PROJETO COMPARTILHAR

Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira

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S.L. 1º, 16, 3-1. Maria Luiz, falecida em 1631, casada com Gonçalo Gil, o qual casou-se 2.a vez com Catharina Gonçalves viuva de Bento de Oliveira, falecida em 1637 em S. Paulo (C. O. S. Paulo); e teve os seguintes f.os:

4-1 Luiz Yanes Gil

4-2 Antonia Gil foi casada com Antonio de Oliveira Falcão

4-3 Miguel Luiz Gil, com 16 anos em 1637;

4-4 Gonçalo Gil, o moço, faleceu em 1650 em Parnaíba, casado com Domingas de Gomes. Sem geração (C. O. S. Paulo)

4-5 Francisco Luiz Gil, assassinado em 1650, foi casado com Benta de Oliveira falecida em 1661. f.a de Bento de Oliveira e de Catharina Gonçalves (C. O. S. Paulo) Foi inventariado em Parnaíba e teve o f.o único: 5-1 Bento

4-6 Antonio

4-7 João Alvares Gil, tutor de seu sobrinho Bento, f.o de 4-5, em 1661.

4-8 Maria

 

SL. 8º, 102, 1-10 Gonçalo Gil, (provavelmente f.o do Cap. 5.o Sebastião Gil e Feliciana Dias) casou 1.o com Maria Luís; c2c Catarina Gonçalves, viúva de Bento de Oliveira.

 

SL. 4º, 429, (nota 2) 1-1 Catharina Gonçalves, falecida em 1637, que foi 1.º casada com Bento de Oliveira e 2.ª vez com Gonçalo Gil, viúvo de Maria Luiz. Sem geração do 2.º marido, porém teve de Bento de Oliveira os 3 f.ºs: (São citados 2-1 a 2-4)

2-1 Maria de Oliveira, que foi casada e 1.ª mulher de Sebastião Pedroso Bayão.

2-2 Benta de Oliveira, que foi 1.º casada com Francisco Luiz Gil, f.º de Gonçalo Gil e 1.ª mulher Maria Luiz, 2.ª vez casou com João da Fonseca, natural de Setubal.

2-3 Clemente Alvares.

2-4 Manoel da Fonseca de Oliveira, que foi casado com Cecília Ribeiro. (creio ser engano e este 2-4 ser o mesmo 3-4 Manoel da Fonseca, filho de 2-2 Benta de Oliveira e segundo marido).

 

Subsídios à Genealogia Paulistana (Regina Junqueira)

 

Foi Gonçalo Gil casado em primeiras núpcias com Maria Luiz, falecida em 1631 (SAESP vol. 13º, neste site) e teve os filhos:

1- Luiz Ianes Gil, falecido em 1681 (SAESP vol. 21º, neste site)

2- Antonia Gil

3- Miguel Luiz Gil, nascido por 1620

4- Gonçalo Gil, por 1622

5- Francisco Luiz Gil, por 1625 e falecido em 1650 (SAESP vol. 41º, neste site)

6- Antonio, por 1627

7- João, por 1630

8- Maria (segundo a GP)’

 

Gonçalo Gil casou em segundas com Catarina Gonçalves, viúva de Bento de Oliveira.

Catarina, faleceu com testamento datado de 1636, e nele menciona a avó Maria Alves, que neste ano tinha cerca de 82 anos de idade (*).

Em seu inventário são citados os filhos que teve com Bento de Oliveira:

1- Maria Gonçalves, em 1636 já estava casada com Sebastião Pedroso

2- Clemencia/Clemente, nascida/o por 1623

3- João, por 1626

4- Benta, por 1628

 

 

Inventários SAESP neste site:

Maria Gonçalves, falecida em 1599, mãe da inventariada – vol 1º

Clemente Alvares, falecido em 1641, pai da inventariada – vol 14º

 

(*) Nota: Maria Alvares nasceu em São Paulo por 1555, filha de Fernão Alvares e Margarida Marques, segundo ela mesma disse em depoimento no processo de beatificação de Anchieta (ASBRAP 3º, fls 23). Nesta época apenas os jesuítas e os índios tinham permissão para morar em São Paulo. Os demais cristãos que viviam no planalto pertenciam ainda à vila de Santo André.

Foi casada com Baltazar Gonçalves, curador dos netos, filhos de Maria Gonçalves.

Baltazar nasceu em Santos por 1544, filho de Domingos Gonçalves e Antonia Rodrigues, conforme seu depoimento no processo citado. Ainda vivia em 1622, faleceu antes de 1636.

 

CATARINA GONÇALVES

Inventário e Testamento

 

Vol 10, fls 405

Data: 10-1-1637

Juiz: Dom Francisco Rendon de Quevedo

Avaliador: Domingos Machado

Local: Vila de São Paulo

Declarante: Gonçalo Gil

 

Filhos da primeira mulher do viúvo

“Luiz Eanes o moço Antonia Gil e o dito (...) Luiz Eanes Miguel Luiz Gil de idade de dezesseis anos Gonçalo Gil o moço de idade de quatorze anos Francisco Luiz Gil de idade de onze anos Antonio de idade de nove anos João de idade de seis anos”

 

Filhos da segunda (..) que teve (..) Maria Gonçalves casada com Bastião Pedroso/ Benta de idade de oito anos Clemência de treze anos João de dez anos.

