PROJETO COMPARTILHAR

Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira

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Cap. 6º Felícia Maria Villela

(atualizado em 29-agosto-2012)

 

 

 

Felícia Maria Villela, batizada em 06-12-1767. Casou-se com o Capitão Caetano José de Souza Magalhães nascido por 1760, filho do Capitão Roque de Souza Magalhães, natural da freguesia de S. Pedro de Sá, Arcebispado de Braga, inventariado em 1785 (inventário neste site) e Ana Inacia Xavier, natural de Mariana-MG, neto paterno de Marcos de Souza Magalhães e Julianna de Araujo naturais da freguesia de S. Pedro de Sá, neto materno de Antonio Rabello e Maria Ribeira da  Maya, família “Antonio Rabelo” neste site.

Aiuruoca batismos aos 06-12-1767 na capela de N. Sra do Bom Sucesso dos Serranos bat a Felicia, f.l. de Domingos Villela e Maria do Espirito Santo, que nasceu em 17 de 9bro e foram padrinhos João Ferreira Martins e s/m Teresa Maria de Jesus, Aiuruoca 4 de janeiro de 1768.

 

No inventário de Manoel Tomás Villela, irmão de Felícia Maria, falecido em 1820 sem herdeiros necessários, o Capitão Caetano declarou ter 13 filhos, dos quais sete eram menores. Todos foram nomeados como legatários do tio.

 

Filhos maiores ou emancipados arrolados no inventário do tio Manoel Tomás:

 

1- Maria Caetana de Magalhães, batizada aos 06-09-1789. Em 1824 (inventário do tio Manoel Tomás) estava casada com Joaquim Alves Fagundes. Joaquim casou segunda vez aos 04-06-1840 com sua cunhada Luciana Maria Villela 13 abaixo.

Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG - batismos -, aos 06 set 1789 Livramento - Maria, f.l. do Alf. Caetano Joseph de Souza Magalhães e D. Felicia Vilela; padr.: Domingos Vilela e D. Anna Ignacia Xavier viuva. todos desta freguesia.

 

Joaquim e Maria Caetana tiveram os filhos, q.d.:

1-1 Gabriel de Souza Magalhães, em Pouso Alegre aos 21-07-1840, casou com Cândida Brandina Pereira, daí natural, filha de Francisco Antonio de Toledo e Ana Custódia Pereira.

 (pesq. Ricardo R P G Lobo - São Paulo 2008) Microfilme 1285174 - Casamentos na Paróquia de Pouso Alegre, MG. Livro 2, Pág. 64: Aos vinte e hum de Julho de hum mil oitocentos e quarenta (21/07/1840) pellas dez oras do dia, depois de feitas as diligencias de estillo, e sem impedimento, em prezença do Coadjutor Bernardo Leite Ferreira, de licença, se receberão em matrimonio Gabriel de Souza Magalhães, filho legitimo de Joaquim Álvares Fagundes e de D. Maria Caetana, natural de Santa Catharina, com D. Cândida Brandina Pereira, filha legitima de Francisco Antonio de Toledo e de D. Anna Custódia Pereira, natural de Itajubá e moradores desta freguezia. Testemunhas Antonio Villella de Magalhães e Francisco Villella de Magalhães, e logo receberão as bençons nuptiais, e para constar mandei fazer este que assigno. (a) o Coadjutor José Pedro de Barros e Mello.

1-2 Maria Joaquina de Souza, aos 26-08-1840 dispensados do impedimento de consanguinidade em 2º grau, casou com Modesto Antonio Nogueira 3-3 abaixo.

1-3 Maria Bárbara de Souza aos 09-06-1840 casou com seu tio Antonio Villela de Magalhães, 10 abaixo.

 

2- Ana Inácia de Magalhães, casou com Manoel Marques

 

3- Leonor, batizada aos 21-09-1790.

Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG - batismos - aos 21 set 1790, matriz, Leonor, f.l. do Alf. Caetano Jose de Souza e D. Felicia Maria Villela, padr.: Revdo. Joaquim Jose Maya e D. Leonor de Souza Soares filha de D. Anna Ignacia Xavier. Todos desta freguesia.

