PROJETO COMPARTILHAR

Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira

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Cap. 7º Maria Villela do Espírito Santo,

(atualizado em 13-julho-2015)

 

 

Maria Villela do Espírito Santo, nascida em Carrancas aos 04-11-1753 e batizada na capela do Rio Grande aos 14 do mesmo mês.

B7: Igreja Nossa Senhora da Conceição (Carrancas, Minas Gerais) aos 14-11-1753 cap. Rio Grande, Maria n. aos 04, f.l. Domingos Villela n. da freg. da Palmeira Arc. Braga e Maria do Espirito Santo n. desta freguesia, np Custodio Villela e Felicia de Siqueira nts e moradores da dita freguesia da Palmeira, nm Diogo Garcia e Julia Maria nts da Ilha do Faial e moradores da freg. de S. João del Rei, padr.: Revdo Padre Lourenço Jose e Caterina do Espirito Santo, solteira filha de Diogo Garcia.

Casou-se em Aiuruoca aos 18-11-1771 com José Alves de Figueiredo. (Em depoimento a favor de Mateus Luiz Garcia em processo de 1803, José Alves declarou ter 55 anos de idade,vivendo de suas roças  e “parente do justificante por afinidade”-AHU cx166 doc 19.).

Casamentos Aiuruoca-MG - Aos 18/11/1771, Capela de Serranos, José Alvares de Figueiredo, f.l. de Manoel Gomes, e de sua mulher Micaela de Figueiredo, já defunta, com Maria Villela do Espírito Santo, f.l. de Domingos Villela, e de sua mulher Maria do Espírito Santo, ambos moradores nesta freguesia da Aiuruoca. Testemunhas: Capitão Roque de Souza Magalhães, e José Garcia (pesq. Silvia Buttros).

José (Alvares ou Alves de Figueiredo) nasceu a 20/6/1744 no lugar de Nodar, freguesia de S. Martinho das Moitas, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu e foi batizado em 23/6/1744, filho de Manuel Gomes natural de Nodar, freguesia de S. Martinho das Moitas, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu e de Micaela de Figueiredo natural da vila e freguesia de Sul, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu. A freguesia de Sul foi concelho até 1853. Neto paterno de Manuel Gomes natural do lugar de Nodar, freguesia de S. Martinho das Moitas, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu e Leonarda de Almeida natural do lugar de Barreiros, freguesia de S. Martinho das Moitas, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu. Neto materno de Manuel Alvares natural da freguesia de Formariz, concelho de Paredes de Coura, distrito de Viana do Castelo e Ventura de Figueiredo natural da vila e freguesia de Sul, concelho de S. Pedro do Sul, distrito de Viseu. (Dados recolhidos no assento de batismo de José, pesquisado e disponibilizado por Luis Miguel Figueiredo Martins Figueira, de Castro Verde-Portugal, que gentilmente disponibilizou o assento de batismo de José Alvares de Figueiredo, pesquisado no Arquivo Distrital de Viseu- PT)

 

José e Maria foram moradores em Boa Esperança, região de Três Pontas.

José Alves de Figueiredo recebeu patente de Capitão de Ordenança duas vezes (neste site). A primeira em 1776 em Serranos, mais tarde, por ter se mudado para Boa Esperança, esse posto foi entregue a seu cunhado irmão de Maria Villela, Capitão Joaquim Manoel do Nascimento Villela (carta patente neste site). Em Boa Esperança, José Alves foi nomeado Capitão em 1803. (outra patente não cumulativa com a primeira, conforme aparece em algumas publicações).

O casal foi proprietário da Fazenda Ribeirão de São Pedro, onde foi aberto o inventário de José aos 18-08-1822, deixando do casal um monte mor de 39:818$512, quantia que é expressiva para a época, mas módica em relação ao monte-mor de vários de seus contemporâneos, conforme inventários disponíveis neste site, considerando que era o patrimônio total do casal (por exemplo, a viúva Helena Maria do Espírito Santo, deixou apenas da sua metade 43:360$117)

No inventário de José compareceram dez filhos, que já haviam recebido antecipadamente as legítimas maternas e paternas aos 17-07-1821.

Em 1831 Maria era viúva e moradora em Boa Esperança:

censo Boa Esperança, 1831- 133- todos brancos:

-D. Maria Vilella do Espirito Santo, 75 anos, viuva, agricultora;

- Jose Vilella de Figueiredo, 38, cc, agricultor

- D. Maria Candida de Figueiredo, 22, cc, rendeira

-Jose A-vizo da Paixão, br. 18, solt.

- Maria das Dores, 1 ano.

-Francelina Emilia de Paula, br. 14, solt., costureira.

 

Filhos de Maria e José, segundo inventário de José (neste site) e termos paroquiais:

1- Manoel, batizado em Dezembro de 1772, não comparece, nem foi representado no inventário paterno

Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG - batismos - aos --- (dia apagado) dezembro 1772 Serranos, MANOEL q.n. aos 01 novembro, f.l. do Alf. Jose Alvares de Figueiredo n/b freg. San Martinho das Mouttas e s/m Maria Villela do Spirito Santo, n/b freg. N. Sra. Carrancas; npaterno de Manoel Gomes e s/m Micaela de Figueiredo; nmaterno de Domingos Villela e s/m Maria do Spirito santo; padr.: Domingos Villela e s/m Maria do Spirito Santo

2- Maria Inocência de Figueiredo, batizada aos 10-04-1774. Em 1822 estava casada com o Capitão Joaquim Fernandes Martins, filho de Agostinho Fernandes e Ana Francisca de Jesus (família “Francisco Martins Coelho”)

Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG - batismo s- - aos 10 abril 1774 Favacho, MARIA f.l. do Alf. Jose Alvares de Figueiredo n. de San Martinho das Moutas Bisp. de Viseu e de Maria Villela do Espirito Santo n. da freg. de Carrancas, padr.: Manoel Ramos Villela e Theresa Villela solteiros.

 

censo Boa Esperança, 1831- 124, todos brancos:

-Joaquim Ferns. Martins, 64, cc., agricultor, lavrador

- D. Maria Ignocencia, 59, cc,

- Jose Fernandes d'Fig.do, 30 anos, solteiro, negociante.

