PROJETO COMPARTILHAR

Coordenação: Bartyra Sette (n.14 mai 1944  f.28 jul 2019)

Regina Moraes Junqueira e Sílvia do Prado Buttros

www.projetocompartilhar.org

 

 

Cap 1º – Maria de Souza Monteiro

(atualizado em 05 mar 2020)

 

 

Regina Junqueira

 

Maria de Souza Monteiro casou com André Martins Ferreira, natural da Freguesia do Beco, hoje no concelho de Ferreira do Zézere, distrito de Santarém, província de Ribatejo, bispado de Coimbra. Foi batizado na Igreja de Santo Aleixo aos 08-12-1698, filho legítimo de Manoel Martins Ferreira e Josefa Ferreira.

Beco, Livro Batismos 1653-1755,

Igreja de Santo Aleixo- Aos oito de Dzbro de mil seiscentos e noventa e oito baptizou o Pe Mel Fra ( ) licença do Reverendo Vigro a Andre e Josepha gêmeos fos de Mel Martins e Josepha Fra pp. ---Andre ---- ...Josepha Luis f.a de Sylvestre Fr.a, todos desta fr.a .. Beco...  

 

Ascendencia de André em Avós de Além Mar, neste site

 

Foram moradores em Conceição da Barra  onde formaram a Fazenda do Baú, situada nas duas margens do Rio das Mortes, com engenho e moinho, senzalas e benfeitorias. Em 1777 foi avaliada em 1:500$000

André faleceu aos 04-06-1777, com testamento aberto no mesmo dia. Nele, declarou sua naturalidade e filiação. Entre outras, pediu para que fossem rezadas missas em sua terra natal, celebradas por seu irmão o Padre José Martins, caso ainda fosse vivo. Deixou 100 oitavas de ouro para uma cunhada e afilhada de nome Rita. Em seu inventario foram arroladas as terras dos sítios e fazendas, benfeitorias, terras minerais, muitos escravos., uma casa no Arraial da Conceição, outros sítios e terras minerais, além de muitos escravos. O monte-mor foi avaliado em 10:698$710.

Inventario de André no site:

http://www.genealogia.villasboas.nom.br/Inv-Test/AndreMartinsFerreira.html

Ao qual juntamos mais informações obtidas nas fotos do documento original.

 

Maria redigiu seu testamento no Engenho das Selas aos 10-06-1798 e faleceu em novembro do ano seguinte. Seu inventário foi aberto somente em 1805 porque em vida havia vendido suas fazendas aos filhos José e Felix, com o consentimento dos demais herdeiros, todos maiores.

André Martins Ferreira e Maria de Souza Monteiro tiveram, segundo os inventários de ambos (no site de Luís Antonio Villas Boas):

 

§ 1º - José Martins Ferreira

§ 2º - Maria de Souza Monteiro

§ 3º - André Martins Ferreira, doutor

§ 4º - Ana Josefa de Souza

§ 5º - Felix Martins Ferreira, capitão

§ 6º - Manoel Martins Ferreira, capitão

§ 7º - Laureana de Souza Monteiro

§ 8º - Inacia de Souza Monteiro

§ 9º - Mariana de Souza Monteiro

 

 

§ 1º JOSÉ MARTINS FERREIRA, doutor

 

José Martins, 28 anos na abertura do inventário de seu pai, quando estava em Coimbra a estudos, juntamente com seu irmão André.

Dr José Martins casou aos 09-07-1781 em Ibituruna com Mariana Teresa de Oliveira, filha de Simão de Oliveira Pereira e Teresa Maria da Conceição, família “Antonio Vieira e Francisca de Macedo” § 2º.

Paróquias de SJDR - Matrimonios, 09-07-1781, Capela S. Gonçalo da Ibituruna, José Martins Ferreira, fl de André Martins Ferreira e Maria de Souza Monteiro. C.c. Marianna Theresa de Oliveira, f. de Simão de Oliveira Pereira e Tereza Maria da Conceição. Ambos desta. Test: Manoel Martins Ferreira e Jerônimo de Andrade

 

Tereza Maria da Conceição, filha de Antonio de Brito Peixoto e Maria de Moraes, neta materna de André do Valle Ribeiro e Tereza de Moraes. Já em 1750 (inventário paterno, neste site) estava casada com Simão Pereira de Oliveira. Tereza faleceu com testamento redigido a rogo por Salvador José Nunes Correa aos 15-06-1812 na paragem chamada “Endreguisse?” da Aplicação de São Gonçalo de Ibituruna, aberto aos sete de agosto do mesmo ano, onde declarou sua naturalidade e filiação. Teve sete filhos, segundo declarou: três já falecidos sem sucessão, e apenas dois ainda vivos por ocasião do testamento materno. Filhos segundo seu inventário (1814-neste site):

- João de Oliveira Pereira, solteiro com 55 anos, inventariante de sua mãe

- Joaquina Maria de Oliveira, viúva de Manoel Martins Ferreira, § 6º,neste capitulo

- Mariana Tereza de Oliveira, casada que foi com Dr José Martins Ferreira, ambos falecidos, representados no inventário por seus filhos

- Angela Teodora de Oliveira, falecida, casada que foi com Antonio Pereira Lima, representada pelos filhos: Joaquim-24 anos, José- falecido depois de sua avó, Manoel-22 anos, Flavio-20 anos, Simão-18 anos e Antonio-16 anos.

 

O casal se estabeleceu em Ibituruna, termo da Vila de São José-MG, onde foram proprietários da fazenda Tabatinga.

Mariana Tereza faleceu aos 23-09-1796, com inventário aberto por seu viúvo aos 23 de novembro do mesmo ano (neste site).

Dr José Martins faleceu antes de 1813 (testamento da sogra).

Segundo os inventários, José e Mariana Tereza tiveram:

 

1- Joaquim Martins Ferreira, com 12 anos em 1796. Teve ao menos a filha:

1-1 Cândida, herdeira da tia Simplícia

 

2- Vitório José Martins, 11 anos em 1796

 

3- Elias Martins Ferreira, nascido por 1786, 10 anos no inventário de sua mãe

 

4- Simplícia Maria de Souza, natural e batizada na Freguesia de Bom Sucesso por 1788, faleceu aos 30-10-1834, com testamento redigido aos 04-07-1830, na Fazenda Bom Jardim em Conceição da Barra onde residia. Era solteira e sem filhos, deixou por herdeiras as sobrinhas Felicidade, Maria e Cândida. Seu inventário (neste site) foi aberto aos 16-06-1835 por seu irmão Domiciano.

 

5- Felicidade Mariana de Jesus, batizada em Bom Sucesso aos 21-12-1788, tendo por padrinhos Domingos Pereira de Oliveira e Ignacia de Souza Monteira. Casou no mesmo lugar aos 11-10-1807 com Miguel de Souza Resende, filho de Miguel de Souza Ferreira e Helena Maria de Rezende, família “João de Rezende Costa”.

Matriz de Nossa Senhora do Pilar SJDR, aos 11-10-1807 na ermida do Cap. Domingos Ferreira de  Oliveira  distrito da capela do Bom Sucesso, Miguel de Souza Rezende, f.l. Miguel de Souza Ferreira e  D.Helena Maria de Rezende, n/b na freg. de Barbacena = cc Felicidade Mariana de Jesus, f.l. Jose Martins Ferreira e Mariana Teresa de  Oliveira, n/b na sua freguesia.

Faleceu aos 13-02-1809, com inventário aberto na Fazenda Tabatinga em Bom Sucesso (neste site). Provavelmente morreu de parto pois deixou apenas uma filha:

5-1 Felicidade, batizada em 20-02-1809, uma das sobrinhas herdeiras da tia Simplicia, supra. Em 1830 estava casada com Francisco Dias de Oliveira, família “Frutuoso Dias de Oliveira”.

B7: - Igreja Nossa Senhora do Bom Sucesso (Bom Sucesso, Minas Gerais) aos 20-02-1809 Felicidade, f.l. Miguel de Souza Rezende e Felicidade Maria(sic) de Jesus, padr.: Domingos F. de Oliveira e Inacia de Souza Monteira

 

6- Bernardino José Martins, nascido por 1780 (6 anos em 1786).

 

7- Francisca, com 4 anos em 1786, não aparece no inventário da avó Tereza Maria, provavelmente falecida sem geração.

 

8- Domiciano José Martins Ferreira, nascido por 1784. Em 1814 (inventário da avó materna) estava casado. Teve ao menos a filha:

8-1 Maria, herdeira da tia Simplícia “a Maria, filha de meu irmão Domiciano”.

 

 

§ 2º MARIA DE SOUZA MONTEIRO

 

Na Matriz de São João del Rei aos 01-06-1776, casou com Jerônimo de Andrade Brito, batizado em Carrancas aos 19-10-1740, filho de Antonio de Brito Peixoto e Maria de Moraes Ribeira, família “Antonio Vieira e Francisca de Macedo” § 2º.

(RMJ) Matriz de Nossa Senhora do Pilar SJDR, 01-06-1776 - Capela de Nossa Senhora da Conceição, na presença do Reverendo Antonio de Souza Monteiro e outras. Jerônimo de Andrade Britto, natural de Santana das Lavras filho de Antonio de Brito Peixoto e Maria de Moraes Ribeira. C.c. Maria de Souza Monteira, filha de André Martins e Maria de Souza Monteira

 

Certidão (Inv de Antonio de Brito Peixoto, neste site)

Aos dezenove dias do mes de outubro de mil setecentos e quarenta nesta Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Conceição das Carrancas batizei solenemente e pus os Santos Oleos a Jeronimo filho legitimo de Antonio de Brito Peixoto e de Maria de Moraes (...) foram padrinhos Simão de Oliveira da vila de São João del-Rei, Maria Alves Barbosa das Carrancas de que fiz este assento que (....) verdade assinei  O vigario Manoel Roiz Ramos ...

Foram moradores em Carrancas na sua Fazenda das Bicas onde Jerônimo redigiu seu testamento aos 03-06-1814. Maria já era falecida.

Jeronimo faleceu aos 22-05-1816. Segundo seu inventário, aberto em 27-07-1816 (no site de Luis Antonio Villas Boas), Jerônimo e Maria tiveram 10 filhos:

1- Ana Rosa de Andrade

2- Emerenciana Constância de Andrade

7- Mariana Constância de Andrade

3- Francisco José de Andrade

4- André Martins de Andrade

5- Inacia Joaquina de Andrade

6- José Esteves de Andrade

8- Cândida Umbelina de Andrade

9- Antonio José de Andrade

10- Umbelina Honória de Andrade

 

1- Ana Rosa de Andrade, aos 11-08-1805, casou com o Capitão Manoel Joaquim Alves, filho do Tenente José Alves e Benta Narcisa de Santa Ana.

(B7) Casamentos - Sta Ana das Lavras do Funil, aos 11-08-1805 matriz de S. João del Rei, Capitão Manoel Joaquim Alves, f.l. do Ten Jose Alves e Benta Narcisa de Santa Ana, n/b freguesia de S. João del Rei; = cc. D. Ana Rosa de Andrade, f.l. do Alf. Jeronimo de Andrade e D. Maria Monteira, viuva do Capitão Antonio Ferreira Mendes.

 

2- Emerenciana Constânça de Andrade, casou com Tomé Inácio Botelho, filho de Francisco Inácio Botelho e Maria Tereza de Araújo Meneses, família “Francisco Inácio Botelho”.

O Capitão Tomé Inácio Botelho faleceu com testamento redigido na véspera de sua morte, com inventário aberto em 1828 (neste site). Em seu testamento, além dos filhos legítimos que deixou como legatários de sua terça, teve mais um filho natural descrito na família citada.

Emerenciana já era falecida em 1867, ano em que seus herdeiros fizeram partilha amigável de seus bens em Lavras.

Segundo esses documentos (neste site), Tomé e Emerenciana tiveram:

2-1 Maria Cândida de Andrade, em 1819 aos 17 anos pediu dispensa para se casar com seu tio José Esteves de Andrade.

AEAM, Processo Matrimonial- 1819 (neste site), fls 9:

Félis Gonçalves / Braga, homem branco, natural da Freguesia de San/ta Eulália de [Cabandas], Arcebispado de Braga, que vive nesta Freguesia de Agricultura, e criações / (...) 36 anos.

 (...) a saber que Jose Esteves de Andrade é filho legitimo / de Jerônimo de Andrade Brito, e Maria de / Souza Monteira, e que Emerenciana Constancia de Andrade / Mãe da Oradora também é filha legitima de Je/ronimo de Andrade Brito e Maria de Souza Mon-/teira, vindo a ser legitima Irmã do orador Jose / Esteves de Andrade, de cuja nasceu a Oradora Ma-/ria Cândida de Andrade, vindo o Orador a ficar / em primeiro grau misto de segundo por pro/vir este parentesco só pela parte da Mãe da Ora-/Dora, e não do Pai (...)

 

          Em 1831 o casal e quatro filhos foram recenseados em Carrancas, ele com 39 anos, ela 29:

Censo de Conceição de Carrancas- 02-11-1831, fogo 110

Jose Esteves de Andrade, 39, casado, lavrador; José, filho, 3 anos; Maria Cândida, branco, 29 casado; Emerenciana, filho, 9 anos; Francisca, filho, 7 anos; Bárbara, filho, 5 anos; 88 escravos.

 

          Em 1840 aparecem no censo do Tejuco, moradores no fogo 178:

Censo de São José do Tejuco- 1840

Jose Esteves de Andrade, 49, casado, lavrador; Maria Cândida de Andrade, branca, 39 casada; Francisca Esméria de Andrade, branca, 14 anos, solteira; Bárbara Cândida de Andrade, 13 anos; José branco, 12 anos, solteiro, um feitor, 124 escravos.

 

          Maria Cândida faleceu antes de sua mãe e foi representada no inventário desta por seus filhos, relacionados em 6, abaixo.

 

2-2 Francisco Inácio Botelho, com 30 anos em 1831. Aos 21-06-1824 casou com Maria Esméria (Esmenia ou Emerenciana) de Andrade, filha de Francisco José de Andrade e Maria Dorida Diniz Junqueira 3-1 abaixo.

B7: casamentos - Igreja Nossa Senhora da Conceição (Carrancas, Minas Gerais) aos 21-06-1824 na ermida do Cap. Francisco Jose de Andrade, Alf. Francisco Inacio Botelho, e D. Maria Ismenia d'Andrade. Test.: Alf. Jose Esteves d'Andrade e o Alf. Antonio Joaquim d'Andrade.

          Ele com 30 anos em 1831 e ela com 22 anos, moradores no fogo 2 do Distrito de Carrancas com 4 filhos e 43 cativos.

Censo de Conceição de Carrancas- 02-11-1831, fogo 2

Francisco Inácio Botelho, 30 anos, Branco, Casado, negociante

Maria Esméria de Andrade, 22 anos, branco, casado

Filhos: Maria Emerenciana, 6 anos; Ana 3 anos; Antonio, 2 anos; Thomas, 1 ano

          Capitão Francisco faleceu, viúvo, aos 16-05-1879 em Aiuruoca.

Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG aos 16 maio 1879, maior de 80 anos, Francisco Ignacio Botelho viuvo de D. Maria Emerenciana de Andrade.

 

          Entre seus bens, deixou casas na Corte do Rio de Janeiro, em Aiuruoca e em Lambarí. Em seu inventário (neste site) compareceram os filhos:

2-2-1 Maria Emerenciana de Andrade aos 21-11-1840, dispensados do impedimento de consanguinidade em 4º grau da linha transversal, casou com Francisco Eugênio de Azevedo; família “Francisco Machado de Azevedo”.

B7: casamentos - Igreja Nossa Senhora da Conceição (Carrancas, Minas Gerais) aos 21-11-1840 em oratorio em casa de Francisco Inacio Botelho. Francisco Eugenio de Azevedo e D. Maria Emerenciana de Andrade, filha do Ten. Cel. Francisco Inacio Botelho e s/m D. Maria Emerenciana de Andrade, moradores nesta freguesia de Carrancas. Dispensados do impedimento de consanguinidade em 4º grau de linha transversal.

         Maria, falecida depois do pai, deixando oito filhos que herdaram no inventário do avô, os maiores residentes na Corte:

2-2-1-1 Blandina Leopoldina Ferreira, casada com Augusto Gomes Ferreira.

2-2-1-2 José Eugênio de Azevedo, casado com Maria de Paiva Azevedo.

2-2-1-3 Ambrosina Augusta Ribeiro, casada com Francisco Ribeiro de Noronha.

2-2-1-4- Ernesto Eugênio de Azevedo, solteiro de 25 anos

2-2-1-5- Prudenciana Umbelina de Azevedo, solteira, 22 anos

2-2-1-6 Azarias Eugênio de Azevedo, solteiro, 16 anos;

2-2-1-7 Francisco Eugênio de Azevedo Junior, 15 anos;

2-2-1-8 Maria Emerenciana de Azevedo, 13 anos;

2-2-2 Ana Dolina de Andrade casada com Aureliano Inácio Botelho, 2-12 abaixo, residente na Corte.

2-2-3 Tomé Inácio Botelho, viúvo, morador em Juiz de Fora;

2-2-4 Fidelis de Andrade Botelho aos 25-11-1855, dispensados do impedimento de consanguinidade em 2º grau e 3º, casou com Emerenciana Eliza de Andrade, 2-3-1 abaixo. Morador em Aiuruoca.

2-2-5 Azarias José de Andrade, casado com Maria Monteiro de Andrade, morador no Termo da Cidade de Juiz de Fora;

2-2-6 Francisco José de Andrade Botelho, casado com Francisca de Campos Botelho, morador na cidade de Pitangui.

