PROJETO COMPARTILHAR

Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira

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Cap 8º José Joaquim Villela

(atualizado em 29-setembro-2012)

 

 

Alda Câmara Bueno de Moraes

 

José Joaquim Villela foi batizado em 20-03-1750, na capela do Porto do Rio Grande, e seus padrinhos foram Capitão Manoel Rodrigues e sua avó Julia Maria da Caridade.

Aiuruoca, MG batismos aos vinte de março de 1760 na capela da Sra do Porto do Rio Grande bat a Jose, f.l. de Domingos Villela e Maria do Espirito Santo, foram padrinhos Manoel Rodrigues Guimarães e Julia Maria da Caridade mulher de Diogo Garcia. Por averiguação fidedigna que  fiz e para constar fiz este assento.

 

B7: Igreja Nossa Senhora da Conceição (Carrancas, Minas Gerais) aos 11-06-1759 por ordem do Revdo Vigario da Vara desta comarca lancei neste livro a certidão de batismo que se segue: Certifico eu o Padre Antonio Luiz Campos morador nesta vila de S. João del Rei em que sendo capelão da capela do Rio Grande, filial da matriz da freguesia das Carrancas, com licença que tinha do reverendo paroco: Aos 30-03-1750 batizei e puz os santos óleos a Jose, f.l. Domingos Villela e Maria do Espirito Santo, foram padrinhos Cap. Manoel Rodrigues e Julia Maria da Caridade. (...) e de presente se não acha o dito assento no livro dos batizados da sobredita matriz e agora de presente por despacho do Reverendo Doutor Vigario da Vara me ser mandado a passei o que tudo afirmo por verbus sacerdotis Vila de. S. João 30-12-1758. o Padre Antonio Luiz Campos; e não se continha mais na dita certidão que fielmente aqui escrevi. O Vigr.º Mel. Miz.

Casou-se em 19-08-1778 com Maria Mendes de Brito, natural de Aiuruoca, filha de Manoel Mendes de Abreu e Dorotéia Maria de Jesus, família “Antonio Vieira e Francisca de Macedo” § 2º.

José faleceu em 09-10-1825, com testamento, e sua mulher em 20-06-1823, também com testamento e com inventário aberto no ano seguinte na Fazenda Boa Vista das Inhumas, aplicação do Espírito Santo dos Coqueiros, freguesia de Nossa Senhora das Dores do Pântano, Termo da Vila de São João Del Rei. Além dessa fazenda, o casal possuía um engenho de cana movido à tração na Fazenda do Ribeirão das Três Pontas, e casas em Campo Alegre e Coqueiral. Tiveram 12 filhos, duas falecidas sem descendentes antes dos pais. Em seus testamentos (neste site) nomearam os dez filhos. Alguns desses filhos deixaram grande descendência em Goiás, onde foram pioneiros e desbravadores do sertão do Rio Bonito, conforme pesquisa por mim realizada para o livro “Famílias Antigas”.

 

1- Manoel Joaquim Villela foi batizado 10-08-1872 na Ermida do Divino Espírito Santo,

Lavras, MG Igreja Santana bat 1789-1815 Lv Suplementos 1A aos 10-08-1782 na ermida do Divino Espirito Santo filial desta matriz bat a Manoel, f.l. Alf. Jose Joaquim Villela e D. Maria Mendes de Brito, padr.: Manoel Jose de Novaes e D. Leo[dobra] Maria de Jesus.

Casou-se antes de 1812 com Helena Bernardina Junqueira, filha de José Francisco Junqueira e Antônia Maria de Jesus, neta paterna do patriarca João Francisco Junqueira e Helena Maria do Espírito Santo (filha de Inácio Franco e Maria Tereza de Jesus), neta materna de João Garcia Duarte e outra Antônia Maria de Jesus. Helena Bernardina faleceu em 18-12-1831, em Carmo do Rio Claro, deixando oito filhos.

Carmo do Rio Claro 18-12-1831 - “Aos dezoito de dezembro de mil oitocentos e trinta e um faleceu da vida presente Helena Francisca* Junqueira, da idade de trinta e oito anos, casada com Manoel Joaquim Vilela. Seu corpo foi envolto com o hábito da Senhora do Carmo, acompanhado por mim e mais sacerdotes e sepultado no Adro desta Matriz, do que faço este assento para constar. O Vigário Manuel Antônio de Moura”.

 

* Helena Francisca Junqueira, mais conhecida como Helena Bernardina Junqueira.

 

Manoel Joaquim Villela contraiu novas núpcias com Francisca Maria de Jesus (ou de Andrade), filha de Inácio Goulart de Andrade e Teresa de Jesus Maria.

 

Filhos do primeiro casamento conforme inventário de José Francisco Junqueira e sua mulher (avós maternos das crianças), mais acréscimos de pesquisas em fontes primárias em Minas e Goiás:

1-1 José Villela Junqueira, com 21 anos em 1833, casou-se em 13-11-1836, em Coqueiral, com sua prima Maria Francisca (ou Esméria Villela) 4-5 abaixo, filha de Francisco Joaquim Villela e Ana Esméria Alves (processo matrimonial neste site).

Aos treze dias de novembro de um mil oitocentos e trinta e seis, na Capela do Espírito Santo, filial dessa Matriz de Dores, o vigário colado Manuel Furtado de Souza, de licença, administrou o sacramento do matrimônio aos contraentes José Vilela Junqueira, filho legítimo de Manoel Joaquim Vilela e Helena Francisca Junqueira - e Maria Francisca Vilela, filha legítima de Francisco Joaquim Vilela e de Ana Esméria Alves, ambos nascidos e batizados nessa Paróquia e logo lhes dei as bênçãos nupciais, precederam as tridentinas citações, depoimentos verbais, de que fiz este assento que assinamos. Vigário José Francisco Morato/ Francisco V.da Silveira/ Ant.º Nunes da Silva”.

Nota da autora: A noiva é mais conhecida como Maria Esméria Vilela e a mãe do noivo como Helena Bernardina Junqueira,

 

          Foram pioneiros no povoamento da região do Rio Bonito, atual município de Caiapônia-GO, onde nasceram e viveram seus filhos. José Vilela Junqueira faleceu em 26-11-1888 e Maria Esméria em 1895, em dia ignorado. Conforme inventário do casal, seus filhos foram nove:

1-1-1 Ana Esméria Villela casada em 05-11-1864 com Belarmino da Silveira Villela, filho de Manoel Francisco Vilela “Manoel dos Porcos” e Severiana Carolina da Silveira (4-1 abaixo). Eram proprietários das fazendas: Araras, parte da Invernadinha, Água Limpa, Cana Verde, Rio do Peixe, Cambaúva e Matrinxã. Ana Esméria faleceu em 11-09-1905, com geração. Belarmino contraiu novas núpcias com Josina do Carmo Duarte, filha de Joaquim Justino Duarte e Rita do Carmo de Jesus. Teve mais duas filhas desse casamento e faleceu em 21-10-1924. Fez testamento cuja síntese é a seguinte:

“ Cartório de Órfãos, em 04-04-1920 Belarmino da Silveira Vilela, filho de Manoel Francisco Vilela e Severiana Carolina da Silveira, idade de 75 anos, natural do Estado de Minas. Casado em segundas núpcias com Josina Duarte Vilela, filha de Joaquim Justino Duarte e Rita de Tal - no regime de separação de bens, declara que deste casamento tem duas filhas, Virgilina e Maria, institui como herdeira da metade de seus bens a sua mulher Josina, enquanto a mesma viver honestamente, solteira ou casada e, em caso contrário, passando aos filhos dessas segundas núpcias...”

 

         Josina, viúva das segundas núpcias de Belarmino, casou-se em 20-08-1925 com Abílio Ribeiro da Cunha, natural de Rio Verde, filho de José Ribeiro da Cunha e Lúcia Teodora

 

1-1-2 João Batista Villela, nascido em 1850 e falecido aos 26-12-1909, casou-se com Júlia Felicidade Villela (1-4-5 abaixo), nascida em 04-10-1856. Eram proprietários das fazendas: Vauzinho, Areiado, São Domingos, Periquito, Água Limpa, partes das Três Pontes, Inhumas, Rio Claro e partes da Fazenda Paraíso - ao todo 25 fazendas ou parte delas. Com geração.

1-1-3 Antônio Batista Villela, nascido em 11-05-1856 e falecido em 09-02-1923, casou-se em 01-06-1875 com sua prima Esméria Felicidade Villela (1-4-6 abaixo), nascida aos 31-08-1858 e falecida em 08-02-1923. Com geração.

“Aos dois dias do mês de junho de 1857, nessa Freguesia do Espírito Santo das Torres do Rio Bonito, batizei e pus os santos óleos ao inocente Antônio, filho legítimo de José Vilela Junqueira e Maria Esméria Vilela, nascido a 11 de maio de 1856...”

1-1-4 Prudenciana Esméria Villela, nascida em 30-04-1859, casou-se com seu primo Joaquim Gabriel Villela 1-4-1 abaixo.

“Aos dois dias do mês de fevereiro de 1860, batizei solenemente e pus os santos óleos a Prudenciana, que nasceu a 30 de abril do ano de 1859...”

1-1-5 Joaquim Vilela Junqueira, casado com sua prima Prudenciana Esméria Villela 1-4-3 abaixo. Eram proprietários das fazendas Lagoa, Periquito, parte das fazendas Invernadinha, Pedras, Babilônia, Jacutinga e Água Limpa. Joaquim faleceu antes de 06-09-1898, com geração. Prudenciana casou segunda vez com Joaquim de Moraes Bueno, sem geração do segundo casamento.

1-1-6 José Joaquim Villela Junqueira, falecido em 02-10-1886, casou-se em Caiapônia em 02-02-1860 com sua prima Maria Joaquina Villela Junqueira 1-2-1 abaixo, filha de Joaquim José Villela Junqueira e Antonia Maria Villela. Com geração.

1-1-7 Maria Esméria Villela (ou Junqueira) casada com Antônio Francisco Villela. Maria Esméria faleceu em 1883, com geração.