-Joaquim Fernandes d'Figr.do, 28, solteiro

-D. Anna Candida de Fig.do, 16 solteira.

 

          Entre seus filhos, encontramos na Cúria de Campanha os processos matrimonias (neste site) e em Franca-SP os casamentos:

2-1 José Fernandes de Figueiredo, que em 1834 aos 32 anos pediu dispensa para casar com sua prima Mariana Teodora de Moraes, filha de Mariana Teodora de Figueiredo, nº 7 deste capítulo, ele com 32 anos, ela com 21.

” Dona “Maria Inocência de Figueiredo e Dona Mariana Teodora de Moraes, alias de Figueiredo, mães dos oradores, são irmãs legitimas”

2-2 Ana Cândida de Figueiredo, em 1831 pediu dispensa do impedimento de consanguinidade para casar com seu primo Antonio de Moraes Pessoa, filho de Mariana Teodora de Figueiredo, nº 7 deste capítulo.

“Oradores – Antonio de Moraes Pessoa e Ana Cândida de Figueiredo

Naturais e moradores em Boa Esperança - Dona Mariana Teodora de Figueiredo e Dona Maria Inocência de Figueiredo são irmãs legitimas, das quais nasceram eles oradores.”

 

2-3 Carlos Fernandes de Figueiredo, natural de Lavras. Em Franca aos 26-10-1826 casou com Teresa Joaquina Ribeira, natural de Franca, filha de Manoel Ribeiro Guimarães natural de Aiuruoca-MG e Custódia Maria do Sacramento natural de Congonhas do Campo-MG casados em Franca em 25-04-1808.

Casamentos da matriz de N. S. da Conceição de Franca-SP aos 26-10-1826 Carlos Fernandes de Figueiredo n. da freg. das Lavras Bispado de Mariana, f.l. Joaquim Fernandes Martins e Maria Inocencia de Figueiredo = cc Teresa Joaquina Ribeira n. desta freg., f.l. do finado Manoel Ribeiro Guimarães e Custodia Maria do Sacramento, test.: Januario Jose de Souza, casado e Manoel Fernandes de Figueiredo, solteiro. Este e o contraente da freguesia de Cana Verde e os mais desta.

          Manoel Ribeiro já era falecido em 1815 quando Custódia casou segunda vez com José de Souza Teixeira, também natural de Congonhas do Campo e filho de Januário José de Souza e Ana Luiza do ESpírito Santo.

Casamentos da matriz de N. S. da Conceição de Franca-SP aos 25-04-1808 Manoel Ribeiro Guimarães n. da freg. de Aiuruoca = cc Custodia Maria do Sacramento n. da freg. Congonhas do Campo ambos Bispado de Mariana, test.: Alf. Alexandre Jose de Souza e Pedro Jose Teixeira, casados.

 

Casamentos da matriz de N. S. da Conceição de Franca-SP aos 23-07-1815 Jose de Souza Teixeira n. freg. Congonhas do Campo Bispado de Mariana, f.l. Januario Jose de Souza e Ana Luiza do Espirito Santo = cc Custodia Maria do Sacramento, viuva de Manoel Ribeiro Guimarães, test.: Revdo Coadjutor Jose Joaquim Rodrigues Aranha e Alf. Felis Soares da Fonseca, casado.

 

O Capitão Joaquim Fernandes Martins criou um “exposto” que tomou o nome de Vitoriano Inocêncio Vilella e em 1821 requereu abertura de processo “de genere et moribus” para ordenar-se. No processo (neste site), foi apresentada sua certidão de batismo:

Aos 26/01/1795 nesta matriz das Dores de Boa Esperan/çao Padre Ignácio Gonçalves de Mendonça baptizou / e pos os Santos óleos a Vitoriano exposto em caza / do Capitão Joaquim Fernandez Martins, forao Padrinhos o Capitão Jose Alves de Figueiredo e Dona Maria / Innocencia de Figueiredo todos desta freguesia (...)

 

censo 30-11-1831 Boa Esperança, fogo 131

Victorianno Innocencio Vilela, branco, 36, eclesiastico, criador

3 cativos

 

3- Ana Theodora de Figueiredo, batizada aos 06-08-1775. Casou-se com José Justiniano dos Reis, filho de Domingos dos Reis e Silva e Andreza Dias de Carvalho. Geração na família “Domingos dos Reis e Silva” § 11º.

Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG - batismos - aos 06 agosto 1775 Porto do Turvo, ANNA n. aos 24 julho, f.l. do Alf. Jose Alvares de Figueiredo e s/m Maria ---; np de Manoel Gomes e Micaela --- bispado Viseu, da freg. de Sam --- e materna de Domingos Vilella e s/m Maria do Spirito Santo, moradores nesta freg.

          Em 12-02-1807 José Justiniano dos Reis e Ana Teodora de Figueiredo doam terras para a construção da capela de São Sebastião da Ventania (hoje Alpinópolis-MG).

"...Queremos que este papel de duação valha como se fose escritura pública... por falta de escrivão os doadores firmam o documento... redigido de próprio punho pelo alferes José Justiniano dos Reis e assinado por ele e dona Anna Theodora de Figueiredo". (contribuição de Alda Câmara Bueno de Moraes, documento fotografado e publicado no livro História de Alpinópolis de José Iglair Lopes).

 

          Ana em 1822 era viúva de José Justiniano dos Reis, tinha o apelido de dona Indá e faleceu em 09-02-1862.

 

4- Inocência Constança de Figueiredo, batizada em Serranos aos 20-04-1777.

Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG - batismos - aos 20 abril 1777 Serranos, INNOCENCIA n. aos 31 março, f.l. do Cap. Jose Alvares de Figueiredo e Maria Villela do  Spirito Santo; padr.: Jose Joaquim Villela e Maria do Spirito Santo avó.