          Leonor de Souza (Soares) Magalhães, legatária do tio Manoel Tomás, casada com Antonio Teodoro Nogueira “e o marido se encontra longe do termo”. Antonio era filho de João Francisco da Silva e Maria Custódia Nogueira, família “Manoel Francisco da Silva” Cap. 1º.

          Pais de, pelo menos:

3-1 José Teodoro Nogueira aos 08-10-1834 casou com Maria das Dores.

(digitação e revisão de Sergio Lane de Mello disponib. por Marcos Paulo Souza Miranda) Igreja Matriz de Nossa Senhora do Porto - Andrelândia MG, Lv. 1º de Casamentos, fls 20  A oito d'outubro d'mil oito centos e trinta e quatro as dose horas do dia nesta Matris assisti ao Matr.o dos CC. Joze Theodoro, f.o leg.o d'An.to Theodoro Nogr.a, e Leonor de Souza, e Maria das Dores, feito p.r palavras de prezente, em prez.ca das test.as Joaq.m Theodoro, e J.e Pr.a dos Santos.

Fran.co Jose de Sz.a Montr.o

Vigr.o Encõmd.o

Pais de, q.d.:

3-1-1 Cândida das Dores Nogueira, com 16 anos em 21-08-1852, casou com Fidélis Inácio Botelho, com 30 anos, filho natural de Francisca das Chagas de Jesus.

 

Descendentes de Fidélis Inácio Botelho

 

3-1-2 Maria, batizada em 16-02-1840

Andrelandia-MG, Igreja N.Sra. do Porto do Turvo aos 16.02.1840 - Nesta Igreja Matriz do Turvo - Maria - fl. José Theodoro Nogueira e Maria das Dores - fp. Bento José  de Andrade e Marianna Candida Nogueira (pesq. Plinio U. M. de Carvalho)

 

3-2 Ana Inácia (ou Teodora) Nogueira, batizada aos 19-05-1812. Casou com José Teodoro de Andrade, filho de Francisco Pires de Andrade e Luzia Inácia Ribeira (família “Bento Ribeiro Salgado” § 12º)

Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG - batismos - aos 19 maio 1812 Porto do Turvo, Anna, f.l. de Antonio Theodoro Moreira (sic) e Leonor de Soisa Magalhães, padr.: Gabriel Patricio de Soisa e Maria Caetana de Soisa, moradores na vila de Rezende.

3-3 Modesto Antonio Nogueira, batizado aos 26-08-1817. Em Pouso Alegre aos 16-05-1840, dispensados do impedimento de consanguinidade de 2º grau, casou com Maria Joaquina de Souza, filha de Joaquim Alves Fagundes e da falecida Maria Caetana de Magalhães, 1-2 supra.

Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG --  batismos - aos 26 agosto 1817 cap. Turvo, MODESTO, f.l. de Antonio Theodoro Nogueira e Leonor de Souza Nogueira; madr.: Delfina Candida, filha de Theodosia Nogueira.

 

Pouso Alegre, MG Igreja Bom Jesus [Modesto Antonio Nogueira com Maria Joaquina de Souza] Aos 16-05-1840 dispensados do impedimento de 2º grau por consanguinidade Modesto Antonio Nogueira, f.l. Antonio Theodoro Nogueira e Leonor de Souza Magalhães, natural da Aiuruoca = cc D. Maria Joaquina de Souza, f.l. Joaquim Alz Fagundes e da finada Maria Caetana de Magalhães, natural de Santa Catarina e moradores desta freguesia. Testemunhas Antonio Gonçalves da Fonseca e Antonio Villela de Magalhães.

3-4 Severo, batizado aos 22-04-1819

Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG - batismos- aos 22 abril 1819 cap. Turvo, SEVERO, f.l. de Antonio Theodoro Nogueira e Leonor de Souza Magalhaens; padr.: Ignacio Francisco da Silva e Silveria Joaquina de São Miguel. Todos desta freguesia.

3-5 Francisco, batizado aos 17-12-1820

Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG - batismos - aos 17 dezembro 1820 cap. Turvo, FRANCISCO, f.l. de Antonio Theodoro Nogueira e Leon-- de Souza; padr.: Alf. Francisco Pires de Andrade e Lydonia de ----- de Andrade.