1-1-8 Dorotéia Esméria Villela, casada com Eliziário José de Faria, nascido em 1841, filho de José Luiz de Faria, falecido em São Sebastião da Ventania em 21-06-1844, e Antonia Inácia de Jesus (Pena/Nascimento), neto paterno de Manoel José de Faria e Luiza Francisca da Assunção casados em Campanha aos 10-01-1799, neto materno de João José Pena e Maria Inácia de Jesus, falecida em Caiapônia em 31-12-1876. Sem descendentes. Ascendência de Luiza Francisca, neste site, família “Os Alves Pedrosa” Cap. 3.

 

São Sebastião da Ventania 21-06-1844 - “Aos vinte e um dias de junho de mil oitocentos e quarenta e quatro sepultou-se dentro da Capela do Rosário desta Freguesia de Ventania - José Luiz de Faria, branco, casado com Antonia Inácia de Jesus, idade trinta anos, pouco mais ou menos, de mordedura de cobra, sem sacramentos, seu cadáver em Hábito Santo foi acompanhado e encomendado por mim que disse uma missa de corpo presente por sua alma. Para constar fiz este óbito”.

 

Campanha-MG 10-01-1799 - “Aos dez de janeiro de 1799, na Matriz da Freguesia e Campanha do Rio Verde, às dez horas do dia o Revdo Vigário Antonio Monteiro de Souza Galvão assistiu o sacramento do matrimônio que com palavras de presente, sem impedimento, contraíram - Manoel José de Faria, filho legítimo de Francisco José de Faria e Ana Rodrigues, nascido e batizado na freguesia de Pouso Alto - e Luiza Francisca Alves, filha legítima de João Francisco de Carvalho e Tereza Alves da Assunção, nascida e batizada na freguesia das Lavras do Funil, precedendo as três canônicas admoestações e Provisão do Ordinário receberam as bênçãos nupciais. Foram testemunhas José de Jesus Teixeira e o Guarda-mor João Martins de Andrade... O vigário José da Costa Oliveira”.

 

Caiapônia-GO, 01-01-1877 - “Ao 1º de janeiro de 1877 sepultou-se no Cemitério desta Vila, Maria Ignácia de Jesus, viúva, de idade de setenta e sete anos, natural da Província de Minas Gerais, Morreu repentinamente. Foi encomendada na forma do Ritual Romano. Do que para constar faço assento”.

 

         Viúva, Dorotéia casou-se com seu parente Manoel Bernardes da Costa Junior, filho de outro do mesmo nome e Ana Pereira Leite. Manoel Bernardes era viúvo de duas irmãs - Mariana Constância do Espirito Santo, falecida em 17-04-1878 com quem teve cinco filhos e Francisca Felisbina do Espírito Santo, com quem se casara em 07-04-1880, falecida em 21-03-1886 deixando três filhos. As duas irmãs eram filhas de Luciano Antonio Leite e Prudenciana Maria de Jesus (Pena/Nascimento), e primas do primeiro marido de Dorotéia, Elisiário José de Faria.

 

“Aos 18 de abril de 1878, sepultou-se no cemitério desta vila, Mariana Constância do Espírito Santo, casada, de idade de vinte e oito anos. Morreu de parto e foi encomendada na forma do Ritual Romano – para constar faço assento”.

 

         Dorotéia, proprietária de parte das fazendas Caiapozinho, Córrego do Outro, Três Barras e Campo Formoso, fez um testamento deixando metade dos bens para o marido e metade para os afilhados, pois não teve filhos em ambos os casamentos. Dorotéia faleceu em 16-11-1901 e Manoel Bernardes em 22-11-1904.

“Testamento de Dorotéia, que é filha legítima de José Vilela Junqueira e Maria Esméria Vilela - que deixa metade de sua meação ao seu marido Manoel Bernardes da Costa Junior e a outra metade a todos os afilhados, declarados da seguinte maneira: Manoel Teodoro de Faria; Manoel, filho de Belarmino da Silveira Vilela; Maria Cândida Vilela; Esméria, mulher de Bonifácio Ribeiro de Macedo; uma filha de Francisco Batista; Antonio, filho de Antonio Torquato Dutra; Francisco, filho de Misael Cardoso; Aureliano, filho de João Ferreira de Carvalho; Ana, filha de Francisco Bueno; Manoela, filha de João Crisóstomo; Júlia, mulher de Felisbino; Felícia, mulher de Manoel Luciano da Costa e Maria, filha de Elias”.

 

1-1-9 Mariana Esméria Villela, casada com seu primo José Gabriel Villela 1-4-2 abaixo. Mariana faleceu antes de 29-09-1884 sem descendentes.

 

1-2 Joaquim José Villela Junqueira (ou Joaquim Estevão), batizado em 14-09-1818 em Boa Esperança, casou-se com sua prima Antônia Maria Villela (3-2 abaixo), filha de Joaquim Leonel Villela e Maria Francisca Junqueira. Residiram em Caiapônia-GO onde Joaquim faleceu em 14-05-1876 e Antônia foi inventariada em 1886.

“Aos15 de maio de 1876, sepultou-se no cemitério desta vila o tenente Joaquim José Vilela Junqueira, de idade de 57 anos, casado, natural de Minas Gerais.  Morreu de desastre pela explosão de uma espingarda...”

 

1-2-1 Maria Joaquina Villela Junqueira, nascida em Carmo do Rio Claro em 1844, casou-se em Caiapônia em 02-02-1860 com seu primo José Joaquim Villela Junqueira 1-1-6 supra.

Maria Joaquina casou em segundas com Martinho Homem da Luz.

“Aos dous dias do mês de fevereiro de 1860, nesta freguesia do Divino Espírito Santo das Torres do Rio Bonito ajuntei em matrimônio José Joaquim Vilela Junqueira, filho legítimo de José Vilela Junqueira e Maria Esméria Vilela, com Maria Joaquina Vilela, filha legítima de Joaquim José Vilela e sua mulher Antônia Maria Vilela, este nascido na freguesia das Dores do Pântano do Rio Grande esta na freguesia do Carmo do Rio Claro. Foram testemunhas Gabriel Vilela Junqueira, José do Carmo Goulart de Andrade e Maria Leopoldina – padre Braz da Costa Oliveira Jardim.

 

1-2-2 Ana Cândida Villela Junqueira, casou-se em 24-11-1864  com Manoel Joaquim Villela Neto “Major Neca” 1-3-2 abaixo.

“Aos vinte e quatro dias do mês de novembro de 1864 na mesma fazenda (Fazenda Campo Belo) ajuntei em matrimônio Manoel Joaquim Vilela com dona Ana Cândida Vilela... Foram dispensados pelo vigário Geraldo do impedimento que tinham”.

 

1-2-3 Joaquim Leonel Villela Neto, nascido em 1851 e falecido em 14-06-1916, casou-se em 01-06-1875 com sua prima Helena Esméria Villela (1-4-7 abaixo) nascida em 20-10-1860 e falecida em 29-11-1924, com geração.

 

1-2-4 José Estevão Villela (ou José Manoel Villela) casou-se com Leocádia Maria de Carvalho, nascida em 24-10-1860, filha de Manoel Carvalho Bastos e Maria Julia Villela, neta paterna de José Carvalho Bastos e Ana Cândida Gouveia de Moraes, neta materna de José Manuel Villela e Leocádia Perpétua da Silveira.

         José Estevão faleceu em 19-01-1879 e, segundo o registro de óbito, “morreu de timpanite”.

         Viúva, sem descendentes, Leocádia contraiu segundas núpcias com Antônio José de Barros, filho do Capitão Serafim José de Barros e mãe de nome ignorado. Tiveram 16 filhos e Leocádia faleceu em 05-08-1937.

 

1-2-5 Helena Clara Villela casou-se com seu primo José Goulart de Andrade 1-3-1 abaixo. Helena em 02-11-1875 casou-se segunda vez com Manoel Inácio de Andrade, também viúvo, filho de Inácio Goulart de Andrade e Teresa Ponciana de Figueiredo. Manoel Inácio faleceu em 28-12-1900 e Helena em 30-01-1901 com geração.

“Aos 2 de novembro de 1875 nesta Igreja Matriz, receberam-se em matrimônio: Manoel Inácio de Andrade, viúvo, e Helena Clara Vilela, viúva.  Foram dispensados do segundo grau de afinidade lícita da linha transversal...”

 

1-2-6 João Villela Junqueira, nascido em 28-12-1856, faleceu antes de 11-04-1892. Foi casado com Antônia Augusta da Rosa e residia em Morrinhos-GO. Sem descendentes.

“Aos 20 dias do mês de janeiro de 1857 em a fazenda denominada Campo Belo, freguesia do Espírito Santo das Torres do Rio Bonito batizei e pus os santos óleos ao inocente João, filho de Joaquim José Vilela e Antônia Maria Vilela, tendo nascido no dia 28 de dezembro de 1856...”

 

1-2-7 Prudenciana Maria Villela, nascida em 14-03-1863, casou-se com José Manoel de Carvalho, filho de José Carvalho Bastos e Ana Cândida Gouveia de Moraes. Prudenciana faleceu em 07-01-1929 com geração.

 

1-2-8 Felicidade Emiliana Villela, nascida em 20-09-1865, em 01-11-1881 casou-se com seu primo Joaquim Zeferino Goulart 1-3-4 abaixo.

 

1-2-9 Antônio José Villela nascido em 25-08-1860 e falecido em 1913. Por descuido só foi incluído no inventário paterno posteriormente, Casou-se em 18-05-1880 com Tertulina Borges dos Anjos, filha de Joaquina Maria de Jesus e seu segundo marido Bento Martins Borges. Não descobri filhos.

         Tertulina contraiu segundas núpcias, em 04-05-1915, com Euclides Rodrigues de Abreu, também viúvo, filho de Francisco Rodrigues da Cunha e Ana Cesarina de Oliveira.

“Ao primeiro dia do mês de setembro de 1860 nesta freguesia do Divino Espírito Santo das Torres do Rio Bonito, batizei solenemente e pus os santos óleos ao inocente Antônio, que nasceu a 25 de agosto do mesmo ano, filho legítimo de Joaquim José Vilela Junqueira e sua mulher Antônia Maria Vilela...”

 

1-3 Maria Leopoldina Villela, batizada em 12-11-1820 em Boa Esperança, casou-se em 22-11-1836 com José do Carmo Goulart de Andrade, filho de Inácio Goulart de Andrade e Tereza de Jesus Maria, dispensados do impedimento de “Consangüinidade em quarto grau misto de terceiro de linha colateral desigual“ (processo matrimonial neste site).