 

Inocência casou aos 30-05-1799 com Diogo Garcia da Cruz (SL. 8º, 62, 6-1), nascido em Aiuruoca aos 03-05-1772, filho de Mateus Luiz Garcia e Francisca Maria de Jesus (neste site, família “os Barbosa Lima de Aiuruoca” I- Cap. 4º). Precisaram de dispensa de consaguinidade porque o pai de Diogo era irmão da avó de Inocência, filhos de Diogo Garcia e Julia Maria da Caridade.

Igreja Sant'Ana (Lavras, MG) Processo Matrimonial - aos 30-05-1799 Diogo Garcia da Cruz e Innocencia Constancia de Figueiredo.

Ele, f.l. do Alf. Matheus Luiz Garcia e Fran.ca Maria de Jesus. Ela, f.l. do Cap. Joze Alz de Fig.do e D. Maria Vilela. Nts/bts na freguesia de Juruoca.

- Alf. Matheus Luiz Garcia é inteiro e legitimo irmão de Maria do Espirito Santo por serem ambos filhos de Diogo Garcia e Julia Maria da Caridade.

Testemunhas:

1- Jose Gonçalves Almeida, homem banco, solteiro,, morador nesta freguesia das Lavras, estudande, 30 anos mais ou menos

2- Alexandre Gomes de Oliveira, digo de Souza, homem branco, solteiro, n. da vila de Pitangui, morador na freg. Lavras do Funil, vive de seu oficio de alfaiate, 28 anos mais ou menos.

3- Luiz da S.ª Vianna, homem preto, solteiro, criolo forro, n. da freg. de S. Bartolomeu Bispado de Mariana, vive de sua agencia, 50 anos mais ou menos.

4- Vicente Feles de Carvalho, homem branco, casado, n. do Serro Frio, morador freg. das Lavras, 50 anos mais ou menos, vive do oficio de seleiro.

O Orador Diogo Garcia da Cruz, branco, solteiro, idade 22 anos mais ou menos, n. freguesia Aiuruoca, que vive de sua agencia.

A oradora Maria digo Innocencia Alz de Figueiredo digo Innocencia Constancia de Figueiredo, mulher branca, solteira, n. freg. Lavras do Funil, idade 20 anos mais ou menos.

 

          Em 1831 Diogo e Inocência viviam no fogo 1 de São João Nepomuceno, com alguns filhos e 78 cativos

Diogo Garcia da Cruz, 60, casado, lavrador

Inocencia Constança de Figueiredo, branco, 55, casado, costureira

Jose Caetano de Figueiredo, branco, 24, casado, fazendeiro

Ana Constança de Figueiredo, branco, 19, casado, costureira

Antonio Garcia de Figueiredo, branco, 18, solteiro, feitor

Gabriel Garcia de Figueiredo, branco, 14, lavrador

Diogo Garcia de Figueiredo, branco, 10

Felicia Constança de Figueiredo, branco, 13, solteiro, costureira

78 escravos, cativos

 

          Diogo faleceu com testamento aprovado aos 23-05-1834 e Inocencia com testamento serrado redigido na fazenda “Paraíso” aos 30-09-1843 que recebeu o cumpra-se aos 21-11-1843 (ambos os testamentos publicados por Ricardo Gumbleton Daunt, resumos neste site). Tiveram 13 filhos, sendo 3 já falecidos em 1834:

4-1 José Garcia de Figueiredo, testamenteiro paterno. Já era falecido em 1843 (testamento materno)

4-2 Mateus, já falecido em 1834, casado que foi com Mariana Constança de Figueiredo. Deixou 4 filhos menores: Maria, José, Mariana, e Ana. (SL. 8º, 62, 7-5)

4-3 Joaquim Garcia de Figueiredo, casou com Jacinta Carolina dos Reis (Cap. 11º, nesta família)(SL. 8º, 62, 7-4)

4-4 João Garcia. Teve, e.o., a filha afilhada e legatária da avó paterna (ver SL. 8º, 62, 7-6):

4-4-1 Ana

4-5 Francisco Garcia (ver SL. 8º, 63, 7-10). Teve, e.o., a filha, afilhada e legatária da avó paterna:

4-5-1 Maria

4-6 Ana Constança de Figueiredo, casada com José Caetano de Figueiredo. (SL. 8º, 63, 7-7) Em 1831 eram moradores no fogo 1 de São João Nepomuceno, ele com 24 anos e ela com 19. Entre seus filhos:

4-6-1 Inocência, afilhada e legatária da avó materna.

 

4-7 Antonio Garcia de Figueiredo, com 18 anos, solteiro em 1831. (SL. 8º, 63, 7-9) Teve, e.o., a filha afilhada e legatária da avó paterna:

4-5-1 Inocência

4-8 Gabriel Garcia de Figueiredo, com 14 anos em 1831. (SL. 8º, 62, 7-1) Teve, e.o., a filha afilhada e legatária da avó paterna:

4-7-1 Maria

4-9 Manoel, falecido com 18 anos, antes de 1834, solteiro e sem sucessão.

4-10 Diogo Garcia de Figueiredo, com 10 anos em 1831. (SL. 8º, 62, 7-2)

4-11 Maria Luiza da Anunciação, casada com seu primo o Capitão José Gomes de Lima, 3º testamenteiro do sogro:” e em terceiro lugar o meu genro e sobrinho o Capitão José Gomes de Lima”. (SL. 8º, 63, 7-11)

          Tiveram, e.o., as filhas, afilhadas e legatárias da avó materna:

4-11-1 Julia

4-11-2 Inocência

 

4-12 Felícia Constança de Figueiredo, com 13 anos em 1831, (SL. 8º, 63,  7-8), casou duas vezes. Em primeiras núpcias com Domingos Marcelino dos Reis, Cap. 11º, -1 ali a geração. Felícia faleceu aos 16-10-1880 sendo inventariada no mesmo ano por seu segundo marido Coronel José dos Reis Silva Resende, sem geração deste matrimônio (inventário de Felícia neste site).