 

4- Gabriel de Souza Magalhães, morador na Barra de São Miguel, maior de 25 anos, casou com Ana Joaquina dos Reis filha do Alferes Joaquim José Rabelo, já falecido em 15-05-1812, e Francisca de Paula dos Reis, neta paterna de Manoel Antonio Paes Rabelo. (ver família “Antonio Rabelo”)

Em 1821 Gabriel entrou com recurso para anular as partilhas no inventário do sogro, que foi inventariado somente em 1843 (inventário neste site). Em 1831 moravam em Santa Catarina no fogo 291, vizinhos da mãe de Ana, ele com 39 anos, ela com 30, 4 filhos e 15 escravos.

censo 1831: Santa Catarina-MG, fogo 291:

Gabriel de Souza Magalhães, branco, 39, casado

Ana Joaquina, branco, 30, casado

Candido, branco, 9

Maria, branco, 6

Francisca, branco, 2

Francisco, branco, 1

10 escravos

 

Em 1843 Gabriel já era falecido, teve ao menos os dez filhos seguintes:

4-1 Cândido José de Souza Magalhães, com 9 anos em 1831. Aos 05-07-1852 casou com Maria Cândida de Jesus, natural de Três Corações do Rio Verde, Termo da Campanha, filha de Vicente Borges da Costa e Antonia Maria de Jesus..

Livro de Casamentos da Freguesia de Santa Catarina-MG; 05/07/1852 - nesta matriz, em minha presença, sem impedimentos...Candido Jose Souza Magalhães, filho legítimo de Gabriel de Souza Magalhães e Ana Joaquina dos Reis, 31 anos e Maria Cândida de Jesus, filha legitima de Vicente Borges da Costa e Antonia Maria de Jesus de 30 anos.( fl 86 v.). (pesq. Moacyr Villela)

 

          Maria Cândida faleceu com testamento em 01-02-1888. Cândido faleceu aos 14-07-1888. Foram moradores na Freguesia de Águas Virtuosas e não tiveram geração. Foram herdeiros de Cândido seus irmãos germanos. (inventário do casal neste site)

          Maria Cândida teve, reconhecido em testamento, o filho natural Florentino José de Araújo, provavel filho de Cândido José de Araújo Pinto e neto paterno de Manoel Quintiliano de Araújo e Rosa Maria de Jesus, esta falecida com testamento aos 02-04-1855, onde declara ser filha de “Domingos Pinto Soares e de Margarida Correia da Silva” e deixa entre os herdeiros “Florentino José de Araújo Pinto – filho natural do finado filho da inventariada, 13 anos” (inventário neste site)

CAMARA MUNICIPAL DE CAMPANHA - MG

Centro de Memoria Cultural do Sul de Minas

CPA 05, Testamentos - Campanha da Princesa 1872-1897

Registro do testamento de D. Maria Candida de Jesus,  com que faleceu no dia 01-02-1888

Eu, Maria Candida de Jesus, sou cc. Sr. Candido Jose de Souza de cujo consorcio não tivemos filhos, tendo tido antes de meu casamento um filho de nome Florentino Jose de Araujo.

Sou n. de Três Corações do Rio Verde Termo da Campanha e moradora nesta freguesia das Águas Virtuosas.

Testamenteiros: 1º meu marido Candido Jose de Souza, 2º o cidadão Joaquim Theodoro de Araujo digo Theodoro de Mello.

Deixo a minha terça ao meu marido Candido Jose de Souza, e na falta deste reverterá a Ambrosina, filha de Jose Rodrigues e Marianna, a qual criei e tenho por filha adotiva. Declaro que deixo a Ambrosina, minha filha adotiva, e filha de Jose Rodrigues e Mariana, um cordão de ouro de meu uso e a quantia de 100$000 em dinheiro.

Deixo a m/afilhada Maria, filha natural de Placidina, 30$000;

Declaro que o inventario do restante dos meus bens na minha meação sera feito todo amigavel, visto não haver órfãos, o que do contrario prejudicará a meu marido Candido Jose de Souza, visto ser o meu inventário de pouca monta.