 

2-3 Antonio Caetano de Andrade; afilhado e legatário da tia Inácia Joaquina. Casou com Helena Constancia de Andrade, 3-2 abaixo. Pais de, q.d.:

2-3-1 Emerenciana Eliza de Andrade aos 25-11-1855, dispensados do impedimento de consanguinidade em 2º grau e 3º, casou com Fidelis de Andrade Botelho 2-2-4 supra.

B7: - casamentos - Igreja Nossa Senhora da Conceição (Carrancas, Minas Gerais) - aos 25-11-1855 oratorio do Capivari, Fideles de Andrade Botelho, f.l. Francisco Inacio Botelho e D. Maria Esmeria de Andrade; = cc. D. Emerenciana Elizia de Andrade, f.l. Antonio Caetano de Andrade e D. Elena Constança de Andrade. Dispensados do impedimento de consanguinidade em 2º grau e 3º; test.: Jose Esteves de Andrade e Severino Denunciano.

2-4 Ana Cândida de Andrade, casada com Antonio José de Andrade. Em 1831 o casal morava em Carrancas, e em 1840 no Tejuco.

Censo de Conceição de Carrancas- 02-11-1831, fogo 20

Antonio José de Andrade, 30, branco, casado, lavrador

Ana Cândida de Andrade, 23, branca, casada

Filhos (todos brancos): Thomas,3;Jerônimo,1; Maria,5; Rita, 3

 

Censo de São José do Tejuco- 1840

Antonio José de Andrade, 42 branco, casado, lavrador

Ana Cândida de Andrade, 33, branca, casada

Filhos (todos brancos): Severino José-18, Flavio-17, Tomé -16, Maria-15, Rita-14, Cândida-12, Antonio-8,  Emerenciana-6, Carolina-4, Inácia-2, Umbelina-1.

74 escravos,

 

          Em 1867 Antonio José e Ana Cândida ainda moravam na Vila do Prata doTejuco. Provavelmente esse Antonio José era o tio de Ana Cândida, 9 abaixo.

 

2-5 Rita Porfíria de Andrade casada com Fernando Antonio Villela dos Reis, filho do Alferes Francisco Tomás Villela e Joaquina Tomasia dos Reis. Em 1831 moravam em Serranos. Em 1867 eram moradores na Vila do Prata, Monte Alegre, onde foram recenceados em 1840. Geração na família “Villela” Cap. 3º, neste site.

Censo de São José do Tejuco- 1840

Fernando Vilela dos Reis, 40 anos, casado, lavrador

Rita Porfiria de Andrade, 30 anos, casada

Filhos (todos brancos): Maria Paula-14, Tomé-11, José-10, Francisco7, Antonio-5, Manoel-2, Rita-4, Francisca-1.

84 escravos

 

2-6 Mariana Carlota de Andrade (ou Mariana Nicesia) casada com José Joaquim dos Reis Villela, filho do Capitão Joaquim Manoel do Nascimento Villela e Severina Jacinta dos Reis - família citada Cap. 2º, ali a geração.

 

2-7 Bárbara Generosa (ou Delminda) de Andrade casada com Alexandre Antonio Villela, filho do Alferes Francisco Tomás Villela e Joaquina Tomasia dos Reis - família citada Cap. 3º, ali a geração.

 

2-8 José Esteves de Andrade Botelho, batizado em 05-07-1805.

Lavras, MG Igreja Santana aos 05-07-1805 nsta matriz bat a Jose, f.l. Cap. Tome Inacio Botelho e D. Emerenciana Constancia de Andrade, padr.: Alf. Francisco de Assis Per. e D. Mariana Constancia de Andrade.

Casou em 1853 com contrato de arras com Delfina Cândida de São Jose, com quem já tinha três filhas. Casou em segundas com Prudenciana Esmeraldina de Paiva Botelho, que foi sua inventariante. José Esteves foi proprietário das fazendas Santa Cruz e Registro, esta compreendendo várias outras. Teve também parte em sociedades comerciais. Segundo seu inventário datado de 1886/87 (neste site) teve:

          Com Delfina Cândida:

2-8-1 Emerenciana, nascida antes de 1853, casou com com Ângelo Eloy da Câmara comerciante no Rio de Janeiro

2-8-2 Blandina, também nascida antes de 1853, casada com João Candido Ferreira da Costa, também comerciante na Capital do Império.

2-8-3 Alda, igualmente nascida antes do casamento dos pais, casada com Aureliano Machado de Azevedo.

2-8-4 José Esteves de Andrade Botelho, doutor, casado com Eloísa.

2-8-5 Álvaro Augusto de Andrade Botelho, doutor, casado com Maria.

2-8-6 Augusto Torquato de Andrade Botelho, doutor, casado com Josefina.

 

          Com Prudenciana

2-6-7 Aureliano, menor tutelado pela mãe em 1887.

2-6-8 Maria, idem.

 

2-9 Umbelina Honória de Andrade. No inventário materno era aparentemente solteira

2-10 Lucinda Emília de Andrade, batizada por 1817. Casada com Antonio Machado de Azevedo (família “Francisco Machado de Azevedo”).

LDS Lavras, MG Igreja Santana Lv Suplemento aos 04-03 pouco mais ou menos de 1817 nesta matriz o Revdo Vigario Manoel da Piedade Vallongo de Lacerda bat a Lucinda, f.l. Thome Ignacio Botelho e D. Emerenciana Constancia de Andrade, foi padrinho o reveerendo batizante

2-11 Manoel Inácio Botelho, não comparece nem é representado na partilha materna em 1867.

2-12 Aureliano Inácio Botelho aos 28-05-1843, deispensados do impedimento em 2º grau a 1º, casou com Ana Dolina de Andrade 2-2-2 supra. Em 1867 moravam no Rio de Janeiro.

B7: casamentos - Igreja Nossa Senhora da Conceição (Carrancas, Minas Gerais) aos 28-05-1843 ermida de Francisco Inacio Botelho. Aureliano Inacio Botelho cc D. Ana Dolina d'Andrade, Test.: Francisco Jose d'Andrade, Francisco Maxado d'Azevedo e outras muitas. Dispensados do impedimento em 2º grau a 1º

2-13 Inácia Carolina de Souza, em 1867 era viúva do Capitão Azarias José de Queiroz.

 

3- Francisco José de Andrade, capitão, casado com Maria Dorida Diniz Junqueira, filha Gabriel de Souza Diniz e Maria Francisca da Encarnação. Gabriel faleceu em Fevereiro de 1810 e Maria Francisca em 28-05-1831 na sua Fazenda Capivari da Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Carrancas (inventários neste site).

Francisco e Maria Dorida foram moradores no distrito de Conceição de Carrancas onde foram recenceados em 1831 com duas filhas ainda solteiras e 92 escravos:

Censo de Conceição de Carrancas- 02-11-1831, fogo 1

Francisco José de Andrade, 50 anos, branco, casado,

Maria Durinda Dinis, branco, 40 anos, casada

Helena Durinda de Andrade, 16, solteira; Umbelinda Honória Dinis, 10 anos

 

Francisco José faleceu aos 05-11-1845 com inventário (neste site) aberto no mesmo ano em Carrancas na Fazenda Santo Antonio do Capivari. Entre seus bens, além da fazenda Capivari, a metade da Fazenda da Serra das Bicas e casa no arraial de Carrancas

 

Aos 24-05-1849 na Fazenda de Santo Antonio de Capivari, Maria Dorida, suas filhas e genros oficializaram a partilha amigável dos bens deixados pelo falecido Capitão Francisco José. Em 1851 foram realizadas as partilhas dos bens de Maria Dorida.

Em todos os documentos (neste site), compareceram duas filhas:

3-1 Maria Esmenia de Andrade casada.com Francisco Inácio Botelho 2-2 supra.

3-2 Helena Constancia de Andrade casada com Antonio Caetano de Andrade, 2-3 supra.

 

4- André Martins de Andrade, em 1810 já estava casado com Ana Cândida da Costa Junqueira, filha de Joaquim Bernardes da Costa e Ana Francisca do Valle, neta paterna de Henrique da Costa e Jeronima Maria de Jesus, neta materna de João Francisco Junqueira e Helena Maria do Espírito Santo, família “Manoel Nunes de Gouvea”, sargento mor, neste site.

Capitão André Martins de Andrade faleceu aos 07-03-1821e teve inventário de seus bens aberto no mesmo ano por sua viúva na Fazenda Campo Belo, Freguesia de Santana das Lavras do Funil (neste site).

Ana Cândida faleceu em Três Corações, onde foi sepultada aos 07-05-1868 na Capela de São Bento do Campo Belo, com 94 anos de idade. Seu testamento, redigido aos 31-10-1862 na Fazenda Coimbra, foi transcrito no livro de óbitos da Matriz e tambem no livro de testamentos de Campanha:

Igreja Sagrada Família (Três Corações, Minas Gerais) -  Óbitos - Aos 07-05-1868 sepultou-se na Capela de S. Bento do Campo Bello Anna Candida da Costa, viuva de André Martins de Andrade, com 94 anos.

TESTAMENTO:(...) eu Anna Candida da Costa, f.l. de Joaquim Bernardes da Costa e D. Anna Francisca do Valle, já falecidos, natural da freguesia de S. Thomé das Letras Termo da cidade de Baependi. Declaro que fui casada com Andre Martins de Andrade de cujo matrimonio tivemos 6 filhos dos quais existem vivos quatro a saber: Marcianna Jesuina de Andrade, cc. Gabriel Flavio da Costa; Candida Bernardina de Andrade, cc. Gabriel José Junqueira; José Martins de Andrade; e Antonio Martins de Andrade; tendo falecido Ignacia em idade de 10 anos e outros sem ser batizados.

Testamenteiros: em 1º meu filho Jose Martins de Andrade; em 2º meu neto André Martins de Andrade; e em 3º meu neto Gabriel José Junqueira Jr. Declaro que dei a:

- meu filho José Martins um crioulo de nome Francisco e uma crioula de nome Julia, e não será obrigado a trazer a colação.

- a minha neta Anna, fa. de meu filho José uma crioula ...

- deixo a meu neto André, filho de meu filho José Martins ...

Fazenda do Coimbra, 31 de Outubro de 1862

Registrado a 07-05-1868

 

CAMARA MUNICIPAL DE CAMPANHA - MG

Centro de Memoria Cultural do Sul de Minas

CPA 04, Testamentos - Campanha da Princesa 1854-1871;

Registro do testamento de D. Anna Candida da Costa, aberto a 05-05-1868, de quem é testamenteiro Jose Martins d’Andr.e.

Eu, Ana Candida da Costa, f.l. Joaquim Bernardes da Costa e D. Anna Francisca do Valle, já falecidos, n. da freg. de S. Tome das Letras termo da cidade de Baependi.

Declaro que fui casada com Andre Martins de Andrade de cujo matrimonio tivemos 6 filhos dos quais existem vivos quatro a saber: Marcianna Jesuina de Andrade, cc. Gabriel Flavio da Costa; Candida Bernardina de Andrade, cc. Gabriel José Junqueira; José Martins de Andrade; e Antonio Martins de Andrade; tendo falecido Ignacia em idade de 10 anos e outros sem ser batizados.

Testamenteiros: em 1º meu filho Jose Martins; em 2º meu neto André Martins de Andrade; e em 3º meu neto Gabriel José Junqueira Jr.

Declaro que reparti as duas partes dos meus bens com os meus quatro filhos acima mencionados e reservei a minha terça para dispor como melhor me parecesse.

Declaro que dei a:

- meu filho José Martins um crioulo de nome Francisco e uma crioula de nome Julia, e não será obrigado a trazer a colação.

- a minha neta Anna, fa. de meu filho José uma crioula ...

- deixo a meu neto André, filho de meu filho José Martins ...

Cumpridas minhas disposições, instituo herdeiros universais do resto dos meus bens a meus quatro filhos acima declarados.

Fazenda do Coimbra, 31 de Outubro de 1862 D. Anna Candida da Costa

Aprovação 31-10-1862 termo da vila de Lavras.

Abertura 05-05-1868

Aceitação 18-07-1868 Jose Martins d’Andrade

 

 

André e Ana Cândida tiveram

4-1 Inácia Bernardina de Andrade, com 10 anos em 1821, faleceu em 1822 sem sucessão e foi sepultada na Capela de São Tomé das Letras (certidão de óbito no inventário paterno).

 

4-2 Marciana Bernardina (ou Mariana Jesuina) de Andrade, 8 anos em 1821, casou com Gabriel Flávio da Costa, filho de Joaquim Bernardo da Costa e Ana Francisca do Valle, família “Manoel Nunes de Gouvea”, sargento mor, neste site.

Entre seus filhos:

4-2-1 Joaquim Flávio da Costa, casado com Maria Elidia dos Reis, natural de Três Corações, filha de Rafael dos Reis Silva e Maria Francelina de Resende. Maria Elidia faleceu aos 07-11-1868 com testamento redigido na Fazenda Campo Limpo, registrado em Campanha e transcrito no livro de óbitos da Igreja da Sagrada Família, sem geração (família “Villela” Cap. 11º).

Igreja Sagrada Família (Três Corações, Minas Gerais) -  Óbitos - Aos 08-11-1868 sepultou-se Maria Elidia dos Reis, cc. Joaq.m Flavio da Costa, com testamento.

Eu Maria Elidia dos Reis, f.l. de Rafael dos Reis Silva e Maria Francelina de Resende, n/b na freguesia dos Três Corações do Rio Verde onde sou moradora.

Declaro que sou cc. Joaquim Flavio da Costa, f.l. do Tenente Gabriel Flavio da Costa e D. Marianna Jesuina de Andrade de cujo matrimônio não temos filhos.

(...) meus pais a quem de direito por minha morte pertencem as duas partes de meus bens (...) e herdeiro na minha terça a meu marido.

Testamenteiros: em 1º a meu marido Joaquim Flavio da Costa; em 2º a meu pai Rafael dos Reis Silva. em 3º a Joaquim Fernandes dos Reis. - Fazenda do Campo Limpo, 03-11-1868

 

CAMARA MUNICIPAL DE CAMPANHA - MG

Centro de Memoria Cultural do Sul de Minas

CPA 04, Testamentos - Campanha da Princesa 1854-1871

Registro do testamento de D. Maria Elidia dos Reis, aos 07-9bro-1868, de quem é testamenteiro Joaquim Flavio da Costa.

Eu, Maria Elidia dos Reis, f.l. Raphael dos Reys e Silva e Maria Francelina de Rezende, n/b na freg. de Três Corações do Rio Verde onde sou moradora.

Sou cc. Joaquim Flavio da Costa, f.l. do Tenente Gabriel Flavio da Costa e D. Marianna Jesuina de Andrade, de cujo matrimonio não temos filhos.

Disponho da minha terça, visto que das duas partes dos meus bens não posso dispor por serem vivos meus pais.

Instituo herdeiro da minha terça a meu marido Joaquim Flavio da Costa.

Testamenteiros: 1º a meu marido Joaquim Flavio da Costa, 2º a meu pai Raphael dos Reys e Silva, 3º Joaquim Fernandes dos Reys.

Fazenda do Campo Limpo 03-11-1869 Maria Elidia dos Reis

Aprovação 03-11-1869

Abertura: tendo falecido no dia 07-11-1868 a testadora, abri este testamento. Rio Verde 08-11-1868

Aceitação 08-01-1869 Joaquim Flavio da Costa

 

         Joaquim Flávio em 1876 estava casado com Francelina Ricardina dos Reis, irmã de sua falecida mulher. Família citada.

 

4-3 Cândida Bernardina de Andrade, com 12 para 13 anos em 1827, vivia em companhia de sua mãe. Casou com Gabriel José Junqueira. Pais de, e.o.:

4-3-1 André Martins de Andrade Junqueira casou, dispensados do “impedimento consaguinidade em 2º e 3º grau da linha latera”l, com Ana Cândida de Andrade 4-4-1 abaixo.

(B7) Paroquia Sant’Ana - Lavras-MG - Informação matrimonial - 10-03-1856 Andre Martins Junqueira e Anna Candida de Andrade - impedimento consaguinidade em 2º e 3º grau da linha lateral.

Orador, f.l. de Gabriel Jose Junqueira e Candida Umbelina de Andrade, aquele primo da mãe da oradora e esta tia da oradora por ser irmã do pai da oradora.

Testemunhas 02-03-1856:

- Estevão Ribeiro da Silva, br., cc., n. São João del Rei, 55 anos de idade mais ou menos;

- João do Nascimento Gonzaga Branquinho, cc., n. freg. Lavras, 40 anos mais ou menos, morador nesta freguesia de Varginha.

 

Entre seus filhos:

4-3-1-1 Cândida Dioclesiana de Andrade Junqueira em 1887 requereu dispensa para se casar com seu primo Alfredo de Andrade Junqueira 4-3-2-1 abaixo

4-3-2 Ana Antonia de Andrade Junqueira casada com Francisco de Paula e Silva, pais de, e.o.:

4-3-2-1 Alfredo de Andrade Junqueira, em 1887 requereu dispensa de consanguinidade em 2º e 3º graus para se casar com Cândida Dioclesiana de Andrade Junqueira 4-3-1-1 supra (dispensa matrimonial neste site)

André Martins de Andrade Junqueira filho de Dona Cândida Bernardina de Andrade casada com Gabriel Jose Junqueira é irmão de Ana Antonia de Andrade Junqueira mãe do orador e é pai da oradora.