“Aos vinte e dois de novembro de mil oitocentos e trinta e seis nessa Matriz de N. Sra. das Dores, perante as testemunhas abaixo assinadas, administrei o sacramento do matrimônio aos contraentes Jose do Carmo Gularte, filho legítimo de Inácio Gularte de Andrade e dona Tereza de Jesus Maria - e Maria Leopoldina Vilela, filha legítima do alferes Manoel Joaquim Vilela e dona Helena Bernardina Junqueira, aquele natural de Lavras e esta desta Freguesia. E logo lhes dei as bênçãos nupciais, precederam as três admoestações canônicas e depoimentos verbais, de que fiz este assento que assinamos. Vigário José Francisco Morato/ Francisco Vilela da Silveira/ Antonio Nunes da Silva”.

 

          O casal é considerado fundador da cidade de Caiapônia-GO, uma vez que foi o doador das terras para constituição do patrimônio do Divino Espírito Santo.

          Conforme inventário de José do Carmo – Fórum de Caiapônia - seus filhos sobreviventes foram apenas quatro.

1-3-1 José Goulart de Andrade, batizado em 02-01-1842 em Boa Esperança. Casou-se com sua prima Helena Clara Villela 1-2-5 supra. José faleceu em Caiapônia antes do pai e deixou um único filho. Viúva, Helena contraiu segundas nupcias com Manoel Inácio de Andrade.

1-3-2 Manoel Joaquim Vilela “Major Neca”, casou-se em 24-11-1864 com sua prima Ana Cândida Villela 1-2-2 supra. Manoel faleceu em 20-04-1917 e Ana Cândida em 03-06-1934, com idade aproximada de 86 anos. Todos os filhos e alguns netos já haviam falecido, inclusive a neta Brasilina de quem Ana Cândida recebeu herança.

“Aos vinte dias do mês de abril de 1917 faleceu o major Manoel Joaquim Vilela, filho legítimo de José do Carmo Goulart e Maria Leopoldina Vilela, contava setenta e sete anos de idade, faleceu de morte natural. Seu corpo depois de encomendado foi sepultado dentro da Capela do Cemitério Paroquial, por ser Irmão do SS Sacramento”.

 

1-3-3 Maria Teresa de Jesus casou-se com Quirino Goulart de Andrade, falecido em 26-07-1892, filho de Inácio Goulart de Andrade e Teresa Ponciana de Figueiredo. Maria Teresa faleceu em 16-02-1917. Com geração

“Aos dezesseis dias do mês de fevereiro de 1917 faleceu nesta Vila, em sua casa, de morte natural, a senhora Maria Teresa Goulart, viúva de Quirino Goulart, filha legítima de José do Carmo Goulart e Maria Leopldina Vilela. Contava setenta anos de idade...”.

1-3-4 Joaquim Zeferino Goulart, nascido em 26-08-1860, casou-se em 01-11-1881 com sua prima Felicidade Emiliana Villela 1-2-8 supra, nascida em 20-09-1865. Joaquim faleceu em 07-01-1906, com geração.

01-11-1881 – “No mesmo dia, mês, ano e lugar recebi em matrimônio, pelas três horas da tarde, e lhes dei as bênçãos nupciais na forma do Ritual Romano, aos nubentes seguinte:  Joaquim Zeferino Goulart, nascido nesta freguesia, idade de vinte anos, filho legítimo de José do Carmo Goulart de Andrade e Maria Leopoldina Vilela – e Felicidade Emiliana Vilela, nascida nesta mesma freguesia, de idade de quinze anos, filha legítima de Joaquim José Vilela Junqueira, já falecido e Antônia Maria Vilela. Foram dispensados...”

 

1-4 Gabriel Villela Junqueira, com 10 anos em 1833, casou-se com Felicidade Esméria Villela (4-9 abaixo), batizada em Coqueiral-MG em 02-10-1825, filha de Francisco Joaquim Villela e Ana Esméria Alves.

Coqueiral - MG 02-10-1825 - ‘ Aos dois de outubro de mil oitocentos e vinte e cinco, nesta Capela do Espírito Santo dos Coqueiros, filial da Freguesia de N. Sra. das Dores, batizei solenemente e pus os santos óleos a Felicidade, inocente filha de Francisco Joaquim Vilela e Ana Esméria Mendes Álvares, brancos. Foram padrinhos o capitão José Joaquim Vilela por procuração que apresentou seu filho José Joaquim Vilela e sua mulher Prudenciana Álvares de Andrade, todos desta aplicação. O capelão Joaquim Cleto de Lima”.

 

          O casal viveu em Caiapônia-GO com onze filhos. Gabriel foi sepultado em 05-10-1882 e Felicidade, com 92 anos de idade, em 01-10-1917.

Rio Bonito - GO 05-10-1882 - “Aos 05 de outubro de 1882, sepultou-se neste Cemitério pelas 11 horas da manhã, Gabriel Vilela Junqueira, de idade de cinquenta anos mais ou menos, casado com dona Felicidade Vilela, natural de Minas Gerais. Morreu de gastrite aguda. Foi encomendado na forma do Ritual Romano...”

Nota: Gabriel estava com 59 anos, pois nasceu em 1823, conforme o inventário dos avós maternos.

 

Rio Bonito - GO 01-10-1917 - Aos um de outubro de 1917 faleceu de morte natural em sua fazenda, dona Felicidade Esméria Vilela, filha legítima de Manoel José Vilela e Emerenciana Vilela, já falecidos, natural do Estado de Minas Gerais. Contava noventa e oito anos de idade ...”

Nota: Há três incorreções nesse registro: Felicidade - que foi batizada em 02-10-1825 e aparece em 1831 no censo de população de Coqueiral com 06 anos - estava, comprovadamente, com 92 anos de idade na data de seu falecimento. Seus pais foram Francisco Joaquim Vilela e Ana Esméria Alves, “dona Sinhana”, que o informante deduziu se chamar Emerenciana. Manoel era o sogro.

 

          Filhos conforme inventário de Felicidade - Forum de Caiapônia:

1-4-1 Joaquim Gabriel Villela casou-se em 02-06-1875 com sua prima Prudenciana Esméria Villela (1-1-4 supra), nascida em 30-04-1859, filha de Jose Villela Junqueira e Maria Esméria Villela. Eram proprietários de parte das fazendas: Córrego D’Anta, Faustinos, Perdizes, Pedras, Rio do Peixe, Invernadinha e Palmital. Prudenciana foi inventariada em 1922 e Joaquim Gabriel em 1926, com geração.

1-4-2 José Gabriel Villela casou-se com sua prima Mariana Esméria Villela 1-1-9 supra, sem descendentes. Casou segunda vez em 1895 com Claudina Teresa (ex-escrava). José faleceu em 08-06-1907 e Claudina casou-se, em 05-12-1912, com Melquiades Rodrigues da Costa.

1-4-3 Prudenciana Esméria Villela casou-se com seu primo Joaquim Villela Junqueira 1-1-5 supra e segunda vez com Joaquim de Moraes Bueno

1-4-4 Mariana Esméria Villela casou-se com Antônio Gabriel de Moraes, filho de Gabriel Antonio de Moraes e Maria Felisbina da Assunção, neto paterno de Joaquim Antonio de Moraes e Vitória Maria da Conceição, fundadores de Ituiutaba-MG. Conforme inventário de Antonio Gabriel, seu falecimento ocorreu em 29-07-1878, a residência do casal era na fazenda das Pedras, terras do seu sogro, e seus filhos foram cinco.

1-4-4-1 João Balbino de Moraes casou-se com Emerenciana Cândida de Carvalho

1-4-4-2 Gabriel Vilella de Moraes casou-se com Maria Rita Villela

1-4-4-3 Maria Adelaide de Moraes casou-se com Antônio Caetano Sobrinho

1-4-4-4 Joaquim Francisco de Moraes casou-se com Felicidade Esméria Villela

1-4-4-5 José Villela de Moraes casou-se com Bárbara Franco de Carvalho

 

Mariana casou segunda vez com Antônio Bueno de Moraes, também viúvo, natural de Itaberaí, antiga Curralinho, filho de Antonio de Moraes Bueno e Maria Cristina de Souza, provavel neto paterno de outro Antonio Bueno de Moraes - natural de Meia Ponte, atual Pirenópolis - e Francisca Ribeiro da Silva, bisneto de José de Moraes Bueno e Rosaura Maria de Jesus, ele natural de Atibaia-SP e ela de Piedade, atual Lorena-SP.

“Aos 18-01-1833 nesta capela de N. Sra. da Abadia do Curralinho, filial da catedral de Santana de Goiás, batizei solenemente a pus os santos óleos ao inocente Antonio, filho de Antonio de Moraes, já falecido e de Maria Cristina. Foram padrinhos João Batista de Araújo e Ana Cristina. Para constar lavrei o presente por mim assinado. Pe. Joaquim Ildefonso de Almeida” (Livro B-02 pagina 01-V).

Mariana e Antonio tiveram dois filhos - Ana Esméria de Moraes e Antonio Bueno de Moraes.

1-4-5 Júlia Felicidade Villela, nascida em 04-10-1856, casou-se com João Batista Villela (1-1-2 supra).

“Aos sete dias do mês de dezembro de 1856, nessa freguesia do Espírito Santo das Torres, batizei e pus os santos óleos a Júlia, filha legítima de Gabriel Vilela Junqueira e Felicidade Esméria Vilela.  Foi nascida a 04 de outubro de 1856...”

1-4-6 Esméria Felicidade Villela casou-se em 01-06-1875 com seu primo Antônio Batista Villela 1-1-3 supra.

“Aos dois dias do mês de fevereiro de 1860, batizei solenemente e pus os santos óleos à inocente Esméria, que nasceu a 31 de agosto de 1858, filha legítima de Gabriel Vilela Junqueira e sua mulher Felicidade Esméria Vilela...”

1-4-7 Helena Esméria Villela nasceu em 20-10-1860 e faleceu em 29-11-1924. Casou-se em 01-06-1875 com Joaquim Leonel Villela (neto) 1-2-3 supra.

“Aos vinte dias do mês de maio de 1861, nesta Igreja Matriz do Divino Espírito Santo das Torres do rio Bonito, batizei solenemente e pus os santos óleos à inocente Ilena, que nasceu a 20.10. do ano passado, filha legítima de Gabriel Vilela Junqueira e sua mulher dona Felicidade Esméria Vilela...”