Aguas Virtuosas, 18-01-1888 Maria Candida de Jesus

Aprovação 18-01-1888

Abertura 01-02-1888

 

CPA 04, Testamentos - Campanha da Princesa 1854-1871;

Registro do testamento com que falecei Roza Maria de Jesus aos 03-04-1855 de quem é testamenteiro Francisco Gonçalves de Seqr.ª.

Eu, Rosa Maria de Jesus, n. desta freguesia de Santa Catarina, f.l. Domingos Pinto Soares e Margarida Correia da Silva, ambos já falecidos. Fui cc. Manoel Quintiliano d’Araujo, já falecido, e que os filhos que tivemos tambem faleceram não me deixando herdeiros forçados.

Deixo a meu sobrinho Joaquim, filho de meu sobrinho Jose Pinto Soares já falecido, a minha crioula Maria e o meu crioulo Marianno.

Deixo toda a minha roupa as minhas sobrinhas, filhas de meu finado irmão João Gracianno Pinto.

Deixo 400$000 em terras aos filhos de Francisco da Costa Matoso e Claudina sua mulher e minha engeitada.

Depois de cumpridos todos os meus legados, o restante de minha terça deixo a meu sobrinho Joaquim, filho do finado meu sobrinho Jose Pinto Soares e acontecer este falecer revertera a meos herdeiros como o casal de escravos que lhe deixo.

Deixo herdeiro de meus bens a meu neto, filho natural de meu finado filho Candido Jose de Araujo Pinto, de nome Florentino.

Testamenteiros: 1º Francisco Gonçalves de Sequeira, 2º Francisco Gonçalves Teixeira, 3º Jose de Souza Gonçalves.

Rogo ao meu testamenteiro que tomar conta da testamentaria de ser tutor de meo neto, herdeiro Florentino e de meu sobrinho Joaquim acima declarados, e administrar seus bens até que os mesmos se achem habilitados.

freguesia de Santa Catarina, 28-06-1853 D. Rosa Maria de Jesus.

Aprovação: 28-06-1853

Abertura: 03-04-1855

Aceitação: 07-05-1855 Francisco Gonçalves de Siqueira

 

4-2 Joaquim, batizado em 08-06-1823.

Natercia, MG Igreja Santa Catarina aos 08-06-1823 nesta matriz bat a Joaquim f.l. Gabriel de Souza Magalhães e Ana Joaquina dos Reis, padr.: Cap. Roque de Souza Magalhães e s/m D. Maria Umbelina do Amor Divino.

4-3 Maria Cândida de Magalhães, com 6 anos em 1831. Casou com Francisco Albino de Souza, sem geração. Maria Cândida faleceu com testamento (neste site) aberto aos 25-10-1881, onde declara filiação, institui o marido como seu herdeiro universal e deixa de legado “a quantia de 200$000 reis que entregara a Faustino Pereira da Silva filho de Joaquim José Rabelo

CAMARA MUNICIPAL DE CAMPANHA - MG

Centro de Memoria Cultural do Sul de Minas

CPA 05, Testamentos - Campanha da Princesa 1872-1897

Registro do testamento com que faleceu no dia 02-11(sic)-1881 D. Maria Candida de Magalhães, testamenteiro seu marido Francisco Albino de Souza.

Eu, Maria Candida de Magalhães, f.l. de Gabriel de Souza Magalhães e D. Anna Joaquina dos Reis, ambos já falecidos, n/b na freguesia de Santa Catarina nesta Provincia de Minas Gerais. Sou cc. Francisco Albino de Souza de cujo consorcio não tive filho algum.

Constituo meu universal herdeiro a meu marido Francisco Albino de Souza, o qual da herança tirará somente a quantia de 200$000 réis que entregará a Faustino Pereira da Silva, filho de Joaquim Jose Rebello, como legado que lhe faço.

Testamenteiros: 1º a meu marido Francisco Albino de Souza, 2º Sr. Joaquim Albino de Almeida, 3º meu irmão Joaquim Villela de Magalhães.

Cidade de S. Gonçalo do Sapucai, 20-04-1871 D. Maria Candida de Magalhães.

Aprovação 20-04-1871

Abertura: aos 25-10-1881 nesta freguesia das Aguas Virtuosas do Lambary abri este testamento (...) e depois de o transcrever em seguida ao respectivo assento de óbito (...) 02-11-1881

Aceitação 06-12-1881 nesta cidade da Campanha, Francisco Albino de Souza, morador na freguesia das Aguas Virtuosas do Lambary deste termo.

