PROJETO COMPARTILHAR

Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira

www.projetocompartilhar.org

 

 

Cap. 3º § 6º, 6-2

MARIA MACHADO PINTO

(atualizado em 15-janeiro-2016)

 

Fabricio Gerin

 

6-2 Maria Machado Pinto, batizada em 21-10-1703 na Sé de São Paulo, filha de Manoel Pinto Guedes e Angela Machado da Silva. Casou em 20-04-1721 em Santo Amaro, com o Alferes Martinho Rodrigues Gato, filho de Baltazar de Borba Gato e Leonor de Lemos e Moraes.

S;Paulo, SP em 21-10-1703 bat. Maria, filha de Manoel Pinto Gue... e Angela Machado – padrinhos: Domingos Furtado e Leonor de Lemos de Camargo, mulher de Baltasar de Borba Gato).

 

Matriz de Santo Amaro/SP – Livro 1, fls. 8v) Aos vinte de abril de mil e setecentos e vinte e hum de tarde nesta Igr.a feitas as denunciaçoins na forma do Sagr. Conc. donde o contrahente he natural morador e freguez, e na Igr.a Parochial onde a contrahente he afreguezada ainda q. natural e moradora desta freguezia, sem se descubrir impedim.to como tudo me consta pela provizão que fica em meu poder, em presença de mim João de Pontes Vigr.o sendo prezentes por testemunhas Seb.am Fr.z do Rego, P.o de Moraes de Siq.ra, Margarida de Oliv.ra, Maria Pinta, pessoas de mim conhecidas se cazarão solenem.te Martinho Roiz Gato, f.o do C. B.zar de Borba Gato já def.to, e de sua m.er Leonor de Lemos e Moraes com M.a Machada Pinta f.a de M.el Pinto Guedes e de Angela Machada e Silva todos moradores e naturaes desta freguezia, por palavras de prezente in facie Ecclesie se cazarão, e logo lhe dei as bençoens, conforme o uso e ritos da S. Madre Igr.a de q. p.a constar fiz este assento no mesmo dia, mez, e era ut supra. João de Pontes.

Martinho faleceu em 13-10-1769 em Santo Amaro, com inventário aberto aos 13/01/1770. Maria faleceu em 22-07-1785 tambem em Santo Amaro.

Santo Amaro, SP em 13-10-1769 fal. Martinho Rodrigues Gato, natural desta freguesia, casado com Maria Machado, de 60 anos – não fez testamento – sepultado dentro desta Igreja de Santo Amaro),

 

Santo Amaro, SP em 22-07-1785 fal Maria Machado, viúva do Alferes Martinho Rodrigues Gato, natural desta freguesia de Santo Amaro – sepultada na capela da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário, de que era irmã – não fez testamento).

 

Departamento do Arquivo do Estado de São Paulo

Inventários e Testamentos não publicados

Pesq.: Fabricio Gerin

Martinho Rodrigues Gato, 1770

03/01/1770, nesta cidade de São Paulo, apareceu Antonio Furtado Machado, por cabeça de Rita Machado de Moraes, para efeito de inventário dos bens que ficaram do Alferes Martinho Rodrigues Gato, e para partilhas.

Autos: 13/01/1770, nesta cidade de São Paulo – declarante: a inventariante cabeça de casal Maria Machado Pinto – seu marido falecera aos 13/10/1769, sem testamento, deixando 9 filhos do único matrimônio com ela inventariante – assino a rogo da inventariante, Mariano Branco Ribeiro.

Título dos filhos:

- Rita Machado, casada com Antonio Furtado;

- Angela Machado, casada com o Capitão Antonio Branco Ribeiro;

- o Capitão Baltazar Rodrigues Borba, casado;

- José Rodrigues Gato, casado;

- Bento Paes de Moraes, casado;

- Francisco Bueno de Moraes, casado;

- Gertrudes Maria de Moraes, casada com Mariano Branco Ribeiro;

- Luís Rodrigues Gato, casado.

- João Pinto Guedes, solteiro, de 21 anos.

Bens de raiz: um sítio no bairro da freguesia de Santo Amaro, na paragem Capelinha; moradas de casas na freguesia de Santo Amaro; uns cultivados na Capuava, no bairro de Bouguassu, distante da freguesia de Santo Amaro 4 léguas.

Tutor e curador do órfão menor, João Pinto Guedes, 10/09/1770: Mariano Branco Ribeiro.

Procuração de Luís Rodrigues Gato ao Coronel Francisco Pinto do Rego – meu tio Procópio Pinto Guedes – meu irmão, o Capitão Baltazar Rodrigues Borba – meu cunhado, Antonio Branco Ribeiro – meu irmão, Bento Paes de Moraes e Francisco Bueno de Moraes – São Paulo, 24/05/1770, José Rodrigues Gato.

 

Maria Machado Pinto e Martinho Rodrigues Gato tiveram os filhos:

6-2-1 Rita Machado de Moraes

6-2-2 Angela Machado de Moraes

6-2-3 Baltazar Rodrigues Borba, capitão

6-2-4 Alferes José Rodrigues Gato, alferes

6-2-5 Bento Paes de Moraes, alferes

6-2-6 Francisco Bueno de Moraes

6-2-7 Ana Maria de Moraes

6-2-8 Gertrudes Maria de Moraes

6-2-9 Luís Rodrigues Gato

6-2-10 Tenente João Pinto Guedes

 

6-2-1 Rita Machado de Moraes batizada na aldeia de Mboy, como diz o Processo Matrimonial. Casou aos 24/09/1738 em Santo Amaro, com Antonio Furtado Machado, filho de Sebastião Mendes Furtado e Helena Machado.

ACMSP, Processo Matrimonial 4-10-61 Antonio Furtado Machado e Rita Machado de Moraes, 1738:

Diz Antonio Furtado, f.l. de Sebastião Mendes Furtado e Helena Machado, moradores que foram na freguesia de Santo Amaro, que ele suplicante está contratado para celebrar o sacramento do matrimônio com Rita Machado de Moraes, f.l. de Martinho Rodrigues Gato e Maria Machado, moradores na freguesia de Santo Amaro, e como para o suplicante poder alcançar os desponsais lhe é necessário apresentar perante V.M. a certidão de sua idade, e esta se não acha nos livros da freguesia de Santo Amaro, onde o suplicante nasceu e seus pais eram fregueses, talvez por descuido do reverendo vigário que então servia, pois sendo com licença sua se batizou a suplicante na aldeia de Embu pelos reverendos padres da Companhia, levando-se a certidão do batismo ao tal pároco, que era o Reverendo Padre João de Pontes, já defunto, e talvez por descuido não fez o tal assento, pede a V.M. admitir o suplicante a justificar.

– Testemunhas, 09/09/1738 (cidade de São Paulo): 1ª José Nunes Pinto, natural da freguesia de Santo Amaro e assistente nesta cidade de São Paulo, que vive de suas agências e ofício de carpinteiro, de 51 anos: sabe que o suplicante fora batizado na aldeia de Mboy pelo Padre José Machado na era de doze, sendo padrinhos Salvador Furtado e Isabel João – 2ª o Capitão Miguel de Eiró Monteiro, natural e morador na freguesia de Santo Amaro e nela morador, que vive de suas lavouras, disse ser tio do justificante – 3ª Paulo Saavedra Moreira, natural e morador na freguesia de Santo Amaro, que vive de seu ofício de carpinteiro, de 47 anos.

– Quer casar Antonio Furtado Machado, f.l. de Sebastião Furtado de Siqueira e Helena Machado, com Rita Machado de Moraes, f.l. de Martinho Rodrigues Gato e Maria Machado Pinto, todos naturais desta freguesia de Santo Amaro – sei que os suplicantes são naturais desta freguesia, e não se acham os assentos de seus batismos no livro deles, o contraente veio dos Pousos Altos este ano, de onde foi morador.

– Diz Antonio Furtado Machado, morador e assistente na freguesia de Santo Amaro, e nela batizado, que por esmola se quer casar com Rita Machado, por esta ser filha de pais pobres, e que o tal recebimento antes lhe é necessário justificar o ser solteiro e desimpedido, e da fiança para apresentar seus banhos corridos da freguesia de Nossa Senhora da Conceição, de onde assistiu o suplicante um pouco de tempo andando para as minas, por esta freguesia estar em caminho delas.

– Testemunhas, 12/09/1738 (cidade de São Paulo): 1ª José da Silva Teixeira, natural da freguesia de Santo Amaro, e assistente que foi algum tempo às Minas Gerais, que vive de suas lavouras, de 25 anos – 2ª Antonio Moreira Garcia, natural e morador na freguesia de Santo Amaro, homem casado, que vive de suas lavouras, de 24 anos – 3ª Salvador de Oliveira Paes, natural desta cidade de São Paulo, que vive de suas lavouras, de 50 anos – Antonio Furtado Machado, f.l. de Sebastião Mendes Furtado e Helena Machado, moradores que foram na freguesia de Santo Amaro, e assistentes presentemente nos Pousos Altos.

– Com o favor de Deus querem casar Antonio Furtado Machado, f.l. de Sebastião Furtado de Siqueira e Helena Machado, moradores no sítio do Sengô, com Rita Machado de Moraes, f.l. de Martinho Rodrigues Gato e Maria Machado Pinto, todos naturais da freguesia de Santo Amaro da cidade de São Paulo, e ele contraente morador que foi nesta freguesia do Pouso Alto.

 

Santo Amaro aos 24/09/1738 Antonio Furtado Machado, f.l. de Sebastião Furtado de Siqueira e Helena Machado, com Rita Machado de Moraes, f.l. de Martinho Rodrigues Gato e Maria Machado Pinto).

6-2-2 Angela Machado de Moraes batizada aos 24-12-1725 em Santo Amaro onde aos 16-07-1748 casou com o Capitão Antonio Blanco Ribeiro, batizado em 02-11-1722, filho de Antonio Blanco Raposo e Maria Ribeiro do Passo. Geração na família Nunes de Pontes Cap.1º § 1º.

Santo Amaro aos 24/12/1725 bat. Angela, filha de Martinho Rodrigues Gato e Maria Pinto – padrinhos: José Álvares Torres, moço solteiro, filho do Capitão José Álvares Torres, morador na cidade de São Paulo, e Catarina Guedes, moça solteira, filha de Manoel Pinto Guedes, todos moradores desta freguesia de Santo Amaro.

 

ACMSP, Processo Matrimonial 4-39-239 Antonio Blanco Ribeiro e Angela Machado de Moraes, 1748:

Diz Antonio Blanco Ribeiro, f.l. de Antonio Blanco Raposo e Maria Ribeiro do Passo, que ele suplicante está contratado para casar com Angela Machado de Moraes, f.l. do Alferes Martinho Rodrigues Gato e Maria Machado Pinto, todos moradores e fregueses em Santo Amaro,  e não há impedimento.

– Com o favor de Deus quer casar Antonio Blanco ..., f.l. de Antonio Blanco Raposo e Maria Ribeiro do Passo, e Angela Machado de Moraes, f.l. do Alferes Martinho Rodrigues Gato e Maria Machado Pinto, todos naturais e fregueses da freguesia de Santo Amaro.

– 24/12/1725 (Santo Amaro): Angela, f. de Martinho Rodrigues Gato e ... Pinto – pp. José Álvares Torres, moço ..., filho do Capitão José Álvares Torres, morador ... de São Paulo, e Catarina Guedes, moça solteira, ... Manoel Pinto Guedes.

– 02/11/1722 (Santo Amaro): Antonio, f. de Antonio Blanco e Maria Ribeiro – pp. José Pires Monteiro.

          Antonio Blanco faleceu aos 28/06/1796 no bairro de Mboi-guaçu, em Santo Amaro.

Santo Amaro aos 28/06/1796 no bairro de Mboi-guaçu, fal. o Capitão Antonio Blanco Ribeiro, natural desta freguesia, de 70 anos, casado com Dona Angela Machado – sem testamento – foi seu corpo sepultado em campa da Irmandade de São Miguel, por ser irmão).

6-2-3 Capitão Baltazar Rodrigues Borba batizado na Sé da cidade de São Paulo, sendo padrinhos João Pereira do Lago e Maria Álvares Torres, com 24 anos em 1752.

          Com Provisão, aos 11-01-1752 em Santo Amaro casou com Escolástica Vieira Antunes (ou da Silva), batizada na Sé de S.Paulo aos 17-07-1736, filha de Inacio Vieira Antunes e Maria da Silva Ferreira.

ACMSP, Processo Matrimonial 4-53-330 Baltazar Rodrigues de Borba e Escolástica Vieira Antunes, 1752:

Diz Baltazar Rodrigues de Borba, morador na freguesia de Santo Amaro, que ele suplicante está contratado para casar com Escolástica Vieira, e como quer que fizesse diligências o seu reverendo pároco pela sua certidão de batismo, e não fosse possível achar por omissão do vigário que batizou o suplicante o não assentar, e porque não pode efetuar-se os seus desposórios sem primeiro proceder a justificação de batismo e idade, pede a V.M. seja servido admitir ao suplicante a fazer a justificação.

– Testemunhas, 04/01/1752 (cidade de São Paulo): 1ª Manoel Pinto Guedes, casado, natural e morador nesta cidade, que vive de sua lavoura, de 79 anos, avô do justificante: o suplicante é f.l. de Martinho Rodrigues Gato e Maria Pinto Machado, e foi batizado na Matriz desta cidade pelo Padre Ventura, vigário da freguesia de Santo Amaro, que se achava então nesta cidade, haverá 24 anos, sendo padrinhos João Pereira do Lago e Maria Torres, irmã do Padre Matias Álvares Torres – 2ª Maria Álvares Torres, solteira, natural e moradora nesta cidade, de 43 anos, madrinha do justificante.

– Diz Baltazar de Borba, da freguesia de Santo Amaro, que ele está contratado para casar com Escolástica Vieira Antunes, hoje freguês da dita freguesia, para o que se mandou denunciar e lhe não saiu impedimento algum, e tem justificado seu batismo.

– Com o favor de Deus quer casar Baltazar de Borba, f.l. do Alferes Martinho Rodrigues Gato e Maria Machado Pinto, fregueses e naturais da freguesia de Santo Amaro, com Escolástica Vieira Antunes, f.l. de Inácio Vieira Antunes e Maria da Silva Ferreira, fregueses e naturais que foram desta cidade, e hoje da freguesia de Santo Amaro.

– 17/07/1736 (Sé de São Paulo): Escolástica, f. de Inácio Vieira Antunes e Maria da Silva Ferreira – pp. Manoel de Macedo e sua mulher Escolástica Maria de Matos.

– Com o favor de Deus quer casar Baltazar Rodrigues Borba, f.l. do Alferes Martinho Rodrigues Gato e Maria Machado, natural e morador desta freguesia de Santo Amaro, com Escolástica Vieira Antunes, f.l. do Capitão Inácio Vieira Antunes e Maria da Silva Ferreira, fregueses que foram da cidade de São Paulo, e de presente desta freguesia de Santo Amaro – do livro dos assentos de batizados não consta do batismo do contraente.

 

Santo Amaro aos 11/01/1752 Baltazar de Borba, natural e morador desta freguesia de Santo Amaro, f.l. do Alferes Martinho Rodrigues Gato e Maria Machado, com Escolástica Vieira Antunes, natural e moradora da mesma freguesia, f.l. do Capitão Inácio Vieira Antunes e Maria da Silva Ferreira – tt. o Reverendo Simão Pinto Guedes.

          Escolástica faleceu na Cotia aos 09-08-1818, sem testamento.

Aos 09/08/1818 na Cotia no bairro de Carapibuíba – fal. Escolástica Vieira da Silva, viúva do Capitão Baltazar Rodrigues Borba, natural julgo de Santo Amaro, de oitenta e tantos anos – sem testamento – sepultada nas sepulturas da Irmandade do Sacramento, de que era irmã.