 

TESTAMENTO

9-11-1636

 

Primeiramente (invocações pias)

Rogo a meu irmão Álvaro Rodrigues e a minha irmã Maria Gonçalves e a meu (...) que por serviço de Deus queiram ser meus testamenteiros.

Meu corpo será sepultado em a Igreja Matriz desta vila de São Paulo na cova do meu marido Bento de Oliveira.

Declaro que sou natural desta terra filha legitima de Clemente Alvares e sua mulher Maria Alves. Sou casada com Gonçalo Gil e tenho quatro herdeiros necessários.

Peço pelo amor de Deus que entregue a minha filhinha Benta a minha irmã (...) que em todo (...) fazenda ametade de meia (...) por Jarabati (...)ametade das casas de meu avô que Deus tem (...) e me deu a mim no mesmo modo (...) e tudo de movel (...) de algodão (...) ferramenta necessária de casa.

Declaro (..linhas ilegíveis...) por conta de meu defunto por lhe dever por assinado uma peroleira e quedo que mais se lhe peça conta como mostrando o dito assinado patacas (...) deve-me minha avó Maria Alvares quatro patacas que paguei por ela a Manoel (...)

Declarou dívidas religiosas e que seu pai não lhe dera o dote.

.... se assine por mim aqui meu irmão Álvaro Rodrigues.

Testemunhas: Álvaro Rodrigues, Domingos Marques Requeixo, Baltazar Gonçalves, Miguel Garcia Carrasco, Jorge Fernandes, João Mendes.

 

Declaro que devo a minha mãe Ana de Freitas um cruzado e mais uma pataca a (...)Ribeiro doze vintens a Ambrosio Pereira (...) vintens a Manoel da Cunha.

 

Cumpra-se: 9-1-1637 – Quebedo

 

Segue a avaliação da fazenda.toda avaliada em 10$380

 

Dom Francisco Rendon passa precatório para o juiz da Vila de Parnaíba para que mandasse avaliar dois lanços de casas, algodoal, 2 porcas, uma bacorra, enxada etc.

 

Seguem as avaliações em Parnaíba na fazenda de Clemente Alvares, feitas pelo avaliador Gaspar da Pinha. Total: 15$300

 

Dividas que deve a fazenda:

A Manoel João

Aos frades de São Bento

A Santo Antonio

A N. Sra do Carmo

A Domingos Machado

A Ana de Freitas

A Januario Ribeiro

A Ambrósio Pereira

A Manoel da Cunha

As custas do inventário

 

Devedores:

Ana Barbosa

Bastião Pedroso

Pedro Taques

 

E fica para os quatro órfãos filhos de Bento de Oliveira 3$180

 

Curador dos órfãos: Clemente Alvares, avô dos ditos a quem foi entregue a fazenda para dela dar conta assim a que ficou da mãe como a que deixou Bento de Oliveira, defunto, pai dos órfãos.

 

E desta maneira houve o juiz este inventário por feito e acabado ... Quebedo

 

Senhor Gonçalo Gil

(Carta de Sebastião Pedroso a Gonçalo Gil abrindo mão da herança).

 

Seguem quitações de despesas pagas por Gonçalo Gil.

 

Outrossim carrega mais sobre o curador Clemente Alvares a parte que cabe aos órfãos das casas que tem na praça e terreiro do Colégio que foram avaliadas e lançadas neste inventário de Bento de Oliveira.

Pediu Clemente Alvares que as casas fossem vendidas por estarem a ruir, e Gonçalo Gil concordava com isso.

Mandou o juiz que o curador consertasse as casas por serem bens de raiz dos órfãos.20-2-1637

 

Quitações de despesas pias.

 

23-?-163? – É verdade que eu Catarina Gonçalves filha de Clemente Alvares estou paga e satisfeita da legítima que me ficou por morte e falecimento de minha mãe Maria Alvares...

 

21-1-???- Confessou Álvaro Rodrigues receber de Manoel Peres vinte patacas que era a dever ao defunto Bento de Oliveira a qual quantia recebeu o dito Álvaro Rodrigues como curador que é dos filhos do dito Bento de Oliveira e de Catarina Gonçalves...

 

Curador aos órfãos filhos de Bento de Oliveira e Catarina Gonçalves 21-1637 – Álvaro Rodrigues, irmão da defunta, por Clemente Alvares ser homem velho e morador em outra vila.

 

Confessou Clemente Alvares ter em seu poder os conteudos dos inventários de sua mãe Catarina Gonçalves a saber Gracia e Clemência Cecília e Sebastiana sua filha (....o resto do termo está em linhas pontilhadas....)

 

21-8-1661 – Apareceu Álvaro Rodrigues do Prado em casa do Juiz Antonio Raposo da Silveira para entregar um dinheiro que tinha deste inventário e mandou o juiz depositar nas mãos de Clemente Alvares

 

8-6-1661 – Clemente Alvares requer que o juiz chame o curador para declarar o que tem em seu poder, visto que ele Clemente não recebeu nada do que deixaram seu pai e mãe.

10-6-1661 – Ajunte-se esta petição aos inventários e com eles venha o curador dar conta dos bens dos órfãos que lhe foram entregues -Raposo