 

4-4 Francisca, batizada em 29-09-1829. Com 2 anos em 1831 e já falecida em 1888, foi casada com Inácio Eufrasio Carvalho, representada no inventário do irmão Caetano pelos filhos:

Natercia, MG Igreja Santa Catarina aos 29-09-1829 bat a Francisca, f.l. Gabriel de Souza Magalhães e Ana Joaquina, padr.; Cap. Roque de Souza Magalhães e Leonarda Maria de Jesus, todos desta matriz.

4-4-1 João Eufrasio, casado, morador em São Sebastião;

4-4-2 Pedro Eufrasio, casado, morador em São Sebastião;

4-4-3 Justino Eufrasio, solteiro de 24 anos;

4-4-4 Ana, casada com Antonio Luiz Rabelo;

4-4-5 Luciana, casada com Luiz Bernardino, morador em Santa Izabel;

4-4-6 Amélia, viúva, moradora em Santa Izabel;

4-4-7 Francisca, casada com Joaquim Vicente, morador em São Sebastião;

4-4-8 Delminda Eufrasia, solteira, 16 anos, em São Gonçalo.

 

4-5 Francisco de Souza Magalhães, batizado em 19-02-1831. Em 1888 era morador no Campo do Lima. Herdeiro do irmão Caetano.

Natercia, MG Igreja Santa Catarina aos 19-02-1831 bat a Francisco, f.l. Gabriel de Souza Magalhães e Ana Joaquina dos Reis, padr.: Domingos Antonio Fernandes e Maria Inacia de Souza, casada.

4-6 Ana Silvéria dos Reis batizada em 10-03-1832. Aos 28-04-1849 casou-se com José Flavio de Carvalho, nascido por 1826, filho de Flavio Gonçalves de Carvalho e Francisca de Paula Carvalho.

Natercia, MG Igreja Santa Catarina aos 10-03-1832 bat Ana, f.l. Gabriel de Souza Magalhães e Ana Joaquina dos Reis, padr.: Cap. Roque de Souza Magalhães e Vitoria Maria Villela.

 

Livro de Casamentos da Freguesia de Santa Catarina-MG; 28/04/1849 – nesta matriz, em minha presença se receberão em matrimonio Jose Flavio de Carvalho, filho legitimo de Flavio Gonçalves de Carvalho e Francisca de Paula Carvalho, idade 22 anos e Ana Silveria dos Reis, filha legítima de Gabriel de Souza Magalhães e de Ana Joaquina dos Reis de 17 anos...a contraente minha paroquiana. Testemunhas – Vicente Alves Vieira e Inácio Eufrazio de Carvalho.( fl79) (pesq. Moacyr Villela)

          Viúva em 1888, era moradora em Santa Catarina. Herdeira do irmão Caetano.

4-7 José de Souza Magalhães, batizado em 26-01-1834. Maior de 30 anos, morador em Santa Catarina. Herdeiro do irmão Caetano.

Natercia, MG Igreja Santa Catarina aos 26-01-1834 bat a Jose, f.l. Gabriel de Souza Magalhães e Ana Joaquina dos Reis, padr.: Casp. Antonio de Souza Magalhães e s/m D. Joaquina Ribeiro de Magalhães.

4-6 Emília, batizada em 02-04-1835. Casou com Joaquim José Rabelo. Herdeira do irmão Caetano.

Natercia, MG Igreja Santa Catarina aos 02-04-1835 bat a Emilia, f.l. Gabriel de Souza Magalhães e Ana Joaquina dos Reis, padr.: Francisco de Souza magalhães e Jesuina Carolina de Magalhães, solteiros.

4-8 Roque de Souza Magalhães, batizado em 13-06-1836. Casado, morador em São Gonçalo em 1888. Herdeiro do irmão Caetano.

Natercia, MG Igreja Santa Catarina a 13-06-1836 bat a Roque, f.l. Gabriel de Souza Magalhães e Ana Joaquina dos Reis, padr.: Francisco Glz de Siqueira e Ana Joaquina de Magalhães, solteira.