6-2-4 Alferes José Rodrigues Gato batizado aos 02-09-1732 em Santo Amaro.

Santo Amaro aos 02/09/1732 bat.José, f.l. de Martinho Rodrigues Gato e Maria Machado – padrinhos: Baltasar da Costa, casado, e morador nesta freguesia, e Leonor de Siqueira, mulher de Bartolomeu Pais de Abreu, moradora na cidade de São Paulo).

          Em 1762 tirou provisão para se casar, como casou aos 09-09-1762, com Maria Franco Pimentel, batizada na Sé de S. Paulo em 15-10-1731, filha do Sargento-mor Pedro da Rocha Pimentel e da falecida Ana Maria de Camargo.

ACMSP, Processo Matrimonial 4-78-580 José Rodrigues Gato e Maria Franco, 1762:

Diz José Rodrigues Gato, natural e morador da freguesia de Santo Amaro, f. de Martinho Rodrigues Gato e Maria Machado, que ele se acha tratado para casar Maria Franco de Camargo, f. do Sargento-mor Pedro da Rocha Pimentel e Dona Ana Maria de Camargo, já defunta, natural desta cidade, sem impedimento algum.

– Quer casar José Rodrigues Gato, natural e morador na freguesia de Santo Amaro, f.l. de Martinho Rodrigues Gato e Maria Machado, com Maria Franco Pimentel, natural e moradora desta cidade, f. do Sargento-mor Pedro da Rocha Pimentel e Dona Ana Maria de Camargo, já defunta – 15/10/1731 (capela de Nossa Senhora ..., filial da Sé de São Paulo): Maria, f. de Pedro da Rocha Pimentel e Maria Ortiz de Camargo – pp. o Capitão Francisco Bueno de Sá e Arcângela Ortiz.

– Com o favor de Deus quer casar José Rodrigues Gato, f.l. de Martinho Rodrigues Gato e Maria Machado, todos moradores desta freguesia, com Maria Franco, f.l. de Pedro da Rocha Pimentel e Ana Maria de Camargo, já defunta, moradores da freguesia da cidade de São Paulo – 02/09/1732 (Santo Amaro): José, f.l. de Martinho Rodrigues Gato e Maria Machado – pp. Baltazar da Costa, casado e morador nesta freguesia, e Leonor de Siqueira, mulher de Bartolomeu Paes de Abreu, morador na cidade de São Paulo.

– Diz José Rodrigues Gato, que requerendo com provisão ... receber com Maria Franco, e como lhe deferiu que fizesse certo o assento de batismo da contraente, por haver ... no nome da mãe da mesma contraente – porque sendo a contraente filha de Ana Maria de Camargo, diz no assento do seu batismo ser filha de Maria Ortiz de Camargo, e foi equivocação de quem fez o assento no livro dos batizados.

 

Sé de São Paulo, 09/09/1762: me constou por certidão que aos 05/08 na Igreja da aldeia de Itapecerica – José Rodrigues Gato, f. de Martinho Rodrigues Gato e Maria Machado Pinto, n.p. de Baltazar de Borba Gato e Leonor de Lemos de Moraes, natural de São João de Atibaia, n.m. de Manoel Pinto Guedes e Angela Machado, naturais todos de Santo Amaro, com Maria Franco Pimentel, natural desta cidade, f. do Sargento-mor Pedro da Rocha Pimentel, natural da freguesia de São João de Atibaia, e Dona Ana Maria de Camargo, natural desta cidade, n.p. de Bartolomeu da Rocha Pimentel e Úrsula Franco de Oliveira, naturais desta cidade, n.m. de Estevão Ortiz de Camargo, natural desta cidade, e Maria Cardoso, natural de Parnaíba, a contraente freguesa desta Sé.

 

6-2-5 Alferes Bento Paes de Moraes, batizado aos 04-12-1735 em Santo Amaro.

Santo Amaro aos 04/12/1735  de licença o Reverendo Padre Tomé Pinto, sacerdote do Hábito de São Pedro batizou Bento, f.l. de Martinho Rodrigues Gato e Maria Machado – padrinhos: o Capitão Miguel de Eiró Monteiro, solteiro, e Ana de Oliveira, mulher de José de Madureira).

          Em 09-09-1762, com provisão, casou com Ursula Franco Pimentel, batizada na Sé de S. Paulo em 28-05-1733, filha de Pedro da Rocha Pimentel e Ana Maria de Camargo, já citados.

ACMSP, Processo Matrimonial 4-76-562 Bento Paes de Moraes e Úrsula Franco Pimentel, 1762:

Diz Bento Paes de Moraes, natural e morador da freguesia de Santo Amaro, f. de Martinho Rodrigues Gato e Maria Machado, que ele se acha tratado para casar com Úrsula Franco Pimentel, f. do Sargento-mor Pedro da Rocha Pimentel e Dona Ana Maria de Camargo, já defunta, naturais desta cidade, em impedimento.

– Quer casar Bento Paes de Moraes, natural e morador da freguesia de Santo Amaro, f.l. de Martinho Rodrigues Gato e Maria Machado, com Úrsula Franco de Camargo, natural e moradora desta cidade, f. do Sargento-mor Pedro da Rocha Pimentel e Dona Ana Maria de Camargo, já defunta.

– 28/05/1733 (Sé de São Paulo): Úrsula, f. de Pedro da Rocha Pimentel e Ana Maria de Camargo – pp. Francisco Bueno e Isabel Ribeiro.

– Com o favor de Deus quer casar Bento Paes de Moraes, f.l. de Martinho Rodrigues Gato e Maria Machado, moradores nesta freguesia, com Úrsula Franco, f.l. de Pedro da Rocha Pimentel e Ana Maria de Camargo, já defunta, moradores da freguesia da cidade de São Paulo.

– 04/12/1735 (Santo Amaro): Bento, f.l. de Martinho Rodrigues Gato e Maria Machado – pp. o Capitão Miguel de Eiró Monteiro, solteiro, e Ana de Oliveira, mulher de José de Madureira.

 

Sé de São Paulo, 09/09/1762: se me apresentou uma certidão que aos 05/08 na Igreja da aldeia de Itapecerica – Bento Paes de Moraes, f. de Martinho Rodrigues Gato e Maria Machado Pinto, n.p. de Baltazar de Borba Gato e Leonor de Lemos de Moraes, natural de São João de Atibaia, n.m. de Manoel Pinto Guedes e Ana (sic) Machado e Silva, naturais todos os mais de Santo Amaro, com Úrsula Francisco de Camargo, f. do Sargento-mor Pedro da Rocha Pimentel e Dona Ana Maria de Camargo, aquele natural de São João de Atibaia, e os mais desta cidade, n.p. de Bartolomeu da Rocha e Úrsula Franco, todos desta cidade, n.m. de Estevão Ortiz de Camargo, natural desta cidade, e Maria Cardoso, natural de Parnaíba, a contraente freguesa desta Sé.

 

          O casal comparece no rol de moradores do bairro de N. Sra do Ó de 1781 e 1784, com vários filhos:

-Lista geral dos moradores do bairro de Nossa Senhora do Ó, 1781: Bento Paes de Moraes, alferes da infantaria auxiliar, de 48 anos, Úrsula Franco, mulher, de 46 anos / Filhos: Francisco, de 15 anos; Ana Maria, de 18 anos; Maria, de 9 anos / Escravos: Antonio, casado, de 50 anos; Rita, mulher, de 50 anos; Vicente, de 12 anos; Joaquim, de 8 anos; Miguel, de 5 anos; Felícia, de 24 anos; Clara, de 20 anos; Vicência, de 9 anos; Francisca, de 2 anos.

 

-Lista do bairro de Nossa Senhora do Ó, 1784: o Alferes Bento Paes, auxiliar de pé, de 50 anos, Úrsula Franco, mulher, de 48 anos / Filhos: Francisco, de 17 anos; Ana, de 20 anos; Maria, de 11 anos / Escravos: Antonio, casado, de 52 anos; Vicente, de 14 anos; Joaquim, de 10 anos; Miguel, de 7 anos; Rita, casada, de 52 anos; Felícia, de 26 anos; Clara, de 22 anos; Vicência, de 11 anos; Francisca, de 4 anos; Teresa, de 1 ano.

 

6-2-6 Francisco Bueno de Moraes batizado em Santo Amaro em 20-10-1737.

Santo Amaro aos 20/10/1737 bat. Francisco, f.l. de Martinho Rodrigues Gato e Maria Machado – padrinhos: João de Eiró, filho solteiro do defunto Miguel de Eiró, morador nesta freguesia, e Escolástica de São Bento, beata seráfica, moradora na cidade de São Paulo).

          Em março de1767, com provisão, casou com Mécia Franco da Rocha, com 30 anos, filha dos falecidos Pedro da Rocha Pimentel e Ana Maria de Camargo, já citados.

ACMSP, Processo Matrimonial 5-10-771 Francisco Bueno de Moraes e Mécia Franco, 1767:

Dizem Francisco Bueno de Moraes e Mécia Franco, naturais desta cidade, que eles se acham justos e contratados para se casarem, e para este efeito justificou a contraente seu batismo e se fizeram denunciar, sem que saísse impedimento.

– Quer casar Francisco Bueno de Moraes, f.l. de Martinho Rodrigues Gato e Maria Machado, morador e freguês da freguesia de Santo Amaro, com Mécia Franco, f. de Pedro da Rocha Pimentel e Ana Maria de Camargo, já defuntos, moradora e freguesa desta Sé – revendo os livros, não achei o teor do batismo da contraente – Quer casar Francisco Bueno de Moraes, f.l. de Martinho Rodrigues Gato e Maria Machado, natural desta ... de Santo Amaro, e nela morador, com Mécia Franco, f.l. de Pedro da Rocha Pimentel e Ana Maria de Camargo, já defuntos, freguesa e natural da cidade de São Paulo.

– 20/10/1737 (Santo Amaro): Francisco, f.l. de Martinho Rodrigues Gato e Maria Machado – pp. João de Eiró, filho solteiro do defunto Miguel de Eiró, morador nesta freguesia, e Escolástica de São Bento, beata seráfica, moradora na cidade de São Paulo.

– Autos de batismo por justificação a favor de Mécia Franco.

– Diz Mécia Franco, moradora no termo desta cidade e nela freguesa, que ela está contratada para casar, e só falta a certidão do seu batismo, que se não acha o assento dele, e como o Muito Reverendo Cônego Tomé Pinto Guedes a batizou na capela de Nossa Senhora do Ó, filial desta Sé Catedral haverá 30 anos, quer ela que o dito Reverendo Cônego passe por certidão do dito seu batismo.

– Testemunhas, 21/.../1767 (cidade de São Paulo): 1ª Caetano Furquim de Campos, natural da freguesia da Sé, casado e morador na freguesia de Nossa Senhora do Ó, que vive de suas lavouras, de 39 anos, parente da justificante por consanguinidade no 3º grau misto com o 2º: conhece a justificante, f.l. de Pedro da Rocha Pimentel, já defunto, e Ana Maria de Camargo, natural da freguesia da Sé desta cidade e batizada na capela de Nossa Senhora do Ó pelo Reverendo Cônego Tomé Pinto Guedes, de cujos padrinhos não se lembrava, haverá 30 anos.

– Diz Mécia Franco, moradora no bairro do Ó, na justificação de batismo que faz, se lhe é preciso deponha o Muito Reverendo Cônego Tomé Pinto Guedes, e porque este se acha molesto, pede a V.S. seja servido passe comição ao reverendo e ao escrivão para que o inquiram em sua casa.

 

Sé de São Paulo, março de 1767: na capela da Senhora do Ó, Francisco Bueno, f. de Martinho Rodrigues Gato e Maria Ma[cha]do, n.m. de Manoel Pinto Guedes e [Ange]la Machado Pinto, naturais desta cidade, n.p. de Baltazar Rodrigues Borba e Leonor de Camargo, naturais desta cidade, e Mécia Franco, f. de Pedro da Rocha e Ana Maria de Camargo, n.p. de Bartolomeu da Rocha e Úrsula Franco de Oliveira, n.m. de Estevão Ortiz de Camargo e Maria Cardoso, todos naturais desta cidade.

          Mécia Franco faleceu aos 23-11-1775 em Nossa Senhora do Ó. Francisco Bueno passou a segundas núpcias em 1777, com provisão, com Francisca Álvares de Siqueira, batizada em 17-09-1741, filha de Antonio Álvares de Siqueira e Catarina Bicudo de Siqueira.

ACMSP, Processo Matrimonial 5-50-1233 Francisco Bueno de Moraes e Francisca Álvares de Siqueira, 1777:

Diz Francisco Bueno de Moraes, viúvo de Mécia Franco da Rocha, que ele está justo e contratado para casar com Francisca Álvares de Siqueira, f.l. de Antonio Álvares de Siqueira e Catarina Bicudo de Siqueira, para o que se fizeram denunciar, e não resultou impedimento.

– Quer casar Francisco Bueno de Moraes, viúvo que ficou de Mécia Franco da Rocha, com Francisca Álvares de Siqueira, f.l. de Antonio Álvares de Siqueira e Catarina Bicudo de Siqueira, natural desta freguesia, e todos fregueses desta cidade.

– 23/11/1775 (capela de Senhora do Ó, filial da Sé de São Paulo): fal. Mécia Franco, mulher de Francisco Bueno de Moraes, de 30 anos – não fez testamento – sepultada na capela de Nossa Senhora do Ó.

– 17/09/1741 (capela de Nossa Senhora do Ó, filial da Sé de São Paulo): Francisca, f.l. de Antonio Álvares de Siqueira e Catarina Bicudo de Siqueira – pp. Lourenço Leme de Siqueira e Maria Álvares de Siqueira, ambos solteiros.

          Francisco e Francisca comparecem no rol de moradores do bairro de N. Sra do Ó de 1781 e 1784 com uma filha:

-Lista geral dos moradores do bairro de Nossa Senhora do Ó, 1781: Francisco Bueno de Moraes, auxiliar de cavalo, de 50 anos, Francisca Alves, de 40 anos / Maria, filha, de 2 anos / Escravos: Sebastião, casado, de 60 anos; Maria, mulher, de 69 anos; Francisco, de 18 anos; Gertrudes, de 40 anos; Caetana, de 7 anos.

 

-Lista do bairro de Nossa Senhora do Ó, 1784: Francisco Bueno de Moraes, casado, auxiliar de cavalo, de 45 anos, Francisca Álvares, mulher, de 40 anos / Maria, filha, de 5 anos / Manoel, exposto, de 8 anos / Escravos: Francisco, de 20 anos; Maria, de 70 anos; Gertrudes, de 40 anos; Caetana, de 7 anos; Mariana, de 4 anos; Sebastião, morto.

6-2-7 Ana Maria de Moraes batizada em 15-01-739 em Santo Amaro, onde aos 16-10-1753 casou com o Capitão Martinho Álvares de Figueiró (Martinho Álvares de Figueiró, filho de José Álvares Pestana e Isabel Ribeiro de Figueiró.

Santo Amaro aos 15/01/1739 bat.Ana, f.l. de Martinho Rodrigues Gato e Maria Machado – padrinhos: Procópio Pinto, filho solteiro de Manoel Pinto Guedes, e Angela Machado, mulher do dito Manuel Pinto, moradores na cidade de São Paulo.

 

Santo Amaro aos 16/10/1753 Martinho Álvares de Figueiró, natural da freguesia da cidade de São Paulo, f.l. de José Álvares Pestana e Isabel Ribeiro de Figueiró, com Ana Maria de Moraes, natural desta freguesia, f.l. do Alferes Martinho Rodrigues Gato e Maria Machado Pinto – tt. Francisco Xavier Gonçalves, casado, morador da freguesia da cidade de São Paulo).