          José faleceu aos 09-08-1886 em Três Corações do Rio Verde, termo da Vila de Campanha, no estado de viúvo da segunda esposa Ana Emília (da Encarnação) dos Reis, falecida em 30-06-1865 com inventário aberto na Fazenda Bom Jardim de sua propriedade. Teve das segundas núpcias seis filhos conforme seu inventário. No inventário de Ana Emilia comparecem sete filhos (ambos neste site):

I- Francisca de Paula Resende, em 1865 estava casada com Joaquim Eugenio Gonçalves. Não comparece nem é representada no inventário do Capitão.

II- Mariana Leopoldina dos Reis, casada com Antonio Bittencourt Amarante. Encontramos, em Três Corações, o batismo do filho:

II-1 Antonio, nascido aos 29-10 e batizado aos 14-11-1858.

Igreja Sagrada Família (Três Corações, Minas Gerais), batismo - Antonio aos 14-11-1858, f. de Antonio Bittencourt Amarante e D. Marianna dos Reis, nascido a 29 de 8bro., padr.: Jose dos Reis S.ª Rezende e D. Anna Emilia dos Reis.

III- Capitão Estevão Casemiro dos Reis, solteiro com 26 anos em 1865, já falecido em 1886. Foi casado com Emiliana Cândida Ribeiro dos Reis, moradora na na “Fazenda Santa Emília” da Freguesia do Rio Verde, representado no inventário paterno pelos filhos:

a- Georgina, 7 anos;

b- Estefania, 6 anos;

c- Anita, 5 anos;

d- Erminia, 2 anos.

IV- José dos Reis Silva Resende Junior, com 20 anos e solteiro em 1865, em 1886 era casado

V- Urbana Carolina dos Reis, batizada aos 17-06-1849. Solteira com 16 anos em 1865, em 1886 estava casada com Antonio Moreira de Carvalho

Igreja Sagrada Família (Três Corações, Minas Gerais), batismo - Urbana aos 17-07-1849, filha natural de D. Ana Emilia da Encarnação, nasceu ha 20 dias, padr.: Jose da Cunha Castro e D. Maria Flausina da Encarnação.

a margem: filha de Jose dos Reis Silva e D. Ana Emilia dos Reis em virtude do subsequente matrimonio.

VI- Ana Emília dos Reis, batizada aos 15-08-1851. Solteira com 14 anos em 1865, em 1886 estava casada com José Garcia da Fonseca.

Igreja Sagrada Família (Três Corações, Minas Gerais), batismo - Anna aos 15-08-1851, f.l. de Jose dos Reis Silva e D. Anna Emilia dos Reis, padr.: Estevão Ribr.º de Rezende e D. Urbana dos Reis Perdigão por pp dada a D. Purcina dos Reis.

VII- Antonio Artur dos Reis Resende, nascido aos 20-03 e batizado aos 14-05-1860. Solteiro com 26 anos em 1886. Em 1888 requereu dispensa para se casar com sua cunhada Emiliana Cândida Ribeiro dos Reis III supra (processo matrimonial neste site).

Igreja Sagrada Família (Três Corações, Minas Gerais), batismo - Antonio aos 14-05-1860, f. de Jose dos Reis Silva Rezende e D. Anna Emilia dos Reis, nasceu aos 20-03, padr.: Antonio Justiniano Monteiro de Queiroz e Antonio Ferreira Pinto.

 

4-13 Mariana, falecida com 5 meses antes de 1834.

 

5- José Alves de Figueiredo, capitão. Na Capela do Campo Belo aos 17-06-1806, casou com Maria das Dores Branquinho.

Casamentos - Sta Ana das Lavras do Funil, fls. 34 e v., 17-06-1806 na Cap. do Campo Belo, Cap. Jose Alves de Figueiredo, f.l. do Cap. Jose Alves de Figueiredo e D. Anna(sic) Maria Villela, n/b nesta; = cc. D. Maria das Dores, f.l. do Cap. Joaquim Jose Gomes Branquinho e D. (não consta o nome), n/b nesta.


Maria das Dores, filha de José Joaquim Gomes Branquinho, falecido aos 01-04-1821 (inventário neste site), e Maria Vitoria dos Reis, neta paterna de José Gomes Branquinho e Ângela Ribeiro de Moraes, falecida aos 09-06-1763 (filha do Capitão André do Vale Ribeiro e de Tereza de Moraes), neta materna de Domingos dos Reis e Silva e Andreza Dias de Carvalho casados na matriz de Barbacena aos 19-05-1749 (ele filho de Domingos Gonçalves Fontoura e Maria Gonçalves; ela de Jacob Dias de Carvalho e Francisca Pereira da Silva). (Inventários de André, Tereza, Ângela, Domingos dos Reis e Silva e Francisca Pereira da Silva neste site)

 

Casamentos - Barbacena - aos 19-05-1749, matriz, Domingos dos Reis e Silva, n. de São Bartolomeu de Bessa, Termo de Montealegre, Arc. de Braga, filho de Domingos Glz. Fontoura, já falecido e de Maria Gonçalves, com Andreza Dias de Carvalho, n. desta freguesia da Borda do Campo, filha leg. de Jacob Dias de Carvalho e de Francisca Per.ª da Silva, deste bispado de Mariana

 

          Em 1831 José e Maria eram moradores no fogo 117 em Boa Esperança, ele com 52 anos, ela com 43:

censo 1831- Boa Esperança, -117- todos brancos

-Joze Alvares de Figueiredo, 52, cc., agricultor e engenheiro

- D. Maria das Dores Branq.a, 43, cc.

- Joze Ponciano de Figueiredo, 31, solt.

- Joaquim Carlos de Figueiredo, 16

-Antonio Alz. de Figueiredo, 14

-João Pedro de Figueiredo, 12

- Manoel Alz. de Figueiredo, 9

- Urbana, 8

- Candida, 6

-Porcina 3,

-Jose Eduardo de Figueiredo, 19, cc. agricultor

- D. Marianna Delminda de Figueiredo, 18 cc.

Entre seus filhos:

5-1 José Ponciano de Figueiredo, com 31 anos e solteiro em 1831. Casou com Mariana Cândida de Figueiredo 8-3 abaixo. Entre seus filhos:

5-1-1 Cândida Ponciana de Figueiredo, em 1854 requereu dispensa para se casar com Francisco Ferreira da Silva Chaves 8-1-1, “A mãe do orador é irmã inteira da mãe da oradora A mãe do orador é prima irmã inteira em segundo grau duplicadamente do pai da oradora.