Jose Martins de Andrade casado com Cândida Branquinho é pai de Dona Ana Cândida de Andrade mãe da oradora e irmão de Dona Cândida Bernarrdina de Andrade mãe de Dona Ana Antonia de Andrade Junqueira, mãe do orador

 

4-4 José Martins de Andrade, 5 anos em 1821. Casou com Cândida Umbelina Branquinho, filha do Alferes Luiz Gonzaga Branquinho e Ana Candida de Meirelles casados na Capela de S. Tomé aos 05-08-1813, neta paterna do Capitão José Joaquim Gomes Branquinho e Maria Vitória dos Reis, neta materna João de Souza Meirelles e Mariana Antonia de Jesus (inventários do Alferes Luiz, Capitão José Joaquim, João de Souza Meirelles e Mariana Antonia neste site)

Igreja  N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG, casamentos -  aos 05 ago 1813 cap. S. Thomé filial da freg. de Sta. Anna das Lavras do Funil - Alf. Luis Gonzaga Branquinho, f.l. do Cap. (apagado) Joaquim Gomes Branquinho e de D. Maria Victoria ( --- apagado) Reis, n. e b. e morador na sobredita. c/ D. Anna Custodia de Meirelles, f.l. do Cap. João de Soisa Meirelles e D. Mariana Antonia de Jesus, n. e b. na freg. de Baependi e moradora nesta de Aiuruoca.

 

Cândida Umbelina teve inventário amigavel de seus bens procedido pelo viúvo Coronel Jose Martins de Andrade em 1880 (neste site). Compareceram os herdeiros:

4-4-1 Ana Cândida de Andrade, legatária da avó paterna. Em 1880 estava casada com André Martins de Andrade Junqueira 4-3-1 supra

4-4-2 André Martins Andrade Primo, também legatário da avó paterna.

4-4-3 Maria Mariana de Andrade casada com Francisco de Paula Pereira Braga

4-4-4 Mariana Filomena de Andrade casada com Valério Teixeira Rios

4-4-5 Cândida Umbelina de Andrade casada com José Marciano da Costa

4-4-6 Gabriela Augusta de Andrade casada com Antonio Faxardo da Costa Junqueira

4-4-7 Bazilicia Umbelina de Andrade casada com Aureliano de Andrade Junqueira

4-4-8 Blandina Augusta de Andrade casada com Tobias de Andrade Junqueira

4-4-9 Francisca de Paula de Andrade

 

4-5 Antonio Martins de Andrade, nascido por 1818, em 1827 estava na escola “acabando de aprender a ler e escrever”. Encontramos o Tenente Coronel Antonio Martins de Andrade, casado com Maria Custódia de Andrade, sua prima, segundo o processo matrimonial de seus netos André e Emiliana, 4-5-5-1 abaixo e Família “Antonio Ribeiro de Carvalho” Cap. 1º.

          Antonio e Maria Custódia fizeram em vida a partilha dos bens do casal reservando-se a terça. Antonio faleceu em Campanha a 06-08-1893, com testamento declarando treze filhos de seu casal. Declarou o genro Aureliano, a quem vendeu parte de suas terras.

CAMARA MUNICIPAL DE CAMPANHA - MG

Centro de Memoria Cultural do Sul de Minas

CPA 05, Testamentos - Campanha da Princesa 1872-1897;

Registro do testamento do T.e Cor.el Antonio Martins de Andrade, falecido a 06-08-1893

Eu, Antonio Martins de Andrade, sou cc. D. Maria Custodia de Andrade de cujo casamento tivemos treze filhos: Marianna = Anna = Andre = Antonio = Manoel= Jose = Joaquim = Maria = Rita = Lydia = Antonina, destes são falecidos Anna, que foi cc. o Capitão Olimpio Ribeiro da Luz deixando tres filhas Maria, Olimpia e Anna; = Jose e os primeiros Lydia, Antonina falecidos ainda menores.

Nomeio os meus filhos Dr. Andre Martins de Andrade, Dr. Manoel Eustaquio Martins de Andrade, e Antonio Martins de Andrade, para meus testamenteiros.

Já fiz, de acordo com minha mulher e meus filhos, partilha de nossos bens conforme consta da escritura lavrada no livro de notas do Juiz de Paz do Distrito de São Sebastião de Cambuquira, e reservamos quantia inferior a outra parte mais ou menos,

Declaro que vendi a meu genro Aureliano as terras que couberam na partilha que fiz com meus filhos, recebi a importancia e dei quitação.

Dos bens que nos restam instituo herdeiras de minha meação a minha filha Marianna, viuva do Capitão Olimpio Ribeiro da Luz e minha neta Olimpia, viuva de Joaquim Pinto Gonçalves; e minha mulher D. Maria Custodia usufrutuaria durante sua vida, passando por sua morte as ditas minhas filha e neta Olimpia a posse e gozo dos ditos bens.

Campanha, 21-10-1892 Antonio Martins de Andrade.

Aprovação 21-10-1892

Abertura aos 14-08-1893 pelo Dr. Andre Martins de Andrade foi apresentado este testamento, declarando que o testador seu pai faleceu a seis do corrente mes (...).

Aceitação 14-08-1893 Dr. Andre Martins de Andrade

4-5-1 e 2 falecidos menores

4-5-3 Anna, já falecida em 1892, casada que foi com o Capitão Olimpio Ribeiro da Luz deixando três filhas:

4-5-3-1 Maria

4-5-3-2 Olimpia, viuva de Joaquim Pinto Gonçalves, herdeira de parte da terça do avô materno.

4-5-3-3 Ana

4-5-4 Marianna, em1892, viúva do Capitão Olimpio Ribeiro da Luz. Herdeira de parte da terça paterna.

4-5-5 Dr. André Martins de Andrade, testamenteiro paterno. Casou com Marcilianna Ferreira de Andrade, com quem teve ao menos:

4-5-5-1.André Martins de Andrade Jr, doutor. Em 1898 pediu dispensa de consaguinidade para se casar com Emilianna de Andrade, 4-5-7-1 abaixo (processo neste site)

4-5-6 Antonio Martins de Andrade, testamenteiro paterno.

4-5-7 Dr. Manoel Eustaquio Martins de Andrade, testamenteiro paterno. Casou com Clara de Araújo Andrade, e tiveram ao menos:

4-5-7-1 Emiliana de Andrade, pediu dispensa para se casar com seu primo irmão Dr José Martins de Andrade Junior, 4-5-5-1.

4-5-8 Jose, falecido menor

4-5-9 Joaquim

4-5-10 Maria

4-5-11 Rita

4-5-12 Lydia, falecida menor

4-5-13 Antonina, idem.

 

5- Inácia Joaquina de Andrade, solteira com 42 anos em 1831, moradora no fogo 21 de Conceição das Carrancas, conforme o censo. Inácia ditou seu testamento na fazenda das Bicas aos 06-04-1828, aberto aos 13-04-1830. Solteira e sem herdeiros necessários, deixou legados a diversas sobrinhas e por herdeiro seu irmão José Esteves de Andrade. (inventário neste site)

 

6- José Esteves de Andrade, solteiro em 1814, 26 anos em 1819. Casou com sua sobrinha Maria Cândida (ou Constança) de Andrade, 2-1 supra (processo matrimonial neste site). Em 1831 eram moradores em Carrancas:

Censo de Carrancas 02-11-1831, fogo 110

Jose Esteves de Andrade, branco, 39, casado, lavrador

Maria Candida de Andrade, branco, mulher, 29, casado

Emerenciana, branco, filho, 9

Francisca, branco, filho, 7

Barbara, branco, filho, 5

Jose, branco, filho, 3

88 escravos

Segundo o inventário de sua irmã e sogra Emerenciana Constância de Andrade, José Esteves e Maria Cândida tiveram:

6-1 Emerenciana Constança de Andrade, com 9 anos no censo de 1831. Casou com Cassiano José de Souza. Um desse nome morava em Carrancas em 1831, 22 anos, solteiro, arriador por profissão. Em 1840 Cassiano e Emerenciana moravam em São José do Tejuco:

Censo de São José do Tejuco-1840, fogo 173

Cassiano José de Souza, branco, 30 anos, casado, lavrador

Emerenciana Constança, 18 anos, branca casada

15 escravos

6-2 Francisca Emerenciana de Andrade, com 7 anos em 1831. Casou com José Martins Ferreira

6-3 Bárbara Ludovina de Andrade, com 5 anos em 1831. Casou com José Flauzino Ribeiro

6-4 José Esteves de Andrade, com 3 anos em 1831. Em 1868 morador no arraial de São Jose do Rio Tijuco, Termo da Vila do Prata, estava casado com Carolina Leopoldina de Andrade.

 

7- Mariana Constância de Andrade, batizada na Ermida do Espírito Santo em 17-12-1793 e falecida aos 19-06-1825 em Franca-SP.

Lavras, MG Igreja Santana bat Lv Suplementos aos 17-12-1793 na ermida do Divino Espirito Santo filial desta matriz bat a Mariana, f.l. do Ajudante Jeronimo de Andrade Brito e D. Maria de Souza Monteira, padr.: o Padre Antonio Jose Gomes de Souza (?) e Lima e Maria de Sza Monteira,

Foi casada com Francisco Antonio Diniz Junqueira, filho de Gabriel de Souza Diniz e Maria Francisca da Encarnação, família “Souza Diniz” Cap. 2º. Suas filhas -Maria Zenaide, Ignacia, Rita, Umbelina foram legatárias de Inácia Joaquina supra.

 

8- Cândida Umbelina de Andrade casou, aos 15-11-1813, com Antonio Joaquim de Andrade, o 4- § 7º filho de Laureana de Souza Monteira, neste capítulo ali a geração.

Em 1819, depondo no processo matrimonial de seu cunhado José Esteves supra, Antonio Joaquim declarou ter 33 anos e ser primo do orador.

 

9- Antonio José de Andrade, batizado aos 20-07-1796.

Inserido inventario paterno (site de Luís Antonio Villas Boas)

FL. 60 - CERTIDÃO DE BATISMO :

    ... Certifico que no Livro 1o. de Suplementos de Batizados a folha 13 se acha o seguinte : "Aos vinte de Julho de mil setecentos e noventa e seis nesta Matriz de carrancas o Padre ANTÔNIO JOSÉ GOMES DE LIMA de licença batizou e pôs os santos óleos a ANTÔNIO filho legítimo do Ajudante JERÔNIMO DE ANDRADE BRITO e Dona MARIA DE SOUZA MONTEIRA foram padrinhos ANDRÉ MARTINS SALDANHA e Dona MARIA VITÓRIA e por não aparecer este assento o lancei aqui depois de informado para todo o tempo constar o Vigário Interino JOAQUIM LEONEL DE PAIVA ..."

 

Solteiro em 1814. Teve ao menos duas filhas legítimas, Maria e Rita, legatárias da tia Inácia Joaquina, e um filho natural, Severino, legatário da mesma Inácia Joaquina, em companhia de quem Severino então vivia.

Muito provavelmente o mesmo Antonio José de Andrade que aos 30 anos foi recenceado em 1831, casado com Ana Cândida de Andrade, 2-4 supra e com os filhos: Thomas, Jerônimo, Maria e Rita. E em 1840, no Tejuco, com 11 filhos, sendo Severino José o mais velho com 18 anos.

 

10- Umbelina Honória (ou Cândida) de Andrade. Casou em Carrancas .aos 26-11-1819 com Manoel Tomás de Carvalho, filho de Domingos Pereira de Carvalho e Escolastica Maria do Bom Sucesso (família “Amaro de Mendonça Coelho” Cap. 3º). Manoel era viúvo de Ana Josefa § 7º, -2 abaixo.

Inserido inventario paterno (site de Luís Antonio Villas Boas)

FL. 62 - CERTIDÃO DE CASAMENTO :

... Certifico que revendo o Livro 1o. que atualmente serve de assentos de Casamentos nesta Freguesia nele a fl. 17V se acha o seguinte : Aos vinte e seis de Novembro de mil oitocentos e dezenove na Ermida do Alferes JOSÉ ESTEVES DE ANDRADE pela dez horas da manhã o Reverendo Vigário desta Freguesia de Carrancas em virtude da Provisão do Illmo. Rmo. Snr. Dor. Vigro. Capitular MARCOS ANTÔNIO MONTEIRO, tendo antes sido dispençados do impedimento que tinham administrou o Sacramento do Matrimônio aos contraentes MANOEL TOMÁS DE CARVALHO viúvo de ANA JOSEFA DE ANDRADE e UMBELINA CÂNDIDA DE ANDRADE filha legítima do Ajudante JERÔNIMO DE ANDRADE BRITO e de MARIA (ilegível) testemunhas presentes o Capitão FRANCISCO JOSÉ DE ANDRADE e o Alferes ANTÔNIO JOAQUIM DE ANDRADE = O Vigário Interino JOAQUIM LEONEL DE PAIVA.

 

Umbelina faleceu no princípio de 1822 com inventário aberto em junho do mesmo ano. Segundo seu inventário (neste site) teve o filho único:

10-1 Jerônimo José de Carvalho, com um ano e quatro meses em junho de 1822. Em 1837 morava no Distrito do Cajuru, termo da Vila Franca – Província de São Paulo.

          Casou em Casa Branca-SP com Maria das Dores Terra.

Inventário de Umbelina Cândida, fls 31 - Certidão – Manoel Luis da Silva Alcobaça, presbítero secular e vigário colado desta Comarca de Casa Branca –SP, certifico que no livro primeiro de casamentos que me serve nesta matriz....aos 7 dias de novembro o reverendo Manoel Joaquim D..?..assistiu ao sacramento do matrimonio de Jerônimo Jose de Carvalho e Maria das Dores Terra....em presença das testemunhas Jose Caetano de Fiqueiredo e Manoel Francisco Terra. Passada a 4 de junho de 1840 em Casa Branca.

 

 

§ 3º ANDRÉ MARTINS FERREIRA

 

Aos 21 anos, por ocasião do inventário de seu pai, André estava estudando em Coimbra. Aparentemente nunca mais retornou, pois na abertura do inventário de sua mãe (1805) estava “ausente em Portugal na freguesia de Santo Alex, lugar do Beco.”  E depois de 1808 a familia não mais sabia dele, conforme declaração no inventário materno:

“O herdeiro ausente Doutor André Martins Ferreira sem dúvida já é falecido porque a ser ainda vivo tem seguramente oitenta anos, é certo que ele poderá ter herdeiros, mas isto não há notícias por não ter ele escrito a pessoa alguma de seus parentes.”

 

Cabe aqui um reparo: com 21 anos em 1774, em 1808 André teria uns 55 anos.

O genealogista português Paulo Alcobia Neves, pesquisando os assentos de casamento da Igreja de Santo Aleixo do Beco, encontrou dois casamentos de André nessa freguesia.

Primeiro aos 02-04-1788 com D. Ana Freire de Mello, natural de Almofala, freguesia da Aguda, Concelho de Chão de Couce, filha do Capitão Mor Marcos Freire de Mello e de sua mulher Ana Joaquina da Graça.

Aos 04-11-1801 André casou em segundas com D. Bernardina Angélica Cotrim, filha de António Cotrim e de D. Maria Bernardina de São José Martins.

Sem filhos desta união, provavelmente também não os teve da primeira.

Já era falecido em 1815, quando D. Bernardina passou uma procuração para saber se havia bens a herdar no Brasil, na qualidade de nora de André Martins Ferreira e Maria de Souza Monteiro, hoje depositada na Torre do Tombo, disponibilizada por gentileza de Paulo Alcobia Neves:

IANTT - Autos de procuração de Bernardina Angélica Cotrim de Vasconcelos, viúva do Dr. André Martins Ferreira, residente em Beco, Dornes, Ferreira do Zêzere.

Datas 1815 Nível  Descrição Documento Composto Dimensão Suporte 300,5 x 210 x 1

Cota Antiga Fundo Geral, letra B, mç. 443 CódigoReferAlternCota Feitos Findos, Juízo da Índia e Mina, Justificações Ultramarinas, Brasil, mç. 105, n.º 2.

ÂmbitoConteúdo

Ao capitão Pedro Ferreira Bessa, residente no Rio de Janeiro, a Gonçalo Moreira de Vasconcelos, ao padre José Bento Leite Ferreira de Melo e o alferes Francisco José de Sousa, residentes na vila de Campanhã, Minas Gerais, para a cobrança e arrecadação de quaisquer heranças como nora de André Martins Ferreira e de Maria de Sousa Monteiro, moradores na Baía; Escrivão Bento Geraldino da Silva Valadares.

 

 

§ 4º ANA JOSEFA DE SOUZA

 

Ana Josefa casou aos 16-05-1774 na Capela de Conceição da Barra com Francisco José Teixeira, natural da Freguesia de São Tiago das Ovilha, Comarca de Guimarães, Arcebispado de Braga.

O casal é o tronco dos “Teixeira de Souza”, de Conceição da Barra-MG, com descendência  que na segunda e terceira gerações foram povoadores do Vale do Paraíba fluminense.

Família “Os Teixeira de Souzaneste site, aí a geração.

 

 

§ 5º FELIX MARTINS FERREIRA

 

O Capitão Felix Martins Ferreira, inventariante de sua mãe, foi casado com Ana Gonçalves da Cruz, natural do Arraial de Prados, filha de Acácio José da Cruz e Rita Joaquina do Rosário, neta materna de Plácido de Abreu Gonçaves e Inácia Maria da Assunção, por Inácia bisneta de Domingos Francisco Terra e Izabel Pires de Moraes (família “Acácio José da Cruz”).

 

Felix adquiriu de sua mãe, com o consentimento dos demais herdeiros, a Fazenda do Baú em Conceição da Barra, onde foi aberto seu inventário aos 14-11-1808, tendo falecido em treze de outubro do mesmo ano segundo declaração da viúva e inventariante.

 

Ana sobreviveu ao marido em mais de 15 anos. Por volta de 1812 teve uma filha natural, Delfina Jesuína de Jesus que veio a se casar com Francisco José Lopes da Cruz, conforme está no inventário de Maria de Souza Monteiro já citado. Ana faleceu aos 04-12-1824, na “véspera de Santa Bárbara” e teve seu inventário aberto no ano seguinte na mesma Fazenda do Baú, onde morava.