          Ana Maria faleceu em 04-04-1756, com testamento e sem geração.

Sé de São Paulo, aos 04/04/1756 fal. Ana Maria de Moraes, f. de Martinho Rodrigues Gato e Maria Machado, moradora nesta cidade, e nela casada com Martinho Álvares de Figueiró – sepultada na Igreja de São Francisco – fez seu testamento – testamenteiros: o Padre Simão Pinto Guedes e Baltazar Rodrigues Borba). Sem geração.

6-2-8 Gertrudes Maria de Moraes batizada em 30-03-1740 em Santo Amaro. Aos 29-07-1760, com provisão, casou com Mariano Blanco Ribeiro, batizado em 12-01-1731, filho de Antonio Blanco Raposo e Maria Ribeiro do Passo, neto paterno de Cristóvão Raposo e Teresa Blanco, neto materno de Gaspar João do Passo e Simoa Ribeiro da Silva. Geração na família “Nunes de Pontes” Cap. 1º § 1º.

Santo Amaro aos 30/03/1740 bat. Gertrudes, f.l. de Martinho Rodrigues Gato e Maria Machado – padrinhos: Manuel de Macedo, casado, e Isabel Bueno, solteira, moradores na cidade de São Paulo.

 

ACMSP, Processo Matrimonial 4-72-512 Mariano Blanco Ribeiro e Gertrudes Maria de Moraes, 1760:

Diz Mariano Blanco Ribeiro, natural e batizado na freguesia de Santo Amaro, que está contratado para se casar com Gertrudes Maria de Moraes, também natural e batizada na dita freguesia, e não tem impedimento.

– Com o favor de Deus quer casar [Mariano Blanco] Ribeiro, f.l. de Antonio Blanco [Raposo] e Maria Ribeiro do Passo, com [Gertrudes] Maria de Moraes, f.l. do Alferes Martinho Rodrigues Gato e Maria Machado Pinto, os contraentes naturais e batizados nesta freguesia de Santo Amaro.

– 12/01/1732 (Santo Amaro): Mariano, f.l. de Antonio Blanco Raposo e Maria Ribeiro do Passo – pp. Brás Domingues, casado, e Ana Blanco, mulher de Francisco Machado.

– 30/03/1740 (Santo Amaro): Gertrudes, f.l. de Martinho Rodrigues Gato e Maria Machado – pp. Manoel de Macedo, casado, e Isabel Bueno, solteira, moradores na cidade de São Paulo.

 

Santo Amaro aos 29/07/1760 Mariano Blanco Ribeiro, f.l. de Antonio Blanco Raposo e Maria Ribeiro do Passo, n.p. de Cristóvão Raposo e Teresa Blanco, n.m. de Gaspar João do Passo e Simoa Ribeiro da Silva, com Gertrudes Maria de Moraes, f.l. de Martinho Rodrigues Gato e Maria Machado Pinto, n.p. de Baltazar de Borba Gato e Leonor de Moraes Lemos, n.m. de Manoel Pinto Guedes e Angela Machado e Silva.

 

          Mariano faleceu aos 01/04/1796 no bairro da Capelinha, em Santo Amaro, com apontamento.

Santo Amaro aos 01/04/1796 no bairro da Capelinha fal. Mariano Blanco Ribeiro, natural desta freguesia, de 60 anos, casado com Gertrudes Maria de Moraes – com apontamento – foi seu corpo sepultado na campa da Irmandade das Almas, nesta Igreja Matriz.

6-2-9 Luís Rodrigues Gato batizado aos 02-09-1742 em Santo Amaro, onde casou duas vezes. Em primeiras núpcias aos 04-05-1761 com Maria Soares de Camargo, natural da Cotia, filha de Miguel de Camargo e Águeda Soares, neta paterna de Antonio Rodrigues de Arzão e Mariana de Camargo, neta materna de Francisco Soares.

Santo Amaro aos 02/09/1742 bat. Luís, f.l. de Martinho Rodrigues Gato e Maria Machado – padrinhos: Agostinho da Silva Leitão, reinol, solteiro, e Angela Machado, mulher de Manoel Pinto Guedes, moradores na cidade de São Paulo).

 

Santo Amaro aos 04/05/1761 Luís Rodrigues Gato, f.l. do Alferes Martinho Rodrigues Gato e Maria Machado Pinto, n.p. de Baltazar de Borba Gato e Leonor de Lemos de Moraes; n.m. de Manoel Pinto Guedes e Angela Machado e Silva, com Maria Soares de Camargo, f. de Miguel de Camargo e Águeda Soares, natural da freguesia da Cotia, n.p. de Antonio Rodrigues de Arzão e Mariana de Camargo, n.m. de Francisco Soares, e de sua mulher não me souberam dar o nome).

          Maria Soares faleceu aos 07-10-1777, com 30 anos declarados.

Santo Amaro aos 07/10/1777 fal. Maria Soares de Camargo, mulher de Luís Rodrigues Gato, desta freguesia, de 30 anos – foi seu corpo sepultado nesta Igreja Matriz de Santo Amaro – não fez testamento, por não ter de que dispor.

          Segunda vez aos 03-03-1778, Luís casou com Maria Vieira da Silva, filha de Antonio Bicudo de Brito, natural da Parnaiba e Francisca Vieira da Silva, neta paterna de Miguel Bicudo de Brito e Ana Maria, neta materna de Inácio Vieira Antunes e Maria da Silva

Santo Amaro aos 03/03/1778 Luís Rodrigues Gato, f. de Martinho Rodrigues Gato e Maria Machado, n.p. de Baltazar de Borba Gato e Leonor de Lemos, n.m. de Manoel Pinto Guedes e Angela Machado, com Maria Vieira da Silva, f.l. de Antonio Bicudo de Brito e Francisca Vieira da Silva, n.p de Miguel Bicudo de Brito e Ana Maria ..., n.m. de Inácio Vieira Antunes e Maria da Silva.

          Luís foi inventariado em Sorocaba em 13-07-1789 por sua segunda mulher Maria Vieira da Silva. Compareceream dois filhos do primeiro matrimônio e cinco do segundo:

Departamento do Arquivo do Estado de São Paulo

Inventários e Testamentos não publicados

Pesquisa: Fabricio Gerin

Sargento Luís Rodrigues Gato 1789

Autos: 13/07/1789, nesta vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba

Inventariante: a viúva Maria Vieira da Silva – assina a rogo seu enteado José Rodrigues de Camargo

Título dos filhos:

- José Rodrigues de Camargo, casado, filho do 1º matrimônio;

- Martinho, de 17 anos, também do 1º matrimônio;

- Salvador, de 12 anos;

- Bento, de 8 anos;

- Vicente, de 6 anos;

- Luís, de 4 anos;

- Maria, de 1 ano

Dizem Luís Manoel de Albuquerque, tutor dos órfãos, filhos do falecido Luís Rodrigues Gato, Salvador Manoel Vieira, Martinho Rodrigues de Camargo e Bento Manoel Vieira, filhos e herdeiros do mesmo falecido (despacho de 03/09/1800)

Declaração que faz a viúva Maria Vieira (15/09/1800): nesta vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba – fiança pelas legítimas de seus órfãos, em razão de ela se ter passado a segundas núpcias

Contas do tutor (22/09/1801): nesta vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba – se acha o órfão Vicente ausente para os campos gerais em companhia do irmão mais velho de nome Martinho, para onde foram com negócio – os demais (Luís e Maria) se acham em companhia da mãe

6-2-9-1 José Rodrigues de Camargo, casado. Assinou a rogo da madrasta, nos autos do inventário paterno.

6-2-9-2 Martinho Rodrigues de Camargo, irmão inteiro do supra citado José, com 17 anos.

6-2-9-3 Salvador Manoel Vieira, filho de Luís Rodrigues Gato e de sua segunda mulher Maria Vieira da Silva, natural da freguesia de Santa Amaro-SP. Em Itapetininga aos 19-01-1797 casou com Maria Custódia, daí natural, filha de Manoel da Fonseca Pereira e de Maria Ribeira Leme, ambos naturais de Sorocaba, neta paterna de Manoel da Fonseca Pereira, natural da Cotia e de Gertrudes Maria de Almeida natural de Sorocaba, neta materna de Antonio Nunes Bicudo, natural de Sorocaba e de Vicencia Bicuda de Anhaia, natural de itu-SP.

Itapetininga, SP Igreja N. Sra dos Prazeres aos 19-01-1797 nesta matriz de Itapetininga, sem impedimento algum e na presença das testemunhas Andre Jose de Almeida e Francisco Vieira de Brito, este morador na Vila de Sorocaba, ambos casados; se receberam Salvador Manoel Maxado, natural da freguesia de Santo Amaro, filho de Luiz Rodrigues Gatto e de s/m Maria Vieira da Silva, ambos naturais da dita freguesia de Santo Amaro = Com Maria Custodia, natural desta vila, f. de Manoel da Fonseca Pereira e de s/m Maria Ribeira Leme, ambos naturais da vila de Sorocaba. Ele neto paterno de Martinho Rodrigues Gatto e de s/m Maria Maxado, ambos da sobredita freguesia de Santo Amaro, e neto materno de Antonio Bicudo de Brito, natural da Vila da Parnaiba e de s/m Francisca Vieira da Silva natural da mesma freguesia de Santo Amaro. Ela neta paterna de Manoel da Fonseca Pereira, natural da freguesia da Cotia e de s/m Gertrudes Maria de Almeida natural da Vila de Sorocaba, neta materna de Antonio Nunes Bicudo, natural da Vila de Sorocaba e de s/m Vicencia Bicuda de Anhaia natural da Vila de Itu.

6-2-9-4 Bento Manoel Vieira com 8 anos em 1789.

6-2-9-5 Vicente, com 6 anos. Em 1801 estava ausente para os campos gerais na companhia do irmão Martinho.

6-2-9-6 Luís com 4 anos.

6-2-9-7 Maria com um ano.

6-2-10 Tenente João Pinto Guedes, batizado em 03-12-1748. Solteiro em 1769 quando foi padrinho em Santo Amaro.

Santo Amaro aos 03/12/1748 bat. João, f.l. de Martinho Rodrigues Gato e Maria Machado Pinto – pp. o Capitão Inácio Vieira Antunes e Rita Machado, mulher de Antonio Furtado Machado).

 

Aos 11/10/1769 foi padrinho de batismo na aldeia de Mboy, filial de Santo Amaro: João Pinto Guedes, solteiro, filho do Alferes Martinho Rodrigues Gato.

          Em 1771 requereu dispensa, do impedimento de consanguinidade no 4ºgrau misto com 3º, para casar com Ana Maria, com 24 anos e natural da Cotia, filha de Manoel Pedroso, neta de Ana da Veiga Paes filha de Manoel Pacheco (este irmão de Baltazar de Borba Gato avô paterno do orador). O casamento não se realizou, pois em 1774 Ana requereu dispensa para se casar, como casou em 15-11-1774, com José Carlos de Camargo nesta família Cap.2º.

ACMSP, Processo Matrimonial 5-24-935 João Pinto e Ana Maria, 1771: Autos de dispensa de 4º grau de consanguinidade misto com o 3º no qual se acham ligados os oradores João Pinto e Ana Maria.

– Dizem os oradores João Pinto, natural e morador na freguesia de Santo Amaro, e Ana Maria, natural e moradora na freguesia da Cotia, que eles se acham justos e contratados para se casarem, e o não podem fazer por se acharem impedidos no 4º grau de consanguinidade misto com o 3º, do qual impedimento esperam ser dispensados.

– Baltazar de Borba Gato e Manoel Pacheco Gato forão irmãos; do dito Baltazar procedeu Martinho Rodrigues Gato e deste o orador João Pinto – do sobredito Manoel Pacheco procedeu Ana da Veiga Paes, desta Manoel Pedroso, e deste a oradora Ana Maria.

João Pinto Guedes, natural da freguesia de Santo Amaro, que vive de seu negócio, morador na mesma freguesia, de 23 anos.

– Ana Maria, natural da freguesia da Cotia, solteira e moradora na mesma freguesia, que vive debaixo do pátrio poder, de 24 anos.

– Testemunhas, 23/03/1771 (cidade de São Paulo): 1ª Brás Domingues de Siqueira, natural da freguesia de Santo Amaro, onde é morador, casado, que vive de suas lavouras, de 75 anos, tio da justificante, em razão de ser casado com uma prima-irmã da mãe – 2ª Carlos de Figueiró de Camargo, natural desta cidade e morador na freguesia da Cotia, que vive de ..., de 53 anos, tio da oradora, por ser casado com uma prima-irmã do pai da mesma – 3ª João da Silva Teixeira, natural e morador na freguesia de Santo Amaro, casado, que vive de suas lavouras, de 60 anos, tio da oradora, a mulher dele é prima-irmã da mãe da oradora.

          Aos 03-11-1773 em Santo Amaro, João Pinto Guedes casou com Inácia Vieira da Silva, filha de Gaspar Nunes de Brito, da Parnaiba e Isabel Vieira, de Santo Amaro, neta paterna de Miguel Bicudo, da Parnaíba, neta materna de Inácio Vieira e Maria da Silva Ferreira, da cidade de São Paulo

Santo Amaro aos 03/11/ nesta Igreja Matriz de Santo Amaro, sendo os contraentes naturais e fregueses desta freguesia – João Pinto Guedes, f. do Alferes Martinho Rodrigues Gato e Maria Machado Pinto, n.p. de Baltazar de Borba Gato, todos desta freguesia, e Leonor de Camargo, natural da vila de São João de Atibaia, n.m. de Manoel Pinto Guedes e Angela Machado, desta freguesia, com Inácia Vieira da Silva, f. de Gaspar Nunes de Brito e Isabel Vieira, esta desta freguesia, e ele de Parnaíba, n.p. de Miguel Bicudo, da Parnaíba, n.m. de Inácio Vieira e Maria da Silva Ferreira, da cidade de São Paulo.

          João e Inácia comparecem no censo de 1797 e seguintes:

Lista geral da 2ª companhia da ordenança desta cidade, bairro de Pirajuçara, 1797: João Pinto Guedes, de 48 anos, Inácia Vieira, mulher, de 40 anos / Francisco, filho, de 26 anos / Escravos.

[Mapa de População da freguesia de Nossa Senhora do Ó, do termo da cidade de São Paulo – fogo 20, 1802: João Pinto Guedes, Tenente reformado no 1º Regimento de Dragões, natural da freguesia de Santo Amaro, 54 anos, casado, branco / Inácia Vieira, sua mulher, natural da mesma, 47 anos, casada, branca / Filhos / Francisco José, Miliciano reformado no 1º Regimento de Infantaria, natural da dita freguesia, 29 anos, casado, branco / Maria Joaquina, sua mulher, natural da Cidade, e desta mesma freguesia, 16 anos, casada, branca / Escravos / João, natural das minas dos Goyases, 55 anos, casado, negro / Inácia, sua mulher, natural da Cidade, 47 anos, casada, negra / Vicente, natural da mesma, 18 anos, solteiro, negro / Lucas, natural da mesma, 18 anos, solteiro, preto / José, natural da mesma, 9, negro / Floriano, natural da mesma, 22 anos, casado, negro / Gertrudes, sua mulher, natural da mesma, 51 anos, casada, preta / José, natural da mesma, 56 anos, solteiro, negro / Maria, natural da mesma, 7 anos, negro / Escravos do filho / Pedro, benguela, 14 anos, solteiro, negro / Elesbão, natural da Cidade, 17 anos, solteiro, negro / Maria, benguela, 12 anos, solteira, negra / Senhor de Engenho / Fez de aguardente de cana, que vendeu na Cidade 15 canadas / De farinha de mandioca 40 alqueires / Colheu de milho 50 alqueires / De feijão 16 alqueires / De arroz 5 alqueires / De algodão 4 arrobas / De cujas produções vendeu neste distrito a farinha dita 40 alqueires / e do dito arroz 2 alqueires / E de tudo o mais, à exceção da aguardente, gastou com sua família / Vendeu neste distrito 4 reses / Teve potros de m.ca 8 / Bezerros de m.ca 2 / Acrescem pela lista antecedente / Maria Joaquina, mulher do filho, e os escravos do Chefe de nome José, que veio de Santo Amaro por herança, e Pedro, Elesbão e Maria, todos do dito filho Francisco, o primeiro de dote, e os dois seguintes que comprou em praça nesta Cidade, e para constar se assinou o Chefe João Pinto Guedes]

          Inácia Vieira faleceu aos 21-01-1804 e foi sepultada na matriz de N. Sra. do Ó.