5-2 Maria Cândida de Figueiredo, batizada em Lavras por 1806, conforme certidão anexada em seu processo matrimonial:

“Em 1806, com pouca diferença, na Ermida de São Domingos, filial de Lavras, foi batizada MARIA, filha de Jose Alves de Figueiredo e Maria das Dores, Padrinhos Capitão Jose Joaquim Branquinho.”

          Em 1824 requereu dispensa de consaguinidade para se casar com seu tio João Villela de Figueiredo 9 abaixo.

5-3 Ana Jacinta de Figueiredo, batizada em Boa Esperança aos 16-02-1812. Em 1827 pediu dispensa para casar com Joaquim Villela dos Reis, filho do Capitão Manoel dos Reis e Silva e Mariana Villela, Cap 11º, desta família.

Assento – No livro de batismos a fl.5. A 16 de fevereiro de 1812, nesta matriz de Boa Esperança , então filial, o padre Manoel Ribeiro dos Santos, baizou ANA, filha de Jose Alves de Figueiredo e Dona Maria das Dores. Padrinhos Antono Roiz Lima e Jacinta Ponciana Branquinho. Assina o vigário Jose Francisco Morato

5-4 Antonio Alves de Figueiredo, natural de Boa Esperança, em 1839 pediu dispensa de consaguinidade para casar com Ana Cândida de Figueiredo, filha de Felicia Cândida de Figueiredo e João Rodrigues de Figueiredo, nº 10 deste capitulo, porque “O Pai do orador é irmão legitimo da mãe da oradora” (processo neste site)

5-5 Porcina, com 3 anos em 1831. Porcina Marciana de Figueiredo casou-se com o Major Estevão Ribeiro de Resende, filho de Domingos dos Reis e Silva e Francisca de Paula Galdina de Resende, neto paterno de Domingos dos Reis e Silva e Andreza Dias de Carvalho, neto materno de Severino Ribeiro e Josefa Maria de Resende (família “Domingos dos Reis e Silva” § 8º).

          Major Estevão faleceu na Fazenda “Da Colônia”, Freguesia do Rio Verde, Campanha e foi inventariado por sua viúva em 1876. Compareceram cinco filhos tutelados pelo irmão Estevão “devido a idade avançada da mãe”.

5-5-1 Estevão Ezequiel de Resende, batizado em 06-05-1856.

Igreja Sagrada Família (Três Corações, Minas Gerais), batismos - Estevão aos 06-05-1856, f.l. de Estevão Ribeiro de Rezende e D. Purcina Figueiredo, nasceu aos 10 de abril, padr.: Antonio Monteiro de Queiroz e D. Maria das Dores Branquinho.

 

         Estevão Ezequiel em 1885, viúvo, pediu dispensa do impedimento de consanguinidade (processo matrimonial neste site) para se casar com Maria Cristina de Moraes (Cap. 11º, nesta família), filha de José Flávio de Moraes e Emerenciana Cristina de Jesus.

5-5-2 Maria Pulqueria de Resende, batizada em 24-07-1858. Em 1876 estava casada com o Dr. Antonio Policarpo de Meireles Enout.

Igreja Sagrada Família (Três Corações, Minas Gerais), batismos - Maria aos 24-07-1858, f. de Estevão Ribeiro de Resende e D. Purcina Figueiredo, nasceu aos 07 deste, padr.: Thome Ignacio Valim e D. Urbana Figueiredo.

5-5-3 Valério Ludgero de Resende, solteiro com 16 anos em 1876.

5-5-4 Francisca Inocência de Resende, com 12 anos

5-5-5 Urbana Cândida de Resende, com 9 anos em 1876. Em 1884 o tutor pede e é concedida licença para casa-la com Joaquim Chaves de Figueiredo.

 

6- Joaquim Alves de Figueiredo, alferes, batizado em Lavras. Em 1804 pediu dispensa de consaguinidade em segundo grau duplo para se casar com Inocência Alves de Figueiredo, porque “De Manoel Gomes e Michaella de Figueiredo nasceram Jose e João. Pais dos oradores - De Domingos Villela e Maria do Espírito Santo nasceram Maria e Teresa. Mães dos oradores.” Ele tinha então 22 anos ela 19. E “O orador teve acesso a oradora que ficou grávida. Moram na mesma Fazenda”. (Processo matrimonial neste site). Casaram-se em Lavras aos 07-02-1807.

Casamentos - Sta Ana das Lavras do Funil, fls. 32, aos 07-02-1807 Cap. Sra. das Dores do Pantano filial de Santa Ana das Lavras do Funil, Joaquim Alves de Figueiredo, f.l. do Cap. Jose Alves de Figueiredo e D. Maria Vilela do Espirito Santo, n/b nesta; = cc. D. Innocencia Villela, f.l. do Alf. João Alves de Figueiredo e D. Teresa Villela do Espirito Santo, n/b Aiuruoca.

          Inocência, batizada na capela do Favacho em 28-03-1784, era filha de João Alves de Figueiredo e Teresa Villela do Espirito Santo Cap. 9º nesta família.

ACMM- Dispensa Matrimonial - 1804

A 28 de março de 1784, na capela de São Jose do Favacho, Freguesia de Baependi o padre Manoel Glz. Correa de minha licença, batizou INOCENCIA, filha legitima de João Alves de Figueiredo e Dona Teresa Villela do Espírito Santo, Padrinhos Domingos Villela e Ana Villela, solteiros, filhos de Domingos Villela . assina o vigario João de Resende Costa.

 

          Joaquim em 10-01-1828 casou-se com Joaquina Cândida (ou Maria) de Jesus. Em 1831, ele com 50 anos ela com 18, moradores no fogo 120 em Boa Esperança.

