PROJETO COMPARTILHAR

Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira

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LARA

 

SL. 4, 537, TITULO: Foi progenitor desta família em S. Paulo dom Diogo de Lara, natural de Zamôra, que, vindo a S. Paulo nos primeiros anos do século 17º, aqui casou com Magdalena Fernandes de Moraes, f.ª de Pedro de Moraes de Antas e de Leonor Pedroso. Faleceu em 1665 em S. Paulo e teve (C. O. de S. Paulo ) os 8 f.ºs:  Cap 1 a 8.

Cap. 1º Joaquim de Lara Moraes

Cap. 2º Mariano de Lara

Cap. 3º João de Lara Moraes

Cap. 4º Maria de Lara

Cap. 5º Anna de Lara

Cap. 6º Maria Pedroso

Cap. 7º Izabel de Lara

Cap. 8º Pedro de Lara

 

 

Bartyra Sette

 

 

Diogo de Lara testou em 09-10-1658, declarou oito filhos de seu casal e seu testamento recebeu o cumpra-se em 28-10-1665.

Madalena Fernandes, sua mulher, era filha de Pedro de Moraes Dantas, falecido com testamento de 05-11-1644 e aberto em 03-11-1648 (SAESP vol.14º) e de Leonor Pedroso. Testou na decada de sessenta e declarou então sete filhos de seu casal. Seu testamento recebeu o cumpra-se em 07-07-1665.

Diogo e Madalena tiveram inventário conjunto em 05-11-1665. Compareceram os filhos:

1- Joaquim de Lara, morador na Ilha Grande e viuvo

2- Mariano de Lara, citado no testamento paterno. Frei Alberto do Nascimento

3- João de Lara e Moraes inventariante dos pais.

4- Maria de Lara casada com Lourenco Castanho Taques

5- Ana de Lara cc Francisco Martins

6- Maria Pedrosa cc Tristão de Oliveira

7- Izabel de Lara cc Luiz Castanho

8- Padre Pedro de Lara.

 

Departamento do Arquivo do Estado de São Paulo

Inventários e Testamentos não publicados

Pesq.: Fabricio Gerin/Bartyra Sette

Inventariado Diogo de Lara e s/m Madalena Fernandes

Autos aos 05-11-1665 vila de S, Paulo, nas casas de morada que ficaram dos defuntos Diogo de Lara e Madalena Fernandes.

Declarante João de Lara filho dos defuntos (aa) João de Lara e Moraes.

 

Titulo dos filhos:

Maria de Lara cc Lourenco Castanho Taques

Ana de Lara cc Francisco Martins

Izabel de Lara cc Luiz Castanho

Maria Pedrosa cc Tristão de Oliveira

Joaquim de Lara morador na Ilha Grande e viuvo

João de Lara e Moraes cc Maria de Goes

 

Testamento aos 09-10-1658 eu Diogo de Lara (...) sou cc Madalena Fernandes e tivemos oito filhos quatro machos e quatro femeas que são: o Padre Pedro de Lara = Joaquim de Lara = Mariano de Lara = João de Lara = Maria de Lara = Ana de Lara = Izabel de Lara = Maria Pedrosa. As femeas estão todas casadas.

Deixo m/mulher Madalena Fernandes por curadora de meus filhos.

Cumpra-se 28-10-665

 

Testamento (...) sou natural desta vila de S. Paulo, f.l. Pedro de Moraes Dantas e s/m Leonor -------. Sou cc Diogo de Lara e tenho tres filhos e quatro filhas  a saber: ---- de Lara = Frei Alberto do Nascimento = Izabel de Lara Moraes = Maria ---- cc Lourenco Castanho = Ana de Lara cc ----- = Izabel de Lara cc Luiz Castanho = Maria ---- cc Tristão de Oliveira.12-06-166?

Cumpra-se 08-07-1665

 

Cap. 4º Maria de Lara

 

Maria de Lara faleceu com testamento e foi inventariada em 14-12-1670 (SAESP vol. 14º). Foi casada com Lourenço Castanho Taques falecido com testamento de 20-07-1670 e inventariado em 16-03-1671 (SAESP vol. 18º). Tiveram geração de 10 filhos descritos em SL. 4, 231, Cap. 3º. Entre eles:

 

4-8 Ana de Proença foi casada primeira vez com Pedro Dias Leite, inventariado em 24-6-1658(SAESP vol.16º) com geração de quatro filhos.