SP, SP Nossa Senhora do Ó aos 21/01/1804 nesta Matriz de Nossa Senhora do Ó, acima das grades, foi sepultado o cadáver de Inácia Vieira da Silva, mulher do Tenente João Pinto Guedes – falecida repentinamente, com 46 anos.

          No estado de viúvo, João comparece no censo de 1805.

-Mapa geral dos habitantes existentes na freguesia de Nossa Senhora do Ó, 1805: João Pinto Guedes, tenente reformado no Regimento Miliciano de Dragões, natural da freguesia de Santo Amaro, de 56 anos, viúvo / Escravos: João crioulo, de 57 anos; Inácia, sua mulher, crioula, de 49 anos; Vicente crioulo, de 20 anos; Jacinta, sua mulher, crioula, de 23 anos; Lucas, natural da cidade, de 20 anos; José crioulo, de 11 anos; Floriano crioulo, de 24 anos; Gertrudes, sua mulher, natural da cidade, de 53 anos; Joaquim crioulo, de 1 ano; José crioulo, de 58 anos; Maria crioula, de 9 anos; Rosa, natural da cidade, de 6 anos / Senhor de engenho / Fez de aguardente de cana que vendeu na cidade canadas 50; de farinha de mandioca alqueires 20; colheu de feijão alqueires 10; de milho alqueires 30; de arroz alqueires 10; de algodão arrobas 10 / De cujas produções só vendeu neste distrito o dito algodão e aguardente, e os mais gastou na sua casa / Teve bezerros de marca 9 / Aconteceu nascer uma escrava do chefe do nome Maria, que se batizou em casa e logo morreu / e para constar se assinou o chefe, João Pinto Guedes.

          João Pinto Guedes passou a segundas núpcias em 06-08-1805 em Nossa Senhora do Ó, com Escolástica Franco de Oliveira, batizada na Sé de S. Paulo aos 21-01-1804, filha do falecido Guarda Mor Pedro Nunes de Siqueira e Úrsula Franca de Oliveira, naturais e batizados na Sé de São Paulo; neta paterna de Antonio Batista da Silva, europeu, e Margarida Vilela de Oliveira, natural da vila de Santos; neta materna de Francisco Bueno da Rocha, natural de Atibaia, e Arcângela Ortiz de Camargo, natural e batizada na Sé de São Paulo.

ACMSP, Processo Matrimonial 7-58-3130 Tenente João Pinto Guedes e Escolástica Franca de Oliveira, 1805:

Dizem o Tenente João Pinto Guedes e Dona Escolástica Franco de Oliveira, da freguesia do Ó, que eles tem tratado casar-se, e sem impedimento.

– Quer casar o Tenente João Pinto Guedes, viúvo que ficou de Dona Inácia Vieira de Oliveira, com Dona Escolástica Franco de Oliveira, f.l. de Pedro Nunes de Siqueira, já falecido, e Dona Úrsula Franco de Oliveira, o contraente natural e batizado na freguesia de Santo Amaro, e a contraente natural e batizada nesta Sé de São Paulo.

– 10/03/1775 (Sé de São Paulo): Escolástica, f. de Pedro Nunes de Siqueira e Úrsula Franco – pp. o Capitão Manoel Cavalheiro Leitão, casado, e Maria Franco, casada.

– Querem casar o Tenente João Pinto Guedes, viúvo de Dona Inácia Vieira da Silva, com Dona Escolástica Franco de Oliveira, f. do falecido Guarda-mor Pedro Nunes e Úrsula Franco de Oliveira, batizada na Sé de São Paulo, e moradores nesta freguesia de Nossa Senhora do Ó.

 – 21/01/1804 (Nossa Senhora do Ó): nesta Matriz, acima das grades, foi sepultado o cadáver de Inácia Vieira da Silva, mulher do Tenente João Pinto Guedes, com 46 anos.

 

Nossa Senhora do Ó aos 06/08/1805 Tenente João Pinto Guedes, viúvo de Dona Inácia Vieira da Silva, e Dona Escolástica Franca de Oliveira, f.l. do falecido Guarda-Mor Pedro Nunes de Siqueira e Úrsula Franca de Oliveira, naturais e batizados na Sé de São Paulo; n.p. de Antonio Batista da Silva, europeu, e Margarida Vilela de Oliveira, natural da vila de Santos; n.m. de Francisco Bueno da Rocha, natural de Atibaia, e Arcângela Ortiz de Camargo, natural e batizada na Sé de São Paulo.

          O casal comparece com no censo de 1807 e seguintes.

Mapa geral dos habitantes e existentes na freguesia de Nossa Senhora do Ó, do termo desta cidade de São Paulo, 1807: João Pinto Guedes, tenente reformado do regimento de dragões, natural da freguesia de Santo Amaro, de 59 anos, Dona Escolástica Franco, sua mulher, natural da cidade, de 33 anos/ Escravos: João crioulo, de 50 anos; Inácia, sua mulher, crioula, de 52 anos; Vicente crioulo, de 23 anos; Jacinta, sua mulher, crioula, de 26 anos; Lucas, natural da cidade, de 23 anos; José crioulo, de 14 anos; Floriano crioulo, de 28 anos; Gertrudes, sua mulher, natural da cidade, de 56 anos; Joaquim crioulo, de 4 anos; José crioulo, de 61 anos; Maria crioula, de 12 anos; Maria, natural da cidade, de 13 anos; João crioulo, de 6 meses / Agricultor / colheu milho alqueires 40; de feijão alqueires 20; de arroz alqueires 8; de aguardente de cana, que vendeu na cidade, canadas 30 / Teve bezerros de marca 5; potros de marca 2 / Falta pela lista antecedente Francisco, escravo, que faleceu, de 2 anos; e acresce João, escravo, nascido / Aconteceu nascer o escravo Manoel, que faleceu de 2 meses / e para constar assinou o chefe João Pinto Guedes.

-Mapa geral dos habitantes que existem no distrito da freguesia de Nossa Senhora do Ó, 1808: João Pinto Guedes, tenente reformado do regimento dos dragões, natural de Santo Amaro, de 60 anos, Escolástica Francisco, mulher, desta, de 34 anos / João, filho, desta cidade, de 11 [meses] / Escravos: João crioulo, de 61 anos; Inácia, mulher, de 53 anos; Vicente, de 24 anos; Jacinta, mulher, de 27 anos; Lucas, de 24 anos; José crioulo, de 15 anos; Floriano, de 29 anos; Gertrudes, mulher, de 57 anos; Joaquim crioulo, de 15 anos; José, de 62 anos; Maria, de 13 anos; Maria, de 14 anos; João, de 1 ano; Benedita, de 3 meses / Agricultor / Cresce João, filho que nasceu, e Benedita, escrava, que também nasceu.

-Mapa geral dos habitantes que existem no distrito da freguesia de Nossa Senhora do Ó, 1809: João Pinto Guedes, tenente miliciano reformado no regimento de dragões, e natural da freguesia de Santo Amaro, de 61 anos, Dona Escolástica Franco, sua mulher, e natural da cidade, de 35 anos / Filho: João, natural desta freguesia, de 2 anos / Escravos: João crioulo, de 62 anos; Inácia, sua mulher, crioula, de 54 anos; Vicente crioulo, de 25 anos; Jacinta, sua mulher, crioula, de 28 anos; Lucas, natural da cidade, de 25 anos; José crioulo, de 16 anos; Floriano crioulo, de 30 anos; Gertrudes, sua mulher, natural da cidade, de 58 anos; Joaquim crioulo, de 6 anos; José crioulo, de 63 anos; Maria crioula, de 14 anos; Maria, natural da cidade, de 16 anos; João crioulo, de 2 anos; Benedita crioula, de 2 anos / Agricultor / colheu de milho alqueires 80; de feijão alqueires 26 / Fez de aguardente de cana que vendeu na cidade canadas 20 / Teve bezerros de m.ca 4; potros de m.ca 4 / E para constar assinou o chefe, João Pinto Guedes.

-Mapa geral dos habitantes que existem no distrito da freguesia de Nossa Senhora do Ó, 1810: João Pinto Guedes, tenente reformado, natural de Santo Amaro, de 62 anos, Dona Escolástica Franco, mulher, natural da cidade, de 36 anos / Filhos: João, natural desta, de 3 anos; Cândido, natural desta, de 5 meses / Escravos: Vicente crioulo, de 26 anos; Jacinta, mulher, crioula, de 29 anos; Inácia crioula, de 39 anos; Lucas crioulo, de 26 anos; José crioulo, de 17 anos; Floriano crioulo, de 31 anos; Gertrudes, mulher, crioula, de 39 anos; Joaquim crioulo, de 7 anos; José crioulo, de 64 anos; Maria crioula, de 15 anos; Maria crioula, de 17 anos; João crioulo, de 3 anos; Benedita crioula, de 3 anos; Ana crioula, de 5 meses / lavrador.

-Mapa geral dos habitantes que existem no distrito da freguesia de Nossa Senhora do Ó, 1811: João Pinto Guedes, tenente reformado no regimento de dragões, natural da freguesia de Santo Amaro, de 69 anos, Dona Escolástica Franco, sua mulher, natural da cidade, de 37 anos / Filhos: João, natural desta freguesia, de 4 anos; Cândido, natural da mesma, de 1 ano / Escravos: Vicente crioulo, de 27 anos; Jacinta, sua mulher, crioula, de 27 anos; Inácia crioula, de 40 anos; Lucas, natural da cidade, de 27 anos; José crioulo, de 18 anos; Gertrudes, sua mulher, natural da cidade, de 60 anos; Floriano, marido da dita, crioulo, de 22 anos; Joaquim crioulo, de 8 anos; José crioulo, de 65 anos; Maria crioula, de 16 anos; Maria, natural da cidade, de 18 anos; João crioulo, de 4 anos; Benedita crioula, de 4 anos; Ana crioula, de 1 ano / Agricultor / Colheu de milho alqueires 80; de feijão alqueires 30; bezerros de marca 5; potros de marca 5 / assinou João Pinto Guedes.

-Mapa geral dos habitantes que existem no distrito da freguesia de Nossa Senhora do Ó, 1813: João Pinto Guedes, tenente miliciano reformado no regimento de dragões, natural da freguesia de Santo Amaro, de 65 anos, Dona Escolástica Franco, sua mulher, natural da cidade, de 39 anos / Filhos: João, natural desta freguesia, de 6 anos; Cândido, natural da mesma, de 3 anos; Úrsula, natural desta freguesia, de 1 mês / Escravos: Vicente crioulo, de 29 anos; Jacinta, sua mulher, crioula, de 29 anos; Inácia crioula, de 40 anos; Lucas, natural da cidade, de 29 anos; José crioulo, de 20 anos; Floriano crioulo, de 34 anos; Gertrudes, sua mulher, natural da cidade, de 62 anos; Joaquim crioulo, de 10 anos; Maria crioula, de 18 anos; Maria, natural da cidade, de 20 anos; João crioulo, de 6 anos; Benedita crioula, de 6 anos; Ana crioula, de 3 anos; Francisco crioulo, de 1 ano / Agricultor / Colheu de milho alqueires 90; de feijão alqueires 25; fez de aguardente de cana canadas 10 / Teve bezerros de mca 5; potros de m.ca 5 / Acresce pela lista antecedente Úrsula, nascida, filha do chefe; e falta o escravo José, que faleceu, de 66 anos / e para constar, assinou o chefe, João Pinto Guedes.

-Mapa geral dos habitantes que existem no distrito da freguesia de Nossa Senhora do Ó, 1814: João Pinto Guedes, tenente miliciano reformado no regimento de dragões, natural da freguesia de Santo Amaro, de 66 anos, Dona Escolástica Franco, sua mulher, natural da cidade, de 40 anos / Filhos: João, natural desta freguesia, de 7 anos; Cândido, natural da mesma, de 4 anos; Úrsula, natural da mesma, de 1 ano / Escravos: Vicente crioulo, de 30 anos; Jacinta, sua mulher, crioula, de 30 anos; Inácia crioula, de 43 anos; Lucas, natural da cidade, de 30 anos; José crioulo, de 21 anos; Floriano crioulo, de 35 anos; Gertrudes, sua mulher, natural da cidade, de 63 anos; Joaquim crioulo, de 11 anos; Maria crioula, de 19 anos; Maria, natural da cidade, de 21 anos; João crioulo, de 7 anos; Benedita crioula, de 7 anos; Ana crioula, de 4 anos; Francisco crioulo, de 2 ano; Rosa crioula, de 4 meses / Agricultor / Colheu de milho alqueires 100; de feijão alqueires 25; fez de aguardente de cana canadas 16 / Teve bezerros de mca 5 / Acresce a escrava Rosa, nascida / e para constar, assinou o chefe, João Pinto Guedes.

-Mapa geral dos habitantes que existem no distrito da freguesia de Nossa Senhora do Ó, 1815: João Pinto Guedes, tenente miliciano reformado no regimento de dragões, natural da freguesia de Santo Amaro, de 67 anos, Escolástica Franco, sua mulher, natural da cidade, de 41 anos / Filhos: João, natural desta freguesia, de 8 anos; Cândido, natural da mesma, de 5 anos; Úrsula, natural da mesma, de 2 ano; Antonio, posto, natural da mesma, de 7 meses / Escravos: Vicente crioulo, de 31 anos; Jacinta, sua mulher, crioula, de 31 anos; Inácia crioula, de 44 anos; Lucas, natural da cidade, de 31 anos; José crioulo, de 22 anos; Floriano crioulo, de 36 anos; Gertrudes, sua mulher, natural da cidade, de 64 anos; Joaquim crioulo, de 12 anos; Maria crioula, de 20 anos; Maria, natural da cidade, de 22 anos; João crioulo, de 8 anos; Benedita crioula, de 8 anos; Ana crioula, de 5 anos; Francisco crioulo, de 3 anos; Rosa crioula, de 1 ano / Agricultor / Colheu de milho alqueires 100; de feijão alqueires 30 / Teve bezerros de mca 5; potros de m.ca 5 / Acresce pela lista antecedente o dito Antonio, nascido e posto ao chefe / que assinou, João Pinto Guedes.