Certidão de óbito (inventário de Acácio José da Cruz)

Aos quatro de Dezembro de mil oitocentos e vinte e quatro faleceu da vida presente de uma apoplexia com o Sacramento da Penitencia D. Ana Gonçalves Cruz, viúva do Capm Felix Martins Ferreira, foi acompanhada solenemente e sepultada na Capela da Conceição da Barra filial desta Matriz – Vigário Luiz José Dias Custódio..

Segundo seus inventários (neste site), Felix e Ana tiveram:

 

1- Maria do Carmo e Souza, nascida por 1790, com 18 anos em 1808. Possivelmente seria a que foi batizada com o nome de Florisbela (ou Florisbela teria falecido na infância e teria idade muito próxima a de Maria do Carmo)

B7: Matriz de Nossa Senhora do Pilar SJDR e capelas filiadas, batismo, aos 24-10-1790 Cap. N. Sra. da Conceição da Barra, Florisbela, que nasceu a 07 do dito mes, f. de Feliz Martins Ferr.ª , n. desta Aplicação e s/m Anna Gonsalces da Cruz, n. da freg. dos Prados, moradores no Sitio do Bahu, np de Andre Martins Ferr.ª n. da freg. de Santo Aleixo Lugar do Bequo Bispado de ----- e de s/m Maria de Souza Monteira n. da Aplicação de Santa Rita filial de S. João del Rei, nm de Acacio Jose da Cruz n. da cidade de Braga e de s/m Rita Joaquina n. da ----[danificado]. Padr.: Joaquim Jose da Cruz, solteiro, filho do sobredito [danificado] Jose da Cruz, morador nos Prados e Ignacia de Souza [danificado] mulher de Dom.os Ferr.ª de Olivr.ª moradores na Aplicação do [danificado]

 

Aos 02-12-1815 Maria casou com Pedro José Correa de Jesus, filho de Antonio Leite de Oliveira e Ana Correia Leite.

B7: Casamentos - SJDRei, aos 02-12-1815 Capela Bom Sucesso, Pedro Jose Correia, f.l. Antonio Leite de Oliveira e Ana Correia Leite; = cc. D. Maria do Carmo e Soisa, f.l. Cap. Felis Martins Ferreira e D. Ana Gonsalves da Cruz. Nts/bts nesta freg. SJDR.

Pedro José “aparecido morto” aos 06-04-1825 foi sepultado na Capela dos Perdões em Lavras (certidão de óbito no inventário da sogra).

 

2- Francisco Martins Ferreira, batizado aos 03-03-1792:

B7: Matriz de Nossa Senhora do Pilar SJDR e capelas filiadas, batismo, aos 03-03-1792, Francisco, f. de Felix Martins Ferrª n. desta Aplicação e s/m Anna Gonsalves da Cruz, n. desta. Padr.: João Vaz da Silva, solteiro e Anna Josefa de Souza, viuva. Todos moradores desta Aplicação.

Tinha 16 anos em 1808. Foi o inventariante dos bens de sua mãe, em 1824 era solteiro aos 33 anos.

 

3- Antonio Martins Ferreira, com 14 anos em 1808, faleceu solteiro aos 15-05-1824 e foi sepultado na Capela da Conceição (certidão de óbito no inventário materno)

 

4- Feliz Martins Ferreira, solteiro com 26 anos em 1825

 

5- Acácio Martins Ferreira, 25 anos em 1825, solteiro

 

6- Venância, falecida ainda criança aos 23-05-1809 e sepultada na Capela de Nazaré (certidão no inventário paterno)

 

7- Joaquim Martins, 18 anos em 1825. Tenente Coronel Joaquim Martins Ferreira casou-se com Maria Esméria de Carvalho Leite, filha de Antonio Gomes de Carvalho e Maria Josepha de Souza - família “Os Teixeira de Souza” in Josefa de Souza Monteiro.

 

 

§ 6º MANOEL MARTINS FERREIRA – capitão

(atualizado em 15-novembro-2009)

 

O Capitão Manoel Martins Ferreira aos 04-07-1779 casou com Joaquina Maria de Oliveira, irmã inteira de Mariana Teresa do § 1º deste capítulo, filhas de Simão de Oliveira Pereira e Teresa Maria da Conceição, família “Antonio Vieira e Francisca de Macedo” § 2º.

B7: Matriz de Nossa Senhora do Pilar SJDR e capelas filiadas, aos 04-07-1779 Capela S. Gonçalo da Ibituruna, Manoel Martins Ferreira, f.l. de Andre Martins Ferreira e Maria de Souza Monteira; = cc. Joaquina Maria de Oliveira, f.l. Simão de Oliveira Pereira e Teresa Maria da Conceição. Ambos nts/bts nesta

 

Foram moradores em São Gonçalo da Ibituruna, Freguesia de São João del Rei onde possuíam a Fazenda da Goapiara.

Manoel faleceu aos 02-01-1811 e teve seu inventário aberto no ano seguinte por sua viuva na casa em que morava na Fazenda Goapiara. Joaquina faleceu aos 08-06-1831 com inventário aberto no mês seguinte por seu filho Antonio Joaquim.

Além da fazenda Goapiara em Ibituruna-MG, o casal possuía terras no “sertão”, já declaradas por Joaquina no inventário do marido como “sendo duas fazendas de cultura e criar situadas no Rio Pardo, Comarca de São Paulo, uma chamada Lagoa e outra Caxoeira”. Em seu próprio inventário foram arroladas partes da Fazenda Cachoeira na Freguesia de Batatais do Termo da Vila de Franca. Para lá se mudaram vários de seus descendentes, povoadores que foram do oeste paulista.

Segundo os inventários de ambos (neste site) Manoel e Joaquina foram pais de nove filhos, todos ainda solteiros em 1812:

 

1- Ana Joaquina Zeferina de Oliveira, tinha 51 anos e ainda era solteira em 1831

 

2- Maria Josefa de Souza, com 29 anos em 1812, não comparece no inventário materno.

 

3- José Martins Ferreira, 28 anos e solteiro em fevereiro de 1812. Casou em setembro desse mesmo ano em Franca-SP com Luíza Maria de São José, natural de Congonhas do Campo.

Casamentos da matriz de N. S. da Conceição de Franca-SP aos 15-07-1812 Jose Martins Ferreira n. vila S. João del Rei = cc Luiza Maria de S. Jose n. de Congonhas do Campo ambos Bispado de Mariana, test.: Jose Joaquim Rodrigues Aranha e Januario Jose de Souza, casados.

 

4- Antonio Joaquim Ferreira (ou Martins), solteiro com 27 anos em 1811. Casou aos 06-07-1812 com Prudenciana Ozória (Onória) Cândida de Barros, filha do Capitão José de Barros Monteiro e Ana Teresa de Assunção.

B7: Casamentos - SJDRei, aos 06-07-1812 Capela de Nazaré, Antonio Joaquim Ferreira, f.l. do Cap. Manoel Martins Ferreira e D. Maria digo Joaquina Maria de Oliveira, n/b na cap. Ibituruna; = cc. D. Prudenciana Ozoria Candida de Barros, f.l. Cap. Jose de Barros Monteiro e D. Ana Theresa de Assumpção, n/b na freg. de Aiuruoca.

Foram moradores no Curato de São Gonçalo de Ibituruna onde Prudenciana faleceu aos 23-04-1841. Entre os bens arrolados no inventário de Prudenciana, partes da Fazenda Gopiara, a Fazenda Tabatinga e parte da Fazenda Cachoeira em Batatais SP com casa de morada já bastante arruinada.

Antonio Joaquim faleceu aos 31-10-1845, com inventário aberto na Fazenda Tabatinga, Freguesia de Bom Sucesso por sua segunda mulher Angela Carlota Ferreira, filha de Carlos Joaquim de Souza e Silveira e Maria Cândida Teixeira; família “Joaquim Pinto de Magalhães”. Sem filhos das segundas núpcias, teve com Prudenciana, segundo inventários de ambos (neste site):

 

4-1 Manoel Martins Ferreira, em 04-09-1839 dispensados de consangüinidade, casou com sua parenta Maria Felisbina (ou Jesuína) do Espírito Santo, filha de André de Souza Monteiro e Izabel Felisbina de Jesus, Cap 3º § 1º -1 desta família, neta materna de Pedro Rodrigues de Faria, e Ana Maria de Jesus (Os Carvalho Duarte” Cap 13º e processo matrimonial neste site).

AEAM – 1839 – Processo de dispensa de Consaguinidade

“Dizem Manoel Martins Ferreira, e D. Maria / Jesuína do Espírito Santo da Freguesia de Bom Su/cesso, que querem se casar, e o não podem fa-/zer sem dispensa, por serem consangüíneos / em 4º grau mixto de 3º de linha colateral desi/gual, por ser o Orador neto pela parte / paterna de um primo Co- Irmão do pai / da Oradora (...)

 

B7: Casamentos Igreja Nossa Senhora do Bom Sucesso (Bom Sucesso, Minas Gerais) aos 04-09-1839 dispensados do impedimento de consanguinidade, Manoel Martins Ferreira, agricola branco de 24 anos, f.l. Antonio Joaquim Martins e D. Prudenciana Candida Onoria, n. da freg. da Conceição da Barra = cc D. Maria Felisbina do Espirito Santo, branca de 17 anos, f.l. Andre de Souza Monteiro e D. Izabel Felisbina de Jesus, n. e moradora nesta freguesia do Bom Sucesso, test.: Alf. Joaquim Teixeira e Francisco Ferreira Rodrigues.

 

4-2 Francisco Martins Ferreira, vinte e dois anos em 1841. Aos 13-05-1843 casou com Ana Cândida de Souza, irmã inteira de Maria Felisbina supra. Pediram dispensa de consangüinidade de 3º e 4º graus por ser o Avô do Orador Primo Coirmão do Pay da Oradora”.” (processo matrimonial neste site)

B7: Igreja Nossa Senhora do Bom Sucesso (Bom Sucesso, Minas Gerais) cas - aos 13-05-1843 Francisco Miz Ferreira, branco de 22 anos, f.l. Antonio Joaquim Miz e D. Prudenciana Candida Honoria , n. da freguesia de Nazare = cc D. Ana Candida de Souza, branca de 13 anos, f.l. Andre de Souza Monteiro e D. Izabel Felisbina de Jesus, Nts ambos da freg. do Bom Sucesso, test.: João Evangelista Teixeira, Cap. Cesario Francisco de Souza e outros.

 

4-3 Custódio Martins Ferreira, com 16 anos pouco mais ou menos em 1841. Casou em São José do Paraibuna aos 27-10 1845 com Francisca Bernardina de Barros, conforme certidão anexada no inventário de seu pai. Francisca Bernardina era prima irmã de Custódio, filha de um irmão de Prudenciana Onória, conforme declarou em seu processo de dispensa de consangüinidade (neste site):

AEAM – Processo Matrimonial de Custódio Martins Ferreira e Francisca Bernardina de Barros, fls 12

Dizem os Oradores Custodio Martins Ferreira e / Francisca Bernardina de Barros deste Bispado que / elles estão justos contratados para se receberem em / Matrimonio mas os não podem sem primeiro / lhes servir (...) dispensando-os do impedimento de consangüinidade em 2º grau de linha tran/versal igual por ser a Mãe do Orador Irmã do / pai da Oradora

 

5- Flávio (Antonio) Martins Ferreira, 26 anos (1812), casou com Possidonia Joaquina da Silva, filha de Marcos de Souza Magalhães e Ana Josefa da Silva, np de outro Marcos de Souza Magalhães e Mariana de Almeida e Silva (Família “Os Ribeiro da Silva de S. Gonçalo do Brumado” Cap 2º,  neste site). Em 1847 Possidônia era viúva e morava em Batatais-SP, de onde passou uma procuração para representação de seus filhos menores no inventário do cunhado André. Os filhos de Flávio e Possidônia foram herdeiros dos bens do tio André Martins Ferreira e por isso foram arrolados em seu inventário, todos moradores em Batatais-SP (idades aproximadas em 1847):

5-1 Francisco Martins Ferreira de Andrade, 24 anos

5-2 Cândido José Ferreira, 20 anos

5-4 Thomás Martins Ferreira, 19 anos

5-4 Maria Bárbara da Silva, 16 anos

5-5 Emerenciana Francisca da Silva, 15 anos

5-6 Flávio Martins Ferreira, 13 anos

5-7 Luiza ou Luzia Francisca da Silva, 11 anos

- Mariana Rita de Andrade, não citada no testamento de André Martins Ferreira nem no rol dos herdeiros, porém na procuração de 1851 aparece como filha de Possidonia Joaquina.

 

6- André Martins Ferreira, natural e morador de Conceição da Barra, era solteiro em 1831 aos 38 anos. Faleceu com testamento redigido aos 13-09-1847 na Fazenda do Ribeiro Fundo, aberto no mês seguinte. Em seu inventário (neste site) foram arroladas partes da Fazenda e Engenho da Gopiara e da Fazenda Cachoeira, no Distrito Cana Verde de Batatais-SP, alem de uma casa em Ibituruna. Solteiro e sem herdeiros necessários, deixou por herdeiros os filhos de seu irmão Flavio “a meus sobrinhos: Francisco; Cândido; Thomás; Flávio; Maria; Emerenciana e Luzia todos filhos de meu irmão Flávio”.

 

7- Emerenciana Cândida Maria de Souza, batizada na Capela de São Gonçalo de Ibituruna aos 13-11-1788 (padrinhos de Emerenciana: Capitão Gonçalo --- de Freitas e Antonia Margarida de Miranda). Casou com Marco Aurélio de Souza, irmão inteiro de Possidonia Joaquina supra.

 

8- Esméria Cândida Osória de Souza com 15 anos em 1812, casou com João Carlos de Andrade. Teve inventário iniciado aos 24-07-1879 (neste site). Em seu testamento declarou ser moradora em Ibituruna e que não teve filhos, nem legítimos nem naturais.

 

9- Francisco Martins Ferreira , com 14 anos em 1812. Casou com Maria Rita de Jesus, foram moradores em Bom Sucesso do Termo da Vila de São José. Francisco faleceu aos 26-01-1827 e em seu inventário foi arrolada a Fazenda do Aterrado, Termo da Vila de São Carlos do Jacuí, “sita no Ribeirão de São João”.

          Maria Rita comparece no censo de 1831, com 30 anos declarados:

Censo Bom Sucesso, 1831, quarteirão 2, fogo 192

MARIA RITA; chefe; feminino; branca; 30; viúva

LUCINDA MARIA; dependente; feminino; branca; 10;

JEZUINO ANTONIO; dependente; masculino; branca; 8;

MARIA RITA; dependente; feminino; branca; 6;

1 escravo

Aos 31-01-1835 Maria Rita casou com Manoel Martins da Silva, filho de Manoel Jorge Martins e Gertrudes Antonia de Jesus:

B7: Casamentos Igreja Nossa Senhora do Bom Sucesso (Bom Sucesso, Minas Gerais) aos 31-01-1835 mariz, Manoel Martins da Silva, f.l. Manoel Jorge Martins e Gertrudes Antonia de Jesus, n/b nesta freg. = cc Maria Rita de Jesus, viuva de Francisco Martins Ferreira. Ambos moradores nesta freg., test.: Jose Rois de Almeida e Francisco Antonio da Silveira.

 

Segundo o inventário (neste site) Francisco e Maria Rita tiveram (idades em 1827):

9-1 Lucinda Onória, 7 anos pouco mais ou menos. Aos 25-08-1832 na Matriz do Bom Sucesso casou com José Justino da Rocha, filho do Capitão José Antonio da Rocha Bello e Ana Justina de São José

Certidão (inventário paterno)

Certifico que revendo o Livro de Casamentos desta Freguesia do Bom Sucesso a f. 26v consta o seg.e = Aos vinte e cinco de Agosto de Mil oitocentos e trinta e dois nesta Matriz do Bom Sucesso, depois de proclamados sem impedimento a Estação da Missa conventual trez vezes, recebi em Matrimônio a José Justino da Rocha, filho legítimo do Capitão José Antonio da Rocha Bello e Dona Ana Justina de São José, natural e batizado nesta Freg.ª = e Lucinda Onória de Ozória, filha legítima de Francisco Rodrigues Teixeira falecido e Maria Rita de Jesus, natural e batizada na Freguesia da Conceição da Barra e ambos os contraentes moradores nesta Freg.ª e lhes conferi as bênçãos nupciais, presente as testemunhas o Capitão João Antonio da Silva e Francisco Ferreira Rodrigues. O Vigário José Lopes Cansado-

 

9-2- Jesuína Francisca de Jesus, 4 anos pouco mais ou menos em 1827. Aos 04-02-1839 em Carmo do Rio Claro casou com José Martins de Azevedo, nascido por 1815, filho de outro e de Ana Teodora de Jesus moradores em Carmo do Rio Claro, irmão inteiro de Francisco Martins do Carmo, falecido em Paranapanema (inventário de Francisco Martins do Carmo e sua mulher, com subsídios, neste site).

Certidão (inventário paterno)

Certifico que revendo o L. de Assentos de Casam.tos desta Paróquia a fl. 8 se acha o assento do teor seg.e =  Aos quatro dias do mês de Fevereiro de mil oitocentos e trinta e nove nesta Matriz se receberam em Matrimônio na forma da Igreja José Martins de Azevedo, filho legítimo de José Martins de Azevedo e de Ana Theodora, natural e batizado nesta Matriz - e Jesuína Francisca de J.s, filha leg.ª de Fran.co Martins já falecido e de Maria Rita de J.s, natural e batizada na Matriz da S.ra do Bom Sucesso Bispado de Mariana e logo receberam a bênção nupcial, de que faço este Assento.

O Vigário Manoel Antonio de Moura - Carmo do Rio Claro

 

Censo de Carmo do Rio Claro (1831): casa 118

José Miz de Azevedo - branco  44  casado/lavrador

Anna Theodora, branca  36  casada/fiandeira

José Miz de Azevedo, solteiro, 16 anos- Domenciano, 11 anos- Francisco, 5- Maria, 19- Rita,17- Antonia,12- Pudenciana,3- Ana 1.