          Segunda vez Ana casou com Manoel de Brito Nogueira, natural de Lisboa flho de Pedro Frazão de Brito, Cavaleiro da Ordem de Cristo e de Antonia Cabral, naturais de Lisboa. Manoel faleceu com testamento de 12-11-1693 e foi inventariado em 05-05-1694, teve geração de dois filhos legitimos e um natural.

In- Francisco de Lima e Brito, filho natural de Manoel de Brito Nogueira e de Isabel de Barros, neto materno de Agostinho de Barros e de sua mulher Ana da Veiga, todos naturais de Lisboa.

(pesq. F.Gerin) "Habilitações nas Ordens Militares - Tomo I - Ordem de Cristo" - Nuno Borrego

Francisco de Lima e Brito, filho natural de Manuel de Brito Nogueira e de Isabel de Barros, nats. de Lisboa; n.p. de Pedro Frazão de Brito, COX, e de s.m. D. Antonia Cabral, nats. de Lisboa; n.m. de Agostinho de Barros e de s.m. Ana da Veiga, nats. de Lisboa. Consulta sobre as suas provanças. Em 16.03.1691 (m. 35, no 15).

 

Departamento do Arquivo do Estado de São Paulo

Inventários e Testamentos não publicados

Pesq.: Fabricio Gerin/Bartyra Sette

Manoel de Brito Nogueira -

Autos aos 05-05-1694 neste sitio e fazenda que foi do defunto termo e limite desta vila de Santana da Parnaiba.

Declarante a viuva Ana de Proença.

herdeiros nesta fazenda: a viuva Ana de Proença e seu filho Pedro Frazão de Brito.

 

Testamento: aos 12-11-1693 eu Manoel de Brito Nogueira (...) testamenteiros Pedro Frazão de Brito, meu filho legitimo e meu genro Manoel de Moraes e Siqueira.

Sou natural ------ filho de Pedro Frazão ----- --- da Ordem de Cristo e D. An----- Cabral, ja defuntos. Sou cc ---------- de Proença, filha do Cap. Lourenço Castanho Taques, que Ds haja, de quem tenho Pedro Frazão de Brito e Teresa de Brito Cabral.

Casei a Maria Leite, filha de Ana de Proença, com Antonio Pedroso de ------. Casei a Ana de Proença com Estevão Furquim. Casei minha filha Teresa de Brito Cabral com Manoel de Mo--- ------. (...) Cap. Lourenço Castanho, meu cunhado.

 

Ana e Pedro Dias tiveram os filhos, situação em 24-06-1658:

4-8-1 Maria, com 5 anos. Maria Leite da Silva casou com Antonio Pedroso de Barros, filho de outro e de Maria Pires. Antonio faleceu com testamento de abril de 1675 e foi inventariado em 24-10-1677.

Departamento do Arquivo do Estado de São Paulo

Inventários e Testamentos não publicados

Pesq.: Fabricio Gerin/Bartyra Sette

Antonio Pedroso de Barros

Autos aos 24-10-1677 neste sitio e fazenda que foi do defunto Antonio Pedroso de Bairros termo da vila de Santana da Parnaiba.

Declarante a viuva Maria Leite da Silva. Assina a seu rogo Pascoal Leite de Miranda.

Herdeiros: a viuva Maria Leite da Silva.

A filha Maria, criança de idade de 3 anos.

 

Testamento: ---- de abril de 1675 eu Antonio Pedroso de Bairos (...). Testamenteiros meu irmão Pedro Vaz de Bairos, meu tio ----------- Paes de Bairos, e meu cunhado Manoel de -------------.

Sou cc Maria Leite da Silva e dela tenho uma filha Maria que deve ser minha herdeira forçada. Com que não ---- dispor mais que de minha terça de cujo remanescente deixo 100$000 rs e seis peças do gentio da terra ------ filha natural por nome Lourença de esmola, e a ----- forra.

(no texto) Legados: uma cunhada minha por nome Ana de Proença. Minha irmã Luzia Leme. Meu primo Francisco Alves Rodrigues.

 

Termo de Juramento dado ao Cap. Pero Vaz de Bairos que procurasse pela orfã menor, filha do defunto seu irmão e por todos os seus bens.

Quinhões: da viuva = da menor Maria Pires =

 

Requerimento que faz o Dr. Revdo Padre Francisco de Almeida Lara em nome de sua sobrinha Maria Leite da Silva, dona viuva.