1-4-8 Leopoldina Felicidade Villela nasceu em 30-04-1863 e faleceu em 05-08-1925. Casou-se em 29-10-1881 com José Fernandes de Andrade (ou José Francisco da Costa, como está no registro de casamento), filho de José Fernandes da Costa e Pulcina Ponciana de Figueiredo, esta filha de Inácio Goulart de Andrade Filho e Teresa Ponciana de Figueiredo. Com geração.

21-07-1863 - “......Leopoldina, filha de Gabriel Vilela Junqueira e de sua mulher Felicidade Esméria Vilela, de idade de dous meses e vinte e um dias. Padrinhos Joaquim Vilela e Ana Cândida Vilela”

1-4-9 Idalina Prudenciana Villela, nascida  em 11-04-1865, casou--se em 30-10-1881 com Bernardo Goulart de Andrade, filho de Inácio Goulart de Andrade Filho e Teresa Ponciana de Figueiredo. Com geração.

“Aos 30 de outubro de 1881 nesta Igreja matriz, recebi em matrimônio, pelas 03 horas da tarde, e lhes dei as bênçãos nupciais na forma do Ritual Romano, os nubentes seguintes:  Bernardo Goulart de Andrade, nascido na vila de Dores do Pântano, província e bispado de Minas Gerais, idade 23 anos, lavrador, filho legítimo de Ignácio Goulart de Andrade e Teresa Ponciana de Figueiredo e Idalina Prudenciana Vilela, nascida nesta freguesia, filha legítima de Gabriel Vilela Junqueira e de Felicidade Esméria Vilela....”

1-4-10 Felicidade Prudenciana Villela casou-se aos 01-11-1887 com Antônio Raimundo de Sousa, falecido em 30-08-1935. Com geração.

1-4-11 Ana Teresa Villela casada com Flávio Antônio de Carvalho, falecido em 30-11-1876, filho de José Carvalho Bastos - co-fundador de Jatai-GO - e Ana Cândida Gouveia de Moraes, neto materno de José Joaquim de Moraes e Isabel Maria de Gouveia. Teve apenas dois filhos, um deles falecido na infância.

 

1-5 Francisco José Villela, com 8 anos em 1833, casou-se em Boa Esperança em 07-05-1845 com Mariana Clara (ou Carolina) Villela 5-3 abaixo, filha de José Joaquim Villela (o filho) e Prudenciana Alves de Andrade.

07.05.1845 – Boa Esperança – pág 154-V - Francisco José Vilela, filho de Manoel Joaquim Vilela e Helena B. Junqueira; = Mariana Clara Vilela - filha de José Joaquim Vilela e Prudenciana Alves de Andrade

 

          Era proprietário de terras em Goiás, mas viveu em Minas. Filhos encontrados em documentos paroquiais:

1-5-1 Maria, batizada em 06-01-1848

1-5-2 Manoel, batizado em 11-04-1858

1-5-3 Boaventura, batizado em  29-04-1861 com 08 dias de nascido

 

1-6 Inácia Villela Junqueira, com 7 anos em 1833. Casou-se em Boa Esperança em 19-08-1844 com Estevão José Pena de Vasconcelos, filho de João José Pena e Maria Inácia  de Jesus. Esta, nascida  em Ibertioga-MG, era filha de Alexandre Gomes do Nascimento e Ana Antônia de Jesus.

Boa Esperança 19-08-1844 - “aos dezenove de agosto de hum mil oitocentos e quarenta e quatro, nessa matriz de Dores da Boa Esperança, o cônego Manuel Marques de Abreu, com licença, juntou em matrimônio Estevão José Pena, filho de João José Pena e Maria Ignácia de Jesus, com Ignacia Vilella Junqueira, filha de Manoel Joaquim Vilela e Helena Bernardina Junqueira, já falecidos. Testemunhas - João Batista Ferreira e João José Pena”.

 

          Inácia teve uma única filha e faleceu em 21-12-1847, no segundo parto. Foi sepultada na capela do Bom Jesus dos Aflitos, atual município de Itacy-MG. Filha conforme inventário de Estevão José.

1-6-1 Donanciana Villela Junqueira casou-se em 26-11-1864 com seu primo João José de Faria. É a ancestral da grande família Faria de Caiapônia e região, faleceu em 25-12-1922.

João José, batizado em 18-03-1840, era filho de José Luiz de Faria e Antonia Inácia de Jesus já citados em 1-1-8 supra.

“Aos dezoito dias do mês de março de mil oitocentos e quarenta, batizei e pus os Santos Óleos a João, filho legítimo de José Luiz de Faria e Antonia Inácia de Jesus. Foram padrinhos Antonio José de Faria e Luiza Francisca da Assunção. Moradores na Freguesia de Ventania. O vigário Manoel Antonio de Moura”.

 

“No dia vinte e cinco de dezembro de mil novecentos e vinte e dois, nesta Vila, faleceu de morte natural, Donanciana Vilela Junqueira, viúva, filha de Estevão José Pena de Vasconcelos e Ignácia Vilela Junqueira. Contava setenta e oito anos de idade. Seu corpo foi sepultado no Cemitério desta Paróquia. O vigário Pe. José Senabre”.

 

1-7 João Villela Junqueira, com 5 anos em 1833. Casou-se com Cândida Maria Villela 3-4 abaixo, filha de Joaquim Leonel Villela e Maria Francisca Junqueira. Como os irmãos, possuía terras em Goiás mas viveu em Minas.

 

1-8 Antônia Francisca Villela foi vítima juntamente com os avós maternos, aos quatro anos de idade, da chacina da Fazenda Bela Cruz. Essa chacina foi uma rebelião de escravos, ocorrida em 13-05-1833, nas fazendas Campo Belo e Bela Cruz, região de São Tomé das Letras-MG,  na qual foram mortos José Francisco Junqueira, proprietário da Bela Cruz, sua mulher Antônia, três parentes adultos e três crianças, seus netos, inclusive Antoninha, mais seu sobrinho, filho do deputado Gabriel Francisco Junqueira, na fazenda Campo Belo.

Depoimento do escravo Bernardo, natural do Congo, no Processo Crime instaurado em São João del Rei, hoje guardado no Museu Histórico da cidade na caixa 03-23

Fl 145v: Respondeu que estando ele na roça (...) os excitara com muita insistência para irem à casa da fazenda Bela Cruz matar seus senhores .... sendo ele o que dera duas bordoadas em uma menina de nome Antoninha ... a qual foi acabada de matar pelo preto Sebastião (com uma foice, segundo outro testemunho).

 

Do segundo casamento de Manoel Joaquim Villela houve 4 filhos, apenas um sobreviveu:

1-9 José Esteves Villela (ou José Estevão) casado com Felicidade Justiniana Villela ou de Andrade, 6-2-3 abaixo (processo matrimonial neste site).

          Filhos conforme pesquisa em documentos paroquiais.

1-9-1 Felicidade, batizada em 25-10-1863

1-9-2 Mariana, batizada em 25-05-1865

1-9-3 José,  batizado em 12-08-1866

1-9-4 Joaquim, batizado em 15-08-1867

1-9-5 Prudenciana, batizada em 24-06-1869

1-9-6 José, batizado em 02-02-1871

1-9-8 Gabriel, batizado em 20-06-1880

1-9-9 Francisca, batizada em 21-11-1875

1-9-10 Joaquim, batizado em 25-04-1877

1-9-11 João, batizado em 17-07-1878

1-9-12 Maria Teodora Villela casada em 04-02-1877, em Carmo do Rio Claro, com Manoel Bento de Carvalho (6-2-1-3 abaixo), filho de José Bento de Carvalho e Maria Silvéria de Andrade.

 

2- Antônio Joaquim Villela aos 22-01-1810 na capela de Nazaré casou com Ana Felizarda de Barros, nascida por volta de 1795.

Matriz N. Sra do Pilar de S. João del Rei e capelas filiadas, aos 22-01-1810 na cap de Nazare filial desta matriz, test.: Revdo Jose Freire da Matta e Francisco Pinto de Magalhães = Antonio Joaquim Villela, f.l. Cap. Jose Joaquim Villela e Maria Mendes de Brito, n. da freg. das Lavras = cc Ana Felizarda de Barros, f.l. Jose Ferreira Leite e Leonor Felizarda de Barros, n/b no Turvo da freg. da Aiuruoca.

Ana era filha única de Joseph Ferreira Leite e Leonor Felizarda de Barros, casados em 20-06-1791, neta paterna de Jose Leite Ribeiro e Escolastica Maria de Jesus, falecida aos 25-06-1823 (inventário neste site), neta materna do Capitão José de Barros Monteiro e Ana Teresa de Assunção (família “Isabel Nunes de Siqueira” neste site).

Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG, casamentos - aos 20 junho 1791 - Porto do Turvo - Joseph Ferreira Leite e Leonor Felizarda de Barros.

Ele f.l. do Sargento mor Joseph Leite Ribeiro e D. Escolastica Maria, n. e b. freg. de S. João del Rei.

Ela f.l. do Cap. Jose de Barros Monteiro e D. Thereza de Assumpção, n. e b. freg.nesta  de Aiuruoca.

Em 1831, Antônio e Ana foram recenseados em Coqueiral no fogo 180, ele com 47 anos e ela com 36.

censo Coqueiral. 1831- 180: todos bracos

-Antonio Joaquim Villela, 47, cc, delegado

-Anna Felisarda de Barros, 36 cc.

- Jose Joaquim Villela, 18, solt.

-Antonio Joaquim Villela, 12

-João Baptista Villela, 5;

- Rita de Cassia Villela, 13

- Maria Joaquina Villela, 10

-Francisca Felisarda, 7;

- Marianna Villela, 3

- Prodencianna Villela, 2 anos.

Antônio Joaquim, viúvo, em 1832 habilitou-se para se casar, como casou, com Claudina Marcelina Branquinho e faleceu em 18-08-1858. Claudina era filha de José Joaquim Gomes Branquinho e Maria Vitória dos Reis (família “Domingos dos Reis e Silva” § 4º). Não teve filhos sobreviventes desse segundo matrimônio, foram seus herdeiros indicados em testamento os filhos do primeiro casamento (inventário e processo matrimonial neste site):

2-1 José (Joaquim) Leite Villela, batizado em 13-12-1814. Casou-se em Boa Esperança em 05-02-1837 com Esméria Alves Villela (4-6 abaixo), filha de Francisco Joaquim Villela e Ana Esméria Alves. Morador no termo de Uberaba, no Arraial de Morrinhos do Prata.