 

          Jesuína faleceu na Fazenda Água Quente em Carmo do Rio Claro aos 05-10-1899 com 70 anos de idade declarados.

Cartório de Carmo do Rio Claro, Lv 4C, fls 003, nº 87 – Pesquisa Padre Marcos Leite de Azevedo

Óbito de Jesuína Francisca de Jesus, na Fazenda Água Quente em Carmo do Rio Claro-MG, com 70 anos de idade, aos 05-10-1899. Naturalidade e filiação ignorada vitima de idropsia. Teve por filhos: Prudenciano Martins de Azevedo,Ignês do Monte Policiana (já falecidos) e deixou vivos Isaac Martins de Azevedo e Francisco Martins de Azevedo ambos casados. Declaração de óbito feita por João Bonifácio Leite(na qualidade de neto da falecida).

 

          Filhos de José Martins de Azevedo e Jesuína:

9-2-1 Prudenciano Martins de Azevedo, batizado aos 16-05-1844 em Carmo do Rio Claro, onde casou aos 03-08-1867 com Rita Lina do Espírito Santo, filha de  Feliciano Antonio Leite e Felícia Maria de Jesus. Prudenciano faleceu na mesma Fazenda Água Quente aos 04-07-1899, deixando sete filhos, segundo seu atestado de óbito.

Pesquisas realizadas em Carmo do Rio Claro-MG pelo Padre Marcos Leite de Azevedo

 

Paróquia Nossa Sra do Carmo, Carmo do Rio Claro-MG - Livro de Batismos

“Aos dezesseis de maio de 1844 batizei e pus os Santos Oleos a Prodenciano filho legitimo de Joze Miz de Azevedo e Jizuina Francisca de Jesus. Foram Padrinhos Antº Joaquim da Silva e Rita Paulina de Jesus – P Abreo”

 

Paróquia Nossa Sra do Carmo, Carmo do Rio Claro-MG - Casamentos

Aos 03-08-1867 - Prudenciano Martins de Azevedo, filho de José Martins de Azevedo e Jesuína Francisca de Jesus com Rita Lina do Espírito Santo, filha de Feliciano Antonio Leite e Felicia Maria de Jesus. Padre Thomas de Afonseca Silva

 

Cartório de Carmo do Rio Claro-MG

Óbito de Prudenciano Martins de Azevedo aos 04-07-1899 na Fazenda Água Quente, filho legitimo de José Martins de Azevedo (falecido)  e Jesuína Francisca de Jesus, casado com Rita Lina de Jesus deixando 07 filhos: Inês e Justiniano (casados), Helena, João, Rita, Emigdio e Margarida (menores). Sepultado no Cemitério Publico de Carmo do Rio Claro- MG 

 

9-2-1-1 Inês Maria da Conceição, batizada em Carmo do Rio Claro aos 08-09-1868, tendo por padrinhos o avô paterno José Martins de Azevedo e a avó materna Felicia Maria de Jesus. Casou aos 25-05-1889 na Igreja de Nossa Senhora do Carmo com João Bonifácio Leite, filho de João Leite do Nascimento e Francisca Fausta de Paiva, neto paterno de Zeferino Antonio Leite e Fortunata Claudina de Jesus. Inês Maria faleceu aos 21-04-1913 aos 42 anos de idade, deixando cinco filhos (pesquisas Pe. Marcos Leite de Azevedo, na família “Os Alves Pedrosa” Cap 5º, aí a geração)

9-2-1-2 Justiniano José Prodencio foi batizado aos 27.10.1874 pelo Padre Jones Nery de Toledo Lyon (cf. livro de batizadosVIII fls 26). Casou com D. Francisca Cândida de Jesus aos 13.03.1899, filha de José Benevenuto Pereira e Custódia Cândida de Jesus em Carmo do Rio Claro conforme está no livro de Casamentos 1b – fls 138 v. s/n. (Pesq. Pe Marcos Leite de Azevedo)

9-2-1-3 a 9-2-1-7 Helena, João, Rita, Emigio e Margarida, menores.

 

9-2-2 Inês do Monte Policiana, falecida antes de sua mãe. Em 01-10-1864 em Carmo do Rio Claro, casou com Francisco Silvério dos Santos, filho de Silvério dos Santos Correa e Maria Joaquina de Oliveira (conforme Livro de Casamentos da Paróquia de N. Sra. do Carmo, pesq. P. Marcos Leite de Azevedo).

 

9-2-3 Isaac Martins de Azevedo. Seria o casado com Ana Roberta de Jesus, casal que escolheu José Martins de Azevedo (pai de Isaac) para padrinho da filha Rita:

Paróquia Nossa Sra do Carmo, Carmo do Rio Claro-MG – Pesq. Padre Marcos Leite de Azevedo

- Livro de Batismos  - Aos 21-09-1873, Rita, filha de Izaac Martins de Azevedo e Anna Roberta de Jesus. Padrinhos: José Martins de Azevedo e Rita Maria de Jesus.

 

9-2-4 Francisco Martins de Azevedo casou, no mesmo dia e lugar que sua irmã Inês acima, com Emerenciana Maria de Oliveira, também filha de Silvério dos Santos Correa e Maria Joaquina de Oliveira. O casal batizou uma filha, afilhada que foi de Jesuína Francisca de Jesus (mãe de Francisco):

Paróquia Nossa Sra do Carmo, Carmo do Rio Claro-MG – Pesq. Padre Marcos Leite de Azevedo

- Livro de Batismos  - Aos 13-11-1865, Maria, filha de Francisco Martins de Azevedo e Emerenciana Maria de Oliveira. Padrinhos: José Martins de Oliveira e Jesuína Francisca de Jesus.

 

9-3 Maria Bárbara Osória, com mais ou menos um ano em 1827. Casou em Conceição da Barra aos 11-10-1840 com Custódio Pereira da Rosa

Certidão (inventário paterno)

(...) ao Rev. Pároco da Freguesia da Conceição da Barra que atendendo-me ao que por parte dos contraentes Custódio Pereira da Rosa e Maria Bárbara Ozória (...) seja servido mandar passar a presente Certidão (...) pela que concedo licença p.ª se receberem em Matrimônio em Oratório na casa de João Carlos na Aplicação da Ibituruna (...).Aos onze dias do mês de Outubro de mil oitocentos e quarenta em minha presença e das testemunhas abaixo assinadas, com palavras de presente receberam-se em Matrimônio os supra ditos contraentes e receberam as núpcias. Foram testemunhas André Miz e Ana Fortunata de Olivr.ª. O Capelão Alex. Caro de Macedo

 

 

§ 7º LAUREANA DE SOUZA MONTEIRO

(atualizado em 09-novembro-2016)

 

Laureana casou, aos 31-01-1780, com o Alferes Manoel Joaquim de Andrade, filho póstumo de Antonio de Brito Peixoto e Maria de Moraes Ribeira, família “Antonio Vieira e Francisca de Macedo” § 2º.

(RMJ) Matriz de Nossa Senhora do Pilar SJDR, 31-01-1780 - Capela de N Sra da Conceição da Barra - 11h do dia, Manoel Joaquim de Andrade (filiação e naturalidade em local danificado). C.c. Laureana de Souza Monteira, nat de S João Del Rei, filha de André Martins Ferreira e Maria de Souza Monteira. Test: Manoel Ferreira Godinho e José Teixeira (danificado)

 

Certidão (Inventário de Antonio de Brito Peixoto, neste site)

Aos 8 dias do mês de dezembro de mil setecentos e cincoenta nesta Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição das Carrancas batizei e pus os Santos Óleos a Manoel filho legitimo de Antonio de Brito Peixoto natural da cidade de Braga e de sua mulher Maria de Moraes natural da vila de São João del-Rei da Freguesia de Nossa Senhora do Pilar e nasceu em quatorze de novembro do dito ano. Foram padrinhos Simão de Oliveira, morador na Ibituruna e madrinha Maria da Conceição, e para constar fiz este assento, era ut supra.

 

Foram moradores em Carrancas na Fazenda do Espírito Santo, onde ambos redigiram seus testamentos aos 26-07-1822. Alguns dias antes fizeram em vida a partilha de seus bens, por estar Manoel com mais de 60 anos e com pouca saúde.

Em 1831 Laureana era viúva com 65 anos de idade. Faleceu poucos anos depois, dado que seu testamento foi aberto aos 03-11-1833:

Censo de Espirito Santo de Carrancas – Fogo 5

Laureana de Souza Monteiro, 65 anos viúvo, agricultor; 65 cativos

Em seus testamentos e na partilha dos bens (no site de Luís Antonio Villas Boas) foram citados quatro filhos do casal:

 

1- Venância Constancia de Andrade, casada com Manoel Joaquim de Santana, filho de José Garcia, natural de S. João del Rei e Maria de Nazaré, neto paterno de Diogo Garcia e Julia Maria da Caridade, neto materno de José Rodrigues Goulart e Isabel Pedrosa (família “Isabel Pedrosa” neste site)

Moradores em Espírito Santo das Carrancas onde comparecem no censo de 1831, ele com 55 anos, ela com 50, vivendo no fogo 11 com 45 cativos. Eram então proprietários do Engenho do Antimonio, uma das quatro fábricas do distrito.

Manoel Joaquim teve seu inventário iniciado em 1835 e além da fazenda Antimônio deixou também a Fazenda da Ponte das Pitangueiras

Venância ditou seu testamento aos 25-10-1841 aberto aos 04-06-1845, ano em que houve a partilha amigável de seus bens.

Em ambos os inventários (neste site) compareceram três filhos:

 

1-1 Maria Emerenciana de Andrade, aos 14-09-1818 casou com Francisco Teodoro Teixeira, filho de Manoel Ribeiro Salgado e Margarida Teixeira. Foram moradores na freguesia de Madre de Deus, termo da Vila de São João del Rei, onde possuíam várias fazendas e casa na Capela do Espírito Santo. Maria Emerenciana faleceu aos 07-02-1868. Francisco Teodoro faleceu aos 20-12-1870, com testamento redigido dois dias antes no Retiro Dois Irmãos. Seu inventário (neste site) foi aberto no ano seguinte por seu filho Mariano Honostório. Geração na família “Ribeiro Salgado” § 2º, neste site.

 

1-2 Laureana Felícia de Andrade, com 29 anos em 1831, moradora em Carrancas, casada com Vicente Ribeiro da Silva, cinco filhos:

          Comparar com Vicente Ribeiro da Silva, filho do Capitão Felisberto Ribeiro da Silva e Joana Felicia de Lara, em 1830 casado, com 30 anos, inventariante de seu pai (Família “Os Ribeiro da Silva” de São Gonçalo do Brumado, II, Cap 1, § 3º)

Censo do Distrito de Conceição de Carrancas – 1831- fogo 121

Vicente Ribeiro da Silva, branco, 36, casado, lavrador

Laureana Felicia de Andrade, branco, mulher, 29

Maria, branco, filho, 11

Laureano, branco, filho, 10

Ana, branco, filho, 7

Maria, branco, filho, 6

Antonio, branco, filho, 3

17 escravos

 

No testamento de Venância: “deixo a minha neta Maria Rita (...) deixo a minha neta Cândida ambas filhas da minha filha Laureana.”

 

          Entre seus filhos:

1-2-1 Maria Felícia de Andrade, em Andrelândia aos 19-04-1837, dispensados do impedimento de consanguinidade em 4º grau mixto de 3º, casou com Manoel José Alves, filho de Diogo José Alves e Joaquina Cândida de São José, família “Gregório José Alves”.

(digitação e revisão de Sergio Lane de Mello disponib. por Marcos Paulo Souza Miranda) Igreja Matriz de Nossa Senhora do Porto - Andrelândia MG, Lv. 1º de Casamentos, fls 33  A 19 d'Abril 1837 em Oratorio, e Caza de Fr.o Theodoro Teixr.a erecto p.r prov.m do S.r Vigr.o da Vara deste Termo, as tres horas da tarde, e em prez.ca das Test.as M.el Ribr.o do Valle, e Joze Alves, e feitas as deligencias do estilo recebi em Matr.o os CC. Manoel J.e Alves desta Freg.a, f.o leg.o do falescido Diogo Joze Alves, e Joaq.na Candida de S. Joze: e Maria Felicia d'Andr.e f.a leg.a de Vicente Ribr.o da S.a, e Lauriana Felicia d'Andr.e, estes da Freg.a de Carr.as de q' para constar fis este assento.

O Vigr.o Fran.co J.e de Sz.a Montr.o

 

1-3 José Marcelino de Andrade, 43 anos em 1845, casado com dispensa de consanguinidade com Maria Emerenciana Teixeira (ou Ribeiro), por serem ambos descendentes de André do Vale Ribeiro e Tereza de Moraes (processo neste site).

(...) o Orador procede de Venância Constança, esta do Te/nente Manuel Joaquim de Andrade, e este de D. Maria de Morais e a oradora / procede de Anna Luiza, esta de D. Ignacia Maria de São José, e esta de / Antonio do Valle Ribeiro, sendo que este era irmão inteiro, e legitimo daquela / Maria de Moraes, descendentes de um mesmo tronco (...) a Oradora é maior de 17 anos (...)

 

          Emerenciana era filha de Inácio Ribeiro Salgado e Ana Luiza Teixeira, neta paterna de Bento Ribeiro Salgado e Angela Ferreira Soares, neta materna do Capitão João Teixeira Marinho e Inácia Maria de São José. (Família “Bento Ribeiro Salgado” § 11º, neste site)

          José Marcelino e Maria Emerenciana foram moradores no Distrito de Santo Antonio, RJ. Pais de pelo menos:

1-3-1 Francisco José Teixeira, procurador do pai no inventário da avó Venancia.

1-3-2 Maria, batizada aos 20-02-1825.

Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG --  batismos, aos 20 fev 1825 Madre de Deos, filial de S. João, MARIA, f.l. de Joze Marcelino de Andrade e Maria Emerenciana Ribeiro, padr.: alf. Manoel Joaquim de Santa Maria e Anna Luiza Teixeira.

 

2- Ana Josefa de Andrade, falecida por 1813, foi inventariada em 1815 pelo viúvo Manoel Thomás de Carvalho, morador em Carrancas na fazenda das.Painas pertencente a seu pai (família “Amaro de Mendonça Coelho” Cap. 3º).

Lavras, MG Igreja Santana Lv suplementos - No anno de mil oito centos e treze - com pouca differença, falleceu da vida prezente, socorrida com todos os Sacramentos - Anna Josepha de Andrade - foi encomendada e sepultada na Capella do Espirito Santo, então filial desta Matriz - Do que fiz este assento, por informação de pessoas fidedignas e por não ter sido feito em tempo competente. (a margem: casada com Manoel Thomaz de Carvalho)(pesq. Plinio U. M. de Carvalho)

Em seu inventário (neste site) e na sucessão de seus pais, compareceram os filhos, que herdaram dos avós maternos parte da Fazenda Espírito Santo, depois trocada por outras terras da Fazenda Setãozinho em S. João Nepomuceno onde moravam.

2-1 João Evangelista de Carvalho, 13 anos em 1822. Aos 14-11-1833, dispensados do impedimento de consaguinidade, casou com Maria Leopoldina, filha do Alferes Antonio Joaquim de Andrade e Cândida Umbelina de Andrade, 4-1 abaixo.

B7: casamentos - Igreja Nossa Senhora da Conceição (Carrancas, Minas Gerais) aos 14-11-1833 cap. Espírito Santo, test.: Antonio Caetano, morador na freg. de Lavras e Severino Domenciano.  João Evangelista de Carvalho, f.l. Manoel Tomas de Carvalho e Ana Josefa de Andrade, já falecida; = cc. Maria Leopoldina, f.l. Alf. Antonio Joaquim de Andrade e D. Candida Umbelina de Andrade.

 

(duplicata)

B7: casamentos - Igreja Nossa Senhora da Conceição (Carrancas, Minas Gerais) aos 14-11-1833 cap. Espirito Santo, dispensados do impedimento de consanguinidade, João Evangelista de Carvalho e Maria Leopoldina de Andrade; test. Antonio Caetano  morador na freg. de Lavras e Severino Domiciano dos Reis.

 

          Em 1837, juntamente com seu irmão Francisco, deu quitação da legítima materna por petição assinada em Casa Branca, no Termo de Mogi Mirim, Província de São Paulo (inventário de Umbelina Cândida)

2-2 Francisco José de Carvalho, 12 anos em 1822, em 1837 estava em Casa Branca.

2-3 Maria Balbina Monteira, 11 anos mais ou menos em 1822. Casou na capela de S João Nepomuceno em 15-05-1826 com José Venâncio Villas Boas:

inventário de Ana Josefa, fl 55 - ...Certifico que no livro de casamentos se encontra a fl.78: Aos 15 dias de maio de 1826 na capela de São João Nepomuceno filial de Lavras, o padre Manoel Furtado de Sza. De licença assistiu  a celebração do matrimonio que contraíram Jose Venâncio Villas Boas e Maria Balbina Monteira em presença das testemunhas :Vicente Ferreira da Costa  e Jose Basílio....., ela filha da falecida Dona Ana Josefa de Andrade.

2-4 Joaquim, 8 anos.

2-5 Ubaldina, também com 8 anos em 1822

 

3- Delfina Francisca de Andrade, casada com Francisco Teodoro de Mendonça, filho de José Pereira de Carvalho e Teodora Maria de Mendonça. Família “Amaro de Mendonça Coelho” Cap. 3º.