4-10 Possidonia, casada com Lino José dos Reis, moradores em Santa Catarina. Herdeira do irmão Caetano.

Natercia, MG Igreja Santa Catarina aos 26-07-1838 bat a Pocidonia, f.l. Gabriel de Souza Magalhães e Ana Joaquina dos Reis, brancos, lavradores. Padr.: Alf. Joaquim de Souzsa Magalhães e D. Mariana Benedita do Sacramento.

4-11 Joaquim, batizado em 19-11-1839. Joaquim Villela de Magalhães, viúvo em 1888, morador no arraial da Freguesia de Águas Virtuosas. Herdeiro do irmão Caetano

Natercia, MG Igreja Santa Catarina aos 19-11-1839 bat a Joaquim de dois meses, f.l. Gabriel de Souza Magalhães e Anas Joaquina dos Reis, brancos e lavradores, Padr.: Cap. João Villela de magalhães, morador em Santa Rita, e D. Mariana Benedita por pp q apres. de D.Maria Felisbina da Conceição.

5- Maria Inácia de Souza Magalhães, legatária do tio Manoel Tomás, casou com Manoel Joaquim Borges, este já falecido em 1848. Foram pais de, q.d.

5-1 Francisco Borges Villela, nascido por 1825, em 1848 requereu dispensa (processo neste site) para casar com Maria Carolina dos Reis, nascida por 1832, filha de Domingos Antonio Fernandes e Catarina Sene dos Reis (família “Antonio Rabelo” Cap. 1º).

O orador Francisco é filho legitimo de Dona Maria Inácia de Magalhães que é segunda prima de Dona Catarina de Sene dos Reis legitima mãe da oradora. Pois o avô materno do orador Capitão Caetano Jose de Souza com toda probabilidade reconhecia por seu primo-coirmão ao Alferes Jose Joaquim Rabelo (pois este não foi havido de legitimo matrimonio) Avô materno da mesma oradora, ficando ligados os oradores em quarto grau de consangüinidade.

6- Severina de Magalhães, legatária do tio Manoel Tomás, casou-se aos 25-11-1822 com José Ribeiro de Souza

Livro de Casamentos da Freguesia de Santa Catarina-MG; 25/11/1822 – recebidos em matrimonio Jose Ribeiro de Souza e Severina Vilela. A contraente é minha paroquiana. Testemunhas- Gabriel de Souza Magalhães e Roque de Souza Magalhães. (pesq. Moacyr Villela)

 

7- Francisco de Souza Magalhães, legatário do tio Manoel Tomás

 

Os abaixo, todos menores em 1824, também legatários e nomeados no inventário do tio Manoel Tomás:

 

8-João Vilela de Magalhães

 

9- José Villela de Magalhães

 

10- Antonio Villela de Magalhães, aos 09-06-1840 casou com sua sobrinha Maria Bárbara de Souza 1-3 supra;

Pouso Alegre, MG Igreja Bom Jesus aos 09-06-1840 dispensados do impedimento de 2º grau misto ao 1º por consanguinidade Antonio Villela de Magalhães, f.l. do finado Cap. Caetano Jose de Souza e D. Felicia Maria Villela = cc D. Maria Barbara de Souza, f.l. de Joaquim Alvares Fagundes e da finada Maria CAetana de Magalhães, natural de S. Catarina e moradora desta freguesia. Test.: Joaquim Alvares Fagundes e Antonio Gonçalves da Fonseca.

11- Mariana Villela, batizada no Livramento aos 21-09-1794

Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG - aos 21 set 1794 Livramento, Marianna, f.l. de Caetano Joseph de Souza e D. Felicia Maria Villela; padr.: Alf. Antonio de Magalhães Passos casado e D. Maria Caetana de Souza. Todos desta freguesia.

 

12- Vitória Maria (de Souza) Villela, nascida em Resende-RJ cerca de 1806. Dispensados do impedimento de consanguinidade em 3º grau (processo neste site), casou em 1826 em Santa Catarina com Joaquim José Rabelo, batizado aos 24-04-1803 em Santa Catarina, filho do Alferes Joaquim José Rabelo, já falecido aos 15-05-1812 e inventariado em 1843 (inventário neste site) e Francisca de Paula dos Reis, neto paterno de Manoel Antonio Paes Rabelo, por este bisneto de Antonio Rabello e Maria Ribeira da  Maya (família neste site).