 

Aos 15-05-1693 digo eu Pero Vaz de Barros, tutor e curador de minha sobrinha Maria Pires, filha que ficou de meu irmão Antonio Pedroso de  Barros. Que dos bens que a dita minha sobrinha herdou por falecimento de seu pai ficou encarregada sua mãe Maria Leite da Silva como consta do inventario. Porque a dita sua mãe tem dado inteira satisfação e o Cap. Garcia Rodrigues Velho, que depois se encarregou por haver casado com a dita Maria Leite da Silva.

 

          Durante a inventariança, Maria casou segunda vez com Cap. Garcia Rodrigues Velho, falecido em Congonhas do Campo-MG em 28-07-1725. Geração deste matrimônio em SL. 7, 456, 3-6

Congonhas, MG Igreja N Sra da Conceição [Garcia] aos 28-07-1725 faleceu repentinamente Garcia Rodrigues Velho sogro de Francisco de Oliveira Vargas Fagundes, casado em a cidade de S. Paulo com Maria Leyte da Silva; fez seu testamento e jaz enterrado das grades para dentro nesta igreja de N. Sra da Conceição das Congonhas.

 

Antonio Pedroso de Barros e Maria Leite tiveram filha única, tutelada pelo tio paterno Pedro Vaz de Barros:

4-8-1-1 Maria com 3 anos em 1677. Maria Pires em 1692 requereu dispensa do 4º grau de consanguinidade para se casar com Nuno de Campos Bicudo, filho de Margarida Bicudo. Geração em SL. 4, 196, Cap. 7.º.

(RMJ) - ACMSP 2-4-1 - 1689 a 1699

Nuno de Campos Bicudo e Maria Pires - 14-08-1692 RJ   - junho 1692 SP

4º grau de consanguinidade

Salvador Pires e Beatriz Pires foram meio irmãos, filhos de diferentes mães.

De Beatriz Pires nasceu Manoel Pires que foi pai de Margarida Bicuda mãe do orador.

De Salvador Pires procedeo Maria Pires a qual foi mãe de Antonio Pedroso pai della oradora.

A causa que allegam para sua dispensa é sobre serem oriundos de neophitos posto que em grau remoto, e tambem que são da principais familias, todas ligadas entre si. O orador é "homem limpo" e a oradora não achará outro senão seu parente. A oradora é orfã de pai.

Testemunhas:

José Ortiz de Camargo, 68 anos

Manoel Vieira de Barros Antonio Bicudo Lemme 5 e S---

Padre Antonio Raposo

4-8-2 Antonio, com 3 anos em 1658.

4-8-3 Ana, com 2 anos.

4-8-4 Francisca, com um ano

 

Ana e Manoel de Brito Nogueira tiveram dois filhos:

 

4-8-5 Pedro Frazão de Brito, capitão mor. Na Parnaiba em 1702 casou com Isabel Cardosa, filha de Simão Bueno e de Catarina Cardoso. Geração em SL. 4, 296, 2-5.

ASBRAP 2, Livro 1 de casamentos de Santana de Parnaíba, coligidos por Silva Leme. Rodnei Brunete da Cruz. Pedro Frazão, capitão mor, f. de Manel de Brito Nogueira, fal., e de Ana de Proença, com Isabel Cardosa, f. de Simão Bueno e de Catarina Cardoso (ano de 1702).

4-8-6 Teresa de Brito Cabral casada em vida do pai com Manoel de Moraes de Siqueira, filho de Manoel de Moraes e da falecida Francisca de Siqueira. Geração em SL. 7, 54, 2-5

ASBRAP 2, Livro 1 de casamentos de Santana de Parnaíba, coligidos por Silva Leme. Rodnei Brunete da Cruz. - Manel de Moraes, f. de Manoel de Moraes e de Francisca de Siqueira, fal., (de Jundiai), com Teresa de Brito, f. de Manoel de Brito Noguei e de Ana de Poença (ano 1692)

 

 

Cap. 6º Maria Pedroso

 

SL. 4, 542, Cap. 6, Maria Pedroso casou com Tristão de Oliveira Lobo, natural de S. Paulo, f.º de Manoel Francisco Pinto, natural de Guimarães, e Julianna de Oliveira.

S.L. 8º, 495, 3-3 Tristão de Oliveira Lobo, natural de São Paulo, foi C.c. Maria Pedroso, f.a de Diogo de Lara e de Madalena Fernandes Feijó de Moraes, teve pelo inventário de sua mulher em 1676, 9 filhos.