-Mapa geral dos habitantes que existem no distrito da freguesia de Nossa Senhora do Ó, 1816: João Pinto Guedes, tenente reformado no 1º regimento miliciano de dragões, natural da freguesia de Santo Amaro, de 68 anos, Escolástica Franco, sua mulher, natural da cidade, de 42 anos / Filhos: João, natural desta freguesia, de 9 anos; Cândido, natural da mesma, de 6 anos; Úrsula, natural da mesma, de 3 ano; Antonio, exposto, natural da mesma, de 1 ano / Escravos: Vicente crioulo, de 32 anos; Jacinta, sua mulher, crioula, de 32 anos; Inácia crioula, de 45 anos; Lucas, natural da cidade, de 32 anos; José crioulo, de 23 anos; Floriano crioulo, de 37 anos; Gertrudes, sua mulher, natural da cidade, de 65 anos; Joaquim crioulo, de 13 anos; Maria crioula, de 21 anos; Maria, natural da cidade, de 23 anos; João crioulo, de 9 anos; Benedita crioula, de 9 anos; Ana crioula, de 6 anos; Francisco crioulo, de 4 anos; Rosa crioula, de 2 anos / Agricultor / Colheu de milho alqueires 90; de feijão alqueires 20 / Teve bezerros de mca 5; potros de m.ca 5 / e para constar assinou o chefe.

-Mapa geral dos habitantes que existem no distrito da freguesia de Nossa Senhora do Ó, 1817: João Pinto Guedes, tenente reformado no 1º regimento miliciano de dragões, natural da freguesia de Santo Amaro, de 69 anos, Dona Escolástica Franco, mulher, natural da cidade, de 43 anos / Filhos: João, natural desta freguesia, de 10 anos; Cândido, natural da mesma, de 7 anos; Úrsula, natural da mesma, de 4 anos; Antonio, exposto, natural da mesma, de 2 anos / Escravos: Vicente crioulo, de 33 anos; Jacinta, mulher, crioula, de 33 anos; Inácia crioula, de 46 anos; Lucas, natural da cidade, de 33 anos; José crioulo, de 24 anos; Floriano crioulo, de 38 anos; Gertrudes, mulher, natural da cidade, de 66 anos; Joaquim crioulo, de 14 anos; Maria crioula, de 22 anos; Maria, natural da cidade, de 24 anos; João crioulo, de 10 anos; Benedita crioula, de 10 anos; Ana crioula, de 7 anos; Francisco crioulo, de 5 anos; Rosa crioula, de 3 anos / Agricultor / Colheu de milho alqueires 100; de feijão alqueires 20 / potros de m.ca 5 / Aconteceu nascer e falecer Simplícia, escrava, e casou-se Lucas, escravo, de 33 anos.

 

Em 1818 morava perto do morro de Jaraguay, distante três léguas da cidade de São Paulo: “Perto do sítio do Tenente João Pinto Guedes, o terreno é mais irregular. Este homem existe aqui há vinte anos, e tem de idade setenta, conservando-se ainda muito robusto, e trabalhador; vive das suas plantações, principalmente da cana de açúcar, de que faz aguardente; a sua morada perto do morro de Jaraguay, a três léguas da Cidade: aqui o terreno é cortado por montes, e vales, alguns cobertos de arvoredo; as águas são boas, e abundantes e assim os pastos: os moradores criam gado vacum, e mandam diariamente vender à Cidade grande porção de leite: sustentam-se de legumes, fazendo maior uso do feijão: comem o milho branco cozinhado em água, e sal, a que chamam canjica; o seu pão é a farinha de milho: para a fazerem lançam o grão de molho até fermentar, pilam-no depois, e torram a farinha; a qual, deitada em água forma uma bebida, a que chamam jacuba, que tem por muito saborosa, e fresca; fazem uso do leite, do toucinho, e de alguma carne salgada ou seca, mas não todos os dias” (“Memória sobre a Viagem do Porto de Santos à Cidade de Cuiabá” de Luiz D’Alincourt – 1825).

 

-Mapa geral dos habitantes que existem no distrito da freguesia de Nossa Senhora do Ó, 1818: João Pinto Guedes, tenente reformado no regimento miliciano de dragões, natural da freguesia de Santo Amaro, de 70 anos, Dona Escolástica Franco, sua mulher, natural da cidade, de 44 anos / Filhos: João, natural desta freguesia, de 11 anos; Cândido, natural da mesma, de 8 anos; Úrsula, natural da mesma, de 5 anos; Antonio, exposto, natural da mesma, de 3 anos / Escravos: Vicente crioulo, de 34 anos; Jacinta, sua mulher, crioula, de 34 anos; Inácia crioula, de 47 anos; Lucas, natural da cidade, de 34 anos; José crioulo, de 25 anos; Floriano crioulo, de 39 anos; Gertrudes, mulher, natural da cidade, de 67 anos; Joaquim crioulo, de 15 anos; Maria crioula, de 23 anos; Maria, natural da cidade, de 25 anos; João crioulo, de 11 anos; Benedita crioula, de 11 anos; Ana crioula, de 8 anos; Francisco crioulo, de 6 anos; Rosa crioula, de 4 anos / Agricultor / Colheu de milho alqueires 100; de feijão alqueires 24; fez de aguardente de cana canadas 16 / Teve potros de m.ca 16; bezerros de m.ca 6 / e para constar assinou o chefe / Declaro que neste fogo casaram-se neste ano Maria do Rosário, branca, de 25 anos, com Antonio Rodrigues Pinto, branco, de 30 anos, e foram morar em outro distrito / João Pinto Guedes.

 

-Mapa geral dos habitantes existentes na paróquia de Nossa Senhora do Ó, 1822: João Pinto Guedes, tenente de milícias reformado, natural de Santo Amaro, de 74 anos, Dona Escolástica Franco, mulher, natural da cidade, de 48 anos / Filhos: João, natural desta freguesia, de 15 anos; Cândido, natural desta freguesia, de 12 anos; Úrsula, natural desta freguesia, de 9 anos; Antonio, exposto, natural desta freguesia, de 7 anos / Escravos: Vicente crioulo, de 38 anos; Jacinta, mulher, crioula, de 38 anos; Inácia crioula, de 50 anos; Lucas, natural da cidade, de 38 anos; José crioulo, de 29 anos; Floriano crioulo, de 43 anos; Gertrudes, mulher, natural da cidade, de 61 anos; Joaquim crioulo, de 19 anos; Maria crioula, de 27 anos; Maria, natural da cidade, de 27 anos; João crioulo, de 15 anos; Benedita crioula, de 15 anos; Ana crioula, de 12 anos; Francisco crioulo, de 10 anos; Rosa crioula, de 8 anos; Manoela crioula, de 4 anos; Josefa crioula, de 1 ano; Antonia, natural desta freguesia, de 4 anos / Agricultor / Colheu de milho alqueires 80; de feijão alqueires 9; de algodão arrobas 4; fez de aguardente que vendeu na cidade a 1600 réis cada uma canadas 20 / Teve bezerros de m.ca 5; potros de m.ca 4 / vendeu neste distrito por 25$400 réis a diferentes preços cada uma reses 4 / Acresce a dita escrava Josefa, que nasceu no fim do ano de 1821 / e para constar assinou o chefe, João Pinto Guedes.

-Mapa geral dos habitantes existentes na paróquia de Nossa Senhora do Ó, 1825: João Pinto Guedes, tenente reformado no 1º regimento de dragões, natural da freguesia de Santo Amaro, de 77 anos, Dona Escolástica, mulher, natural da cidade, de 51 anos / Filhos: João, natural desta freguesia, de 18 anos, casado; Cândido, natural da mesma, de 15 anos; Úrsula, natural da mesma, de 12 anos; Antonio, exposto, natural da mesma, de 10 anos; Gertrudes, natural da mesma, de 13 anos, casada / Escravos: Vicente crioulo, de 41 anos; Jacinta, mulher, crioula, de 41 anos; Inácia crioula, de 53 anos; Lucas, natural da cidade, de 41 anos; José crioulo, de 32 anos; Floriano crioulo, de 46 anos; Joaquim crioulo, de 22 anos; Maria crioula, de 30 anos; João crioulo, de 18 anos; Maria, natural da cidade, de 32 anos; Benedita crioula, de 18 anos; Ana crioula, de 15 anos; Rosa crioula, de 11 anos; Francisca crioulo, de 13 anos; Antonia, natural desta freguesia, de 7 anos; Manoela crioula, de 7 anos; Josefa crioula, de 5 ano; Manoel, natural da mesma, de 3 meses / lavrador.

-Mapa geral dos habitantes existentes na paróquia de Nossa Senhora do Ó, 1827: João Pinto Guedes, tenente reformado regimento no 16, natural de Santo Amaro, de 79 anos, Dona Escolástica, mulher, natural da cidade, de 53 anos / Filhos: João, natural desta e sargento desta companhia, de 20 anos, casado; Gertrudes, mulher, natural da mesma, de 15 anos; Cândido, natural desta, e do batalhão no 33, de 17 anos; Úrsula, natural da mesma, de 14 anos, casada; José, marido, natural da mesma, e doente, de 23 anos; Antonio, exposto, natural da mesma, de 12 anos / Escravos: Vicente crioulo, de 43 anos; Jacinta, mulher, natural da cidade, de 43 anos; Inácia crioula, de 54 anos; Lucas, natural da mesma, de 43 anos; José crioulo, de 34 anos; Floriano crioulo, de 48 anos; Joaquim crioulo, de 24 anos; Maria crioula, de 32 anos; João crioulo, de 20 anos; Maria, natural da mesma, de 34 anos; Benedita crioula, de 20 anos; Ana crioula, de 17 anos; Rosa crioula, de 13 anos; Francisco crioulo, de 15 anos; Antonia, natural desta freguesia, de 9 anos; Manoela, natural da mesma, de 9 anos; Josefa crioula, de 7 ano; Manoel, natural da mesma, de 2 anos / lavrador.

          João faleceu em 11-08-1828 e foi sepultado na matriz de N. Sra do Ó.

SP, SP Nossa Senhora do Ó aos 11/08/1828 nesta Matriz, em sepultura n° 3, foi sepultado o cadáver do Tenente João Pinto Guedes, de 80 anos, casado com Escolástica Maria de Oliveira.

          Em 1829 Escolástica, com 55 anos, comparece no censo com vários filhos:

-Mapa geral dos habitantes existentes na paróquia de Nossa Senhora do Ó, 1829: Dona Escolástica Franco de Oliveira, natural da cidade, de 55 anos, viúva / Filhos: Cândido, natural desta, do batalhão no 33; João, sargento desta, natural desta, de 22 anos, casado; Gertrudes, mulher, natural desta, de 17 anos; Francisco, filho, natural desta, de 1 ano; Úrsula, natural desta, de 16 anos, casada; José, marido, natural desta, isento de 2ª licença por despacho, de 25 anos; Antonio, exposto, natural desta, de 14 anos / Escravos: Inácia crioula, de 56 anos; Lucas, natural da cidade, de 45 anos; Floriano crioulo, de 50 anos; José crioulo, de 36 anos; Joaquim crioulo, de 26 anos; Maria crioula, de 34 anos; João crioulo, de 22 anos; Maria, natural desta, de 36 anos; Benedita crioula, de 21 anos; Ana crioula, de 19 anos; Rosa crioula, de 15 anos; Francisco crioulo, de 17 anos; Antonia, natural desta, de 11 anos; Manoela, natural desta, de 11 anos; Josefa crioula, de 9 anos; Manoel, natural desta, de 4 anos; Elesbão, natural desta, de 1 ano; Honório crioulo, de 1 ano; Alexandrina, natural desta, de 2 meses / lavradora.

 

Tenente João Pinto Guedes e Inácia Vieira da Silva tiveram:

6-2-10-1 Francisco José de Moraes

6-2-10-2 Isabel Maria de Moraes

 

Tenente João Pinto Guedes e Escolástica Franco de Oliveira tiveram:

6-2-10-3 João Pinto Guedes

6-2-10-4 Cândido de Oliveira Pinto

6-2-10-5 Úrsula Franco de Moraes

 

Foi exposto em casado Tenente João:

- Antonio, batizado em 17-05-1815.

Aos 17/05/1815 na Matriz de Nossa Senhora do Ó (Antonio, posto em casa do Tenente João Pinto Guedes, filho de pais incógnitos – padrinhos:  mesmo Tenente, e Maria do Rosário, solteira).

 

6-2-10-1 Francisco José de Moraes batizado em 25-09-1774. Aos 28-02-1802, com provisão, casou com Maria Joaquina de Oliveira, batizada na Sé de S. Paulo em 22-02-1787, filha de Bartolomeu Bueno da Rocha e Escolástica Maria de Oliveira, neta paterna de Francisco Bueno da Rocha, natural de São João de Atibaia; neta materna de Emerenciana, natural da cidade de S. Paulo.

Aos 25/09/1774 em Santo Amaro bat. Francisco, f.l. de João Pinto Guedes e Inácia Vieira da Silva, naturais desta freguesia – padrinhos: Gaspar Nunes de Brito, casado, e Maria Machado Pinto, viúva de Martinho Rodrigues Gato.

 

ACMSP, Processo Matrimonial 7-20-2704 Francisco José de Moraes e Maria Joaquina de Oliveira, 1802:

Diz Francisco José de Moraes, freguês da freguesia de Nossa Senhora do Ó, que está contratado com ... Maria Joaquina de Oliveira para se casarem, também ... freguês da ... freguesia, e se mostra sem impedimento.

– ... Francisco José de Moraes ... João ... Guedes e de Dona Inácia Vieira ... desta freguesia de Santo Amaro, com Dona Maria Joaquina de ... f.l. de Bartolomeu Bueno da Rocha e de Dona Esco... ... de Oliveira, natural da cidade de São Paulo, ambos os contra... ...gueses desta de São Paulo, e proximamente da nova freguesia de ...

– 25/09/1774 (Santo Amaro): Francisco, f.l. de João Pinto Guedes e Inácia Vieira da Silva, naturais desta freguesia – pp. Gaspar Nunes de Brito, casado, e Maria Machado Pinto, viúva de Martinho Rodrigues Gato – Quer casar Francisco José de Moraes, f.l. do Tenente João Pinto Guedes e Dona Inácia Vieira da Silva, natural da freguesia de Santo Amaro, com Dona Maria Joaquina de Oliveira, f.l. de Bartolomeu Bueno da Rocha e Dona Escolástica Maria de Oliveira, natural da freguesia desta Sé, e fregueses da mesma, proximamente fregueses da nova freguesia de Nossa Senhora do Ó.

– 22/02/1787 (Sé de São Paulo): Maria, f. de Bartolomeu Bueno da Rocha e Escolástica Maria de Oliveira – pp. o Capitão José Manoel de Sá, solteiro, e sua mãe viúva, Dona Catarina Maria de Oliveira – Quer casar Francisco José de Moraes, f.l. do Tenente João Pinto Guedes e Dona Inácia Vieira da Silva, natural da freguesia de Santo Amaro, com Dona Maria Joaquina de Oliveira, f.l. de Bartolomeu Bueno da Rocha e Dona Escolástica Maria de Oliveira, natural da freguesia da Sé desta cidade de São Paulo, e fregueses da mesma, proximamente fregueses desta freguesia de Nossa Senhora do Ó.

 

Aos 28/02/1802 em Nossa Senhora do Ó, Francisco José de Moraes, natural da freguesia de Santo Amaro, f.l. do Tenente João Pinto, natural de Santo Amaro, e Inácia Vieira da Silva, natural de Santo Amaro; n.p. de Martinho Rodrigues, natural de Santo Amaro; n.m. de Maria Machado, natural de Santo Amaro, com Maria Joaquina de Oliveira, f.l. de Bartolomeu Bueno, natural da cidade, e Escolástica Maria, natural da cidade; n.p. de Francisco Bueno da Rocha, natural de São João de Atibaia; n.m. de Emerenciana, natural da cidade.