 

10.01.1828 - Boa Esperança - Joaquim Alves de Figueiredo - viúvo de Inocência Vilela de Figueiredo; = Joaquina Maria de Jesus - filha de Inácio Goulart de Andrade e Tereza de Jesus Maria. (pesquisa Alda Bueno)

 

censo 1831- Boa Esperança, -120- todos brancos

-Joaquim Alvares de Figueiredo, 50, cc., agricultor, lavrador e engenheiro

-D. Joaq.na Candida, 18, cc.,

-Candida, 10;

- Joaquim, 16

-Joze, 14

- Maria, 3

- Marianna 1.

          Joaquim e Inocência tiveram, entre outros filhos:

6-1 Teresa Ponciana de Figueiredo, casada em Boa Esperança aos 25-01-1830 com Inácio Goulart de Andrade, filho de Inácio Goulart de Andrade, nascido aos 19-06-1769 no Garambeu, e Teresa de Jesus Maria, neto paterno de Miguel Goulart natural da freguesia de Santa Luzia da Vila de Feiteira, Ilha do Fayal, e de Bernarda Maria de Oliveira, natural de Prados onde casaram aos 28-08-1753; neto materno de Luiz Pereira da Costa, natural da cidade do Rio de Janeiro, e de Perpétua de Oliveira natural de São Paulo.

Barbacena (1763-1780) fls.115 Garambeu aos 19-07-1769 IGNACIO nascido aos 19-06, f.l. de Miguel Goularte natural da freguesia de Sta. Luzia da ilha do Faial e s/m Bernarda Maria de Oliveira natural de Prados; np de Silvestre de Andrade e s/m Maria da Luz naturais da mesma freguesia; nm de Luiz Pr.ª da Costa natural da freguesia da Sé do Rio de Janeiro e s/m Perpétua de Oliveira natural de S. Paulo. Padr.: ---- Cypriano Jose da Costa, morador em Prados e Theresa de Jesus mulher de Manoel Jose de Bem (?)

 

"Aos vinte e oito dias do mês de agosto de mil setecentos e cinquenta e três, de manhã nesta Matriz de N. S.a da Conceição dos Prados, feitas as denunciações recomendadas pelo Concílio Tridentino, nesta mesma freguesia onde os contraentes são moradores e nas partes em que se deviam fazer, sem descobrir impedimento, como consta de uma provisão do muito Revdo. Dr. José Sobral de Sousa, que fica em meu poder, e em presença das mais testemunhas Vicente Antonio Nunes e Revdo. Jerônimo de Sousa Barbosa, se casaram em face da igreja, solenemente por palavras - Miguel Goulart de Andrade, natural e batizado na freguesia de Santa Luzia, Vila de Feteira, Ilha do Faial, Bispado de Angra. Filho legítimo de Silvestre de Andrade e Maria da Luz, já defuntos e - Bernarda Maria de Oliveira, natural e batizada nesta freguesia de N. Sra. da Conceição dos Prados, filha legítima de Luiz Pinto da Costa e Perpétua de Oliveira e logo lhes dei as bênçãos nupciais conforme os ritos da Santa Madare Igreja, do que tudo para constar fiz este assento - Vig. Manoel Martins de Carvalho" (pesquisa Alda Câmara Bueno de Moraes)

          Inácio faleceu em Caiapônia-GO e foi sepultado aos 09-03-1878 e Teresa faleceu aos 28-06-1890. Com geração.

Caiapônia 09-03-1878 - “aos 9 de março de 1878, sepultou-se no Cemitério da Fazenda dos Morrinhos Inácio Goulart de Andrade, de idade de oitenta anos, casado, natural de Minas Gerais. Morreu de velhice e foi encomendado na forma do Ritual Romano..." (pesquisa Alda Câmara Bueno de Moraes)

 

          Joaquim e Joaquina tiveram, entre outros filhos:

6-2 Antonio Alves de Figueiredo Sobrinho, em 1860 pediu dispensa de consanguinidade para casar com Mariana Delminda de Figueiredo

ACMM – Processos Matriminiais – 1860 - Oradores – Antonio Alves de Figueiredo sobrinho e Mariana Delminda de Figueiredo 

“O pai do orador é irmão inteiro da avó paterna da oradora.O pai do orador é irmão inteiro da avó materna da oradora”.

6-3 Joaquim, batizado em 29-09-1815 em Boa Esperança.

29.09.1815 - Boa Esperança - Batizado de Joaquim, filho de Joaquim Alves de Figueiredo e Inocência Vilela de Figueiredo (pesq. Alda Buneo)

 

7- Mariana Teodora de Figueiredo, casada com Capitão Antonio de Moraes Pessoa, filho do Alferes Antonio de Moraes Pessoa e Escolastica Maria do Bom Sucesso. Família “Amaro de Mendonça Coelho” Cap. 3º.

censo Boa Esperança, 1831- 123; todos brancos:

- Antonio de Moraes Pessoa,  62 anos, cc., agricultor

- Marianna Theodora, 49, cc

-Antonio de Mor.s Pessoa, 23, solteiro

- Joaquim de Moraes Pessoa, 10

- Mariana Theodora de Moraes, 18, solt.

 

          Entre seus filhos, segundo os processos matrimoniais (neste site):

7-1 Antonio de Moraes Pessoa, 26 anos em 1831, natural e morador em Boa Esperança, segundo seu processo matrimonial, casou com sua prima Ana Cândida de Figueiredo, irmã inteira de José Fernandes abaixo, dispensados do impedimento de consanguinidade em segundo grau.

7-2 Mariana Teodora de Moraes, com 18 anos em 1831. Casou com seu primo José Fernandes de Figueiredo, filho de  Maria Inocência de Figueiredo, nº 2 deste capítulo.

7-3 Emidia Maria de Moraes em 1821 habilitou-se para casar, como casou aos 15-01-1822 dispensados do impedimento de “Consangüinidade em quarto grau misto de terceiro em linha transversal, por ser o pai da oradora segundo primo do orador”, com Inácio José Bernardes (processo matrimonial neste site). Inácio era filho de Narciza Antonia Vieira (ou da Fonseca) e Capitão Bernardo José Carneiro (família “Amaro de Mendonça Coelho” Cap. 11º).