 

Maria Pedroso casou com Tristão de Oliveira Lobo, natural de S. Paulo, filho de Manoel Francisco Pinto, natural de Guimarães com 53 anos em 1627 e de Juliana de Oliveira.

ASBRAP 3, processos Anchietanos, por Helio Abranches Viotti, S.J. Manoel Francisco Pinto (ouvido a 2 de dezembro de 1627) natural da vila de Guimarães, com cerca de 53 anos, filho de Baltazar Francisco Pinto e de Maria Gonçalves de Freitas.

 

Maria faleceu com testamento de 18-01-1676 que recebeu o cumpra-se em 28 do mesmo mês e ano. Foi inventariada em 28-05-1676 pelo viúvo. Compareceram os nove filhos do casal:

Departamento do Arquivo do Estado de São Paulo

Inventários e Testamentos não publicados

Pesq.: Fabricio Gerin/Bartyra Sette

Maria Pedroso 1676

Autos aos 28-05-1676 no termo da vila de S. Paulo, sitio e morada do viuvo Tristão de Oliveira.

Declarante o dito viuvo.

Titulo dos Herdeiros:

Juliana de Oliveira cc Simão Nunes de Siqueira

Sebastiana, de 23 anos

Ana, de 21

Madalena de 18 anos

Izabel de 14

Guilherme de 17

Domingos de 12

Maria e Maria, ambas gemeas, de 7 anos.

 

Testamento: eu Maria Pedrosa (...) sou casada com Tristão de Oliveira e temos dois filhos e sete femeas, Casada Juliana de Oliveira com Simão Nunes.Testamenteiros meu marido Tristão de Oliveira, Simao Nunes, e o Revdo Gaspar Borges. Vila de S. Paulo 18-01-1676

Cumpra-se 28-01-1676

6-1 Juliana de Oliveira casada com Simão Nunes de Siqueira, fiho de Francisco Nunes de Siqueira e Maria Pires - família “Antonio Nunes e s/m Maria Maciel”.

6-2 Sebastiana, de 23 anos

6-3 Ana, de 21

6-4 Madalena de 18 anos

6-5 Guilherme de 17

6-6 Izabel de 14

6-7 Domingos de 12

6-8 Maria, de 7 anos, gemea. Maria Pedroso na Parnaiba em 1681 casou com Luiz Castanho de Almeida, filho do falecido Luiz Castanho e de Izabel de Lara.

ASBRAP 2 - Livro 1 de casamentos de Santana de Parnaíba, coligidos por Silva Leme. Rodnei Brunete da Cruz. Luiz Castanho, f.; de Luiz Castanho, falecido e de Izabel de Lara = cc Maria Pedroso, f. de Tristão de Oliveira e de Maria Pedroso, fal. (ano de 1681).

          Maria faleceu com testamento de 29-11-1684 com cumpra-se de 05-12-1684. Foi inventariada pelo viúvo em 29-12-1685. Deixou filho único.

Departamento do Arquivo do Estado de São Paulo

Inventários e Testamentos não publicados

Pesq.: Fabricio Gerin/Bartyra Sette

Autos do Inventario de Maria Pedrosa aos 29-12-1685 nesta vila de Santana da Parnaiba.

Declarante o viuvo Luiz Castanho de Almeida.

 

Herdeiros nesta fazenda:

o viuvo Luiz Castanho de Almeida e seu filho

Francisco de 10 anos.

 

Testamento: aos 29-11-1684 eu Maria Pedrosa (...) testamenteiros meu marido Luiz Castanho de Almeida e o Cap. Mor Guilherme Pompeu de Almeida.

Sou n. da vila de S. Paulo, filha de Tristão de Oliveira e Maria Pedrosa. Sou cc Luiz Castanho de Almeida de quem tenho um filho por nome Francisco.

Cumpra-se 05-12-1684

8-1 Francisco com 10 anos em 1685.

 

9- Maria, de 7 anos, gemea.

 

Cap. 7º Izabel de Lara

 

Izabel de Lara casou com Luiz Castanho de Almeida e teve, segundo a GP. onze filhos, entre eles:

 

7-1 Luiz Castanho de Almeida na Parnaiba em 1681 casou com sua prima Maria Pedroso, filha de Tristão de Oliveira Lobo e Maria Pedroso, com geraçãode filho único no Cap. 6º, 8 supra.

          Luiz teve a filha bastarda, legatária da irmã Madalena Fernandes:

1b- Maria: “Deixo a uma sobrinha bastarda por nome Maria, filha de Luiz Castanho, duas anaguas de baeta e um gibão.”

