PROJETO COMPARTILHAR

Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira

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Jorge de Souza Coutinho

(atualizado em 21-maio-2017)

 

 

Bartyra Sette

Diego Duque Guimarães

 

 

Jorge de Souza Coutinho faleceu com testamento em 01-01-1668. Foi casado com Maria de Galegos.

RJ, RJ, Sé em 01-01-1668 faleceu Jorge de Souza Coutinho, fez seu testamento. Foi enterrado na capela dos Terceiros de S. Francisco. Encomendou missas. Nomeou por seu testamenteiro a seu filho Francisco de Souza Coutinho. Legados pios.

Fora casado com Maria de Gallegos da qual tivera cinco filhos a saber: o P.e Ambrosio de Souza, Vasco de Souza, Francisco de Souza, Ignacio de Souza, e D. Maria dos quais eram falecidos Vasco de Souza, Ignacio de Souza e Ambrosio e são vivos Francisco de Souza e D. M.ª os quais eram seus herdeiros e não diz nada mais qto ao pio.

 

Tiveram cinco filhos:

1- Padre Ambrosio de Souza, já falecido em 1668.

2- Vasco de Souza, que segue.

3- Francisco de Souza Coutinho, que segue.

4- Inacio de Souza, tambem já falecido em 1668.

5- Maria de Galegos, de Souza ou Coutinha, que segue.

 

          Foi proprietário do 2º Ofício de Notas:

AN - Tabeliães do Rio de Janeiro do 1º ao 4º Ofício de Notas: 1565-1822 - Deoclécio Leite de Macedo:

10) JORGE DE SOUSA [COUTINHO], o velho - 2º (1614-1668).

Por carta régia, são concedidos a Jorge de Sousa, em 24 de março de 1618, os ofícios vagos por renúncia de Gonçalo de Aguiar. Tendo servido como serventuário o ofício de 2º tabelião, de 1614 a 1618, recebeu em 5 de setembro de 1618 a propriedade. Tal carta foi reformada em 19 de fevereiro de 1644.

Servindo também de escrivão da Câmara por mais de quarenta anos, requereu, em 1665, faculdade para renunciar, em favor de seu filho Francisco de Sousa Coutinho, a propriedade do ofício de escrivão da Câmara e, em seu neto Jorge de Sousa Coutinho, o de tabelião de Notas.

Foi o Conselho, em parecer de 19 de fevereiro de 1665, favorável à renúncia dos ofícios de escrivão da Câmara em seu filho Francisco de Sousa Coutinho e de tabelião do Público e Judicial e Notas em seu neto Jorge de Sousa Coutinho, filho de Vasco de Sousa.

 

2- Vasco de Souza, tambem já falecido em 1668. Foi pai ao menos de:

2-1 Jorge de Souza Coutinho, o moço. Com a morte de seu tio Francisco de Sousa Coutinho, recebeu a serventia do ofício de 2º tabelião do Rio de Janeiro. Já era falecido em 18-08-1681, deixou viúva.

AN - Tabeliães do Rio de Janeiro do 1º ao 4º Ofício de Notas: 1565-1822 - Deoclécio Leite de Macedo:

21) JORGE DE SOUSA COUTINHO, o moço - 2º (1665-1681).

Na provisão passada a João Álvares de Sousa, consta que Jorge de Sousa Coutinho deixou vaga a serventia por ausência que faz por sua ida à Corte, em 26 de outubro de 1680.

Por certidão de 18 de agosto de 1681, determina que sejam pagos por Manuel da Costa Moura, à viúva de Jorge de Sousa Coutinho, os direitos da provisão.

 

Pela dispensa de consanguinidade em 3º grau do filho Luiz, Jorge foi casado com D. Izabel e pais de:

 

2-1-1 Luiz de Souza Coutinho, filho de Jorge de Souza Coutinho e D. Izabel. Dispensados do impedimento de consanguinidade em 3º grau simples, aos 28-06-1689 casou com sua prima D. Isabel de Azeredo Coutinho, filha de João Alvares Pereira e Paula Galegos, neta paterna de outro e Izabel de Montarroio, neta materna do Cap. Antonio de Azeredo Coutinho e Maria de Galegos (também citada como Maria de Souza e Maria Coutinha), por Maria de Galegos bisneta de Jorge de Souza Coutinho e Maria de Galegos. Geração em 5-2-2 abaixo.

RJ, RJ, Candelaria aos 28-06-1689 nesta igreja de N. Sra da Candelaria se receberam Luiz de Souza Coutinho, f.l. de Jorge de Souza Coutinho e de s/m D. Izabel = com D. Isabel, f .l. de João Alvares Pereira e de s/m D. Paula, naturais todos desta cidade. Foram dispensados no impedimento de sanguinidade em 3º grau simples por linha lateral.