Boa Esperança, MG Matriz, 15/01/1822, Inácio José Bernardes, filho do Capitão Bernardo José Carneiro, e de D. Narcisa Antônia vieira; e Emídia Maria de Moraes, f.l. do Capitão Antônio de Moraes Pessoa, ambos naturais e batizados nesta freguesia da Senhora das Dores. O Coad.tor Francisco Gonçalves de Aguiar (pesq. Silvia Buttros)

 

          Emidia e Inácio José eram naturais e batizados em Boa Esperança, ela em 08-12-1804 e ele em 13-12-1796. Em 1831 eram moradores no fogo 252:

Censo Boa Esperança 1831- 252: todos brancos:

- Ignacio Jose Bernardes, 36, cc. agricultor;

- Emidia Maria de Mor.s, 25, cc., rendeira;

- Jose Bemvenuto, 8

- Fran.co Ignacio, 7

- Maria, 6

- Marianna 5 anos

- Emidio Joze, 4

- Silvestre, 1

          Entre seus filhos:

7-3-1 Maria Inácia de Mendonça, com 6 anos em 1831. Em 18-10-1846 casou com Baltasar José Carneiro de Mendonça, filho de João José Carneiro de Ávila e Ana Luiza.

Boa Esperança, MG Igreja N Sra das Dores aos 18-10-1846 Baltazar Jose Carneiro de Mendonça f João Jose Carneiro de Avilla, já falecido  e D. Anna Luiza = cc D. Maria Inacia de Mendonça, f Ten Cel Inacio Jose Bernardes e D. Emidia Maria de Moraes. Ambos dispensados do parentesco de consanguinidade TT Cap Antonio de Moraes Pessoa e Jose Joaquim de Arantes (pesq. Silvia Buttros)

 

8- Antonio Alves de Figueiredo, aos 16-09-1811 na Ermida da Sra. das Dsores do Rio do Peixe, casou com Cândida Nicesia Branquinho, filha do Capitão José Joaquim Gomes Branquinho e Maria Vitoria dos Reis já citados.

(B7) Casamentos - Sta Ana das Lavras do Funil, aos 16-09-1811 Ermida da Sra. das Dores do Rio do Peixe filial desta, Antonio Alz de Figd.º, f.l. do Cap. Jose Alz de Figd.º e D. Maria Villela do Espirito Santo; = cc. D. Candida Nicezea Branquinho, f.l. do Cap. Jose Joaquim Branquinho e D. Maria Vitoria dos Reis. Nts/bts nesta.

 

Em 1831 o casal e alguns filhos moravam no fogo 114 em Boa Esperança.

censo 1831- Boa Esperança-MG, -114 todos brancos:

-Antonio Alvares de Figueiredo, 43 anos, cc., agricultor

-D. Candida Nicezia Bran.a, 30, cc.

- Job Alvares de Figueiredo, br., 22, solt.

-Candido Eloy de Figueiredo, 8

- D. Marianna Candida de Figr.do, 14

 

          Entre seus filhos, encontramos nos Processos Matrimoniais na Cúria de Campanha (neste site)

8-1 Maria Silvéria de Figueiredo, casou com Joaquim Ferreira da Silva Chaves, filho de Francisco Ferreira da Silva Chaves e Mariana Antonia de Jesus, neto paterno de Francisco da Silva Chaves e Francisca Teresa de Jesus, neto materno de José Francisco Morato e Ana Maria Pimenta de Godoy. Famílias “Lemos Oliveira Godoy” Cap. 2º, e “Pimenta de Godoy” - Cap. 1º.

          Em 1831 moravam em Boa Esperança, no fogo 2, juntamente com os pais de Joaquim.

censo 1831 Boa Esperança- 2: todos brs.

- Joaquim Ferr.ª da Siilva Chaves, 20, cc. negociante

- D. Maria Silveria de Figueiredo, 18, cc., rendeira

- Francisco, 1 ano.

8-1-1 Francisco Ferreira da Silva Chaves, com um ano em 1831. em 1854 requereu dispensa para se casar com Cândida Ponciana de Figueiredo 5-1-1, filha de Jose Ponciano de Figueiredo e Mariana Candida de Figueiredo (8-3 abaixo) “A mãe do orador é irmã inteira da mãe da oradora. A mãe do orador é prima irmã inteira em segundo grau duplicadamente do pai da oradora” (processo neste site)

8-2 Porcina Cândida de Figueiredo, com 15 anos em 1831 quando pediu dispensa para se casar com Antonio Abdenago de Resende, natural da Freguesia de Lavras, morador em Boa Esperança, 24 anos, filho legitimo de Jacinta Ponciana Branquinho: “Consangüinidade em segundo grau, suas mães são irmãs inteiras e legitimas”.

censo 1831- Boa Esperança, -115

-Antonio Abdenago de Rezende, br. 23, cc., agricultor  e lavrador;

- D. Porcina Candida de Figueiredo, br. 16, cc.

8-3 Mariana Cândida de Figueiredo, com 14 anos em 1831. Casou com José Ponciano de Figueiredo 5-1 supra.

9- João Villela de Figueiredo, natural de Boa Esperança, onde foi batizado por 1796 segundo assento em seu processo matrimonial:

“a fl 182 – 1796 com pouca diferença o padre Inácio Glz. Batizou JOÃO, filho legitimo de Jose Alves de Figueiredo e Dona Maria Villela do Espírito Santo, Padrinhos Capitão Joaquim Fernando e Dona Maria Inacia.”

          Em 1822 aos 26 anos era solteiro. Em 1824 pediu dispensa de consaguinidade para se casar com sua sobrinha Maria Cândida de Figueiredo, filha do Capitão José Alves de Figueiredo e de Maria das Dores Branquinho, 5-2 supra. Alegou que “não pode se casar com pessoa estranha, porque vive em companhia de sua mãe que se acha viúva e velha e essa tem grande repugnância de sofrer nora que não seja de sua família”.(Processo matrimonial neste site).