Coqueiral, MG Igreja Divino Espirito Santo aos 13-12-1814 na capela do Espirito Santo filial desta matriz das Dores da Boa Esperança bat a Jose, f. Antonio Joaquim Villela e Ana Felizarda, foram padrinhos Manoel Joaquim Villela e Joaquim Lenoel Villela, todos desta mesma freguesia (pesq. Silvia Buttros)

 

Boa Esperança, MG Igreja N Sra das Dores aos 05-02-1837 na Cap. do Esp. Santo, Coqueiral, José Leite Vilela, nat. de Dores e f. de Antonio Joaquim Vilela e de Ana Felizarda = cc Esméria Alvares Vilela, nat. Dores e f. de Francisco Joaquim Vilela e de Ana Esméria. Nts e bts nesta

2-2 Carlota Joaquina Villela, casada com o Alferes José Celestino de Resende, moradores no Termo de Tres Pontas. Já falecida em 1858, foi representada no inventário paterno por seus filhos: Conforme Três Ilhoas, pág. 451 – Carlota foi a única filha do segundo matrimônio. Como não aparece no censo de 1831, seria necessário que tivesse nascido depois dele. Em 1858, inventário do pai, já era falecida e tinha três filhos casados, maiores de 20 anos, inclusive uma filha viúva. O tempo, aqui, não deixa dúvidas - Carlota deve ter nascido por volta de 1815, não aparece no censo porque já era casada e é, portanto, uma das filhas mais velhas do primeiro casamento do Alferes Antônio Joaquim Vilela.

 

2-2-1 Maria Inocência de Resende, que foi casada, em primeiras núpcias, com Necésio José de Mesquita. Tiveram apenas uma filha:

2-2-1-1 Necésia Cândida Villela Mesquita casada com José Pereira de Abreu.

 

Segunda vez Maria Inocência casou-se com Antônio Afonso Correa, também viúvo, com três filhos, e tiveram:

2-2-1-2 Antônio Villela Correa casado com Carlota Cândida de Rezende

 

Maria Inocência e Antônio Afonso foram inventariados em 1886 (inventário neste site). Do primeiro casamento, Antônio Afonso teve:

I- Francisco Correa de Abreu, já falecido em 1886.

II- Joana Custódio de abreu casada com Floro Custódio Neto.

III- Manoel Correa de Abreu.

 

2-2-2 José Villela de Resende, em 1856 pediu dispensa do impedimento de consanguinidde (processo matrimonial neste site) para casar-se, como casou, com Ana Celestina de Resende, filha de Alexandre Gomes Branquinho e Ana Emídia de Resende (família “Domingos dos Reis e Silva” § 4º).

2-2-3 Joaquim Fernandes de Resende, casado com Ana Francisca Villela 2-7-1 abaixo, morador no Prata;

2-2-4 João Ribeiro de Resende, solteiro, com 19 anos;

2-2-5 Ana Jacinta de Resende, solteira, 17 anos;

2-2-6 Francisco de Paula Resende, 15 anos;

2-2-7 Mariana Leopoldina Resende, 11 anos;

2-2-8 Cândida, 9 anos;

2-2-9 Francisca, 8 anos;

2-2-10 Antônio, 6 anos.

 

2-3 Ana Custódia Villela, casada com o Alferes João Batista de Figueiredo, falecido antes de 1858 moradores no Termo de Três Pontas. Cap. 7º nesta família.

2-4 Rita de Cássia Villela, com 13 anos em 1831. Casou-se em 26-07-1833 (processo matrimonial neste site), em Boa Esperança, com Emerenciano Alves de Azevedo (ou Andrade), filho de Joaquim José Alves e Esméria Mendes de Brito.

26.07.1833 – Boa Esperança - Emerenciano Alves de Azevedo, natural de Aiuruoca, – filho de Joaquim Álvares e Esméria Mendes de Brito; = Rita de Cássia Vilela – filha de Antônio Joaquim Vilela e Ana Felizarda Leite

 

Dona Esmeria Mendes de Brito e Dona Maria Mendes eram irmãs legitimas. De Dona Esmeria nasceu o orador e de Dona Maria Mendes nasceu Antonio Joaquim e deste a oradora.

 

          Moradores no Termo de Uberaba. Rita já era falecida em 1848 e foi representada no inventário paterno pelos filhos:

2-4-1 Ana Maximina Alves, casada com Joaquim Alves de Gouveia, morador em Carmo da Cachoeira-MG;

2-4-2 Emerenciana Alves Vilela, casada com Francisco Ferreira Junqueira, morador no Prata;

2-4-3 José Mariano Alves, solteiro, 18 anos;

2-4-4 Mariana Alves, solteira, 14 anos;

2-4-5 Rita, 12 anos;

2-4-6 Antônio Joaquim Alves, 8 anos.

 

2-5 Antônio Joaquim Villela Junior, com 12 anos em 1831. Casou-se em 05-05-1841 com Maria Esméria Villela (5-2 abaixo), filha de José Joaquim Villela Filho e Prudenciana Alves de Andrade.

05.05.1841 – Boa Esperança – pág. 140 - Antônio Joaquim Vilela – filho de Antônio Joaquim Vilela e Ana Felizarda; = Maria Esméria Vilela – filha de José Joaquim Vilela (filho) e Prudenciana A. de Andrade

 

          Eram moradores no Termo de Três Pontas em 1845 onde batizaram filha a Ana em 04-04-1848.

          Entre seus filhos:

2-5-1 Olímpio Joaquim Villela, pediu dispensa em 1885 para casar-se com a prima Prudenciana Alves Villela 5-4-1 abaixo (processo matrimonial neste site).

2-5-2 José Feliciano Villela, casou com Helena Cândida Villela 4-20 abaixo, filha de Francisco Joaquim Villela e Genoveva Maximiana Villela. Pais de, q.d.:

2-5-2-1 Adelina Cândida Villela, em 1899 requereu dispensa para se casar com Otávio dos Reis Junqueira 2-6-3-1 abaixo, filho de Antonio Benfica dos Reis e Ana Esméria Villela (processo matrimonial neste site)

2-6 Maria Jesuína (ou Joaquina) Villela, com 10 anos em 1831. Casou-se com João Ribeiro de Rezende, filho de Joaquim Fernandes Ribeiro de Resende e Jacinta Ponciana Branquinho, esta falecida em Lavras com testamento aberto aos 18-06-1840 (neste site), neto materno de José Joaquim Gomes Branquinho e Maria Vitória dos Reis (inventários do casal neste site). João Ribeiro faleceu em 16-09-1842, com idade de 22 anos e foi inventariado em 1844.

 

          Maria Jesuina e João tiveram, segundo inventário dele (neste site), as filhas:

2-6-1 Jesuína Emídia de Resende, com 2 anos e 8 meses em 1844.

2-6-2 Maria, filha póstuma, batizada em 25-05-1843, foram padrinhos o Alferes Antonio Joaquim Villela e Carlota Joaquina Villela. Faleceu antes da abertura do inventário paterno e foi sepultada em 17-11-1843.

 

Em 15-09-1844, Maria Jesuína contraiu novas núpcias com Francisco Antônio dos Reis. Residiam em Três Pontas e em 1858 no Prata. Pais de, q.d.:

2-6-3 Antonio Benfica dos Reis, casou com Ana Esméria Villela, filha de Antonio Junqueira e Julia Villela. Pais de, q.d.:

2-6-3-1 Otávio dos Reis Junqueira, em 1899 requereu dispensa para se casar com Adelina Cândida Villela 2-5-2-1 supra, filha de José Feliciano Villela e Helena Cândida Villela, neta paterna de Antonio Joaquim Villela e Maria Esmeria da Conceição e materna de Francisco Villela e Genoveva Maximiniana Villela (processo matrimonial neste site).

-A oradora é filha legitima de Jose Feliciano Villela e Helena Cândida, neta paterna de Antonio Joaquim Villela e Maria Esmeria da Conceição e materna de Francisco Villela e Genoveva Maximiniana.

 -O orador é filho legitimo de Antonio Benfica dos Reis e Ana Esmeria dos Reis, neto paterno de Francisco dos Reis e Maria Jesuína Villela e materno de Antonio Junqueira e Julia Villela.

Maria Jesuína avó paterna do orador era irmã de Antonio Joaquim Villela.

O pai de Julia Villela, Francisco Villela, era irmão do avô paterno da oradora e de Jose Joaquim Villela, pai de Maria Esmeria que é avó paterna da oradora.

 

 

2-7 Francisca Felisarda (ou Bernardina) Villela, com 7 anos em 1831. Em 20-05-1840 casou-se com seu primo José Francisco Villela, 4-4 abaixo, filho de Francisco Joaquim Vilela e Ana Esméria Alves. Viúva, Francisca casou-se em 27-11-1844 com Antonio Junqueira Villela (ou Antonio Joaquim Junqueira – 8-1, abaixo), eram moradores no termo de Três Pontas, depois no Prata-MG, onde Antonio Joaquim era eleitor em 1848, casado, com 29 anos (PP1/11 APM). Francisca já era falecida em 1858 e foi representada no inventário paterno pelos filhos:

 

Do primeiro casamento:

2-7-1 Ana Francisca Vilela, casada com Joaquim Fernandes de Resende 2-2-3 acima.

 

Do segundo casamento;

2-7-2 José Junqueira, com 14 anos em 1858;

2-7-3 Emerenciano Joaquim, com 12 anos;

2-7-4 Maria, 9 anos.

 

2-8 João Batista Villela, com 5 anos. Em 1845 estava casado com Dorotéa (Placidina) Dias de Gouvea, morador no termo de Três Pontas. (Comparar com 7-5 abaixo)

2-9 Prudenciana Leopoldina Vilela, com 2 anos em 1831. Em 1845 era moradora no Termo de Três Pontas, tutelada do Alferes Antonio Joaquim Villela, seu pai. No inventário paterno Prudenciana se encontra casada com Antonio Alves de Souza.

 

3- Joaquim Leonel Villela aos 10-08-1815 casou-se com Maria Francisca Junqueira, filha de José Francisco Junqueira e Antônia Maria de Jesus, família “Antonio Gracia” II.

