PROJETO COMPARTILHAR
Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira
SL. 3º, 243, 1-5 Izabel da Cunha casou em primeiras com Gaspar Fernandes ,filho de outro e de Domingas Antunes
SL. 8º, 328, 1-5 Custódio Fernandes, era solteiro em 1624.
SL. 8º, 328, 1-4 Gaspar Fernandes, casou-se em 1636 em São Paulo com Isabel da Cunha, f.a de João Gago da Cunha e de Catarina do Prado, V. 3.o pag. 243; faleceu em 1639 com testamento escrito no rio Jaguarí. Sem geração.
Subsídios à Genealogia Paulistana (Bartyra Sette)
1-4- Gaspar Fernandes, segundo SL., não teve geração. No entanto teve com a índia Cristina:
-Domingas Antunes, filha natural, nascida por 1634 e tutelada de Bernardo da Motta.
1-5 Custódio Fernandes, solteiro em 1624, já era falecido em 26-5-1637 e deixou pelo menos:
- Antonio Fernandes, filho natural, legatário do tio Gaspar. Não consta da GP.
GASPAR FERNANDES
Inventário e Testamento
Vol 11, fls213
Data: 26-7-1638
Juiz: Dom Francisco Rendon de Quevedo
Avaliadores: Manoel da Cunha e Manoel Alvares de Souza
Local: Vila de São Paulo
Declarante: Izabel da Cunha
FILHA
Domingas, filha natural do defunto, 4 anos mais ou menos
TESTAMENTO – 26-5-1637
O testador estava no porto do Rio Taquari, doente mas em perfeito juízo.
Encomendou a lama, pediu perdão a Deus pelos pecados.
Declarou ser casado dom Izabel da Cunha, da qual não tinha filhos, mas que quando partiu de São Paulo a mulher ficara prenhe.
(Há linhas e pedaços faltando, sobrando poucas palavras)
(.....) uma filha por nome Domingas filha de uma india (.....) Cristina a qual filha deixo a minha terça e a sua mãe (....) antes de eu casar lhe dei liberdade e assim mando (......)
Fala em uma sobrinha Maria de Ve...ria ... declaro o que me coube de meu irmão .... Fernandes mando a meu primo Bernardo da Mota entregue .... Fernandes meu sobrinho.
(......) da Cunha não vier a lume com filho ou filha (.....). sobrinha Maria de Victória por herdeira de minha (....) e casar minha filha como eu fizera por (...)
Deixou por testamenteiro e curador da filha a seu primo Bernardo da Motta.
Testemunhas: Antonio Cardoso Dorta – Amador Bueno – Henrique da Cunha – (...) Bueno – Sebastião (...) – Manoel Antunes de Siqueira
Domingos Garcia – Antonio Ribeiro – Antonio Bueno – Sebastião Ramos – Manoel Nunes (...)
CUMPRA-SE: 2-8-1638 – Manoel Nunes
CUMPRA-SE: 28-7-1638 – Quebedo
INVENTÁRIO do SERTÃO
Declarante: Bernardo da Mota
Avaliadores: João Paes e Domingos Garcia
Nos leilões comparecem:
Francisco de Siqueira
Manoel da Cunha
Antonio de Siqueira
Pedro Vidal
26-6-1638 - Seguem as avaliações em São Paulo
Procurador da viúva: Domingos Rodrigues Velho
Procurador da órfã: Bernardo da Motta
Juramento dado a Sebastião Fernandes Preto, irmão do defunto, para declarar se sabia de alguma fazenda que a viúva desconhecesse.
GENTE FORRA: 29
Separou-se um índio por nome Constantino para dar ao órfão Antonio, filho natural de Custódio Fernandes, defunto. Foi entregue a Bernardo da Mota.
Seguem as partilhas da gente forra.
1-8-1638 – Apareceu Bernardo da Motta dizendo que o defunto deixara sua mulher Maria da Vitória por herdeira e testamenteira, a quem cabia a metade, tiradas as dívidas e terça.
Curador à lide da órfã: Inocêncio Preto.
Seguem as partilhas
Tutor da órfã: Bernardo da Motta
Frei Lourenço do Espírito Santo dá quitação a Bernardo da Motta como testamenteiro de “Gaspar Fernandes seu cunhado”.
Em algum dia e mês de 164 (?) anos, apareceu Estevão Furquim, procurador de sua sogra, para entregar as peças da órfã Domingas Antunes, que foram entregues a Sebastião Fernandes, tio da dita Domingas, feito seu novo curador.
Sebastião dá como fiança as casas em que vive na vila na rua Direita que vai para Santo Antonio.