2-1-2 Antonia Coutinha, na Candelária aos 15-10-1675, casou com João Godinho Rosado, filho de João Godinho e Maria Lopes, natural de Pernambuco. São o tronco da família “João Godinho Rosado”, neste site.

Rio de Janeiro, RJ - Candelaria - Aos 15-10-1675 nesta Igreja de N. Sra da Candelaria se receberam João Godinho Rosado, filho de João Godinho natural da cidade d- (danificado) e de Maria Lopes natural de Pernambuco = com D. Antonia, filha de George de Souza Coutinho e de D. Izabel, naturais desta cidade. Foram testemunhas o governador Mathias da Cunha, o general João da Silva e Souza, e outras pessoas mais

 

3- Francisco de Souza Coutinho testamenteiro paterno. Sucedeu ao pai no 2º Ofício:

AN - Tabeliães do Rio de Janeiro do 1º ao 4º Ofício de Notas: 1565-1822 - Deoclécio Leite de Macedo:

20) FRANCISCO DE SOUSA COUTINHO - 2º (1665-1672)

Em 8 de janeiro de 1671, Francisco de Sousa Coutinho recebe a propriedade do mesmo ofício.

Faleceu em 21-04-1672, casado com Ascença de Menezes.

RJ, RJ Candelaria - Francisco de Souza Coutinho - aos 21-04-1672 faleceu Francisco de Souza Coutinho, deixou por seus testamenteiros a Aleixo Dias, a seu sobrinho [danificado] Spindola, ao R.do P.e Vigario Sebastião Barreto. Mandou que seu corpo fosse sepultado na igreja do P. S. Francisco. Encomendou missas,

Pais de, pelo menos:

3-1 Angela de Mendonça, batizada en 24-07-1643 e falecida em 17-05-1696

RJ, RJ Candelaria bat 1634-1662 im 114 aos 24-07-1643 bat Agella, f. de Francisco de Souza e s/m D. Ascença de Menezes, foram padrinhos J---- de Souza e D. Maria de Mendonça.

 

RJ, RJ Candelaria em 17-05-1696 faleceu D. Angela de Mendonça. Nomeou por testamenteiros em 1º lugar a Jose Alvres de Souza, em 2º a seu filho Julião Rangel de Souza. Encomendações pias. [danificado] no texto sua filha D. Joana; seu neto Francisco, filho de seu genro Cristovão Correa [danificado] e sendo que seu filho Baltazar saya religioso [danificado]

          Foi casada com Baltazar Rangel de Souza, filho de Julião Rangel de Souza e Leonor Caldeira, neto paterno de Baltazar Rangel de Macedo e Joana de Souza, neto materno de Matias Pinto Caldeira.

RJ, RJ Candelaria em 22-06-1681 faleceu Baltazar Rangel de Souza. Deixou por seu testamenteiro a sua mulher D. Angela de Mendonça. Encomendações e legados pios. Pagos os seus legados e dividas o resto de sua terça deixa a sua mulher D. Angela de Mendonça com obrigação de dar estado a uma moça que tinha em casa por nome Lazara por parecer ser sua filha de solteiro, casando-a e fazendo de dote de 50 mil os quais deixou por legado a dita moça.

          Alem da geração legítima, descrita em PFRJ fascículo 3º fls. 100, Baltazar teve a filha natural:

- Lázara Rangel, filha natural de Paula e Baltazar Rangel de Souza. Aos 18-01-1685 casou com Feliciano Gomes, filho do Cap. Braz Sardinha e Teodosia.

RJ, RJ Iraja em 08-01-1685 se receberam Feliciano Gomes, f. do Cap. Bras Sardinha e de Teodosia = com Lazara Rangel, filha de Baltazar Rangel de Souza e de Paula, todos naturais desta cidade.

 

Entre os filhos legítimos de Baltazar e Angela:

3-1-1 Julião Rangel de Souza batizado na Sé aos 01-12-1669.

RJ, RJ Sé aos 01-12-1669 bat a Julião, f. de Baltazar Rangel de Souza e de Angela de Mendonça, foram padrinhos ----------- de Souza e D. Izabel de Gallegos.

         Dispensados do impedimento de consanguinidade em 3º grau, aos 25-05-1689 casou com Maria de Mendonça Borges, filha de Manoel Cardoso Leitão, natural de S. Martinho de Mouros, comarca de Lamego e Maria de Mendonça, natural do Rio de Janeiro, neta paterna de Cristóvão Ribeiro de Faria, e de sua mulher Ana Correa Borges, neta materna de Gaspar de Carvalho Soares, natural de Mesão Frio, e de sua mulher Maria de Mendonça, natural do Rio de Janeiro.