Foram proprietários de várias fazendas. Na Aplicação de N Sra do Porto do Saco possuíam as fazendas Cachoeira do Campo, com casa de morada, engenho, ermida própria e mais benfeitorias, e a Fazenda Bom Retiro. Em Santo Antonio da Ponte Nova em Carrancas eram proprietários da Fazenda Cachoeira, em Lavras tinham as fazendas Estância na Aplicação do Rosário e a Fazenda Palmital em Itapecirica-MG

Capitão Francisco Teodoro faleceu aos 19-02-1839, inventariado pela viúva. Delfina faleceu aos 10-10-1853 com inventário aberto no ano seguinte. Segundo os inventários de ambos (neste site) tiveram oito filhos, alguns falecidos antes de sua mãe:

 

3-1 Manoel Teodoro de Carvalho, casado com Josefa Claudia de Resende. Manoel teve seu inventário iniciado aos 10-12-1877, na Fazenda Cachoeira do Campo no Distrito de Santo Antonio da Ponte Nova, onde era morador.

          Segundo o inventário (disponibilizado no site de Fernando de Magalhães Coutinho Vieira), foram seus filhos:

3-1-1 Esmenia Leopoldina, falecida, casada que foi com José Teodoro Teixeira (família “Ribeiro Salgado”, Cap 2º).

3-1-2 Francisco Teodoro de Carvalho Resende, casado.

3-1-3 Delfina, casada com Gabriel José de Andrade.

3-1-4 Ubaldina Cândida de Andrade Resende, casada com Marcos de Souza Resende, moradores em Nazaré. Tiveram ao menos:

3-1-4-1 Josefa Cândida de Resende, casada com seu primo Augusto Teixeira de Resende, filho de José Teodoro Teixeira e Esmênia Leopoldina de Andrade, 3-1-1 supra.

3-1-4-2 Francisco Augusto de Rezende de 24 anos, aos 27-08-1882 na Ermida da Fazenda Pinheiros casou com Maria Batista Teixeira, filha de João Batista de Almeida Teixeira e Francisca Carolina de Carvalho; família “Carvalho Duarte” Cap. 8º § 7º.

Conceição da Barra, MG - aos 27/02/1882 - Fazenda dos Pinheiros. Francisco Augusto de Rezende de 24 anos, filho de Álvaro de Souza Rezende e Umbelina Cândida de Rezende, com Maria Batista Teixeira de 17 anos, filha de João Batista de Almeida Teixeira e Francisca Carolina de Carvalho. T: Augusto Teixeira de Rezende e José Carlos de Carvalho.

3-1-4-3 Esmenia Leopoldina de Rezende, aos 04-09-1889 dispensados do impedimento de consanguinidade em 2º grau lateral igual, 3º lateral igual; e 4º lateral igual duplicado, casou com Manoel Teixeira de Andrade, filho de José Teodoro Teixeira e Esmenia Leopoldina de Andrade, família “Bento Ribeiro Salgado” § 2º.

 

3-1-5 Emerenciana, casada com Francisco Teodoro Teixeira (família “Ribeiro Salgado” Cap 2º).

3-1-6 Geraldo Teodoro de Carvalho, casado.

3-1-7 Maria Augusta de Resende, casada com Antônio de Resende Mendonça, moradores no distrito de Rosário, termo da cidade de Lavras do Funil.

3-1-8 Ana Josefa de Resende, casada com Geraldo Ribeiro da Silva, moradores no termo de Ingaí em Lavras do Funil.

3-1-9 José Teodoro de Carvalho, casado.

3-1-10 Antonio Teodoro de Carvalho, casado.

3-1-11 Joaquim Teodoro de Carvalho, casado.

3-1-12 Manoel Teodoro de Carvalho, com vinte e um anos.

3-1-13 João Batista de Resende, com vinte e três anos.

3-1-14 Galdino Teodoro de Carvalho, com dezoito anos.

3-1-15 Rita de Cássia de Resende, casada com Gabriel Bernardino de Andrade.

 

3-2 Antonio Teodoro de Carvalho, casado com Maria Venância de São José, filha de José Venâncio de Carvalho e Maria Eleodora de São José (família “Os Irmãos Cunha de Carvalho - Carvalho da Cunha” § 3º)

3-3 Joaquim Teodoro de Andrade, casado aos 16-02-1836 com Ana Cândida de Andrade. Morador em Santo Antonio de Uberaba, Comarca do Paraná-MG.

Carrancas, MG Igreja N. Sra da Conceição aos 16-02-1836 na capela do Espirito Santo Joaquim Teodoro de Andrade cc Ana Candida de Andrade. Test.: Francisco Jose de Andrade e Mello e Francisco Jose de Andrade.

3-4 Francisco Teodoro de Andrade (de Mendonça e tambem de Carvalho), batizado em 19-11-1812. Casou aos 16-02-1836 com Rita de Cássia de Andrade.

(pesquisa de Rafael Botelho) Lavras, MG, Igreja Santa Ana,

Na margem: Fran.co

Aos dezanove de Novembro de mil oito centos, e doze na Capla de S. Anto. filial desta ma / triz de S. Anna das Lavras do Funil o Pe Joaqm Maximo Rodarte de licença batizou, / e pos os Santos oleos a Fran.co fo legmo de Fran.co Teodoro Mendça e Delfina Fran.ca / d'Andre forão padros Manoel da Costa Guim. e Tereza Maria de Js todos desta / Freg.a de q fis este as assignei. O Vigro João Francisco da Cunha

 

B7: casamentos - Igreja Nossa Senhora da Conceição (Carrancas, Minas Gerais) aos 16-02-1836 cap. Espirito Santo, Francisco Teodoro de Andrade e Rita de Cassia de Andrade, e lhes conferi as bençãos nupciais;  test.: Francisco Jose de Andrade e Mello e Francisco Jose de Andrade.

 

          Em 1854 eram moradores no Distrito de Ingaí, da Vila de Lavras do Funil. Pais de, q.d.:

3-4-1 Cândida, nasceu aos 22-07-1840 e foi batizada em necessidade aos 26 do mesmo mês.

(pesq. Diego Duque Guimarães) Lavras, MG Igreja Santa Ana -Batismos aos 03-09-1841 supri as cerimonias do batismo e pus os santos oleos a Candida n. aos 22-07-1840 a qual foi por mim batizada com batismo privado aos 26 do dito mes e ano por se achar em perigo de vida, f.l.  Francisco Teodoro de Andrade Mendonça e D. Rita Cassia de Andrade moradores na sua fazenda do Engahy freguesia e termo da vila de Lavras, De que faço este assento que assino O Pe. Custodio Jose de Oliveira

         Muito provavelmente a Cândida Delfina de Andrade que aos 24-06-1860 dispensados dos impedimentos de consanguinidade, casou com Custódio (José) de Souza Pinto de quem foi a primeira mulher; 3-5-6 abaixo.

(pesq, Diego Duque Guimarães) Lavras, MG Igreja Santa Ana - Matrimônios -. aos 24-06-1860 em o oratorio em casa do Ten. Fancisco Teodoro de Andrade e test.: Dr.: Jose Jorge da Silva e Jose Joaquim. Dispensados dos impedimentos de consanguinidade Custodio de Souza Pinto e D. Candida Delfina de Andrade

 

3-5 Emerenciana Francisca (ou Flauzina) de Andrade casou com Francisco Antonio de Souza Pinto. Emerenciana faleceu em 27-08-1841 (inventário neste site) e foi representada no inventário de sua mãe pelos filhos:

3-5-1 José Francisco de Souza Pinto, com 11 anos em 1841, estava casado em 1854

3-5-2 Antonio Francisco de Souza, casou duas vezes. Em primeiras núpcias com Francisca Bernardina de Andrade, filha de Bernardino José de Andrade e Genoveva Maria de Jesus 3-6-2 abaixo

3-5-3 Delfina Cândida de Andrade, com 9 anos em 1841. Casou com Manoel Teodoro Teixeira, filho de Francisco Teodoro Teixeira e Maria Emerenciana de Andrade 1-1 supra

3-5-4 Maria Emerenciana de Andrade com 8 anos. Casou com João Diniz Junqueira

3-5-5 Francisco Antonio de Souza Junior, com 6 anos em 1841 e 19 anos em 1854, ausente em local desconhecido

3-5-6 Custódio José de Souza Pinto, com 4 anos em 1841 e 17 anos em 1854. Casou com Cândida Delfina de Andrade, muito provavelmente 3-4-1 supra. Cândida faleceu sem testamento, em 18-03-1862 (inventário neste site). Deixou como herdeira a filha única.

Custódio aos 16-12-1863, dispensados dos impedimentos de consanguinidfade e afinidade, casou com Francisca de Paula de Andrade, viuva de José Pedro de Andrade e filha do Comendador Severino Danunciano dos Reis e Iria Candida de Andrade. Familia “Domingos dos Reis e Silva” § 5 a geração do primeiro casamento de Francisca que já era falecida em 1883 (testamento paterno)

(pesq. Diego Duque Guimarães) Igreja Nossa Senhora da Conceição (Carrancas, Minas Gerais). Aos 16-12-1863 na ermida da fazenda de Severino Domiciano dos Reis, o Revdo Conego Urbano dos Reis S.ª Rezende com minha licença assistio receberem-se em matrimonio Custodio de Souza Pinto e D. Francisca de Paula de Andrade. Foram testemunhas Prudente Antonio dos Reis e Francisco Teodoro de Mendonça. Custodio de Souza Pinto foi viuvo de D. Candida Delfina de Andrade, moradores na freguesia de Lavras; e D. Francisca de Paula de Andrade, viuva de José Pedro de Andrade. Foram dispensados dos impedimentos de consanguinidade e afinidade

         Cândida e Custódio tiveram:

3-5-6-1 Rita batizada en 06-05-1862. Faleceu aos 19-01-1864.

Lavras, MG Igreja Santa Ana - Aos 06-05-1862 bat. Rita, f.l. Custodio de Souza Pinto e da finada D. Candida Delfina de Andrade; padr.: Francisco Teodoro de Andrade e D. Rita de Cacia de Andrade.

 

         Custódio e Francisca de Paula tiveram os filhos, q.d.:

3-5-6-2 Iria nasceu aos 21-12-1864 e foi batizada em 25 do mês seguinte no oratório da Fazenda das Pitangueiras.

Igreja Nossa Senhora da Conceição (Carrancas, Minas Gerais). Aos 25-01-1865 no oratorio da Fazenda das Pitangueiras o Conego Antonio dos Reis Silva Rezende bat. Iria n. aos 21-12-1864, f.l. Custodio de Souza Pinto e D. Francisca de Paula de Andrade, padr.: Francisco Antonio de Souza por pp apresentada por Severino Denunciano dos Reis, e D. Rita de Cacia de Andrade por procuração apresentada por D. Iria Candida de Andrade.

3-5-6-3 Francisca, legatária do avô materno: “Deixo à minha neta Francisca filha de Custódio de Souza um conto de rs

3-5-6-4 Francisco Antonio de Souza Reis casou com Urbana Augusta de Andrade Reis, filha de Antonio Torquato Teixeira e Urbana Amelia de Andrade. Geração na família “Domingos dos Reis e Silva” § 5º.

3-5-6-5 Antonio, batizado em 19-02-1874.

(pesq. Diego Duque Guimarães) Lavras,MG Igreja de Santana. Aos 19 de fevereiro de 1874, o Padre Sena baptizou solenemente Antonio, nascido a 7 de janeiro, filho de Custodio de Souza Pinto e D. Francisca de Paula de Andrade. Padrinhos: Delfino Theodoro de Andrade Mendonça e Maria Umbelina de Andrade.

 

3-6 Bernardino José de Andrade, casou três vezes. Aos 19-02-1827 com Genoveva Maria de Jesus, nascida por 1808 e falecida aos 25-09-1838, filha do alferes José Gonçalves Lopes, falecido aos 26-09-1825 e Francisca Maria de Jesus falecida em 06-03-1842; família “João Alves Campos

B7: casamentos - Igreja Nossa Senhora da Conceição (Carrancas, Minas Gerais) aos 19-02-1827 Bernardino Jose de Andrade, f.l. Cap. Francisco Teodoro de Mendonça e D. Delfina Francisca de Andrade; = cc. D. Genovefa Maria de Jesus, f.l. Alf. Jose Gonçalves Lopes e D. Francisca Maria de Jesus. Ambos nts desta freguesia de Carrancas e na mesma moradores. Test.: Manoel Antonio Pereira e Alf. Jose Barbosa de Almeida.

 

          Bernardino José casou em segundas com Genoveva Leopoldina de Jesus, falecida aos 06-01-1842. As duas Genovevas tiveram inventário de seus bens abertos por Bernardino na fazenda Curralinho, Aplicação de Santo Antonio da Ponte Nova, Freguesia de Nazaré onde era morador. Bernardino casou terceira vez com Maria do Carmo de Jesus, irmã germana de Genoveva Leopoldina, ambas filhas de José Antonio Pereira e Genoveva Cândida de Jesus (família “Domingos Antonio Pereira” neste site)

          Capitão Bernardino faleceu aos 18-01-1854, com inventário aberto por sua terceira mulher Maria do Carmo de Jesus, na mesma Fazenda Curralinho.

          Segundo os inventários citados (neste site) Bernardino teve filhos das três núpcias:

 

          Teve com Genoveva Maria de Jesus:

3-6-1 Delfina Leopoldina de Andrade, 8 anos em 1839, em 1854 estava casada com Francisco de Souza Pinto (3-5-1 supra).

3-6-2 Francisca Bernardina de Andrade, 5 anos em 1839. Faleceu aos 02-02-1855, possivelmente de parto. Seu inventário foi aberto por seu viúvo Antonio Francisco de Souza (3-5-2 acima), deixando partes da Fazenda Cachoeira do Campo, herança de sua avó Delfina, parte da fazenda Curralinho, herança da mãe D. Genoveva, parte da Fazenda Nova, herdada de D. Emerenciana Flausina de Andrade (mãe de Antonio Francisco), e campos na Fazenda Favaxo, freguesia de Carrancas. Francisca Bernardina deixou filhos pequenos, segundo seu inventário, aberto mês e meio após sua morte (neste site)

3-6-2-1 Maria, 5 anos mais ou menos

3-6-2-2 Marciano, 4 anos mais ou menos

3-6-2-3 Cristiano, faleceu pouco depois da mãe com dois anos e meio

3-6-2-4 Antonio Bernardino de Souza Andrade, com 2 meses em março de 1855

 

3-6-3 Gabriel José de Andrade, solteiro com 20 anos em 1854

3-6-4 José Bernardino de Andrade, 2 anos em 1839, em 1854 estava casado com Delfina Gabriela de Andrade 3-8-1 abaixo,

 

Filhos de Bernardino e Genoveva Leopoldina

3-6-5 Francisco Theodoro de Andrade, 2 anos em 1842. Em julho de 1864 estava casado com Francisca Gabriela de Andrade 3-8-2 abaixo. “Pessoas fidedignas” afirmaram que se casou em Nazaré em novembro de 1857, conforme certidão anexada no inventário de seu pai (dispensa matrimonial neste site).

3-6-6 Leopoldina Cândida de Andrade, solteira com 14 anos em 1854. No ano seguinte estava casada com Antonio Francisco de Souza, conforme inventário do avô materno.

 

Filhos do Capitão Bernardino e Maria do Carmo:

3-6-7 Antonino Pereira de Andrade, batizado na Ermida da fazenda Curralinho aos 30-10-1849, tendo por padrinhos Antonio Francisco de Souza Pinto e Francisca Maria de Jesus (certidão no inventário paterno). Estudou no Colégio São Gonçalo de Campanha, assim como seu irmão Bernardino. Em 1879 (inventário de Maria do Carmo, neste site) estava casado com Maria Gabriela de Andrade.

3-6-8 Bernardino José de Andrade batizado na mesma ermida aos 28-03-1854. Padrinhos: Capitão Francisco Theodoro de Andrade Mendonça e Cândida Delfina de Andrade. Em 1865 vivia na companhia do Padre Fernando Augusto de Mello. Em 1875 era morador na Freguesia de Nazaré.

 

Maria do Carmo faleceu aos 16-03-1878 e foi inventariada em 1879 por seu segundo marido José Bernardino Leite Ribeiro, proprietários da Fazenda Ribeiro Fundo e partes da Fazenda Barro Branco, além de casas no Arraial de Nazaré (inventário neste site). Maria e seu segundo marido tiveram:

- Antonio Bernardino Leite Ribeiro, casado com América de Barros Leite.

 

3-7 Maria Carolina de Andrade, falecida, casada que foi com João de Deus Ribeiro. Foi representada no inventário materno pelos filhos (situação em 04-02-1854):

3-7-1 Francisco Theodoro de Resende, com 19 anos em 1854

3-7-2 Geraldo Teodoro de Resende, 17 anos

3-7-3 Delfina Carolina de Resende, batizada em 21-09-1838. Casada com Francisco Pinto de Souza.

Resende Costa, MG Igreja N. Sra da Penha - Sendo me apresentado um assento de batizado feito pelo Pe. Pedro Ribeiro de Rezende, e por o julgar verdadeiro, o lancei e cujo teor é o seguinte: aos 21 de 7bro de 1838 bat a Delfina, f.l. do Alf. Jose de Deos Ribeiro e D. Maria Carolina de Andrade, nascida a treze do corrente mes e ano batizada nesta pia da Caxoeirinha. Padrinhos o T.e Manoel Teodoro de Carvalho e D. Maria Libania de Rezende tios da batizada.

3-7-4 Esmenia Carolina de Resende, solteira com 14 anos em 1854

3-7-5 Maria Carolina de Resende, com 12 anos.

 

3-8 Rita Vitalina de Andrade, já falecida em 1839, foi a primeira mulher de Gabriel Gonçalves Lopes supra citado. Deixou:

3-8-1 Delfina Theobaldina (ou Gabriela) de Andrade, com 3 anos em 1839 e 17 anos em 1856. Casou com José Bernardino de Andrade 3-6-4 supra

3-8-2 Francisca Vitalina (ou Gabriela) de Andrade, com cerca de um ano em 1839 e 16 anos em 1856. Casou com Francisco Theodoro de Andrade 3-6-5 supra.