B7: casamentos - Igreja Nossa Senhora da Conceição (Carrancas, Minas Gerais) aos 10-08-1815 Joaquim Leonel Villela, f.l. Jose Joaquim Villela e D. Maria Mendes de Brito, bat. na freg. das Dores; = cc. D. Maria Francisca Junqueira, f.l. Alf. Jose Francisco Junqueira e D. Antonia Maria, bat. nesta freg. das Carrancas.

          Em 1831 eram moradores no fogo 388 em Boa Esperança, ele com 45 anos e Maria com 37, oito filhos e 32 cativos.

censo 1831 Boa Esperança-  388, todos brancos:

- Joaquim Leonel Vilella, 45, cc., agricultor

- Maria Fran.ca Junqueira, 37, cc., fiadeira

- Maria Claudina Vilella, 15, solt. fiadeira

- Genoveva Vilella, 12, solt., fiadeira

- Mariana Clara Vilella, 10, solt. fiadeira

- Joze Joaquim Vilella, 7 anos

- Joaquim Antonio 5 anos.

- Antonia 4,

- Elena 2,

- Candida, 1 ano

- 32 cativos

 

          Entre seus filhos:

3-1 Genoveva Maximiana Villela, com 12 anos em 1831, fiadeira. Casou-se em 24-05-1840 com seu tio Francisco Joaquim Villela, viúvo de Ana Esméria Alves.

3-2 Antonia Maria Villela, 4 anos em 1831. Casou-se com seu primo Joaquim José Villela Junqueira (1-2 supra), filho de Manoel Joaquim Villela e Helena Bernardina Junqueira.

3-3 Helena Bernardina Villela, com 2 anos. Casou com Brás Valentim de Carvalho, filho de José Joaquim de Santana e Antônia Maria de Jesus. Viveram em Carmo do Rio Claro onde batizaram os seguintes filhos:

3-3-1 Ana, em 04-04-1859. Ana Tereza Vilela casou-se em 28-03-1875 com Jonas Pinto Vilela, filho de João Pinto Vilela e Umbelina Cândida de São José.

3-3-2 Joaquim, 07-02-1863

3-3-3 Hermelina, 01-11-1866

3-3-4 Maria Umbelina de Carvalho casada em 02-10-1866 com Manoel Pinto Vilela, filho de João Pinto Vilela e Umbelina Cândida de Carvalho.

3-4 Cândida Maria Villela, 1 ano em 1831. Casou-se com João Villela Junqueira 1-7 supra, filho de Manoel Joaquim Villela e Helena Bernardina Junqueira.

 

4- Francisco Joaquim Villela, com 42 anos em 1831. Casado com Ana Esméria Alves (Mendes ou de Andrade), com 35 anos em 1831, filha de Joaquim José Alves e Esméria Mendes de Brito.

censo 1831 Coqueiral- 190: Francisco Joaquim Villela, br., 42 anos, cc. agricultor;

- Anna Esmeria Mendes, br. 35, cc. fiandeira;

Todos brs., e solteiros.

-Manoel Francisco Villela, 22 anos

-Jose Manoel Villela, 20 anos

-Jose Francisco Villela, 15 anos

-Maria Francisca Villela, 11 anos

-Joaquim Jose V., 8 anos

-Marianna Villela, 8

- Felicidade V., 6

-Francisco Joaquim Villela, 1 ano

 

Ana Esméria faleceu em 05-03-1840. Francisco Joaquim Villela contraiu novas núpcias em 24-05 do mesmo ano, com a sobrinha Genoveva Maximiana Villela, filha do irmão dele Joaquim Leonel Villela e Maria Francisca Junqueira (processo matrimonial neste site).

“Aos seis dias de março de 1840, dentro da matriz de N.Sra das Dores da Boa Esperança, das grades para baixo, foi sepultada dona Ana Esméria Vilela, mulher de Francisco Joaquim Vilela.  Faleceu de um espasmo, de idade de 43 anos, pouco mais ou menos, com todos os sacramentos, e foi solenemente acompanhada e solenemente encomendada". - Vig. Sebastião Álvares de Sá.

 

24.05.1840 – Boa Esperança – Pag. 120-V - Francisco Joaquim Vilela – viúvo de Ana Esméria de Andrade; = Genoveva Maximiana Vilela – filha de Joaquim Leonel Vilela e Maria Francisca Junqueira

 

Antes do casamento, Francisco Joaquim Villela teve aventura amorosa com Antônia Maria do Espírito Santo  e com Floriana Maria Borges ou da Silva, esta batizada aos 02-11-1795 em Coqueiral, filha de Matias da Silva Borges, natural de Lavras - fundador de Coqueiral - e Mariana Joaquina do Sacramento casados em 07-05-1787, neta paterna de Inácio da Silva Borges e Isabel da Glória, neta materna de José Pereira e Águeda Maria da Conceição (Família “Domingos Borges da Silva”,).

 “Aos dois de novembro de 1795, na Capela do Divino Espírito Santo dos Coqueiros, então filial das Lavras, o padre João Pereira de Carvalho, batizou e pôs os Santos Óleos a Floriana, filha legítima de Matias da Silva Borges e Mariana Joaquina do Sacramento. Foram padrinhos Luiz de Medeiros e Anacleta Silva Leite, todos desta freguesia que fiz este assento e assinei”  O Vigário Francisco Morato.

 

 

Teve três filhos desses relacionamentos, conforme seu testamento, publicado em inteiro teor por José Américo Junqueira de Mattos, "Familia Junqueira", RJ, 2004, fls 923: “Declaro que tenho três filhos naturais havidos antes de todos os matrimônios referidos os quais são: Flavia casada com Francisco José de Lima, Manoel e José nascidos de Floriana da Silva Borges os quais tive sempre por meus filhos e os reconheço por tais e por conseguinte meus herdeiros juntamente com os legítimos de meus matrimônios”:

 

 

Filhos naturais:

4-1 Flávia Joaquina Villela, filha de Antonia Maria do Espírito Santo. Aos 05-02-1823 em Boa Esperança casou com Francisco José de Lima, filho de Félix Francisco Lima e Joaquina Rosa de Santa Ana.

Boa Esperança-MG, Livro de Matrimônios 1815/1848, fls.37v, Matriz aos 05/02/1823, Francisco José Lima, f.l. de Félix Francisco Lima e de Joaquina Rosa de S.Ana; e Flávia Joaquina Villela, filha natural de Antônia Maria do Espírito Santo, ambos nat. e bat. nesta freguesia das Dores da Boa Esperança. Testemunhas Antonio Frr.ª Rosa e o Capitão Jose Joaquim Villela. O Vigr° José Francisco Morato (pesquisa de Silvia Buttros)

          Comparecem no censo de Coqueiral em 1831, Francisco com 24 anos declarados e Flávia com 22:

censo Coqueiral-MG 1831, fogo 53

Francisco José de Lima, branco, 25, casado, agricultor

Flavia Joaquina Villela, branca, 22, casada, fiandeira

José Joaquim de Lima, branco, 7

Joaquim José de Lima, branco, 4

Boaventura de Lima, branco, 1

1 cativo

Entre seus filhos:

4-1-1 José Joaquim de Lima, com 7 anos em 1831.

4-1-2 Joaquim José de Lima, com 4 anos.

4-1-3 Boaventura de Lima, com um ano.

4-1-4 Ana Joaquina Villela casou com Francisco Pinto de Godoes. Pais de, q.d.:

4-1-4-1 João Pinto Villela em 1886 requereu dispensa do impedimento de consanguinidde em 2º grau simples para se casar com sua prima Maria Helena Villela 4-1-5-1 abaixo.

Arquivo da Cúria da Diocese de Campanha - MG

Processos de Dispensa de Impedimentos Matrimoniais

Coqueiral - MG  - 1836 a 1889

Oradores: João Pinto Villela e Maria Helena Villela

Ano: 1886

Transcrito e disponibilizado por: Moacyr Villela

ORADORES - João Pinto Villela e Maria Helena Villela

Impedimento de consangüinidade em segundo grau igual simples.

-A oradora é filha legitima de João Francisco Batista e Helena Joaquina Villela;

-O orador é filho legitimo de Francisco Pinto de Godoes e Ana Joaquina Villela

- Ana Joaquina Villela e Helena Joaquina Villela são irmãs de pai e mãe, filhas de Francisco Jose Lima e Flavia Joaquina Villela, que não tinha entre si parentesco.

Testemunha - Antonio Feliciano Villela, 21 anos, casado, lavrador, natural de Boa Esperança, morador na cidade de Prata-MG.

 

4-1-5 Helena Joaquina Villela casou com João Francisco Batista. Pais de, q.d.:

4-1-5-1 Maria Helena Villela casou com seu primo João Pinto Villela supra.

4-1-6 Mariana Esméria de Jesus aos 21-02-1852 casou com Joaquim José Alves, com 13 anos em 1844, filho de Joaquim José Alves e Maria Teodora dos Reis. Joaquim José Alves (pai) faleceu em Setembro de 1836 e foi inventariado pela viúva em 1844 (inventário neste site).

inserido no inventário paterno: Assento - Livro de casamentos da freguesia de São João Nepomuceno a fl. 24 v.. em 21 de fevereiro de 1852 na Capela do Espírito Santo, filial desta matriz o Reverendo Rosendo de Mello Alvim de licença, administrou o sacramento do matrimonio a Joaquim Jose Alves, filho legitimo de Joaquim Jose Alves e de Dona Maria Teodora dos Reis, e Mariana Esmeria de Jesus, filha legitima de Francisco Jose de Lima e de Flavia Joaquina Vilela, moradores no mesmo Curato. Testemunhas Francisco Tereziano dos Reis e João Ferreira de Oliveira. Assina o vigário João Evangelista de Menezes.

 

Foram irmãos inteiros de Joaquim José (situação em 01-02-1844):

- Maria Felisbina de São José casada com João Nepomuceno Alves

- Francisco de Aquino Alves, solteiro, 21 anos

- Ana Esméria de Jesus casada com José Francisco Lima

- Joaquina Cândida de Jesus, casada com Antonio Correia da Cunha

- Anastácia Maria de São José, solteira, 15 anos. Solteira em 1855

- Manoel José dos Reis, 11 anos. Como Manoel José Alves, com 19 anos, aos 12-02-1851 casou com Umbelina Cândida de Jesus, com 21 anos.

