PROJETO COMPARTILHAR

Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira

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SL. 3º, 144, Capitulo . 4º João do Prado foi casado com Maria da Silva de S. Paio f.ª de Domingos Martins. Faleceu João do Prado no sertão em 1616, e sua viúva passou em 2.ªs núpcias com Sebastião Soares, natural de Portugal, que faleceu em 1630 de cujo casamento ficou entre outros: Maria da Silva casada em 1635 em S. Paulo com Alonso Peres Calhamares. V. 1.º pág. 12.

João do Prado teve (C. O. de S. Paulo) os 3 f.ºs seguintes:

1-1 Joanna do Prado;

1-2 Domingas Ribeiro e

1-3 Capitão João do Prado Martins.

 

Subsídios à Genealogia Paulistana (Regina Junqueira)

 

João do Prado, o moço, foi filho de João do Prado e Felipa Vicente (SAESP Vols 1º e 7º, neste site).

Casou por 1608 com Maria da Silva de Sampaio, filha de Domingos Martins.

Segundo Américo de Moura, Domingos era parente consanguineo de Matias de Oliveira (que foi curador de Maria da Silva no inventário abaixo)

João faleceu em 1615 no sertão na bandeira de Lázaro da Costa. A curatela de seus filhos foi entregue ao sogro. Como Domingos Martins transferiu-se para Angra dos Reis, a curatela foi reclamada por Pedro Vicente, tio paterno dos órfãos.

Casou a viúva em segundas com Sebastião Soares, com geração, provavelmente o mesmo que em 1617 ficara viúvo de Izabel Antunes (Inventário de Izabel neste volume).

João do Prado e Maria da Silva tiveram:

1- João do Prado Martins, nascido por  1610

2- Joana do Prado, por 1612

3- Domingas Ribeiro, em 1614

 

JOÃO DO PRADO, o moço

Inventário e Testamento

 

Vol 5, fls 77

Data: 23-9-1615

Juiz: Bernardo de Quadros

Escrivão: Simão Borges de Cerqueira

Avaliadores: Antonio Lopes Pinto e Belchior de Ordas e Leão

Local: Urubuapira, termo da Vila de São Paulo

Declarante: Maria da Silva, mulher que foi do defunto

 

TITULO DOS FILHOS

1. João, 5 anos

2. Joana, 3 anos

3. Domingos, 1 ano e meio

 

Termo do curador: Domingos Martins, pai da viúva, para ser curador de seus netos

Procurador da viúva: Matias de Oliveira

 

Segue a avaliação da fazenda

 

Em uma dúvida sobre uma peça forra, declarou a viúva que sua sogra Felipa Vicente a dera a seu marido em desconto da legítima que lhe devia por morte de seu pai João do Prado.

 

Declarou Domingos Martins que havia noticia de que viria “gente” do sertão em cuja companhia morreu...

 

Segue o leilão dos bens dos órfãos em que Leonel Furtado arrematou uma viola.

 

1-4-1616 – Domingos Martins declara ser verdade que Felipa Vicente satisfez a legítima de seu filho João do Prado do que ficou de João do Prado o velho.

 

Seguem as partilhas. Monte Mor líquido: 34$940.

 

Domingos Martins dá por fiador a Henrique da Cunha (16-4-1616)

 

Pedro Vicente aparece em casa do juiz declarando que Domingos Martins era curador dos órfãos a perto de 3 anos e que tinha se mudado para Angra dos Reis e a curadoria estava desamparada.

Que os órfãos estavam em poder de Sebastião Soares, padrasto dos mesmos.

Pelo que requeria a curadoria que para isto era emancipado.

 

Mandou o juiz que lhe fosse dada, por ser seu direito, como tio dos órfãos.

Deu Pedro Vicente como fiador a João de Santa Maria.

 

Seguem quitações de pagamentos de obras pias e recebimentos de dívidas. Entre elas uma de Antonio Bicudo como curador de seus sobrinhos filhos de seu irmão Vicente Bicudo, por uma espada que João do Prado comprou no sertão em leilão dos bens do falecido Vicente Bicudo (dívida cobrada por requerimento judicial em 2-4-1618).

 

20-5-1622 : Termo do que requereu Pascoal Delgado ao juiz dos órfãos João de Brito Cassão

Dizendo que era fiador de Domingos Martins em 20$000 que eram de uma índia forra do gentio da terra o que não poderia ser (por disposição de Sua Magestade)(....)