- Manoel Antonio Paes e Dona Ana Inacia Xavier eram irmãos, desta nasceu o Capitão Caetano Jose de Souza e deste é a oradora filha legitima;

- Que, do dito Manoel Antonio Paes procedeu o Alferes Joaquim Jose Rabelo e deste é filho legitimo o orador

- A oradora tem mais de 18 anos e seus pais avançados em anos, sendo de família distinta do pais.....

 

CERTIDÃO: “Aos vinte e quatro de abril de 1803 na Capela de Santa Catarina o padre Jose Joaquim dos Reis batizou e pôs os santos óleos a Joaquim, filho legitimo do Alferes Joaquim Jose Rabelo e de Dona Francisca de Paula dos Reis, foram padrinhos o Capitão Jose Joaquim Leite Ferreira e Dona E..( ilegível) Bernardina...”

 

Nota: Vitória Maria e Joaquim José são citados em “As Três Ilhoas” vol 2º, 207, 4-6 como pais de Leonarda Maria de Jesus, casada com João Gonçalves de Siqueira, com seis filhos, o mais velho nascido em 1811. Vitória Maria, nascida em 1806, não poderia ser mãe de Leonarda, já casada e mãe em 1811. Segundo o censo de Santa Catarina (neste site), em 1831 Leonarda tinha 40 anos e vivia em companhia de seu marido de 54, com filhos solteiros, alguns com idades e nomes compatíveis aos citados em “As Três Ilhoas”, o que também comprova, pela incompatibilidade cronológica, que Vitória Maria não foi mãe de Leonarda:

 

censo Santa Catarina 1831 -, fogo1:

Joaquim (ou João) Gonçalves de Siqueira, 54, casado

Leonarda Maria de Jesus, 40, casado

João Gonçalves Magalhães, 17; Roque, 8; Jose, 3; Ana, 14; Maria, 12; Carolina, 4; Luzia, 6 meses

 

Em 1831 eram moradores do fogo 264

censo 10-11-1831 Santa Catarina - 264

Joaquim Jose Rabelo, branco, 28, casado, lavrador

Vitoria Maria, branco, 23, casado

Joaquim Rabelo, branco, 2

Maria Luiza, branco, 5 meses

7 escravos

 

12-1 José Faustino dos Reis, com dispensa de consanguinidade (processo neste site), casou-se com sua prima Ana Sebastiana dos Reis, nascida por 1837, filha do Capitão José Roberto dos Reis, e Claudina Honória de Paiva

12-2 Joaquim José Rabelo Junior, nascido por 1827, aos 28-01-1850 casou-se com Claudina Honória de Paiva, nascida por 1821, viúva do Capitão José Roberto dos Reis, citados em 12-1 supra.

Livro de Casamentos da Freguesia de Santa Catarina-MG; 28/01/1850 – no oratório da casa do major Joaquim Jose Rabelo, filial desta matriz, dispensados dos impedimentos de afinidade em segundo grau, misto de primeiro, em minha presença....Joaquim Jose Rabelo Junior, filho legitimo do major Joaquim Jose Rabelo e de Dona Vitoria Maria Vilela, de idade 22 anos e Dona Claudina Onoria de Paiva, viúva do Capitão Jose Roberto dos Reis, 28 anos. Testemunhas Cel. Roque de Souza Magalhães e Cel Joaquim Severiano de Paiva. ( fl 83) (pesq. Moacyr Villela)

 

13- Luciana, legatária do tio Manoel Tomas. Luciana Maria Villela aos 04-06-1840 casou com seu cunhado Joaquim Alves Fagundes, viúvo de Maria Caetana 1 supra.

Pouso Alegre, MG Igreja Bom Jesus aos 04-06-1840 dispensados do impedimento por 1º grau por afinidade Joaquim Alves Fagundes, viuvo de Maria Caetana de Magalhães = cc Luciana Maria Villela, f.l. do finado Cap. Caetano Jose de Souza e D. Felicia Maria Villela, natural de Rezende e moradora desta freguesia. Test.: Antonio Gonçalves da Fonseca e Gabriel Alvares Fagundes.