- Luciana Cândida de Jesus, 9 anos. Aos 11-02-1852 casou com João Pereira Bahia.

- Antonio, 8 anos em 1844. Estava casado em 1855.

 

Filhos naturais de Francisco Joaquim com Floriana:

4-2 Manoel Francisco Villela, com 22 anos em 1831. Manoel Francisco viveu no Prata-MG e foi casado com Severiana Carolina da Silveira, filha de José da Silveira Fernandes e Isabel Cândida de São José.

 

4-3 José Manoel Villela, com 20 anos, irmão inteiro do anterior. É considerado um dos fundadores de Jataí-GO, pois viveu ali nas terras de seu pai. Foi casado com Leocádia Perpétua da Silveira, irmã de Severiana.

 

Filhos de Francisco Joaquim Villela com Ana Esméria, segundo o inventario dela aberto em 1841 (neste site):

4-4 José Francisco Villela, com 15 anos em 1831. Casou-se em 20-05-1840 com Francisca Bernardina Vilela 2-7 supra, filha de Antônio Joaquim Villela e Ana Felizarda Leite de Barros.

20.05.1840 - Boa Esperança - Pág. 121-V - José Francisco Vilela - filho de Francisco Joaquim Vilela e Ana Esméria; = Francisca Bernardina Vilela - filha de Antº Joaquim Vilela e Ana Felizarda L. de Barros

 

          José Francisco já era falecido em 1841 e deixou a filha única:

4-4-1 Ana Francisca Villela, em 1859 já estava casada com Joaquim Fernandes de Resende

4-5 Maria Francisca (ou Esméria) Villela, com 11 anos em 1831. Casou-se com José Villela Junqueira (1-1 supra) e residiu em Caiapônia-GO.

4-6 Esméria Alves Villela casou-se em 05.02.1837 com José Leite Villela (2-1 supra), filho de Antônio Joaquim Villela e Ana Felizarda Leite de Barros.

4-7 Marianna Alves Villela (ou Mariana Esméria Villela), gêmea com Joaquim Fabiano, casou-se com Francisco Teresiano dos Reis e residiu em Casa Branca-SP. Mariana faleceu em Coqueiral, na Fazenda do Engenho em 1852 e deixou os filhos, segundo seu inventário (neste site):

4-7-1 Ana, com 9 anos;

4-7-2 Manoel, 7 anos;

4-7-3 Prudenciana, 4 anos.

4-8 Joaquim José (ou Fabiano) Villela, com 8 anos em 1831. Casou-se com Graciana Antônia da Silveira

4-9 Felicidade Esméria Vilela, batizada em 02-10-1825. Casou-se com Gabriel Villela Junqueira 1-4 supra ali a geração.

4-10 Ana Esméria Villela, batizada em 05-04-1829, com 12 anos em 1841.

4-11 Francisco Joaquim Villela, batizado em 04-04-1830, não comparece no inventario materno em 1841.

4-12 Júlia, com 10 anos em 1841.

4-13 Prudenciana, com 6 anos em 1841.

4-14 Antônio, com 4 anos em 1841 no inventário materno.

4-15 Manoel Joaquim Villela, não compareceu no inventario materno. Sem notícias

 

Filhos de Francisco Joaquim com Genoveva Maxiamiana

4-16 José Francisco Villela - faleceu solteiro

4-17 Maria Cândida Villela – faleceu solteira

4-18 Joaquim Leonel Villela (neto) – casou-se com Prudenciana Alves Villela em 1871

4-19 Emiliana Gabriela (ou Cândida) Villela, casada com José Joaquim Barbosa Neto

4-20 Helena Cândida Villela, casada com José Feliciano Villela 2-5-2 supra, filho de Antonio Joaquim Villela e Maria Esméria da Conceição (ou Villela).

 

 

5- José Joaquim Villela, o filho, casou-se com Prudenciana Alvares de Andrade, filha de Joaquim Jose Alvares e Esméria Mendes de Brito, estes casados no Livramento aos 26-02-1794, neta paterna de Gregório José Alves e Catarina Maria do Espírito Santo (filha de Júlia Maria da Caridade e Diogo Garcia), neta materna de Manoel Mendes Abreu e Dorotea Maria do Espirito Santo.

Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG, casamentos -  aos 26 fevereiro 1794 Livramento - Joaquim Jose Alves, f.l. de Gregorio Jose Alves e de Catharna Maria do Espirito Santo, n. e b. vila Barbacena; c/ Esmeria Mendes de Brito, f.l. de Manoel Mendes Abreu e Dorotea Maria do Espirito Santo, n. e b. freg. de Aiuruoca.

 

          Em 1831 eram moradores no fogo 187 em Coqueiral, ele com 32 anos, ela com 26.

censo 1831 Coqueiral, 187: todos brancos.

-Jose Joaquim Villela, br., 32 anos, cc., agricultor.

- Prudenciana Alvares d'Andrade, 26 anos, cc. fiandeira;

-Joaquim Antonio Villela, 9 anos, solt.

- Boaventura Thomas Villela, 3 anos,

- Francisco Antonio V., 1 ano

- Maria Claudina Villela, 6 anos -

- Marianna Carolina Villela, 5 anos -

- Anna Teresa Villela, 4 anos.

 

Entre seus filhos:

5-1 Joaquim Antônio Villela, batizado aos 30-06-1822 no Livramento.

Igreja Católica, N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG - batismos- aos 30 junho 1822 Livramento, JOAQUIM, f.l. de Jose Villela e Pudenciana Alvares de Andrade; padr.: Alf. Joaquim Jose Alvares e s/m Esmeria Mendes, avós maternos. Todos desta freguesia.

 

5-2 Maria Claudina Villela (ou Maria Esméria), batizada em 05-10-1823 e casada em  05-05-1841 com Antonio Joaquim Villela Junior 2-5 supra.

5-3 Marianna Clara (ou Carolina) Villela, batizada em 15-04-1825, casou com seu primo Francisco José Villela 1-5 supra.

5-4 Francisco Antônio Villela, com um ano em 1831. Pediu dispensa em 1858 para casar-se com a prima Dorotéia Placidina Villela 10-4 abaixo, filha de Boaventura Tomás Villela (processo matrimonial neste site).

Entre seus filhos:

5-4-1 Prudenciana Alves Villela, pediu dispensa em 1885 para casar-se com o primo Olímpio Joaquim Villela 2-5-1 supra, filho de Antonio Joaquim Villela e Maria Esméria Villela.

5-4-2 Esméria Alves Villela, pediu dispensa em 1886 para casar-se com seu tio materno José Tomás Villela 10-7 abaixo.

 

5-5 Dorotéia, batizada em 20-07-1839

 

6- Ana Theodora Villela, casada com o Capitão Francisco Pinto de Magalhães.

censo 1831 Boa Esperança- 370; todos brancos

-Anna Teodora Vilella, 56 anos, viuva, agricultora;

- João Pinto de Magalhães, 23, solt.

- Jonas (?) Pinto de Magalhães, 15, solt.

- Antonio Pinto de Magalhães, 10 solt.

- Maria Mendes, 12 solt.

 

          Capitão Francisco teve seu inventário aberto (neste site), por sua viúva, em Lavras do Funil em 20 de julho de 1827. Comparecem seis filhos legítimos e uma natural:

6-1 Francisca Procelina (ou Placidina) de Magalhães, casada com Primo José Bernardes.

censo 1831 Boa Esperança- 371

Primo Joze Bernardes, branco, 33, casado, agricultor

Francisca Placidina de Magalhaens, branca, 28, casada, fiadeira

Mecias de Souza, pardo, 20, solteiro, jornaleiro

25 cativos

6-2 Felicidade Justiniana Villela (ou de Magalhães) casou-se em 20-09-1824, em Boa Esperança, com Manoel Inácio de Andrade, filho de Inácio Goulart de Andrade e Tereza de Jesus Maria.

20.09.1824 - Boa Esperança - pág.46-V - Manoel Inácio de Andrade - Inácio Goulart de Andrade e Tereza de Jesus Maria; = Felicidade Justiniana de Figueiredo - Francisco Pinto de Magalhães e Ana Teodora Vilela

 

censo 1831 Boa Esperança- 372, todos brancos:

- Manoel Ignacio de Andrade, 30, cc., agricultor

-Felicidade Justina de Magalhães, 26, cc., fiadeira

- Maria, 6

- Jose, 4

- Anna 3,

- Francisca 2 anos.

Entre seus filhos:

6-2-1 Maria Silvéria de Andrade, com 6 anos em 1831. Casou-se com José Bento de Carvalho, pais de, q.d.:

6-2-1-1 Ana Cândida de Andrade, em 1861 requereu dispensa para casar-se com o Capitão Manoel Pereira de Carvalho, viúvo de Maria Mendes Villela 6-5 abaixo (processo matrimonial neste site).

6-2-1-2 José Bento de Carvalho Junior, em 02-07-1866 casou-se com Ana Alexandrina Teixeira, filha de José da Costa Rios e Dona Mariana Clara Branquinho “Os Carvalho Duarte” Cap. 10º, § 3º, 4-4-7.

6-2-1-3 Manoel Bento de Carvalho casado em 04-02-1877, em Carmo do Rio Claro, com Maria Teodora Villela, filha de José Esteves Villela e Felicidade Justiniana Villela, 1-9-12 supra.

6-2-2 Ana Teresa de Andrade, em 1844 com 14 anos, habilitou-se para casar com seu tio Antonio Pinto Villela 6-6 abaixo.

6-2-3 Felicidade Justiniana de Andrade, casou com José Esteves Villela, 1-9 supra, dispensados do impedimento de consanguinidade “A avó materna da oradora é irmã inteira do pai do orador e o pai da oradora é irmão inteiro da mãe do orador” (processo matrimonial neste site).

6-2-4 Mariana Cesarina de Andrade casou-se com seu primo José Pinto Villela 6-3-1 abaixo.

6-2-5 Manoel de Andrade Goulart casado em 16-01-1861, em Carmo do Rio Claro, com Maria Cândida (ou Umbelina) Villela 6-3-2, filha de João Pinto Villela e Umbelina Cândida de São José.

6-2-6 Claudina Justiniana de Andrade casada com Antônio Pinto Vilela 6-3-3 abaixo.