 

4- Antonio Joaquim de Andrade, em 1813 pediu dispensa para casar com Cândida Umbelina de Andrade -8, filha de Jerônimo de Andrade Brito e Maria de Souza Monteiro, § 1º deste capítulo (Processo Matrimonial neste site). Casaram-se aos 15-11-1813.

(B7) Casamentos - Sta Ana das Lavras do Funil, aos 15-11-1813 na Ermida S. Jeronimo filial desta matriz, Antonio Joaquim de Andrade, f.l. do Tenente Manoel Joaquim de Andrade e Laureana de Sza. Montr.ª; = D. Candida Umbelina de Andr.e, f.l. do Ajudante Jeronimo de Andr.e Brito. Nts/bts nesta freguesia de S. Ana das Lavras do Funil; com dispensa de parentesco.

 

Em 1819, Antonio Joaquim de Andrade com 33 anos se declarou primo e cunhado de José Esteves de Andrade, irmão de Cândida Umbelina (Processo Matrimonial de José Esteves, já citado)

 

Antonio Joaquim e Cândida Umbelina foram moradores no Espírito Santo de Carrancas onde possuíam engenho de cana e onde foram recenceados em 1831 no fogo 6, juntamente com três filhas e 92 cativos:

Censo de Espirito Santo de Carrancas – Fogo 6

Antonio Joaquim de Andrade, branco, casado, 46 anos, agricultor; Cândida Umbelina de Andrade, branco 36, casado; Mariana Leopoldina, branco, 13, solteiro; Ana, branco, 11; Rita, branco, 10

 

Entre os filhos do casal:

4-1 Maria Leopoldina, aos 14-11-1833 dispensados do impedimento de consaguinidade, casou com João Evangelista de Carvalho, filho de Manoel Tomás de Carvalho e Ana Josefa de Andrade, 2-1 supra.

4-2 Manoel batizado em 15-09-1829.

Carrancas,MG Igreja N. Sra da Conceição. Aos 15-09-1829 na ermida do Divino Espirito Santo bat. Manoel, f.l. Alf. Antonio Joaquim de Andrade e D. Candida Umbelina de Andrade. Padr.: Antonio Jose de Andrade e D. Maria Emerenciana de Andrade.

4-3 Ubaldina Cândida de Andrade, batizada em 19-02-1831. Dispensados do impedimento de consanguinidade em 4º grau duplicado misto de 3º, casou com José Joaquim de Andrade Reis de quem foi a primeira mulher. Geração na família “Domingos dos Reis e Silva” § 5º.

Carrancas,MG Igreja N. Sra da Conceição. Aos 19-02-1831 na ermida do Divino Espirito Santo bat. Ubaldina, f.l. Antonio Joaquim de Andrade e Candida Umbelina de Andrade, madrinha Laureana de Souza Monteira.

 

Aiuruoca, MG Livro Misto 1845 e 1845_1849 Jose Joaquim de Andrade Reis e Ubaldina de Andrade - consanguineos em 4º grau duplicado misto de

1ª test.: (...) Manoel proveio Antonio Joaquim e deste a oradora Ubaldina de Andrade = q daquele Jeronimo proveio Candida e desta a oradora Ubaldina - consanguineos em 4º grau duplicado misto de 3º. (aa) Tristão Antonio da Silveira.

2ª testemunha: Manoel Ananias de Assis Junqueira, homem branco, casado, natural da freguesia de Baependi e morador desta onde vive da agricultura, de idade 45 anos. Disse que Jeronimo de Andrade, e Manoel Joaquim de Andrade, e Jose Joaquim de Andrade são irmãos, deste [fim da pg]

 [continuação) desta vila da Aiuruoca onde vive de negocio de fazenda seca de idade de 73 anos. Disse que o avô paterno e materno da oradora são irmãos de Jose Joaquim de Andrade bisavo do orador - consanguineos em 4º grau misto de 3º. Que o pai da oradora é maior de 60 anos  (aa) Jose Joaquim Correa.

 

[continuação Juramento do orador) de Manoel Joaquim avo paterno da mesma oradora - consanguineos em 4º grau misto de 3º. A oradora é filha familia e ele orador apenas tem dois escravos e alguma criação (...) São ambos naturais da freguesia de Carrancas deste bispado de Mariana onde ele orador mora e a oradora ha tempos mudou-se com seus pais para o municipio de Uberaba de outro bispado (...) aa Jose Joaquim de Andrade Reis.

 

 

§ 8º INÁCIA DE SOUZA MONTEIRO

 

Inácia foi a primeira esposa do Capitão Domingos Ferreira de Oliveira, com quem se casou aos 10-08-1785.

B7: Matriz de Nossa Senhora do Pilar SJDR e capelas filiadas, aos 10-08-1785 (Domingos Ferr.ª de Olivr.ª e Ignacia de Souza Montr.ª) Cap. Conceição da Barra, Domingos Ferreira de Oliveira, f.l. de Manoel Francisco de Oliveira e Maria Ferreira Pereira, n/b na freguesia  de Re----------- comarca e Arcebispado de [danificado]; = cc. Ignacia de Souza Monteira, f.l. Andre Martins e Maria [danificado]za Monteira, n/b [danificado].

 

Capitão Domingos foi proprietário da Fazenda Babilônia e seu engenho movido à tração e também da Fazenda Tamanduá junto ao arraial de Bom Sucesso, termo da Vila de São José.

Aos 01-11-1809 casou em segundas com Violante Maria do Carmo, filha de José Borges Campos e Laureana do Nascimento (família “Manoel Ignacio de Faria”):

B7: Casamentos - SJDRei, aos 01-11-1809 Ermida de N. Sra. da Conceição da fazenda do Cap. Domingos Ferreira de Oliveira da Aplicação do Bom Sucesso. Cap. Domingos Ferreira de Oliveira, viuvo de D. Ignacia de Souza Monteira; = cc. D. Violante Maria do Carmo, f.l. do Alf. Joze Borges Campos e D. Laureana do Nascimento, n/b na freg. de S. Bento do Tamanduá.

 

Domingos redigiu seu testamento aos 16-01-1817, declarando ser natural da Freguesia de Rebordões, Comarca de Maia, Arcebispado de Braga, filho de Manoel Francisco de Oliveira e Maria Ferreira Pereira. Não teve filhos de nenhum dos consórcios, deixou legados às afilhadas Inácia, filha de seu cunhado José Borges Campos, Ana, filha de Manoel Dias, e Felicidade Maria de Souza, filha do falecido Miguel de Souza Resende, esta última nomeada sua herdeira, caso Violante fosse falecida. Deixou 400 missas pelas almas de André Martins Ferreira e Maria de Souza Monteira.

Seu testamento (neste site) foi aberto aos 20-02-1825.

O Capitão Domingos teve um exposto e afilhado que recebeu o sugestivo nome de André Martins Ferreira. Este André ordenou-se padre e foi vigário confirmado de Bom Sucesso, onde redigiu seu testamento aos 16-03-1842 (neste site), declarando que nunca soube com certeza quem foram seus pais. Padre André possivelmente era filho de branco, posto que em seu termo de batismo aos 16-12-1796 foi declarado pardo.

Matriz N. Sra do Pilar de S. João del Rei e capelas filiadas, aos 16-12-1796 Andre, pardo, exposto ao Ten. Domingos Ferreira e Oliveira, padr.: Ten. Domingos Ferreira de Oliveira

 

 

 

 

§ 9º MARIANA DE SOUZA MONTEIRA

 

Mariana de Souza Monteira, filha última de André Martins Ferreira e Maria de Souza Monteiro, com quatro anos na abertura do inventário paterno. Aos 21-01-1793 casou em Ibituruna com Manoel Joaquim da Costa, filho de Manoel da Costa Vale natural de Portugal e Maria do Rosário Pedrosa (de Moraes), neto paterno de Antonio da Costa e Maria Martins, neto materno de João Pedroso de Moraes e Ana Barbosa de Lima (família “Manoel da Costa Valle”)

Matriz do Pilar, casamentos: Aos 21 dias do mês de Janeiro de 1793 na capela de São Gonçalo de Ibituruna filial da Matriz de São João Del Rei receberam em matrimonio os contraentes Manoel Joaquim da Costa filho legitimo de Manoel da Costa Vale e Maria do Rosário Pedrosa, viúvo de Antonia Violante do Espírito Santo = Mariana de Souza Monteira, filha legitima do Cap André Martins Ferreira e Maria de Souza Monteira.

 

Manoel Joaquim e Mariana foram moradores em Lavras onde ela faleceu aos 26-12-1818, com inventário iniciado por seu marido aos 10-03-1819, na Fazenda Lagoa do Sobradinho, Aplicação de São João Nepomuceno, Freguesia de Santa Ana das Lavras do Funil.

Alem dessa Fazenda o casal possuía metade da Fazenda Passa Três no Caminho de Macaia em sociedade com José Bastos Antunes, genro do inventariante, uma fazenda com engenho de cana no Porto Alegre e terras em São João Nepomuceno,

 

Ainda durante a inventariança de Mariana, o viúvo casou pela terceira vez com Mariana Vitória de Moraes. Mariana Vitória faleceu aos 15-05-1860. Sem filhos seus, deixou por herdeiros os enteados filhos do segundo casamento de Manoel Joaquim. Deixou legados a diversas pessoas.

 

O inventario de Manoel Joaquim foi aberto em São José por seu filho Vicente aos 28-07-1835. Entre seus bens a Fazenda Porto Alegre, na Aplicação do Senhor Bom Jesus dos Perdões, freguesia de Santo Antônio do Amparo, termo da Vila de São José. (inventário de Manoel Jaoquim neste site, o de Marianna no site de Luís Antonio Villas Boas)

Segundo os inventários do casal, Manoel Joaquim e Mariana tiveram onze filhos (idades em 1819):

 

1- Antonio Joaquim da Costa, 24 anos. Aos 23-07-1821 na Capela de Santa Ana do Jacaré, Joaquim Antonio de Souza Monteiro casou com Ana Alves da Conceição, filha de Manoel Alves Carrijo e Joana Francisca Rosa, por esta neta do Coronel Antonio Villela Frazão e Eufrásia de Jesus Maria - família “Alves Carrijo”.

B7: Matriz da Nova Freguesia do Bom Jesus do Campo Belo-MG (e capelas filiadas), aos 23-07-1821 Capela Sta. Ana do Jacaré. Antonio Joaquim de Souza Monteiro, f.l. do Alf. Manoel Joaquim da Costa e D. Marianna de Souza Monteiro = Anna Alz. da Conc.am, f.l. de Manoel Alz. Carrejo e D. Joana Francisca Rosa.

 

O tenente Coronel Antonio Villela Frazão era natural da Freguesia de São Martinho de Frazão, Bispado do Porto, Comarca de Penafiel, filho de Antonio Velho e de Maria João. Foi morador na Aplicação de Santa Ana do Jacaré, filial da Matriz da Vila de São Bento do Tamanduá, onde comprou a Fazenda Bom Jardim da Mata do Jacaré. Aí ditou seu testamento aos 14 de Janeiro de 1811, aberto em 13-11-1813 (neste site), onde declarou seu casamento, naturalidade e filiação e os filhos e netos:

- Jacinta, casada em primeiras núpcias com Manoel Gonçalves Parreiras e em segundas com Girando Gonçalves de Oliveira.

- Maria, falecida antes do pai, casada que foi com o Capitão Alexandre Luís da Silva, também falecido, deixando cinco filhos: Manoel; Eulália casada com Francisco Dias dos Santos; Francisco; Eufrásia e Maria.

- Felipa, falecida, casada que foi com o Capitão Antonio Rodrigues Neves. Tiveram um filho por nome José.

- Joana, casada com Manoel Alves Carrijo, filho de outro e Ana Maria da Apresentação. Geração na família “Alves Carrijo”.

- Páscoa, casada com Alexandre Gonçalves de Oliveira. O casal comparece no censo de 1831:

Censo 1831 S. Vicente Ferrer da Formiga-MG, quarteirão 26, fogo 630

ALEXANDRE GONSALVES DE OLIVEIRA, chefe do fogo, branco, 59, casado, agricultor

PASCHOA MARIA, cônjuge, branco, 50, casado, fiadeira

JOSE, dependente, branco, 21, solteiro, agricultor

FELICIDADE, dependente, branco, 16, solteiro, fiadeira

escravos 36

 

- Antonio Villela Frazão, 3º testamenteiro paterno.

- Ana Villela, filha natural do Tenente Coronel havida em solteiro, casada com Domingos Moreira da Silva. Pais de, q.d.:

- Joana Vicência, aos 22-11-1824, casou com José Luiz de Souza, filho de Francisco de Souza Vieira e Joana Maria Rodrigues.

B7: Matriz da Nova Freguesia do Bom Jesus do Campo Belo-MG (e capelas filiadas), Jacaré aos 22-11-1824 Jose Luiz de Souza, f.l. de Francisco de Souza Vieira e Joanna Maria Roiz = Joanna Vicencia, f.l. de Dom.os Moreira da S.ª e Anna Vilella.

 

2- Manoel Joaquim da Costa Monteiro, 23 anos. Casou com Antonia Joaquina de São Francisco, moradores em São João Nepomuceno:

Censo 1831 São João Nepomuceno de Lavras, fogo 24

MANOEL JOAQUIM DA COSTA MONTEIRO, chefe do fogo, branco, 37, casado

ANTONIA JOAQUINA, cônjuge, branco, 37, casado

MANOEL, dependente, branco, 5,

ANTONIO, dependente, branco, 1,

MARIA, dependente, branco, 6,

ANNA, dependente, branco, 4,

MARIANNA, dependente, branco, 2,


Manoel Joaquim teve o inventário de seus bens iniciado pela viúva em 1845 na Fazenda Alagoano, sitio Ribeiro, São João Nepomuceno, Termo da Vila de Lavras, deixando a Fazenda Tejuco no Sertão da Farinha Podre, Termo de Uberaba. Segundo seu inventário, neste site, Manoel Joaquim deixou onze filhos, os menores tutelados por seu irmão o Capitão Vicente Martins Ferreira (idades em 1845):

2-1 Maria Joaquina de Jesus casada com Pacifico Fernandes Pinheiro;

2-2 Manoel Joaquim de Souza solteiro, emancipado. Casou com sua prima irmã Carolina Francelina de Souza. Foram moradores em Franca-SP onde também moravam os órfãos seus irmãos, e por esta razão assumiu a tutela dos mesmos em 1848.

...Aos 6 de março de 1848 no oratório de Francisco Joaquim de Souza o reverendo Antonio Dias de Gouveia na presença de testemunhas Vicente Martins Ferreira da Costa e Manoel Joaquim Ferreira da Costa, dispensados de impedimentos de consangüinidade em segundo grau em linha transversal igual, oradores – Manoel Joaquim de Souza de 22 anos e Dona Carolina Francelina de Souza de 17 anos. Assina o vigário Manoel de Souza Lima,

2-3 Ana casada com Joaquim Jose de Souza; prováveis pais de Maria Joaquina de Souza que casou com José de Paula e Silva e de João Crisostomo de Souza, neto de Manoel Joaquim da Costa Monteiro. Ambos comparecem juntos nas vendas de terras, sendo que Ana não está arrolada, ao contrário de seus irmãos.

2-4 Mariana casada com Francisco Ângelo Rodrigues

2-5 Antonio Joaquim de Souza, 14 anos. Em 1858, emancipado, morava na Fazenda do Lajeado em Franca do Imperador. Quando herdou de Marianna Vitória, estava casado com Maria Hipólita de Oliveira.

2-6 Joaquina, 12 anos. Aos 25 anos, emancipada, morava na mesma fazenda. Em 1861, Joaquina de Souza Monteiro, representada por seu marido João Batista da Silveira.

2-7 Bárbara, 9 anos. Em 1858 Barbara Cecília de Souza estava casada com Manoel Ribeiro de Mendonça, moradores no Distrito de Santa Rita do Paraíso

2-8 Prudêncio Joaquim de Souza, 8 anos. Em 1858 tambem morava em Santa Rita do Paraíso. Casou com Genoveva Clara Diniz.

2-9 Prudenciana, 8 anos. Em 1861 Prudenciana de Souza Monteiro estava casada com Joaquim Zeferino da Silveira, moradores na Fazenda do Lajeado.

2-10 Joana, 6 anos. Mais tarde casou com Secundino Antonio da Silva, também moradores no Lajeado.

2-11 João, 4 anos. Aos 17 anos morava com seu irmão e tutor Manoel Joaquim na Freguesia de Santa Rita do Paraíso, Termo da Cidade de Franca do Imperador

 

3- Bernardino Joaquim da Costa, 21 anos. Tutelado de seu irmão Vicente, morreu afogado no Rio Grande. Acento de óbito no curato de São João Nepomuceno em 22 de dezembro de 1837.

 

4- Francisco Joaquim de Souza ou da Costa, 18 anos. Possivelmente falecido antes de 1861 quando seus filhos vendem as terras herdadas da “avó” Mariana Vitória e quando Feliciana Severina da Silva (provavelmente sua mulher) herdou a parte que caberia ao filho Francisco Antonio.