RJ, RJ - Candelária aos 25-05-1689 em casa de Manoel Cardoso Leitão, com licença, se receberam Julião Rangel, n. desta cidade, f.l. de Baltazar Rangel de Souza, ja defunto e de s/m D. Angela de Mendonça = com Maria de Mendonça, n. desta cidade, f.l. de Manoel Cardoso Leitão e de s/m Maria de Mendonça. Foram dispensados do parentesco de sanguinidade em 3º grau simples.

 

(pesquisa Diego Duque) Tribunal do Santo Ofício, Conselho Geral, Habilitações Incompletas, doc. 3570

Diligência de Habilitação de Julião Rangel de Sousa (na verdade, de Maria de Mendonça Borges) Ano: 1697

Convém saber no ? ofício se é cristã velha sem raça alguma de nação infecta Maria de Mendonça Borges, nat. da cidade de S. Sebastião do Rio de Janeiro, é casada com Julião Rangel de Souza, nat. da mesma cidade de S. Sebastião, e nela proprietário do ofício de escrivão do Senado da Câmara, a qual é filha de Manoel Cardoso Leitão, nat. de S. Martinho de Mouros, comarca de Lamego, e de sua mulher Maria de Mendonça, nat. do Rio de Janeiro, ambos moradores na dita cidade. Neta paterna de Cristóvão Ribeiro de Faria, e de sua mulher Ana Correa Borges, ambos nat. e moradores no dito lugar de S. Martinho de Mouros, e neta materna de Gaspar de Carvalho Soares, nat. de Mesão Frio, e de sua mulher Maria de Mendonça, nat. do Rio de Janeiro, aonde ambos foram moradores.

         Maria de Mendonça faleceu em 10-09-1697. Declarou quatro filhas de seu casal.

RJ, RJ - Candelária aos 10-09-1697 faleceu Maria de Mendonça Borges. Nomeou por testamentiros a seu marido Julião Rangel, a seu irmão Cristovão Correa Leitão. Encomenda o sepultamento e missas. Nomeou e instituiu por suas herdeiras suas quatro filhas e deixou o remanescente de sua terça a sua filha mais velha por nome Angela. E acabou quanto ao pio.

         Segunda vez aos 02-06-1701 Julião casou com Maria Josefa Pereira de Maris, natural de S. João de Icaraí, filha de Constantino Machado de Sampaio e Josefa Maria Pereira, naturais do Rio de Janeiro, neta materna do Cel. Francisco Sodré Pereira.

RJ, RJ, SS - aos 02-06-1701 em a igreja de S. Jose se receberam o Cap. Julião Rangel de Souza, natural desta cidade, viuvo de D. Maria de Mendonça = com D. Maria de Marins, natural desta cidade, f.l. de Constantino Machado e de s/m D. Josefa da Silva, Foram dispensados do impedimento de sanguinidade q entre eles havia de parentesco no 4º grau misto com o 5º. Testemunhas o Provedor da Fazenda Real Luiz Lopes Pegado, o Cel. B.ar de Abreu Cardoso, D. Catarina da Silva, viuva de Francisco Sodre, e Ana de Sampaio viuva de Gonçalo Morato Roma.

         Julião faleceu com testamento em 09-03-1720.

RJ, RJ Sé aos 09-03-1720 faleceu o Cap. Julião Rangel de Souza. Fez seu testamento nqa forma seguinte:= nomeio por meus testamentieros em 1º lugar ao Dr, Luiz  Forte Bustamente e Sá , em 2º minha mulher D. Maria Josefa Pereira, em 3º a meu sogro Cap. Constantino Machado de S. Payo e em 4º a meus filhos Julião Rangel de Souza e George de Souza Coutinho.

Sou natural deste bispado do Rio de Janeiro, f.l. do Cap. Baltazar Rangel de Souza e de s/m Angela de Mendonça. Fui primeiramente casado com Maria de Mendonça Borges, filha leg. de Manoel Cardoso Leitão e de s/m Maria de Mendonça, do qual matrimônio me ficaram quatro filhas a saber: Angela = Maria = Izabel = e Ascença. E por falecimento da dita minha mulher casei segunda vez com D, Maria Josefa Pereira, f.l. do Cap. Constantino Machado de S.Payo e de s/m D. Josefa Maria Pereira do qual matrimônio temos sete filhos a saber: Julião Rangel = Josefa = Antonia = Miguel = Luiza = Caterina = e Teresa, que todos são meus herdeiros necessários. Não fiz inventário de minha primeira mulher por me achar ausente desta cidade e estado

Declaro que tenho um filho natural por nome George de Souza Coutinho, que tive antes de ser casado, com uma moça solteira. (...)