          Francisco José, reformado do 1º Regimento de Infantaria Miliciana, comparece no censo de 1805 e seguintes:

-Mapa geral dos habitantes existentes na freguesia de Nossa Senhora do Ó, 1805: Francisco José de Moraes, reformado no 1º Regimento de Infantaria Miliciana, por escusa que me apresentou, passada pelo Coronel Anastácio de Freitas Trancoso aos 02/12/1802, natural da freguesia de Santo Amaro, de 31 anos / Maria Joaquina, sua mulher, natural da cidade, de 18 anos / Escravos: Pedro benguela, de 16 anos, casado; Maria benguela, de 14 anos, casada; Elesbão crioulo, de 19 anos / Agricultor / que fez de aguardente em engenho alheio, que vendeu na cidade canadas 8; colheu de milho alqueires 25; de feijão alqueires 8; fez de farinha de mandioca alqueires 16 / cujas produções gastou na sua casa / Teve potro de marca 1 / e para constar de que assino, declarou o pai do chefe por impedimento dele assinou o mesmo, João Pinto Guedes.

-Mapa geral dos habitantes e existentes na freguesia de Nossa Senhora do Ó, do termo desta cidade de São Paulo, 1807: Francisco José de Moraes, miliciano do regimento de dragões, e natural da freguesia de Santo Amaro, de 34 anos, Maria Joaquina, sua mulher, natural da cidade, de 21 anos / Filha: Maria, natural desta freguesia, de 2 meses / Escravos: Pedro benguela, de 19 anos; Maria, sua mulher, benguela, de 17 anos; Elesbão crioulo, de 22 anos / Agricultor / colheu de milho alqueires 15; de feijão alqueires 10; de arroz alqueires 5 / Teve bezerros de marca 4 / Acresce pela lista antecedente Maria, filha nascida do chefe, que assinou, Francisco José de Moraes.

-Mapa geral dos habitantes que existem no distrito da freguesia de Nossa Senhora do Ó, 1808: Francisco José de Moraes, miliciano do 1º regimento de dragões, natural de Santo Amaro, de 35 anos, Maria Joaquina, mulher, natural da cidade, de 22 anos / Maria, filha, natural da cidade, de 1 ano / Escravos: Pedro benguela, de 20 anos; Maria, de 18 anos; Teresa crioula, de 23 anos; Ana, natural desta, de 1 ano / Agricultor / Cresce Teresa e Ana, que arrematou em praça; falta Elesbão, que vendeu.

-Mapa geral dos habitantes que existem no distrito da freguesia de Nossa Senhora do Ó, 1809: Francisco José de Moraes, miliciano do regimento de dragões, e natural da freguesia de Santo Amaro, de 36 anos, Maria Joaquina, sua mulher, natural da cidade, de 23 anos / Filha: Maria, natural desta freguesia, de 2 anos / Escravos: Pedro benguela, de 21 anos; Maria, sua mulher, benguela, de 19 anos; Teresa crioula, de 24 anos; Ana, natural desta freguesia, de 2 anos / Agricultor / Colheu de milho alqueires 70; de feijão alqueires 15; de arroz alqueires 4 / Teve poldra de m.ca 1 / Aconteceu nascer João, escravo, que foi batizado em casa, e logo faleceu / para constar assinou o chefe, Francisco José de Moraes.

-Mapa geral dos habitantes que existem no distrito da freguesia de Nossa Senhora do Ó, 1810: Francisco José de Moraes, miliciano, natural de Santo Amaro, de 37 anos, Maria Joaquina, mulher, natural da cidade, de 24 anos / Francisco, filho, natural desta, de 3 meses; Maria, natural desta, de 3 anos / Pedro, escravo, benguela, de 24 anos; Maria, sua mulher, benguela, de 20 anos; Teresa crioula, de 25 anos; Ana crioula, de 3 anos; Joaquim crioulo, de 19 anos / lavrador.

Tiveram os filhos batizados na freguesia de Nossa senhora do Ó, em S. Paulo, q.d.:

6-2-10-1-1 Maria em 31-12-1805.

Aos 31/12/1805 em Nossa Senhora do Ó bat Maria, de 8 dias, f.l. de Francisco José de Moraes e Maria Joaquina de Oliveira – pp. o Tenente João Pinto Guedes, casado, e Dona Emerenciana Rodrigues de Oliveira, viúva.

6-2-10-1-2 Maria Angélica de Oliveira batizada em 28-10-1807. Aos 24-09-1822, dispensados no 3º grau de consanguinidade, casou com Luís Álvares de Siqueira filho de Luís Álvares de Siqueira e Manoela Maria de Oliveira.

Aos 28/10/1807 em Nossa Senhora do Ó (na Sé de São Paulo) bat Maria, f.l. de Francisco José de Moraes e Maria Joaquina de Oliveira – pp. o Coronel José Manoel de Sá, solteiro, e Dona Emerenciana Rodrigues de Oliveira, aquele morador da mesma cidade.

 

Aos 24/09/1822 em Nossa Senhora do Ó, (dispensados no 3º grau de consanguinidade – Luís Álvares de Siqueira, f.l. de Luís Álvares de Siqueira e Manoela Maria de Oliveira, natural da Sé de São Paulo, freguês desta, e Maria Angélica de Oliveira, f. de Francisco de Moraes e Maria Joaquina de Oliveira, natural desta freguesia e freguesa da mesma).

6-2-10-1-3 Francisco com 3 meses em 1810.

6-2-10-1-4 Gertrudes Maria de Moraes com 12 anos e meio em 1825. Casada aos 22-11-1825 em Nossa Senhora do Ó, com seu tio João Pinto Guedes 6-2-10-3.

6-2-10-1-5 Joaquina Maria de Moraes batizada em 13-12-1815. Em 06-07-1853 casou com com João Payra, natural da França, viúvo de Ana Payra.

Aos 13/12/1815 em Nossa Senhora do Ó bat Joaquina, de 8 dias, f.l. de Francisco José de Moraes e Maria Joaquina de Oliveira – pp. Joaquim Bueno, solteiro, e Escolástica Maria de Oliveira.

 

Aos 06/07/1853 em Nossa Senhora do Ó, João Payra, natural da França, viúvo de Ana Payra, e Dona Joaquina Maria de Moraes, natural e freguesa desta freguesia, f.l. de Francisco José de Moraes e Dona Maria Joaquina de Moraes).

6-2-10-1-6 Brandina Maria de Moraes batizada em 26-03-1818. Aos 26-09-1836 foi madarinha do sobrinho Francisco, filho de João Pinto Guedes e Gertrudes Maria de Moraes.

Aos 26/03/1818 em Nossa Senhora do Ó bat Brandina, de 12 dias, f.l. de Francisco José de Moraes e Maria Joaquina de Oliveira – pp. Bento Simões Vieira e Dona Emerenciana Rodrigues de Oliveira, por procuração que apresentou Maria Francisca de Oliveira.

6-2-10-1-7 José batizado em 12-11-1823.

Aos 12/11/1823 em Nossa Senhora do Ó bat José, de 8 dias, f. de Francisco José de Moraes e Maria Joaquina de Oliveira – pp. o Tenente João Pinto Guedes, casado, e Escolástica Maria de Oliveira.

6-2-10-2 Isabel Maria de Moraes batizada aos 29-08-1776. Casou em 07-01-1796 em São Paulo, com José Pedroso de Oliveira, filho do Alferes Francisco Xavier Pedroso e Maria Franco de Oliveira

Aos 29/08/1776 em Santo Amarobat. (Isabel, f.l. do Alferes João Pinto Guedes e Inácia Vieira – padrinhos: o Capitão Inácio Vieira, viúvo, e freguês da cidade de São Paulo, e Isabel Vieira, casada com Gaspar Nunes.

 

Sé de São Paulo, 07/01/1796: José Pedroso de Oliveira, f. do Alferes Francisco Xavier Pedroso e Maria Franco de Oliveira, com Isabel Maria de Moraes, f. do Tenente João Pinto Guedes e Inácia Vieira da Silva, o contraente batizado nesta Sé, e a contraente batizada na freguesia de Santo Amaro, e ambos fregueses desta Sé.

          José e Isabel comparecem no censo de 1802 e seguintes:

-[Mapa de População da freguesia de Nossa Senhora do Ó, do termo da cidade de São Paulo – fogo 21, 1802: José Pedroso de Oliveira, Miliciano no 1º Regimento de Dragões, natural da Cidade, 43 anos, casado, branco / Isabel Maria, sua mulher, natural da freguesia de Santo Amaro, 27 anos, casada, branca / Filhos / João, natural desta Cidade, 5 anos, branco / Francisco, natural da mesma, 4 anos, branco / Policarpo, natural desta freguesia, 6 meses, branco / Ana, natural desta Cidade, 6 anos, branca / Escravos / Joaquim, benguela, 23 anos, casado, negro / Quitéria, sua mulher, natural desta, 17, casada, negra / Agostinho, natural da mesma, 14 anos, solteiro, negro / Gertrudes, natural da mesma, 17 anos, solteiro, negro / Maria, natural da mesma, 1 ano, preta / Agregada / Vitória, natural desta Cidade, 52 anos, casada, negra / Agricultor / Fez de aguardente de cana em engenho alheio, que vendeu na Cidade 7 canadas / Colheu de milho 20 alqueires / De feijão 6 alqueires / De algodão 1 arroba / Cujas produções, à exceção da aguardente, gastou com sua família / Teve potros de m.ca 5 / Bezerros de m.ca 10 / Vendeu neste distrito 3 potros / Acrescem pela lista antecedente Policarpo, filho do Chefe, e Mariana, sua escrava, e para constar se assinou José Pedroso de Oliveira]

-Mapa geral dos habitantes existentes na freguesia de Nossa Senhora do Ó, 1805: José Pedroso de Oliveira, miliciano do 1º Regimento de Dragões, natural da cidade, de 45 anos / Isabel Maria, sua mulher, natural da freguesia de Santo Amaro, de 29 anos / Filhos: João, natural da cidade, de 7 anos; Francisco, natural da mesma, de 6 anos; Policarpo, natural desta freguesia, de 2 anos; Antonio, natural da mesma, de 4 meses; Ana, natural da cidade, de 8 anos / Escravos: Joaquim benguela, de 25 anos; Quitéria, sua mulher, crioula, de 19 anos; Agostinho crioulo, de 16 anos; Antonio angola, de 11 anos; Vicente angola, de 12 anos; Gertrudes crioula, de 21 anos, casada; Mariana, natural da cidade, de 3 anos; Delfina, natural desta freguesia, de 1 ano; Joana crioula, de 7 anos / Agregado: Felipe, natural da cidade, de 31 anos, casado, preto / Agricultor / que fez de aguardente de cana que vendeu na cidade canadas 8; colheu de milho alqueires 18; de feijão alqueires 8; de algodão arroba 1 / cujas produções gastou na sua casa / Teve bezerros de marca 9; potros de marca 7 / vendeu neste distrito potro 1; vendeu no mesmo reses 6 / Faltam pela lista antecedente: Manoel, escravo, nascido, e Vitória, agregada, que faleceram de 53 anos; e crescem Antonio, filho do chefe, nascido, e os escravos Vicente, que comprou de Ricardo Pinto, morador na dita cidade, e Joana, que comprou de Escolástica Pinto, deste distrito / e para constar assinou o chefe, José Pedroso de Oliveira.

6-2-10-3 João Pinto Guedes batizado aos 13-03-1808, filho de Escolástica Franco de Oliveira. Aos 22-11-1825, dispensados do impedimento do 3º grau misto ao 1º e do 3º grau, ambos por consanguinidade, casou com sua sobrinha Gertrudes Maria de Moraes, filha de Francisco José de Moraes e Maria Joaquina de Oliveira, em 6-2-10-1-4 supra

Aos 13/03/1808 na Matriz de Nossa Senhora do Ó bat. João, f.l. do Tenente João Pinto Guedes e Dona Escolástica Franca de Oliveira – padrinhos: o Capitão João Gonçalves de Oliveira, morador na cidade de São Paulo, e Úrsula Franca de Oliveira.

 

ACMSP, Processo Matrimonial 9-66-5470 João Pinto Guedes e Gertrudes Maria de Moraes, 1825:

Autos de justificação para dispensa a favor dos oradores João Pinto Guedes e Gertrudes Maria de Moraes.

– Dizem os pobres oradores João Pinto Guedes e Gertrudes Maria de Moraes, da freguesia de Nossa Senhora do Ó, que estando eles tratados para se casarem, o não podem efetuar sem primeiramente conseguirem a graça da dispensa do 3º grau misto ao 1º e do 3º grau, ambos por consanguinidadede João Pinto Guedes nasceu o orador e juntamente Francisco José de Moraes, pai da oradora, eis aqui o 2º grau misto ao 1º - Bartolomeu Bueno da Rocha e Úrsula Franco de Oliveira eram irmãos, desta nasceu Escolástica Franco de Oliveira, mãe do orador, e daquele dito Bartolomeu Bueno da Rocha nasceu Maria Joaquina de Oliveira, mãe da oradora, eis aqui o 3º grau – há grande falta de homens suficientes para esposos, e a oradora, sendo pobre como é, com dificuldade poderá achar outro sujeito tão suficiente como o orador, que suposto também seja pobre, contudo é da sua qualidade e do agrado dos parentes, é moço robusto, trabalhador, e dá toda esperança de tratar a oradora com decência e ampará-la, casando-se com ela.

– 16/11/1825 (Imperial cidade de São Paulo) – Depoimento da oradora: Gertrudes Maria de Moraes, solteira, natural de Nossa Senhora do Ó, onde mora e vive em companhia de seu pai, de 12 anos e meio.

– testemunha 1ª: Vicente das Brotas, solteiro, natural da freguesia de Nossa Senhora do Ó, onde mora e vive de tropa, de 33 anos – Depoimento do orador: João Pinto Guedes, solteiro, natural e morador da freguesia do Ó, vive em companhia de seus pais, de 18 anos – testemunha 2ª: o Capitão Joaquim Manoel Gomes, solteiro, natural da Sé desta cidade, freguês do Ó, onde vive de suas lavouras, de 35 anos – 16/11/1825 (Imperial cidade de São Paulo): testemunha 3ª: José Maria da Rocha, solteiro, natural da Sé desta cidade, morador na freguesia do Ó, e vive de lavouras e de criar, de 53 anos.

 

Aos 22/11/1825 em Nossa Senhora do Ó,– dispensados no 2º grau misto ao 1º e do 3º seguido, João Pinto Guedes, filho do Tenente João Pinto Guedes e Escolástica Franca de Oliveira, com Gertrudes Maria de Moraes, filha de Francisco José de Moraes e Maria Joaquina de Oliveira.

Tiveram os filhos batizados na freguesia de Nossa senhora do Ó, em S. Paulo, q.d.:

6-2-10-3-1 Francisco em 09-10-1828

Aos 09/10/1828 em Nossa Senhora do Ó bat Francisco, de 13 dias, f. de João Pinto Guedes e Gertrudes Maria de Moraes – pp. Francisco José de Moraes, casado, e Dona Escolástica Maria de Oliveira, viúva.

6-2-10-3-2 Maria em 11-09-1831.

Aos 11/09/1831 em Nossa Senhora do Ó (Maria, de 1 mês, f.l. de João Pinto Guedes e Gertrudes Maria – pp. Francisco José de Moraes e sua mulher Maria Joaquina.

6-2-10-3-3 Cândida em 13-04-1834.

Aos 13/04/1834 em Nossa Senhora do Ó bat Cândida, de 10 dias, f.l. de João Pinto Guedes e Gertrudes Maria – pp. Cândido de Oliveira Pinto e sua mulher Maria Franco de Oliveira, estes fregueses da Parnaíba.

6-2-10-3-4 Francisco em 26-09-1836.

Aos 26/09/1836 em Nossa Senhora do Ó ba tFrancisco, de 8 dias, f.l. de João Pinto Guedes e Gertrudes Maria – pp. Francisco José de Moraes e sua filha Brandina Maria de Moraes, solteira.