Abaixo o que cremos serem filhas e filhos e respectivos cônjuges (na relação que conta do inventário de Mariana Vitória não há distinção entre filhos, genros e noras):

4-1 Carolina Francelina de Souza, casada com Manoel Joaquim de Souza

4-2 Francisca Valentina de Souza casada com Joaquim Teodoro de Oliveira

4-3 Emidia Cândida de Souza casada com Luis Marciano de Oliveira

4-4 Jesuína Amélia de Souza casada com Francisco Severino de Paula Oliveira

4-5 João Alves de Souza casado com Maria Angélica de Jesus

4-6 Jose Ferreira de Souza

4-7 Francisco Antonio Joaquim de Souza, falecido, herdou a mãe Feliciana Severina da Silva

4-8 Filha casada (talvez falecida), representada pelo marido Antonio de Oliveira Frazão

4-9 Joaquim Pinto Ribeiro Filho, como genro do finado herdeiro Francisco Joaquim de Souza;

4-10 Manoel Joaquim Ferreira, filho do finado Francisco Joaquim de Souza

4-11 Antonio Joaquim de Souza Monteiro, genro do finado herdeiro Francisco Joaquim de Souza.

 

5- Maria de Souza Monteiro, 17 anos em 1819. Aos 24-11-1819 casou com José Antonio de Lima

Lavras, MG Igreja Santana matr aos 24-11-1819 na capela S. João Nepomuceno, Jose Antonio de Lima cc Maria de Souza Montiero em presença das testemunhas Cap. Francisco Jose de Araujo e Tome Inacio, todos desta freguesia.

 

Em 1831 comparecem no Censo de S. João Nepomuceno com vários dependentes:

Censo 1831 São João Nepomuceno de Lavras, fogo 66

JOSE ANTONIO DE LIMA, chefe do fogo, branco, 40, casado

MARIA MONTEIRA, cônjuge, branco, 31, casado

MANOEL, dependente, branco, 8,

JOSE, dependente, branco, 6,

ANTONIO, dependente, branco, 4,

MARIA, dependente, branco, 5,

MARIANNA, dependente, branco, 3,

 

Em 1853 Maria deu início ao inventário dos bens do casal por falecimento de seu marido, entre eles as fazendas (ou partes) Sertãozinho, Sertão Grande, Congonhal do Sobradinho, Sapé e casas em São João Nepomuceno.

 

Segundo o inventário de José Antonio (neste site), tiveram:

5-1 Manoel Antonio da Costa Lima casado com Maria Umbelina de Souza. Maria Umbelina faleceu em 30-01-1876. Viúva, foi inventariada pelo genro, deixando entre seus bens partes da fazenda do Raposo, da Lage, do Pinhal, terras no Bom Jardim em sociedade com outros herdeiros, casa na Lage e no largo da matriz de São João Nepomuceno. Segundo seu inventário, neste site, foram seus filhos (situação em 1876):

5-1-1 Maria do Carmo Lima casada com João Evangelista de Souza Lima, moradores na fazenda do Raposo.

5-1-2 Mariana Umbelina de Lima,casada com Francisco Alves Villela, inventariante da sogra.

5-1-3 Joaquim de Paula de Souza Lima, solteiro, 20 anos, em 1884 foi nomeado tutor de seus irmãos Ana e Antonio.

5-1-4 Ana Umbelina de Lima, solteira, 17 anos

5-1-5 Manoel Antonio da Costa Lima, solteiro, 16 anos. Mais tarde foi morar no seminário de Mariana.

5-1-6 Antonio José, 11 anos.

 

5-2 José Antonio de Souza Lima casado com Ana Idalina de Oliveira

5-3 Maria Regina (Higina) de Souza casada com Manoel Correa de Souza, 7-1 abaixo

5-4 Mariana Umbelina de Souza, casada com Antonio Correa de Souza, 7-3 abaixo;

5-5 Antonio José de Souza, faleceu depois de seu pai e foi casado com Maria Rita de Souza, deixando uma filha:

5-5-1 Mariana Cândida de Oliveira, com um ano mais ou menos em 1853. Aos 07-02-1868 casou com Alípio Ferreira de Castro.

5-6 Francisco de Paula de Souza Lima, solteiro, 15 anos de idade em 1853. Aos 10-10-1855 casou com Maria da Conceição Oliveira filha legitima do Capitão Vicente Martins Ferreira Costa e Maria Rita de Oliveira.

 

6- André Joaquim Monteiro, 16 anos. Ou André Martins Ferreira no inventário paterno quando morava na Fazenda Bela Cruz, curato de Dores, Freguesia de Santo Antonio de Uberaba, juntamente com seu irmão José Joaquim.

 

7- Mariana da Purificação de Souza Monteiro, com 15 anos em 1819. Aos 05-09-1820 casou com José Antonio Correa, filho de Antonio Correa Afonso e Francisca Maria de Jesus; família “Antonio Correa Afonso”, neste site.

Lavras,MG – aos 05-09-1820 na ermida da Lagoa, test.: o Padre Antonio Dias de Gouvea e Antonio de Padua da Silva Leite, havendo provisão  do costume. Jose Antonio Correa, f.l. Antonio Correa Affonço e D. Francisca Maria de Jesus = cc Mariana de Souza Monteira, f.l. Alf. Manoel Joaquim Costa e D. Mariana de Souza Monteira e receberam as bençãos.

Mariana faleceu antes de seu pai deixando os filhos (idades em 1835, cônjuges no inventário de Mariana Vitória, a quem chamavam de “avó”):

7-1 Manoel Correa de Souza, batizado em 12-01-1824. Com 13 anos em 1835. Casou com Maria Regina de Souza, provável 5-3 supra.

Lavras,MG - Em 16-01-1838 em casas de minha residencia nesta vila compareceram presentes o Alferes Manoel Correa Affonço e Joaquim Ferreira da Silva moradores nesta freguesia e naturais da mesma, e por eles me foi dito com juramento dos Santos Evangelhos  que sabem por terem testemunhado que no dia 12-01-1824 nesta matriz o Reverendo Paroco Manoel da Piedade Valongo de Lacerda bat. e pos os santos oleos a Manoel, f.l. de Jose Correa e D. Mariana de Souza Monteira. Foram padrinhos o Cap.. Manoel Joaquim Costa e Francisca Maria de Jesus. E por não aparecer fiz este termo que assinamos. O Vig. Fran,co de Paula Diniz = Manoel Correa Affonço = Joaquim Ferr.ª da S.ª

7-2 José Correa de Souza, batizado em 10-09-1825, com 11 anos em 1835. Casou com Ana Esméria de Carvalho.

Lavras,MG - Em 16-01-1838 em casas de minha residencia nesta vila compareceram presentes o Alferes Manoel Correa Affonço e Manoel Felis da Costa moradores nesta freguesia, e por eles me foi dito com juramento dos Santos Evangelhos que um por ver e outro por ter sido padrinho, que no dia 10-09-1825 nesta vila o Revdo[parte da primeira linha da pag. 9 cortada] os santos óleos a José, f.l. José Antonio Correa e D. Mariana de Souza Monteira. Foram padrinhos Manoel Correa Affonço e Mariana Beralda de S. Ana de que fiz este termo que assinamos. O Vig. Fran,co de Paula Diniz = Manoel Correa Affonço = Manoel Felis da Costa.

7-3 Antonio Correa de Souza, batizado em 15-09-1826, com 10 anos. Casou com Maria Umbelina de Souza.

Lavras,MG - Em 16-01-1838 em casas de minha residencia nesta vila compareceram presentes o Alferes Manoel Correa Affonço e Manoel Felis da Costa moradores nesta freguesia, e por eles me foi dito com juramento dos Santos Evangelhos que sabem por terem presenciado que no dia 15-09-1826 na capela da Matta o Padre Jose Machado de Faria, de licença, bat e pos os santos óleos a Antonio, f.l. José Antonio Correa e Mariana de Souza Monteira. Foram padrinhos Antonio JOaquim de Souza Monteiro e Mariana Moraes da Silva de que fiz este termo que assinamos. O Vig. Fran.co de Paula Diniz = Manoel Correa Affonço = Manoel Felis da Costa.

7-4 Francisco Correa Monteiro, batizado em 05-11-1827. Casou com Maria Margarida de Carvalho

Lavras,MG - Em 16-01-1838 em casas de minha residencia nesta vila compareceram presentes o Alferes Manoel Correa Affonço e Manoel Felis da Costa moradores nesta freguesia, e por eles me foi dito com juramento dos Santos Evangelhos que sabem por terem presenciado que no dia 05-11-1827 na capela dos Perdões o Padre Jose Machado de Faria, de licença, bat e pos os santos óleos a Francisco, f.l. José Antonio Correa e Mariana de Souza Monteira. Foram padrinhos Vicente Martins Ferreira eda Costa e Maria de Souza Monteiro de que fiz este termo que assinamos. O Vig. Fran.co de Paula Diniz = Manoel Correa Affonço = Manoel Felis da Costa.

7-5 Maria, batizada em 19-10-1828. Maria Umbelina de Souza casou com Manoel Antonio da Costa Lima, 5-1 deste

Lavras,MG - aos 19-10-1828 na capela dos Perdões, filial desta matriz, o Padre Jose Machado de Faria, de licença, bat. Maria, f.l. Jose Antonio Cor[lombada] e D. Mariana de Souza Monteiro. Padr.: Domingos Antonio da Costa e D. Esmeria Maria de Jesus.

7-6- Joaquim Correa de Souza, batizado aos 22-08-1829, com 7 anos em 1835. Casou com Mariana Umbelina de Jesus

Lavras,MG - aos 22 de agosto de mil oitocentos e vinte e n[lombada] o Padre Jose Machado de Faria, de licença, bat. Joaquim, f.l. Jose Antonio Correa e D. Mariana de Souza Monteira. Padr.:Manoel Alves Villela e A[lombada] Alves da Conceição.

 

8- Vicente Joaquim da Costa, 14 anos. Também referido como Vicente Martins Ferreira, tutor de seus irmãos menores e dos sobrinhos.

 

9- José Joaquim da Costa, 12 anos

 

10- Joaquim da Costa Monteiro, 10 anos. Casou em primeiras núpcias com Genoveva Diniz Junqueira, filha de Luiz Antonio de Souza Diniz e Ana Claudina Diniz Junqueira, neto paterno de Manoel de Souza Diniz e Luzia Maria de Jesus, neto materno de Gabriel de Souza Diniz e Maria Francisca da Encarnação. Manoel e Gabriel de Souza Diniz eram irmãos, ambos filhos de Manoel de Souza Diniz e Ana de Azevedo, naturais da Freguesia de Santa Marinha da Louzada Termo de Barcellos. Luzia Maria era filha de Bento Rabello de Carvalho e de Maria Tereza e Jesus. Maria Francisca da Encarnação, filha de João Francisco Junqueira e Helena Maria do Espírito Santo (inventários neste site).

Joaquim e Genoveva tiveram dois filhos que foram criados pela avó materna porque ficaram órfãos de mãe em tenra idade. A avó Ana Claudina, falecida em 1864, os contemplou em seu testamento, transcrito por inteiro em “Família Junqueira” de Dr. José Américo Junqueira de Mattos, fls 391.O testamento foi redigido na Fazenda Lageadinho aos 24-08-1863. Nele Ana Claudina declarou sua naturalidade e filiação, os filhos que teve, deixou legados de um escravo ou valor similar a vários netos, aquinhoando o neto Manoel, filho de Genoveva com três escravos, e a Luiz Antonio, irmão de Manoel:

“Cumpridas todas as disposições deste meu testamento, deixo ao mesmo meu neto Luiz Antonio todo o restante de minha terça ou bens, com a condição dele dar 200$000 ao Altar de Nossa Senhora de Nazareth e de mandar fazer um Altar a Santa Rita na Capela de São Simão

Filhos de Joaquim da Costa Monteiro e Genoveva Diniz Junqueira:

10-1 Manoel Monteiro Diniz Junqueira, nascido aos 15-06-1839 em São Simão. Casou com Maria Guilhermina de Lemos, filha de Rodrigo Antonio Lemos e Ana Ermelinda Villela (família “Villela” Cap.).

10-2 Luiz Antonio Junqueira, nascido em São Simão aos 27-01-1843. Casou com Blandina Herculana de Souza Meireles, nascida em Aiuruoca aos 10-12-1847, filha de João Melchiades de Souza Meirelles e Ambrosina Maximilla de Meirelles (Família “Os Carvalho Duarte” Cap 10º, § 3º)

          Os bens de Blandina foram inventariados em 1897, sendo que a parte que coube aos “orphãos Gabriella, Melchiades, Mario e Helena” importou em 332:450$436”, pagos em pés de café, terras na Fazenda São Joaquim, em São Simão-SP e terras nas margens do rio Mogy-Guassu. (segundo extrato do inventário copiado por Melchiades Junqueira, filho e herdeiro de Blandina)

          Coronel Luiz Antonio faleceu em São Paulo aos 18-12-1920.

Registro Civil das Pessoas Naturais – 17º Distrito- Bela Vista- São Paulo- Capital

Certifico que, no livro C-0021, às folhas 047, sob numero 1070, consta o assento de óbito de Luiz Antonio Junqueira, falecido no dia dezoito de dezembro de mil novecentos e vinte a 01 hora, neste subdistrito, à Rua Treze de Maio nº 228, residente em São Simão, neste Estado, sexo masculino, estado civil viúvo, com 78 anos de idade, naturalç de São Simão, neste estado.

Filho de JOAQUIM DA COSTA MONTEIRO e de GENOVEVA JUNQUEIRA.

O atestado de óbito foi firmado pelo Dr Pinheiro Cintra, dando como causa do óbito coproestase com toxisenfecção.

O sepultamento foi realizado no cemitério municipal de São Simão.

Registro feito aos dezoito de dezembro de mil novecentos e vinte

Foi declarante Licoln de Azevedo

Era viúvo de Blandina de Souza Meireles, de cujo consórcio existem os filhos: João, com 56; Ambrosina com 54 (falecida), Genoveva com 42 (nota: era 52);  Urbano com 50; Melchiades com 38; Mario com 36; Helena com 26 e Olympia com 53 (sic) anos de idade. Deixou bens. Ignorado se deixou testamento.

O referido é verdade e dou fé – Luiz Roberto Rocha Teixeira, substituto de oficial

17 de março de 2006.

          Filhos de Luiz Antonio e Blandina Herculana, conforme certidão acima e documentos de família:

10-2-1 João Melchiades Junqueira, casado com Maria Augusta Teixeira

10-2-2 Ambrosina Junqueira Meirelles, casada com João Batista de Souza Meirelles e em segundas com Antonio Norberto Ribeiro do Valle

10-2-3 Genoveva Amália Junqueira, casou com Joaquim Augusto Ribeiro do Valle, Conde Ribeiro do Valle

10-2-4 Urbano Junqueira, casou com Ana Osório Alves da Cunha

10-2-5 Olympia Meirelles Junqueira, casou com José Américo Teixeira Junqueira. Olympia nasceu aos 11-03-1874, conforme seu neto Dr. José Américo Junqueira de Mattos, autor de “Família Junqueira” já citada. Na certidão de óbito de seu pai há portanto algum engano: em 1820 ela teria 46 e não 53 anos.

10-2-6 Gabriela Junqueira

10-2-7 Melchiades Junqueira, nascido em Santa Rita do Passa Quatro-SP aos 06-09-1881. Casou aos 01-05-1909 em São Paulo com Maria Justina de Almeida Nogueira, nascida em Bananal-SP aos 12-06-1884, filha do Dr José Luiz de Almeida Nogueira e Maria Amélia Domingues de Castro, neta paterna de Pedro Ramos Nogueira e Placidia Maria de Almeida, neta materna de Manoel Domingues de Castro e Maria Justina Gouvêa de Castro.

Participação de Contrato de Casamento (arquivo da família)

José Luiz de Almeida Nogueira e sua mulher participam a Vª Exª e à sua Exma Família que está contractando o casamento de sua filha MARIA JUSTINA com o Dr MELCHIADES JUNQUEIRA

S. Paulo, 7 de Agosto de 1908

 

         Dr Melchiades, medico pela Escola de Medicina do RJ, faleceu aos 13-08-1953 em sua residência, à Rua Treze de Maio, Bela Vista-SP. Justina faleceu no mesmo lugar aos 02-05-1952. Tiveram o filho único: José Luiz de Almeida Nogueira Junqueira, c.g. (Datas conforme documentos pessoais dos citados, arquivo de família).

10-2-8 Mario Junqueira, nascido em 1884, casou com Generosa Diniz Junqueira

10-2-9 Helena Junqueira, casou com Urbano Leite Ribeiro

 

11 - Ana Umbelina de Souza Monteiro, filha última de Manoel Joaquim da Costa e Mariana de Souza Monteiro, com 8 anos em 1819. Na ermida de seu pai aos 03-02-1827 (com registro tardio em Campo Belo com data de 17-02-1828) casou com Manoel Alves Vilella, filho de Manoel Alves Carrijo e D. Joanna Francisca da Roza, neto materno de Antonio Villela Frazão e Eufrasia de Jesus Maria, família “Alves Carrijo”.

B7: Lavras,MG – aos 03-02-1827 na ermida do Cap. Manoel Joaquim Costa, test.: Antonio Joaquim de Souza Monteiro e o Vig. Francisco Barbosa da Cunha. Manoel Alves Villela, f.l. Manoel Alves Carrijo e Joana Francisca Rosa = cc D. Ana Umbelina de Souza Monteiro, f.l. Cap. Manoel Joaquim Costa e D. Mariana de Souza Monteiro e receberam as bençãos nupciais do que fiz este assento (...).

 

(B7) Matriz da Nova Freguesia do Bom Jesus do Campo Belo-MG (e capelas filiadas), aos 17-02-1828 Manoel Alves Vilella, f.l. de Manoel Alves Carrejo e D. Joanna Francisca da Roza = D. Anna Umbelina de Souza Monteiro, f.l. do Cap. Manoel Joaquim Costa e D. Marianna de Souza Monteiro. Testemunhas: Manoel Joaquim da Costa e Vicente Martins Ferreira, e por não ter sido feito em tempo competente, mandei lavrar este assento por informações de pessoas fidedignas e a vista do Termo do Capelão Gabriel de Souza Diniz que o recebeo em matrimonio, lançado em competente proclamo.