 

6-3 João Pinto de Magalhães, com 19 anos em 1827. Casou-se com Umbelina Cândida de São José, filha José Joaquim de Santana e Antônia Maria de Jesus. Tiveram os seguintes filhos: Manoel, Adolfo, João, Antônio, Joaquim, Maria Umbelina, Ana Adelaide, Jonas, José, Prudenciana e Ana Umbelina.

6-3-1 José Pinto Villela em 1856 requereu dispensa de “Consangüinidade em segundo grau em linha transversal igual” para casar-se com sua prima Mariana Cesarina de Andrade 6-2-4 supra (processo neste site).

         Encontramos em Carmo do Rio Claro o batismo dos filhos:

6-3-1-1 Maria, em 21-06-1859. Provavelmente esta, como Maria Umbelina Villela, em 01-06-1878 casou-se com o viúvo José Maria de Moura Leite.

01.06.1878 – Maria Umbelina Vilela, filha de José Pinto Vilela e  Mariana Cesarina de Andrade,  casa-se com o viúvo  José Maria de Moura Leite, sem nome dos pais e nem da falecida.

 

6-3-1-2 Gabriela, em 04-01-1866

6-3-1-3 João, em 08-11-1866

6-3-1-4 Urias, em 6-01-1868

6-3-1-5 Umbelina, em 03-03-1872

6-3-1-6 Urias, em 16-01-1873

6-3-1-7 Adolfina, em 07-08-1873

 

6-3-2 Maria Cândida (ou Umbelina) Villela, casou-se com seu primo Manoel de Andrade Goulart 6-2-5 supra.

6-3-3 Antônio Pinto Villela em 1861 requereu dispensa para casar-se com sua prima Claudina Justiniana de Andrade 6-2-6 supra (processo matrimonial neste site).

Filhos q.d., batizados em Carmo do Rio Claro:

6-3-3-1 Jonas, em 30-05-1864

6-3-3-2 João, em 26-10-1873

6-3-3-3 Francisca, em 27-04-1877

6-3-3-4  Manoel, em 26-03-1879

 

6-4 Tomas (ou Jonas?) Pinto de Magalhães, com 11 anos.

6-5 Maria Rita, com 8 em 1827. Maria (Rita) Mendes Villela casou-se com o Capitão Manoel Pereira de Carvalho e já era falecida em 1861, sepultada na Capela do Bom Jesus dos Aflitos, na freguesia de Boa Esperança, quando o viúvo requer dispensa para se casar com Ana Cândida de Andrade 6-2-1-1 supra.

Encontramos a filha:

6-5-1 Ana Teodora Villela, em 18-09-1874 casou-se com Joaquim Antônio de Santana, filho de Antônio Joaquim de Santana e Prudenciana Justiniana de Andrade.

18.09.1874 – Capela do Bom Jesus do Sapucaí: Joaquim Antônio de Santana – filho de Antônio Joaquim de Santana e Prudenciana Justiniana de Andrade; Ana Teodora Vilela, filha de Manoel Pereira de Carvalho  e Maria Mendes Vilela

 

6-6 Antônio Pinto Villela (ou de Magalhães), com 6 em 1827. Em 1844 com 22 anos habilitou-se para casar com sua sobrinha Ana Teresa de Andrade 6-2-2 supra (processo neste site).

 

Esses filhos passaram a usar o sobrenome Pinto Villela em todos os documentos encontrados posteriormente.

 

Capitão Francisco teve a filha natural, herdeira em seu inventário:

- Felizarda Pinto de Magalhães, casada com José Lopes.

 

 

7- Mariana Clara Villela, casada com o Alferes Martinho Dias de Gouveia, faleceu em 12-11-1825 na Fazenda Chamusca, freguesia de Lavras e deixou os filhos, segundo seu inventário (neste site):

7-1 Maria, com 12 anos em 1826. Maria Carolina de São Joaquim (ou de Gouveia) em 1832 habilitou-se para casar com o Capitão Antonio Joaquim Alves, filho do Alferes Joaquim José Alves e de Esméria Mendes de Brito, dispensados do impedimento de consanguinidade “em terceiro grau misto de segundo” (processo neste site).

          Maria foi sepultada em Carmo da Cachoeira em 15-05-1872 e Antonio em 11-02-1873..

Livro de Óbitos 1858-1924 - Carmo da Cachoeira - MG - Aos 15 de maio de 1872, no cemitério desta matriz foi sepultada Dona Maria Carolina de Gouveia mulher do Capitão Antonio Joaquim Alves, com idade de 50 anos mais ou menos - vig. Baltazar Correia Simões (pesq. Moacyr Villela)

 

Livro de Óbitos 1858-1924 - Carmo da Cachoeira - MG - A 11 de fevereiro de 1873, no cemitério da matriz foi sepultado o Capitão Antonio Joaquim Alves, viúvo de Dona Maria Carolina de Gouveia, idade 63 anos -  vig. Baltazar Correia Simões; (pesq. Moacyr Villela)

 

7-2 Ana, com 8 anos;

7-3 Mariana, com 6 anos;

7-4 Antônio, com 5 anos;

7-5 Dorotéia, com 3 anos;

7-6 Hipólita, com 2 anos;

7-7 João, 6 meses de idade.

 

8- Maria Silvéria Villela, batizada em 06-04-1796, casou-se em 31-07-1815, na Capela do Espírito Santo, filial da matriz de Dores, com o Alferes José Francisco Junqueira, filho de outro José Francisco Junqueira e Antônia Maria de Jesus, estes falecidos em 13-05-1833 na chacina da Fazenda Bela Cruz.

Maria Silvéria faleceu em Caldas em 04-06-1830 de “sobreparto”.

8-1 Antônio Joaquim Junqueira, casado em 27-11-1844 com Francisca Bernardina Villela (2-7 supra), viúva de José Francisco Vilela, filha de Antônio Joaquim Villela e Ana Felizarda Leite de Barros, (processo matrimonial neste site)

27.11.1844 - Boa Esperança - pág. 117-V - Antônio Joaquim Junqueira - filho de José Francisco Junqueira e Mª Silvéria Vilela; - Francisca Bernardina Vilela - viúva de José Francisco Vilela

 

8-2 Gabriel, batizado em 16-06-1817

8-3 Emerenciana, batizada em 11-05-1823

 

9- Dorothéa Claudina Villela, com 16 anos em 1815, batizada na capela do Espírito Santo. Casou-se em 11-09-1815 com o Alferes Antonio Ferreira da Rosa, filho de outro de mesmo nome e Maria Teodora de Jesus. Dorothéa faleceu em Batatais em 02-02-1852.

Lavras, MG Igreja Santana bat Lv Suplementos aos 18-06-1815 em casas de minha residencia apareceram Alf. Francisco Ferreira da Silva Chaves, branco. casado morador nas Dores, e Joaquim da Silva Campos, branco, solteiro e morador nesta arraial (...) q D. Dorotea, f.l. Cap. Jose Joaquim Villela e D. Maria Mendes de Brito foi batizada na capela do Espirito Santo ha 16 anos

 

10- Boaventura Tomás Villela, batizado em 19-09-1823. Solteiro, com 23 anos em 1823. Em 1824 habitou-se para casar, como casou, em primeiras núpcias com Dorotéia Placidina Alves de Andrade, batizada em 19-03-1806, filha do Alferes Joaquim José Alves e Esméria Mendes de Brito, dispensados do impedimento “Consangüinidade em segundo e terceiro graus em linha transversal igual. Suas mães são irmãs”.

inseridas no processo matrimonial (neste site):

Assento - livro de batismos de Boa Esperança fl170. A 19 de setembro de 1802, nesta capela filial, o padre Francisco Dias de Oliveira, batizou Boaventura, filho legitimo do Capitão Jose Joaquim Villela e Dona Maria Mendes de Brito, foram padrinhos o padre Francisco Dias de Oliveira, por procuração de Antonio Villela da Silva e Maria da Mota - assina o coadjutor Francisco Glz de Aquino.

 

Assento - Aos 19 de março de 1806, na Ermida do Senhor Bom Jesus do Livramento, filial de Aiuruoca, o Reverendo Jose Peres Ferreira de licença minha batizou Doroteia, parvola , filha legitima de Joaquim Jose Álvares e Esmeria Mendes de Brito, foram padrinhos Antonio Joaquim de Andrade e Dona Maria Caetana, mulher de Domingos Rodrigues Carneiro - assina o vigário Francisco de Abreu e Silva.

 

          Dorotéia teve seu inventário (neste site) aberto em 1839 e que só se completou em 1849 pela dificuldade em avaliar as terras no Prata-MG e em Goiás- Bonfim do Rio Claro.

          Segunda vez, Boaventura Tomás Villela casou-se com Maria Julia Alves, batizada em 05-08-1821, irmã de Dorotéia.

Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG - batismos- aos 05 agosto 1821 Livramento, MARIA JULIA, f.l. do Alf. Joaquim Jose Alvares e D. Esmeria Mendes; padr.: Jose Joaquim Villela casado e Mariana Alvares de Andrade cc. Joaquim Fabiano Alvares.

 

Das primeiras núpcias teve os filhos:

10-1 Francisco Tomás Villela, com 9 anos em 1839;

10-2 Mariana Carolina Villela, com 7 anos em 1839, em 1849 já estava casada com Joaquim Silvério Villela;

10-3 Prudenciana Placidina Villela, com 6 anos em 1839.

 

Das segundas núpcias teve, pelo menos:

10-4 Dorotéia Placidina Villela, pediu dispensa em 1858 para casar-se com seu primo Francisco Antônio Villela (5-4 supra), filho de José Joaquim Villela (filho) e Prudenciana Álvares de Andrade (processo matrimonial neste site)

10-5 Antonio Alves Villela

10-6 Joaquim Alves Villela

10-7 José Tomás Villela pediu dispensa em 1886 para casar-se com sua sobrinha Esméria Alves Villela 5-4-2, filha de Dorotéia supra, dispensados do “Impedimento de consangüinidade em segundo grau atingente ao primeiro e terceiro grau lateral duplo atingente ao segundo duplo de dois troncos certos e com muita probabilidade nos seguintes – Consangüinidade em 4 grau quadruplicado, atingente ao terceiro duplicado e ainda quarto grau lateral igual “ad cautelam”” - processo matrimonial neste site.

10-8 Esméria

10-9 Maria, “hoje falecida de quem é usufrutuário seu pai” (em 1861)