6-2-10-3-5 Alferes Joaquim José Guedes batizado em 10-07-1838. Aos 22-01-1867, dispensados dos impedimentos de 2º e 3º grau de consanguinidade da linha lateral, casou com sua prima Carolina Angélica de Siqueira, filha do finado Luís Alves de Siqueira e Maria Angélica de Moraes.

Aos 10/07/1838 em Nossa Senhora do Ó bat Joaquim, f.l. de João Pinto Guedes e Gertrudes Maria – pp. Fortunato Alves de Siqueira, casado, e Dona Escolástica Franco de Oliveira, viúva.

 

Aos 22/01/1867 em Nossa Senhora do Ó, (dispensados dos impedimentos de 2º e 3º grau de consanguinidade da linha lateral – Joaquim José Guedes e Carolina Angélica de Moraes, naturais e batizados nesta freguesia, onde ambos são fregueses, esta f.l. do finado Luís Alves de Siqueira e Maria Angélica de Moraes, aquele f.l. do finado João Pinto Guedes e Gertrudes Maria de Moraes).

 

Correio Paulistano, ano de 1876: Lista geral dos cidadãos da paróquia de Nossa Senhora do Ó, qualificados votantes pela Junta Municipal em sua primeira reunião em 1876, 4º quarteirão – Joaquim José Guedes, 47 anos, casado, lavrador, sabe ler, elegível, filho de João Pinto Guedes, Taipas, 800$ de renda conhecida.

Tiveram os filhos, q.d.:

6-2-10-3-5-1 João batizado em 22-12-1867.

22-12-1867 (Nossa Senhora do Ó) – João, de 8 dias, f.l. de Joaquim José Guedes e Dona Carolina Angélica de Moraes – pp. Francisco de Paula Alves, casado, e sua irmã, Dona Maria Salomé da Conceição, solteira.

6-2-10-3-5-2 Fortunato Joaquim Guedes batizado em 08-02-1869.

08-02-1869 (Nossa Senhora do Ó) – Fortunato, de 9 dias, f.l. do Alferes Joaquim José Guedes e Dona Carolina Angélica de Moraes – pp. José Joaquim Guedes, solteiro, e sua mãe, Gertrudes Maria de Moraes, viúva.

          Em 21-08-1894 dispensados do impedimento de consanguinidade em 2º grau da linha lateral, com 25 anos, Fortunato casou com Cândida Tertuliana de Siqueira, de 18 anos, filha de Tristão Alves de Siqueira e Escolástica Maria de Jesus.

21-08-1894 (Nossa Senhora do Ó) – dispensados do impedimento de consanguinidade em 2º grau igual da linha lateral – Fortunato Joaquim Guedes e Cândida Tertuliana de Siqueira, solteiros, livres e desimpedidos, brasileiros – ele de 25 anos, f.l. do finado Joaquim José Guedes e Carolina Angélica de Moraes, ela de 18 anos, f.l. de Tristão Alves de Siqueira e Escolástica Maria de Jesus.

          Na matriz de Santa Cecilia aos 23-02-1900, Fortunato Joaquim casou segunda vez com Rosa do Espírito Santo, com 22 anos, filha do Capitão Bento João do Espírito Santo e Clara Maria das Neves.

23/02/1900 (Matriz de Santa Cecília, São Paulo): Fortunato Joaquim Guedes e Rosa do Espírito Santo – ele, com 31 anos, f.l. do finado Joaquim José Guedes e Carolina Angélica de Moraes – ela, com 22 anos, f.l. do Capitão Bento João do Espírito Santo e Clara Maria das Neves, freguesa da paróquia de Nossa Senhora do Ó, e aquele desta paróquia.

          Em 13-01-1909 com 40 anos, viúvo de Rosa do Espírito Santo Guedes, Fortunato casou com Cristina Maria Justina, de 17 anos, filha de Justina Maria Leonel.

13-01-1909 (Matriz de Santa Cecília, São Paulo) – Fortunato Joaquim Guedes e Cristina Maria Justina, naturais da paróquia do Ó e fregueses desta paróquia – ele com 40 anos, f.l. do finado Alferes Joaquim José Guedes e Carolina Angélica de Moura (sic), ela com 17 anos, f. de Justina Maria Leonel – o nubente é viúvo de Rosa do Espírito Santo Guedes.

6-2-10-3-5-3 Maria Angélica de Moraes batizada em 04-12-1871.

04-12-1871 (Nossa Senhora do Ó) – Maria, de 18 dias, f.l. do Alferes Joaquim José Guedes e Carolina Angélica de Moraes – pp. Tristão Alves de Siqueira e sua mulher, Escolástica Maria de Jesus.

          Em 08-02-1888 dispensados do impedimento de consanguinidade em 3º grau igual da linha transversal, Maria Angelica casou com Pedro Alves de Siqueira, de 21 anos, filho de Francisco Bueno de Siqueira e da finada Maria Antonia de Jesus.

08-02-1888 (Nossa Senhora do Ó) – dispensados do impedimento de consangüinidade em 3º grau igual da linha transversal – Pedro Alves de Siqueira e Maria Angélica de Moraes, naturais, batizados e fregueses desta paróquia – ele, lavrador, de 21 anos, f.l. de Francisco Bueno de Siqueira e da finada Maria Antonia de Jesus; ela, empregada em serviço doméstico, de 16 anos, f.l. do Alferes Joaquim José Guedes e Carolina Angélica de Moraes.

6-2-10-3-5-4 João batizado em 22-11-1873, filho do Alferes Joaquim José Guedes e Carolina Angélica de Moraes.

22-11-1873 (Nossa Senhora do Ó) – João, de 16 dias, f.l. do Alferes Joaquim José Guedes e Carolina Angélica de Moraes – pp. Francisco Bueno de Siqueira e sua mulher, Ana Brandina de Oliveira.

          João Pinto Guedes (Júnior ou Sobrinho) em 1897 requereu dispensa do parentesco de consanguinidade em 2º grau colateral igual, para se casar com Maria Rosa das Dores, de 16 anos, filha do falecido Cap. João Pinto Guedes, já falecido, e Rosa Maria do Carmo Guedes, 6-2-10-3-10-2.

ACMSP, Processo Matrimonial 13-88-10033 João Pinto Guedes Júnior e Maria Rosa das Dores, 1897: Querem se casar João Pinto Guedes Júnior, de 23 anos, com Maria Rosa das Dores, de 16 anos, filhos, ele do falecido Joaquim José Guedes e Carolina Angélica de Moraes, e ela do Capitão João Pinto Guedes, já falecido, e Rosa Maria do Carmo Guedes – os contraentes nasceram e foram batizados nesta paróquia (a contraente é freguesa da vila de Parnaíba – existe entre eles o parentesco de consanguinidade em 2º grau colateral igual, por serem os pais irmãos – o casamento será no sábado, 16 do corrente – paróquia de Nossa Senhora do Ó, 12/10/1897 – os oradores, João Pinto Guedes Sobrinho, freguês do Ó, e Maria Rosa das Dores, freguesa de Parnaíba.

6-2-10-3-5-5 Artur de Oliveira Guedes batizado em 18-12-1875.

18-12-1875 (Nossa Senhora do Ó) – Artur, nascido no dia 07, f.l. do Alferes Joaquim José Guedes e Carolina Angélica de Moraes – pp. Guilherme José Branco e sua mulher, Escolástica Branco de Oliveira.

          Em 13-02-1904 dispensados no impedimento de consanguinidade em 2º grau colateral igual, Artur casou com Leonor Maria de Siqueira, de 15 anos, filha de Francisco Bueno de Siqueira e da finada Ana Brandina de Oliveira 6-2-10-3-8.

13-02-1904 (Nossa Senhora do Ó) – dispensados no impedimento de consanguinidade em 2º grau colateral igual – Artur de Oliveira Guedes e Leonor Maria de Siqueira, esta natural e freguesa de Juqueri, f.l. de Francisco Bueno de Siqueira e da finada Ana Brandina de Oliveira, de 15 anos – aquele de 28 anos, natural e freguês desta paróquia, f.l. do finado Alferes Joaquim José Guedes e Carolina Angélica de Moraes.

6-2-10-3-5-6 Serafina Cândida Guedes batizada em 18-08-1878.

18-08-1878 (Nossa Senhora do Ó) – Serafina, nascida em 29/07, f.l. do Alferes Joaquim José Guedes e Carolina Angélica de Moraes – pp. Francisco de Paula Alves e sua mulher, Cândida Maria de Oliveira.

          Em 03-06-1903 dispensados do impedimento de consanguinidade em 2º grau colateral igual, Serafina casou com Olívio de Siqueira Guedes, de 26 anos, filho de Francisco Bueno de Siqueira e da finada Ana Brandina de Oliveira 6-2-10-3-8 abaixo.

03-06-1903 (Nossa Senhora do Ó) – dispensados do impedimento de consanguinidade em 2º grau colateral igual – Olívio de Siqueira Guedes, de 26 anos, e Serafina Cândida Guedes, de 25 anos, naturais, batizados e fregueses desta paróquia – filhos legítimos, ele de Francisco Bueno de Siqueira e da finada Ana Brandina de Oliveira, ela do finado Joaquim José Guedes e Carolina Angélica de Moraes.

6-2-10-3-6 José batizado em 21-02-1841.

Aos 21/02/1841 em Nossa Senhora do Ó bat José, de 1 mês, f. de João Pinto Guedes e Gertrudes Maria – pp. Francisco José de Moraes e sua mulher Maria Joaquina.

6-2-10-3-7 José Joaquim Guedes batizado em 09-10-1842. Aos 10-08-1876 casou com Henriqueta Maria de Oliveira, filho do falecido Marcelino de Oliveira Simões e Maria Xavier da Conceição

Aos 09/10/1842 em Nossa Senhora do Ó (na Sé de São Paulo) bat José, f. de João Pinto Guedes e Gertrudes Maria de Moraes – pp. o Tenente Francisco Antonio de Oliveira Simões e sua mulher Dona Gertrudes Maria de Oliveira, estes fregueses da Sé.

 

Aos 10/08/1876 em Nossa Senhora do Ó, José Joaquim Guedes e Henriqueta Maria de Oliveira, naturais, batizados e fregueses desta paróquia, ele f.l. do finado João Pinto Guedes e Gertrudes Maria de Moraes, ela f.l. do finado Marcelino de Oliveira Simões e Maria Xavier da Conceição).

 

Correio Paulistano, ano de 1876: Lista geral dos cidadãos da paróquia de Nossa Senhora do Ó, qualificados votantes pela Junta Municipal em sua primeira reunião em 1876, 4º quarteirão – José Joaquim Guedes, 32 anos, solteiro, lavrador, sabe ler, elegível, filho de João Pinto Guedes, Taipas, 800$ de renda conhecida.

6-2-10-3-8 Ana Brandina de Oliveira batizada em 08-09-1844. Aos 22-11-1870, dispensados do impedimento de consanguinidade em 3º grau duplicado misto ao 2º da linha lateral, casou com seu primo Francisco Bueno de Siqueira, filho de Francisco Rodrigues de Siqueira e de sua finada mulher, e viúvo de Maria Antonia de Jesus.

Aos 08/09/1844 em Nossa Senhora do Ó bat Ana, de 10 dias, f.l. de João Pinto Guedes e Dona Gertrudes Maria de Moraes – pp. o Capitão Fortunato Alves de Siqueira e Dona Maria Fortunata de Oliveira.

 

Aos 22/11/1870 em Nossa Senhora do Ó, (dispensados do impedimento de consanguinidade em 3º grau duplicado misto ao 2º da linha lateral – Francisco Bueno de Siqueira e Ana Brandina de Oliveira, ambos naturais e batizados nesta paróquia, de onde são fregueses, aquele f.l. de Francisco Rodrigues de Siqueira e de sua finada mulher, e viúvo de Maria Antonia de Jesus, aqui sepultada, e aquela f.l. do finado João Pinto Guedes e Gertrudes Maria de Moraes).

6-2-10-3-9 Escolástica batizada em 24-10-1846.

Aos 24/10/1846 em Nossa Senhora do Ó bat Escolástica, f. de João Pinto Guedes e Dona Gertrudes Maria de Moraes – pp. Luís Pedroso de Oliveira, casado, e sua cunhada Dona Joaquina Maria de Moraes, solteira.

6-2-10-3-10 Alferes João Pinto Guedes batizado em 27-12-1849. Aos 29-12-1877 casou com Rosa Maria do Carmo, filha de Francisco Bueno de Siqueira e da finada Maria Antonia de Jesus supra citados.

Aos 27/12/1849 em Nossa Senhora do Ó bat João, de 1 mês, f.l. de João Pinto Guedes e Dona Gertrudes Maria de Moraes – pp. Cândido de Oliveira Pinto e sua mulher Dona Maria Franco de Oliveira, fregueses da Parnaíba.

 

Correio Paulistano, ano de 1876: Lista geral dos cidadãos da paróquia de Nossa Senhora do Ó, qualificados votantes pela Junta Municipal em sua primeira reunião em 1876, 4º quarteirão – João Pinto Guedes Júnior, 29 anos, solteiro, lavrador, sabe ler, elegível, filho de João Paulo (sic) Guedes, Taipas, 800$ de renda conhecida.

 

Aos 29/12/1877 em Nossa Senhora do Ó, (o Alferes João Pinto Guedes e Rosa Maria do Carmo, naturais, batizado e fregueses desta paróquia, filhos legítimos, ele do finado João Pinto Guedes e Gertrudes Maria de Moraes, ela de Francisco Bueno de Siqueira e da finada Maria Antonia de Jesus).

Tiveram os filhos, q.d.:

6-2-10-3-10-1 João batizado em 29-06-1879.

29-06-1879 (Nossa Senhora do Ó) – João, nascido em 24, f.l. do Alferes João Pinto Guedes Júnior e Rosa Maria do Carmo – pp. Francisco Bueno de Siqueira e sua mulher, Ana Brandina de Oliveira.

6-2-10-3-10-2 Maria em 31-07-1881.

31-07-1881 (Nossa Senhora do Ó) – Maria, nascida em 18, f.l. de João Pinto Guedes e Rosa Maria do Carmo – pp. Guilherme José Branco e sua mulher, Escolástica Branca de Oliveira.

          Maria Rosa das Dores em 1897 requereu dispensa, do parentesco de consanguinidade em 2º grau colateral igual, para se casar com João Pinto Guedes (Júnior ou Sobrinho) 6-2-10-3-5-4

6-2-10-3-10-3 Lino de Oliveira Guedes batizado em 30-07-1883.

30-07-1883 (Nossa Senhora do Ó) – Lino, nascido em 23, f.l. do Alferes João Pinto Guedes e Rosa Maria do Carmo – pp. o Alferes Joaquim José Guedes e sua mulher, Carolina Angélica de Moraes (anotação à margem: casou em 19/02/1916 em Parnaíba).

          Aos 19-02-1916 casou com Rosa Maria do Carmo, de 25 anos, filha de Joaquim Manoel da Silveira e Joaquina Especiosa da Cruz.

19-02-1916 (Santana de Parnaíba) – Lino de Oliveira Guedes e Ida da Silveira, também conhecida por Aída da Silveira, solteiros, nascidos, batizados e moradores nesta paróquia, ele de 32 anos, f.l. de João Pinto Guedes e Rosa Maria do Carmo, ela de 25 anos, f.l. de Joaquim Manoel da Silveira e Joaquina Especiosa da Cruz.

6-2-10-3-10-4 Escolástica Maria Guedes em 25-10-1885.

25-10-1885 (Nossa Senhora do Ó) – Escolástica, nascida em 11, f.l. do Alferes João Pinto Guedes Júnior, livre, brasileiro, lavrador, e Rosa Maria do Carmo, também livre, brasileira, e empregada em serviços domésticos – pp. o Alferes Bento João do Espírito Santo e sua mulher, Clara Maria das Neves.