 

7-4- Antonio Castanho da Silva casou em 1696 na Parnaiba com Luísa de Mendonça, filha de Timoteo Leme do Prado e de Luísa/Luzia de Mendonça, neta materna de João Gonçalves de Aguiar e Luzia de Mendonça - família “Alvaro Netto”.

ASBRAP 2, Livro 1 de casamentos de Santana de Parnaíba, coligidos por Silva Leme. Rodnei Brunete da Cruz.- Antonio Castanho da Silva, F. de de Luís Castanho de Almeida e de Isabel de Lara, com Luísa de Mendonça, f. de Timoteo Leme do Prado e de Luísa de Mendonça. - (ano de 1696)

          Antonio testou em 21-04-1700. Seu testamento recebeu o cumpra-se dois dias depois. Declarou duas filhas legitimas e seis filhos naturais (SAESP vol. 25º). Geração legitima em SL. 4, 555, 1-4.

7-4-1n Francisco

7-4-2n Domingas

7-4-3n Luiz

7-4-4n João

7-4-5n Izabel

7-4-6n filha, referida mas não nominada no testamento do pai.

 

7-6 Catarina de Almeida casou com Vicente Gonçalves de Aguiar, natural da Parnaiba, filho do Cap. João Gonçalves de Aguiar natural da cidade do Rio de Janeiro e de Luiza de Mendonça natural da Parnaiba, neto materno de Matheus Netto e Jeronima de Mendonça.

          Vicente testou em 22-11-1695 e foi inventariado por Catarina em 06-02-1696. Declarou dos filhos de seu casal. Geração na família “Alvaro Netto”,

 

7-7 Maria de Lara casou duas vezes. Primeira vez casou com Jorge de Mattos, natural da freguesia de S. Jorge da Ilha do Topo, filho de João de Mattos e Ana Francisca.

          Jorge faleceu com testamento que recebeu o cumpra-se em 19-04-1659. Foi inventariado no mesmo ano e deixou filha única tutelada pelo Cap. Guilherme Pompeu de Almeida

Departamento do Arquivo do Estado de São Paulo

Inventários e Testamentos não publicados

Pesq.: Fabricio Gerin/Bartyra Sette

Inventariado George de Mattos

Testamento

Aos 03-04-1659 nesta vila da Parnaiba.

Testamenteiro Cap. Guilherme Pompeu de Almeida.

Sou natural de S. Jorge da vila do Topo, filho de ----- de Mattos e Ana Francisca. Sou cc nesta vila com Maria de Lara (...)

Cumpra-se 19-04-1659

 

Autos aos 07-05-1659 nesta vila de Santana de Parnaiba.

Declarante a viuva Maria de Lara.

Herdeiros:

- a viuva e a filha Suzana.

 

Diz o Cap. Guilherme Pompeu de Almeida como tutor e curador da orfã Ana de Mattos, filha que ficou de Jorge de Mattos, que em sua legitima lhe couberam 75 braças de terras as quais estão entre alguns sitios de vizinhos que foram do dito seu pai e padrasto.

Alem de que o dito seu padrasto Sebastião da Costa, com sua mãe Maria de Lara tem vendido o sitio em que estavam continuas as ditas 75 braças de terras e estão de mudada para o mar.

          Durante a inventariança de Jorge, Maria casou segunda vez com Sebastião da Costa e foram de mudança para o litoral.

          Sebastião faleceu de um tiro com escopeta. Foi inventariado em 27-09-1663 na vila de S. Vicente-SP. Nomeou por herdeira “minha mulher Maria de Lara deixo por minha herdeira legitima a portas fechada”

Departamento do Arquivo do Estado de São Paulo

Inventários e Testamentos não publicados

Pesq.: Fabricio Gerin/Bartyra Sette

Inventariado Sebastião da Costa

Aos 27-09-1663 nesta vila de S. Vicente , Manoel João Branco, morador no Rio Pequeno  apresenta uns apontamentos feitos por Sebastião da Costa.

Estando neste Rio Pequeno eu Sebastião da Costa (...) me deram um tiro com escopeta (...) pedi a João Rodrigues da Fonseca fizesse um apontamento.

Peço a Aleixo Leme de Alvarenga seja meu testamenteiro.

(...)  minha mulher Maria de Lara deixo por minha herdeira legitima a portas fechada. Minha filha Suzana deixo o remanescente de minha terça.

