PROJETO COMPARTILHAR

Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira

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S.L. 1º, 3, 2-1; Capitão Simão Alvares Martins casou-se com Maria Luiz Grou falecida em 1643 f.a de Domingos Luiz Grou do Cap. 3.o. Fez parte da expedição que destruiu em 1629 as missões do Guayra (*). Teve os f.os seguintes: 3-1 a 3-9.

(*) A descendência do capitão Simão Alvares já não vem no manuscrito e foi tirada do inventario de Maria Luiz.

3-1 Maria Luiz Grou que foi 1.o casada com o Capitão Frederico de Mello Coutinho falecido em 1633, que, com seu sogro, tomou parte na expedição que destruiu as missões supra; 2.a vez casou-se em 1635 em S. Paulo com João Barreto. Sem geração dos 2 maridos.

3-2 Matheus Alvares em 1645 estava casado com Maria de Pinha.

3-3 Simão Alvares que faleceu em 1667 com testamento em S. Paulo estando casado com Ângela Rodrigues.

3-4 Antonio Alvares

3-5 Diogo Alvares

3-6 Hilaria Luiz que estava casada com João Gomes de Mendonça

3-7 Luzia Alvares, estava casada com Antonio Coelho de Abreu.

3-8 Ignacia Alvares casou com Simão Borges de Cerqueira (o moço).

3-9 Anna Luiz Grou casou em 1635 em S. Paulo com Antonio Pires de Medeiros

 

Subsídios à Genealogia Paulistana (Bartyra Sette e Regina Junqueira)

 

Capitão Simão Alvares Martins, já falecido em 3-9-1636 (inventário do irmão Pedro Alveres SAESP vol. 2º, neste site) e Maria Luiz tiveram os filhos:

 

1 Maria Luiz já falecida em 17-9-1643, casada que foi com João Barreto

 

2 Matheus Alvares estava casado em 1643, foi o inventariante de sua mãe.

 

3 Simeão Alvares, já era falecido em novembro 1643 (e portanto não pode ser o que faleceu em 1667 deixando viúva Ângela Rodrigues, conforme está na GP).

Foi casado com Grácia de Abreu, que recebe a herança de seus filhos órfãos no inventário da sogra. Tiveram:

3-1  Maria de Abreu, em 1643 já estava casada com Antonio Pereira

3-2  Ilegível, ainda menor  (SL 4º, 426, 3-2 Izabel Vaz Coelho foi casada com Pedro de Araújo)

(SL. 4º, 426, 2-6, onde está o casamento de Gracia com Simão “Alves”, este sem filiação) 

 

4 Antonio Alvares, em 1643 estava ausente no sertão e em novembro desse ano já era falecido. Foi representado no inventário de sua mãe por seus filhos, e provavelmente foi casado com Izabel de Proença, que recebeu herança pelos “seus” órfãos, netos de Maria Luiz. Tiveram os seguintes filhos, não mencionados na GP:

4-1  Francisco, nascido por 1628

4-2 Antonio, por 1631

4-3  Domingos, por 1634

4-4  Maria, 1635

 

5- Diogo Alvares, já falecido em setembro de 1643, casado com filha  de Pedro Madeira (*), herdaram seus filhos:

5-1  Pedro, nascido por 1631

5-2  Maria, por 1633.

5-3  Mariana, por 1635

(*) Comparar com Maria Cardoso que casou segunda vez em 1642 com Jácome Antônio Formoso, já falecido em 1644. Maria já era falecida em 1653 (S.L. 8º, 11, 2-3)

 

6- Hilaria Luiz, estava casada com João Gomes de Mendonça

7- Luzia Alvares, com Antonio Coelho de Abreu

8- Ignacia Alvares, era  viúva em 1640 (ver Simão Borges de Cerqueira, SAESP vol. 13 neste site)

9- Ana Luiz, estava casada com Antonio Pires (ver Manuel Pires, SAESP vol. 26 neste site)

 

MARIA LUIZ

Inventário e Testamento

 

Vol 14, fls 229 a 250

Data: 28-9-1643

Local: vila de São Paulo, no bairro Quitauna, sitio e fazenda que ficou da defunta Maria Luiz (sic).

Juiz: Dom Simão de Toledo Piza

Escrivão: Luiz de Andrade

Avaliadores: Manuel da Cunha e Domingos Machado

Declarante: Matheus Alveres Grou filho da dita defunta.

 

Título dos filhos:

Matheus Alveres, casado.

Hilaria Luiz, casada com João Gomes de Mendonça;

Luzia Alveres, casada com Antonio Coelho de Abreu.

Ignacia Alveres, viúva

Anna Luiz, casada com Antonio Pires.

 

Título dos órfãos netos da defunta:

- Maria de Abreu, casada com Antonio Pereira.

---------------------------------------------- pouco mais ou menos.

Os acima ditos e atrás são filhos de Simão Alveres ausente no sertão.

Antonio Alveres ausente no sertão seus filhos são os que se seguem:

- Francisco, de idade de 15 anos

- Antonio, de idade de 12 anos

- Domingos, de idade de 9 anos

- Maria, de idade de 8 anos

Todos pouco mais ou  menos.