"Aos 13.10.1824 no altar da capela do Bom Jesus, fazenda de dona Maria Vilela, filial dessa matriz de Dores da Boa Esperança.... João Vilela de Figueiredo, filho de José Alves de Figueiredo e Maria Vilela do Espírito Santo e Maria Cândida de Figueiredo, filha de José Alves de Figueiredo Júnior e Maria das Dores Branquinho..."  (pesq. Alda Bueno)

Entre seus filhos:

9-1 Joaquim Cândido de Figueiredo aos 04-09-1861, dispensados do impedimento de consanguinidade (processo neste site), casou-se com Ana Eliza de Figueiredo (ou dos Reis), filha de Joaquim Villela dos Reis e Ana Jacinta de Figueiredo 5-3 supra e Cap. 11º, 7-5.

9-2 Maria das Dores, batizada em 26-07-1829

"Aos 26.07.1829, nessa matriz de Boa Esperança, o padre Joaquim Cleto de Lana batizou e pôs os santos óleos a Maria das Dores, inocente filha de João Vilela de Figueiredo e Maria Cândida de Figueiredo. Neta pela parte paterna de José Alves de Figueiredo e Maria Vilela do E.Santo e pela materna de José Alves de Figueiredo e Maria das Dores Branquinho..."  (pesq. Alda Bueno)

 

10- Felícia Cândida de Figueiredo, casada com João Rodrigues de Figueiredo

censo Boa Esperança, 1831- 135: todos brancos

- João Rodrigues de Figueiredo, 59, cc. agricultor

- D. Felicia Candida de Fig.do, 40, cc.

-Joaquim Alz. de Figr.do, 14

- Manoel, 11

-Antonio 2;

- Anna, 9

-Victoria, 8

- Marianna 7

- Candida 5.

          Entre seus filhos:

10-1 Ana Cândida de Figueiredo, em 1839 recebeu dispensa para se casar com Antonio Alves de Figueiredo, 5-4 supra.

10-2 João Batista de Figueiredo, em 1831, requereu dispensa de “Consangüinidade em terceiro grau em linha transversal igual. Seus avós são irmãos legítimos.”, para casar com sua prima Ana Custódia Villela“ - Cap. 8º, 2-3 (processo matrimonial neste site).

 

11- Vitória Alexandrina de Figueiredo, em 1822 estava casada com o Capitão Roque de Souza Magalhães.

          Em 1831 eram moradores no fogo 294 em Boa Esperança, ele com 70 anos e Vitória com 46.

censo 1831: Santa Catarina-MG, fogo 294:

Roque de Souza Magalhães, branco, 70, casado

Vitoria Alexandrina, branco, 46, casado

Francisco de Souza, branco, 29, solteiro

Jose da Costa Botelho, branco, 80, marceneiro

25 escravos

 

          Coronel Roque faleceu aos 18-07-1837, com inventário (neste site) aberto no ano seguinte por Vitória na Fazenda Pedra Branca, freguesia de Santa Catarina, termo da Vila da Campanha, Comarca de Sapucai, onde eram moradores.

 

          Vitória faleceu sem geração e com testamento (neste site) aberto aos 16-07-1862. Nele nomeia seu testamenteiro o enteado Roque de Souza Magalhães e como seu universal herdeiro a Roque de Souza de Figueiredo.

 

No inventário do Coronel Roque compareceram seus filhos:

 

- Manoela Inácia, filha natural tida em estado de solteiro, já falecida em 1838, casada que foi com Manoel Gonçalves Varella, foi representada pelos filhos, todos moradores em Santa Rita:

1- Francisco Gonçalves Varela, casado;

2- Ana, casada com Marcos Martins Salazar;

3- Manoel Gonçalves Varela, 20 anos;

4- José Varela.

 

 

Coronel Roque foi casado em primeiras núpcias com Ana Josefa, falecida aos 03-01-1802 (inventário neste site), e tiveram os seguintes filhos:

- Manoel Isidoro de Magalhães, com 15 anos em 1802, já falecido em 1838, casado que foi com Tereza Fortunata de Jesus. Por ocasião do inventário do sogro, Tereza Inácia já estava casada em segundas com Justino Jose Caetano.

          Manoel foi representado por seus filhos

1- João Carlos de Magalhães, morador no arraial de Barreiras – Areias SP;

2- Ana Vitória de Magalhães, casada com Vicente Ferreira de Barros – Areias – SP;

3- Joaquim de Souza Magalhães, 20 anos, em Areias-SP;

4- Maria das Dores de Magalhães, viúva da Jose Gonçalves Varela – Barreiros;

5- Francisco Isidoro de Magalhães, 16 anos em Santa Catarina;

6- Emerenciana, casada com Joaquim  Mariano, em Campo Belo

7- Catarina, 12 anos; mora com a mãe na Corte

8- Constantina, 10 anos, mora com a mãe na Corte.

 

- Roque de Souza Magalhães, com 10 anos em 1802. Casou em Santa Catarina com Maria Umbelina do Amor Divino, filha do Alferes Joaquim José Rabelo, já falecido em 15-05-1812 (abertura de seu inventário, neste site) e Francisca de Paula dos Reis

- Joaquim de Souza Magalhães, com 8 anos em 1802 e casado em 1838

 

- Antonio de Souza Magalhães, com 6 anos em 1802, capitão, habilitado para casar em 1825 com Joaquina Ribeiro de Magalhães, filha de Maria Pereira de Magalhães, neta materna de Maria Isabel de Magalhães, dispensados de impedimento de 3º grau misto de 2º (processo neste site).

-         O Capitão Roque de Souza Magalhães e Dona Maria Isabel de Magalhães são irmãos, desta nasceu Dona Maria Pereira de Magalhães e desta nasceu a oradora.

-         Do dito Capitão Roque de Souza Magalhães procede o orador o qual por isso esta ligado com a oradora no impedimento de terceiro grau misto de segundo....

 

- Purcina, com 3 anos em 1802, em 1838 estava casada com Joaquim Alves Vieira, moradores no arraial do Barreiros em São Paulo.

 

- Francisco de Souza, com 9 meses em 1802. Em 1831 residia com o pai e a madrasta, contava então 29 anos. Não compareceu no inventario paterno.