Declara dividas.

No Rio de Janeiro em companhia de meu sogro tenho um negro da terra.

Rio Pequeno 15-??-1663.

Aprovação S. Vicente 27-09-1663.

 

7-7-1 Suzana, herdeira do remanescente da terça do padrasto.

 

7-8 Madalena Fernandes casou com João Gomes de Mendonça. Madalena testou em 17-06-1682 na paragem chamada Guoaravaguamemim termo da vila de Santana de Parnaiba. Seu tetamentorecebeu o cumpra-se no dia seguinte e foi inventariada aos 3 de dezembro do mesmo ano. Sem geração, deixou legado a sobrinha bastarda Maria, filha de Luiz Castanho, instituiu herdeiro da terça o marido, e herdeira universal a mãe:

Departamento do Arquivo do Estado de São Paulo

Inventários e Testamentos não publicados

Pesq.: Fabricio Gerin/Bartyra Sette

Madalena Fernandes 1682

Autos aos 03-12-1682 no sito e fazenda da defunta Madalena Fernandes na paragem chamada Guoaravaguamemim termo da vila de Santana de Parnaiba.

Declarante João Gomes de Mendonça marido da defunta.

 

Herdeiros:

o viuvo João Gomes de Mendonça

e a mãe da defunta, Izabel de  Lara.

 

Testamento: aos 17-06-1682 eu Madalena Fernandes (...) testamenteiro meu irmão Joaquim de Lara. Minha herdeira universal, minha mãe Izabel de Lara. Herdeiro da minha terça meu marido João Gomes.

Deixo a uma sobrinha bastarda por nome Maria, filha de Luiz Castanho, duas anaguas de baeta e um gibão.

Cumpra-se 18-06-1682.

7-9 Inácio de Almeida Lara casou em Sorocaba-SP aos 25-01-1693 com a viúva Izabel João, dai natural, filha do Cap. Mor Martim Garcia Lumbria e Maria Domingues - família “Carrasco”.

Sorocaba, SP Igreja N Sra da Ponte - aos 25-01-1693 Ignacio de Almeida Lara, natural e morador na vila de S. Ana de Parnaiba, f.l. Luiz Castanho de Almeida e Izabel da Silva moradores na sobredita vila = cc Izabel Joam, natural e moradora nesta vila de N Sra da Ponte de Sorocaba, f. do Cap. Mor Martim Garcia Lumbria e Maria Domingues, todos moradores nesta dita vila. Test.: Thome de Lara de Almeida, Cap. Joam Antunes, ----- de Almeida, e Lucrecia Pedrosa.

          Inácio testou em Sorocaba em 22-06-1698. Sem geração legitima, declarou uma filha batarda e instituiu herdeira a mãe. Seu testamento recebeu o cumpra-se em 31 de agosto do mesmo ano.

7-9-1b Luzia bastarda, filha de Estefa negra de Diogo de Lara.

Departamento do Arquivo do Estado de São Paulo

Juizo de Residuos - auto de contas de testamentos

Inácio de Almeida Lara

Vila N Sra da Ponte de Sorocaba-

Testamenteiros D.os de Lara Moraes e Joseph de Almeida Lara

Conta do Testamento de Ignacio de Almeida Lara - aos 30-03-1703

Testamento aos 22-06-1698 no termo desta vila de N Sra da Ponte de Sorocaba (...).

Sou f.l. Luiz Castanho de Almeida e Izabel de Lara, moradores em Santa Anna  vila de Parnaiba. Sou cc Izabel Domingues Pais, f. do Cap. Mor Martinho Gr.ª Lumbria e Maria Domingues Pais, da qual mulher q tenho ate agora não tenho filho algum, mas se daqui por diante Deus for servido q tenho, a esse instituo por meu legitimo herdeiro e quando não tenha instituo a minha mãe por minha legitima herdeira visto Deus levar a meu pai.

Da terça que ficar, pagos meus legados e dividas deixo a minha mulher Izabel Domingues Pais.

(...) uma bastarda q tenho q dizem ser minha filha chamada Luzia, filha de uma negra chamada Estefa de meu irmão Diogo de Lara, cuja criação esta paga, que paguei ao Padre Pedro Leme como consta do inventario do dito padre que foi o primeiro possuidor da mãe da dita bastarda (...).

Roguei a Salvador Garcia Pontes este por mim fizesse, hoje 24 de junho 1698

Cumpra-se 31-08-1699.