          Dispensados do impedimento de consanguinidade em 2º grau colateral igual, em 04-09-1901 casou com Benedito de Oliveira Franco, de 27 anos, filho de Jesuíno Franco de Oliveira e Joaquina Maria de Oliveira.

04-09-1901 (Santana de Parnaíba) – dispensados do impedimento de consanguinidade em 2º grau colateral igual – Benedito de Oliveira Franco, solteiro, de 27 anos, f.l. de Jesuíno Franco de Oliveira e Joaquina Maria de Oliveira, freguês de Nossa Senhora do Ó, com Escolástica Maria Guedes, solteira, de 16 anos, f.l. do finado João Guedes Júnior e Rosa Maria do Carmo.

6-2-10-3-10-5 Benedita do Carmo Guedes batizada em 26-09-1887.

26-09-1887 (Nossa Senhora do Ó) – Benedita, nascida em 11, f.l. do Alferes João Pinto Guedes Júnior, livre, brasileiro, lavrador, e Rosa Maria do Carmo, também livre, brasileira, e empregada em serviço doméstico – pp. Fortunato Joaquim Guedes e sua irmã Maria Angélica de Moraes, solteiros.

          Em 07-09-1907 casou com José Felipe da Silva Júnior, com 24 anos natural de Campinas-SP, filho de José Felipe Xavier da Silva e Maria Isabel Barbosa.

07-09-1907 (Santana de Parnaíba) – José Felipe da Silva Júnior, com 24 anos, f.l. José Felipe Xavier da Silva e Maria Isabel Barbosa, natural de Campinas e freguês da paróquia do Ó, e Benedita do Carmo Guedes, com 20 anos, f.l. do finado João Pinto Guedes Júnior e Rosa Maria do Carmo, natural da Freguesia do Ó e freguesa de Parnaíba.

6-2-10-3-10-6 Guilhermina do Carmo Guedes batizada em 06-10-1889.

06-10-1889 (Nossa Senhora do Ó) – Guilhermina, nascida em 09/09, f.l. do Alferes João Pinto Guedes Júnior, livre, brasileiro, lavrador, e Rosa Maria do Carmo, também livre, brasileira, e empregada em serviço doméstico – pp. Guilherme José Branco e sua mulher Escolástica Branco de Oliveira, estes fregueses de Parnaíba.

          Aos 02-01-1909 casou com Laurindo Marques da Silva, de 20 anos, filho de Francisco Marques da Silva e Escolástica Maria das Dores.

02-01-1909 (Santana de Parnaíba) – Laurindo Marques da Silva e Guilhermina do Carmo Guedes – ele com 20 anos, f.l. de Francisco Marques da Silva e Escolástica Maria das Dores, ela com 18 anos, f.l. do falecido João Pinto Guedes e Rosa do Carmo Guedes, ambos solteiros e fregueses de Parnaíba, naturais ele desta paróquia, ela da Freguesia do Ó.

6-2-10-3-11 Cândida Maria de Oliveira batizada em 08-02-1852. Aos 17-09-1867, dispensados dos impedimentos de 2º e 3º grau de consanguinidade da linha lateral, casou com seu primo Francisco de Paula Alves, filho do falecido Luís Álvares de Siqueira e Maria Angélica.

Aos 08/02/1852 em Nossa Senhora do Ó bat Cândida, de 28 dias, f. de João Pinto Guedes e Dona Gertrudes Maria de Moraes – pp. José Joaquim Ferreira e sua mulher Dona Úrsula Franco de Oliveira.

 

Aos 17/09/1867 em Nossa Senhora do Ó, (dispensados dos impedimentos de 2º e 3º grau de consanguinidade da linha lateral – Francisco de Paula Alves e Cândida Maria de Oliveira, naturais e batizados nesta freguesia, de onde ambos são fregueses, esta f.l. do finado João Pinto Guedes e Gertrudes Maria de Moraes, aquele f.l. do finado Luís Álvares de Siqueira e Maria Angélica).

6-2-10-4 Cândido de Oliveira Pinto batizado em 19-08-1810 na Matriz de Nossa Senhora do Ó de S. Paulo. Na Parnaiba em 09-02-1830, dispensados do 3º grau misto ao 2º por consanguinidade, casou com Maria Franco de Oliveira, filha do falecido José Pedroso de Oliveira e Úrsula Franco de Oliveira, neta paterna de Francisco Xavier Pedroso de Campos

Aos 19/08/1810 na Matriz de Nossa Senhora do Ó bat. Cândido, de 7 dias, f.l. do Tenente João Pinto Guedes e Dona Escolástica Franca de Oliveira – padrinhos: o Capitão João Gonçalves de Oliveira, freguês da Sé, e Úrsula Franca de Oliveira, viúva.

 

Aos 09/02/1830 em Santana de Parnaíba,– dispensados do 3º grau misto ao 2º por consanguinidade Cândido de Oliveira Pinto, natural e freguês da freguesia de Nossa Senhora do Ó, f. do Tenente João Pinto Guedes e Escolástica Francisco de Oliveira, n.p. de Martinho Rodrigues Gato e Maria Machado Pinto, n.m. de Pedro Nunes de Siqueira e Úrsula Franco de Oliveira, com Dona Maria Franco de Oliveira, natural desta vila, f. do falecido José Pedroso de Oliveira e Dona Úrsula Franco de Oliveira, n.p. de Francisco Xavier Pedroso de Campos – o contraído de idade de 18 anos, e a contraída de idade de 15 anos.

          Cândido faleceu aos 08-03-1859, de desastre, em Santana de Parnaiba.

08-03-1859 (Santana de Parnaíba) – fal. de desastre no circunvizinho desta vila da Parnaíba Cândido de Oliveira Pinto, de 49 anos, marido de Dona Maria Franca – sepultado no cemitério – deixou filhos, e não fez testamento.

Entre os filhos do casal, batizados em Santana de Parnaiba:

6-2-10-4-1 Antonio em 02-11-1831.

02-11-1831 (Santana de Parnaíba) – Antonio, de 8 dias, f. de Cândido de Oliveira Pinto e Dona Maria Franca de Oliveira, do bairro Sobre o Tietê – pp. Cândido Rodrigues Fam e Dona Escolástica Franca de Oliveira, fregueses de Nossa Senhora do Ó.

6-2-10-4-2 José em 16-12-1833.

16-12-1833 (Santana de Parnaíba) – José, de 8 dias, f. de Cândido de Oliveira Pinto e Maria Franca de Oliveira, moradores no bairro de Sobre-o-Tietê – pp. Cândido Rodrigues Fam e sua mulher Úrsula Franca de Oliveira.

6-2-10-4-3 Maria em 16-02-1835.

16-02-1835 (Santana de Parnaíba) – Maria, de 8 dias, f. de Cândido de Oliveira Pinto e Dona Maria Franco de Oliveira, do bairro Sobre-o-Tietê – pp. Cândido Rodrigues Fam e sua mulher Dona Úrsula Franca de Oliveira.

         Maria Cândida de Oliveira aos 15-12-1863 casou com José Inocencio de Oliveira, filho de pais incognitos.

15-12-1863 (Santana de Parnaíba) – José Inocêncio de Oliveira, f. de pais incógnitos, e Maria Cândida de Oliveira, f.l. do finado Cândido de Oliveira Pinto e Maria Franca de Oliveira, todos moradores nesta vila, de onde são fregueses.

6-2-10-4-4 Joaquim em 29-04-1837.

20-04-1837 (Santana de Parnaíba) – Joaquim, de 8 dias, f. de Cândido de Oliveira Pinto e Maria Franca de Oliveira, moradores no bairro Sobre-o-Tietê – pp. João Pinto Guedes, casado, e Escolástica Franca de Oliveira, viúva, avó paterna, fregueses da Igreja de Nossa Senhora do Ó.

6-2-10-4-5 Ana em 13-01-1839.

13-01-1839 (Santana de Parnaíba) – Ana, de 8 dias, f. de Cândido de Oliveira Pinto e Maria Franca de Oliveira, moradores no bairro Sobre-o-Tietê – pp. Gabriel José de Oliveira, solteiro, e Dona Ana Joaquina de Oliveira, viúva, e irmã do mesmo.

         Ana Joaquina de Oliveira aos 02-06-1868 se casou com seu cunhado José Inocencio de Oliveira, viúvo de Maria supra.

02-06-1868 (Santana de Parnaíba) – se acham ligados no ... grau de afinidade lícita da linha lateral – José Inocêncio de Oliveira, viúvo de Maria Cândida de Oliveira, com Dona Ana Joaquina de Oliveira, f.l. do finado Cândido de Oliveira Pinto e Maria Franca de Oliveira, naturais, batizados e fregueses desta vila.

6-2-10-4-6 João em 08-03-1841.

08-03-1841 (Santana de Parnaíba) – João, de 8 dias, f. de Cândido de Oliveira Pinto e Dona Maria Franca de Oliveira, do bairro Sobre-o-Tietê – pp. José Rodrigues Fam e Dona Antonia Felícia de Castro, filhos solteiros de Cândido Rodrigues Fam.

6-2-10-4-7 José Pedroso de Oliveira batizado em 29-03-1843. Dispensados do impedimento de 2º grau de consanguinidade, aos 21-02-1865 em Santana de Parnaiba casou com Maria Joaquina de Siqueira, natural da freguesia do Ó da cidade de S. Paulo, filha do falecido Francisco Alves de Siqueira e Antonia Felícia de Castro.

29-03-1843 (Santana de Parnaíba) – José, de 8 dias, f. de Cândido de Oliveira Pinto e Dona Maria Franca de Oliveira, do bairro Sobre-o-Tietê – pp. Luís Pedroso de Oliveira e Ana Jacinta, filha de Cândido Rodrigues Fam.

 

21-02-1865 (Santana de Parnaíba) – dispensados do impedimento de 2º grau de consanguinidade em linha lateral – José Pedroso de Oliveira e Maria Joaquina de Siqueira, esta natural e batizada na freguesia do Ó, f.l. do finado Francisco Alves de Siqueira e Antonia Felícia de Castro, aquele natural desta vila, f. de Cândido de Oliveira Pinto, já falecido, e Maria Franco de Oliveira.

Pais de, q.d.:

6-2-10-4-7-1 Cândido Pedroso de Oliveira, em Santana da Parnaiba aos 16-11-1886, casou com Benedita Franco de Oliveira, filha dos finados José Inocêncio de Oliveira e Ana Joaquina de Oliveira.

16-11-1886 (Santana de Parnaíba) – dispensados do impedimento de consanguinidade em 2º grau igual da linha transversal – Cândido Pedroso de Oliveira e Dona Benedita Franco de Oliveira, filhos legítimos, ele de José Pedroso de Oliveira e Maria Joaquina de Siqueira, e ela dos finados José Inocêncio de Oliveira e Ana Joaquina de Oliveira, ambos naturais, batizados e fregueses desta paróquia de Santana de Parnaíba.

6-2-10-4-7-2 Antonio Pedroso de Siqueira aos 26-11-1892 casou com Isolina Cândida Rodrigues, filha de José Inocêncio Rodrigues e Januária Carolina de Oliveira.

26-11-1892 (Santana de Parnaíba) – Antonio Pedroso de Siqueira e Isolina Cândida Rodrigues, filhos legítimos, ele de José Pedroso de Oliveira Pinto e Maria Joaquina de Siqueira, e ela de José Inocêncio Rodrigues e Januária Carolina de Oliveira, naturais, batizados e fregueses desta paróquia de Santana da vila de Parnaíba.

6-2-10-4-7-3 Escolástica Franca de Oliveira aos 10-11-1894, dispensados do impedimento de consanguinidade em 2º grau igual da linha transversal, casou com Alfredo Domingos Branco, filho de José Domingos Branco e Ana Teodora de Siqueira.

10-11-1894 (Santana de Parnaíba) – dispensados do impedimento de consanguinidade em 2º grau igual da linha transversal – Alfredo Domingos Branco e Dona Escolástica Franca de Oliveira, filhos legítimos, ele de José Domingos Branco e Ana Teodora de Siqueira, e ela de José Pedroso de Oliveira Pinto e Maria Joaquina de Siqueira, ambos naturais, batizados e fregueses desta paróquia de Santana da vila de Parnaíba.

6-2-10-4-8 Manoel em 16-06-1845.

16-06-1845 (Santana de Parnaíba) – Manoel, de 8 dias, f. de Cândido de Oliveira Pinto e Dona Maria Franca de Oliveira, moradores no bairro Sobre-o-Tietê – pp. Manoel Fernandes Souto de Castro e sua mulher, Dona Cecília Maria Pedrosa.

6-2-10-4-9 Tomas em 10-03-1847.

10-03-1847 (Santana de Parnaíba) – Tomás, de 8 dias, f. de Cândido de Oliveira Pinto e Dona Maria Franca de Oliveira, do bairro Sobre-o-Tietê – pp. José Joaquim Ferreira e sua mulher Dona Úrsula Franca de Oliveira.

6-2-10-4-10 Luís em 28-08-1848.

28-08-1848 (Santana de Parnaíba) – Luís, de 2 dias, f. de Cândido de Oliveira Pinto e Dona Maria Franca de Oliveira, do bairro Sobre-o-Tietê – pp. Policarpo Joaquim de Oliveira e sua mulher, Maria Eufrásia de Oliveira.

6-2-10-4-11 Candida batizada em 16-06-1850 e falecida em 09-11-1859.

16-06-1850 (Santana de Parnaíba) – Cândida, de 8 dias, f. de Cândido de Oliveira Pinto e Maria Franca de Oliveira, do bairro Sobre-o-Tietê – pp. Antonio Joaquim da Rocha e sua mulher, Dona Eufrazina Antonia da Silveira.

 

09-11-1859 (Santana de Parnaíba) – fal. Cândida, de 7 anos, f. de Dona Maria Franca e de Cândido de Oliveira Pinto, falecido – foi sepultada com enterro solene.

6-2-10-4-12 Rita em 30-08-1852.

30-08-1852 (Santana de Parnaíba) – Rita, de 21 dias, f. de Cândido de Oliveira Pinto e Dona Maria Franca de Oliveira, do bairro Sobre-o-Tietê – pp. eu, o Padre Joaquim José de Oliveira.

6-2-10-4-13 Tomas em 25-03-1855.

25-03-1855 (Santana de Parnaíba) – Tomás, de 6 dias, f. de Cândido de Oliveira Pinto e Dona Maria Franca de Oliveira, do bairro Sobre-o-Tietê – pp. eu, o Padre Joaquim José de Oliveira, e Dona Rita Joaquina de Lacerda.

 

6-2-10-5 Úrsula Franco de Moraes batizada em 18-11-1813. Na freguesia de N. Sra. do Ó aos 28-06-1826 dispensados no 2º grau de consanguinidade em linha reta, casou com com José Joaquim Ferreira, filho do falecido Sebastião Ferreira e Jacinta Silveira de Oliveira

Aos 18/11/1813 na Matriz de Nossa Senhora do Ó bat. Úrsula, de 8 dias, filha do Tenente João Pinto Guedes e Escolástica Franca – padrinhos: o Capitão João Gonçalves e Dona Ana Maria, sua mulher.

 

Aos 28/06/1826 em Nossa Senhora do Ó, José Joaquim Ferreira, natural desta freguesia e freguês da Parnaíba, f.l. do falecido Sebastião Ferreira e Jacinta Silveira de Oliveira, e Úrsula Franco de Oliveira, f.l. do Tenente João Pinto Guedes e Escolástica Franco de Oliveira, natural e freguesa desta Matriz – estes contraentes foram dispensados no 2º grau de consanguinidade em linha reta).