PROJETO COMPARTILHAR

Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira

www.projetocompartilhar.org

 

 

SL. 7º, 166 Cap. 3, Leonor Pedroso foi casada com Pedro de Moraes d'Antas f.o de Balthazar de Moraes d'Antas e de Brites Rodrigues Annes.

 

SL. 7º, 4, Cap. 1º Pedro de Moraes d'Antas foi, C.c. Leonor Pedroso, fal. em 1636 com testamento em S. Paulo, f.a de Estevão Ribeiro Baião Parente e de Madalena Fernandes Feijó de Madureira. Faleceu com testamento em 1644 em S. Paulo (C. O. de S. Paulo) e teve: 1-1 a 1-5 e dois filhos naturais 1-6 e 1-7.

 

Subsídios à Genealogia Paulistada (Bartyra Sette)

 

Pedro de Moraes Dantas faleceu com testamento de 1644 que recebeu o “cumpra-se” em 3-12-1648. Ainda vivia em 22 de novembro de 1648 quando ditou um codicilo.

Sua filha bastarda, Beatriz Rodrigues, (SL. 7º, 25, 1-7) falecida em 1650 (SAESP vol. 41º, neste site) foi casada com André Saraiva e deixou geração.

 

PEDRO DE MORAES DANTAS

Testamento

 

Vol 14, fls 287 a 297

 

TESTAMENTO

 

Em nome da Santíssima (...) eu Pedro de Moraes Dantas tratei de fazer este meu testamento.

Encomenda a alma.

Meu corpo seja sepultado na Igreja de Santo Ignacio da Companhia de Jesus desta vila das grades para dentro, pedido de missas.

Declaro que fui casado com Leonor Pedroso que Deus tem ------------------------ os quais são meus legítimos herdeiros os quais estão pagos das legitimas de sua mãe que eles repartirão a fazenda alem do dote que dei a Magdalena Fernandes minha filha quando casou com Diogo de Lara de que tenho quitação.

Declaro que tenho em meu poder alguma gente do gentio do Brasil em particular Maria e Antonio guaninemis da aldeia de Nossa Senhora da Conceição onde tem os seus parentes os quais como forros e libertos que são se podem ir para sua aldeia cada vez que eles quiserem sem que pessoa alguma lhes impida e podem levar todo o seu fato que tiverem e ---------- e sua ferramenta que lhes tenho dado em pago e satisfação das boas obras e serviço que deles tenho recebido e ficam outros que foram de meu filho Paulo de Moraes que Deus haja e sua mulher ----ianda e Braz com sua filha e Jose os quais se entregarão a meu filho Antonio Ribeiro irmão da Companhia para que ele os doutrine e os trate como forros que são e enquanto o dito meu filho Antonio Ribeiro não vier estarão em suas roças que ao presente andam plantando para seu comer e sustento.

Declaro que tenho dois filhos bastardos Damião de Moraes e Beatriz Rodrigues a qual tenho casado com André de Sa--- ia e lhe dei seu dote em particular nove almas do gentio do Brasil.

Declaro que os bens que ao presente possuo são dois pedaços de terras de matos maninhos em Juraibatibussu conforme as cartas que tenho e os chãos do meu vallado onde estou nesta vila e tenho escrituras delas e meu fato de vestir e um tacho de cobre que terá ---------- e oito cabeças de gado os quais andam no curral de meu filho Pedro de Moraes -----------------------------------.

Deixo por meu testamenteiro a meu genro Diogo de Lara e a meu filho Antonio Ribeiro - em outro ----- se chamava Paschoal de Moraes.

(...) fiz este testamento de minha letra e sinal nesta vila de São Paulo onde sou morador em os 5-11-1644 anos - Pedro de Moraes Dantas.

Aprovação:  12-11-1644, e que outrossim mandava  que um menino por nome Damasio filho de uma negra sua ficasse com seu genro André de Saraiva para que o ensine o oficio de barbeiro e que em tempo algum o dito seu genro obrigaria a servidão porquanto por esta o declarava por livre e forro e isento, o qual estava em titulo de filho de Domingos Alvres Couceiro e mandava a seu testamenteiro lh’o entregasse e lhe pedia o ensinasse a bons costumes, e que tambem estava em casa de seu filho o Capitão Pero de Moraes Madureira uma menina por nome Suzana filha da propria india irmã do dito ------ de branco e a declarava tambem por forra e livre e liberta de servidão e pedia ao dito seu filho a criasse e sendo idade que possa tomar estado de casada o fizesse e lhe encomendava muito esta materia e que tambem deixava de fora deste testamento um rol de deve e a dever por ele assinado.

Lembrança e rol de algumas couzas ---- ordeno depois de ter feito o meu testamento.

Declara dividas a Confraria.

Declaro que meu sobrinho Vito Antonio me pediu desse por seu dinheiro um pedaço de terras em ---batubussu onde ele roçou e tem mais ----- me não tem dado cousa alguma ------- fazendo Deus de mim alguma cousa ---------- com meus herdeiros e eles lhe façam escritura --- terras.

Por boas obras que tenho recebido de uma india que tenho em casa Maria lhe deixo  ---- e um cobertor e duas camisas - marido Christovão. Athanazio da Motta tabelião - Pedro de Moraes Dantas.

 

E este é o rol que faço menção no meu testamento (...) nesta vila de São Paulo em os 22-11-1648 anos - Pedro de Moraes Dantas - Francisco Velho de Moraes

 

Aos tres dias do mes de novembro de mil e seiscentos e quarenta e oito anos nesta vila de São Paulo me foi apresentado o testamento atras escrito aprovado pelo tabelião Athanazio da Motta assinado pelo testador o defunto Pedro de Moraes Dantas, o qual testamento estava fechado e lacrado e foi aberto pelo juiz Luiz da Costa.

Cumpra-se 3-12-1648 - Albernás

 

Quitações pias.