 

Diogo Alveres defunto, seus filhos são os que seguem:

- Pedro, de idade de 12 anos

- Mariana, de idade de 8 anos

- Maria, de idade de 10 anos.

Todos pouco mais ou menos.

 

TESTAMENTO

 

Em nome de Deus (...).

No ano de 1643 este testamento.

Encomenda a alma.

Declaro que fui casada com o meu marido Simeão Alveres (* em nota anterior, já assinalamos que este celebre sertanista se assinava Simão Alveres) já defunto entre ambos houvemos quatro filhos machos e cinco femeas: os machos foram Simeão Alveres, Antonio Alveres, Diogo Alveres já defunto e Matheus Alveres, as filhas são dona Maria já defunta, Hilaria Luiz, Luzia Alveres, Ignacia Alveres, Anna Luiz, os quais são meus legítimos herdeiros assim os ditos machos como femeas.

Meu corpo seja enterrado na igreja de Nossa Senhora do Carmo, acompanhamentos e pedido de missas.

Declaro que deixo 60 peças do gentio da terra ou o que na verdade se achar as quais são forras (...) e o remanescente da terça das peças que acima digo deixo a minhas filhas e a meu filho Matheus Alveres para que entre si repartam sem que uns levem mais que outros.

Tira da minha terça uma india do gentio timiminó por nome Domingas a qual deixo forra e isenta.

Declaro que a concerto que fiz com meu genro João Barreto por falecimento de sua mulher e minha filha dona Maria acerca do que me cabia e não hei bem porquanto acho não estar satisfeita das ditas partilhas e me chamo ao engano e assim que meus herdeiros façam nisto o que lhes parecer.

Declaro que as peças que couberem aos filhos de Diogo Alveres meu filho que não as entreguem a Pedro Madeira nem a sua filha mãe dos ----- logo as entreguem a seu tutor porquanto - aos ditos órfãos por falecimento ------- e avô dos ditos órfãos se alienaram ------------.

Declaro por meu testamenteiro ------- genro.

(...) roguei a Vicente Ramos que me fizesse este por mim assinasse  e eu Vicente Ramos que este escrevi e assinei por a testadora com as mais testemunhas abaixo assinadas assinei Maria Luiz testadora feito hoje 17 de setembro de mil e seiscentos e quarenta e tres anos. --- Vicente Ramos - Diogo Luiz de Oliveira - Francisco --- o velho - Amaro de Sousa - Bastião de Oliveira Ti--- - Domingos Leme da Silva - João do Prado Martins - João Guerra Br.do - Francisco Gaia - André Bernal - Sebastião Martins ------------- Delgado - Diogo Coutinho de Mello - --------- Pereira.

Cumpra-se São Paulo 20-9-643 anos. Toledo.

 

Avaliações, animais, gente forra, dividas que deve a fazenda (entre elas)

- deve mais a João Barreto 3$200 rs de um mandado do juiz ordinário Francisco Cubas das custas do inventário que se fez por morte de ---- sua mulher.

 

 

fls. 240: -- novembro de 1643 nesta vila de São Paulo

- Procurador a lide dos órfãos filhos do defunto Diogo Alveres: a Pero Madeira que procurasse e requeresse toda a justiça por parte de seus netos.

- Procurador a lide dos órfãos filhos do defunto Simeão Alveres: Antonio Pereira

- Procurador a lide dos órfãos filhos do defunto Antonio Alveres: Bartholomeu Fernandes de Faria

 

Foram citados para as partilhas deste inventário: 12-11-1643

- João Gomes de Mendonça ---------- mulher Hilaria Luiz -------

- --------------- Alvares Grou e sua ---- --ria de Pina e

- Antonio -----------------------------------

 

Quinhão das peças que couberam a:

- Ignacia Alveres.

- Antonio Pires

- Antonio Coelho de Abreu.

- a João Gomes de Mendonça.

 

- Quinhão das peças forras que se tirou do monte mor que couberam aos órfãos filhos do defunto Diogo Alveres

- Quinhão das peças que couberam a Gracia de Abreu de gente forra do monte mor digo a Matheus Alveres.

- Quinhão das peças forras que couberam a Gracia de Abreu do monte mor, e por esta maneira ficou cheia de seu quinhão ---- dos órfãos de -----mor de que fiz este termo.

- Quinhão das peças forras que couberam das peças que couberam (sic) a Izabel de Proença aos órfãos do monte mor, e por esta maneira ficou cheia de seu quinhão das peças que lhe couberam aos órfãos de Izabel de Proença de que fiz este termo.

- Quinhão -- que ------- --tonio ---- das peças ----- monte mor, e por esta maneira ficou cheio de seu quinhão das peças forras de monte mor, de que fiz este termo.

 

fls. 246/247 - onde se acharam os herdeiros e procuradores á lide dos órfãos  (...) os quais todos ficaram inteirados de seus quinhões assim os da terça como os do monte mor, a saber:

- Pedro Madeira: procurador dos órfãos filhos de Diogo Alveres;

- Bartholomeu Fernandes de Faria, procurador dos órfãos filhos que ficaram do defunto Simão Alveres;

e os mais herdeiros conteudos neste inventário.

 

Quitações.