         Alem da geração dos dois matrimônios, em solteiro, Julião teve o filho natural reconhecido:

3-1-1-1n Jorge de Souza Coutinho.

Julião e Maria de Mendonça tiveram quatro filhas, segundo os testamentos: Angela = Maria = Izabel = e Ascença.

Com Maria Josefa teve sete filhos: Julião Rangel = Josefa = Antonia = Miguel = Luiza = Caterina = e Teresa. Entre eles:

3-1-1-5 Julião Rangel de Souza em 1725 habilitou-se ao Santo Oficio:

 (pesquisa Diego Duque) Tribunal do Santo Ofício, Conselho Geral, Habilitações Incompletas, doc. 3571

Diligência de Habilitação de Julião Rangel de Sousa. Ano: 1725-6

Convém saber nos ofícios se é cristão velho, limpo de toda raça de infecta nação Julião Rangel, que se diz ser escrivão do Senado da Câmara da cidade do Rio de Janeiro, nat. e morador da sobredita cidade, da freg. de S. João de Icaraí, solt., filho leg. do Cap. Julião Rangel de Souza, proprietário que foi do ofício de escrivão e de Cível, e de d. Maria Josefa Pereira de Maris, ambos nat. do Rio de Janeiro, ele da freg. de Irajá, ela de S. João de Icaraí, onde são moradores. Neta paterno de Baltazar Rangel de Souza, escrivão que foi da Câmara da dita cidade do Rio de Janeiro, aonde foi sempre morador, nat. da vila da Vitória do ES, e de Ângela de Mendonça, nat. da cidade do Rio de Janeiro, da freg. da Candelária. ...

fl. 6. ...e neto por via materna do Cap. Constantino Machado de Sampaio, nat. da freg. da Sé do Rio de Janeiro, e na mesma morador, e de sua mulher Josefa da Silva Maria Pereira, nat. e moradora na dita cidade do Rio, e nela bat. na freg. de S. João de Icaraí ou na igreja de S. Lourenço, no distrito da mesma freg.

fl. 7 Informei-me com pessoas de estimação antigas... Porém pela parte materna, a respeito da avó d. Josefa da Silva Maria Pereira, me dizem ser filha do Cel. Francisco Sodré Pereira, achei, e também ouvi muitas vezes algum temor, pela via do dito Sodré, de cristão novo, que suposto é inveterado, contudo parece que não constante,... d. Josefa, avó materna do habilitando, era filha do dito Cel. Francisco Sodré Pereira, e este irmão, por parte de pai, do senhor de Águas Bellas, da segunda mulher que tinha nota de cristã nova, e que tendendo o Cel. o hábito de Cristo não conseguira...

 

3-2 Maria, batizada em 16-10-1644.

RJ, RJ Candelaria em 16 de outubro (de 644) bat a Maria, f. de Francisco de Souza Coutinho e de D. Ascença de Menezes sua mulher, foram padrinhos Ignacio de Souza e D. Caterina de Mendonça.

 

5- D. Maria, segundo testamento paterno. Maria de Galegos (também citada como Maria de Souza e Maria Coutinha), batizada em 07-02-1619 e falecida em 11-04-1677.

RJ, RJ Sé aos 07-02-1619 bat. Maria, f. de Jorge de Souza e de s/m Maria Gallegos, foi padrinho Antonio dalvarenga e Lucia da Rocha, mulher que foi de Amaro Pinheiro.

 

RJ, RJ, Candelaria em 11-04-1677 faleceu abintestada Dona Maria, mulher que foi do Capitão Antonio de Azeredo, Foi sepultada. o Padre Antonio de Abreu Leitão.

 

          Foi casada com o Cap. Antonio de Azeredo Coutinho, natural do Espírito Santo, filho de Marcos de Azeredo e Maria de Mello Coutinho.

PFRJ vol. 1, 167: Antonio de Azeredo Coutinho, n. na Cap. do Esp. Santo e fal Rio a 23.5.1674 (Cand. 2, 19) , f. de Marcos de Azeredo e Maria de Mello Coutinho. Cc. D. Maria de Galegos bat. Rio a 7.2.1619 (?Sé 1, 21v) e fal. Cand. 2, 26v, aos 11.4.1677, filha de Jorge de Souza Coutinho e de Maria de Galegos.

Pais de:

1- Cap. João de Azeredo Coutinho, fal. sol.

2- Paula de Galegos  bat Cand. 1, 57 aos 5.7.1643 cc João Alvares Pereira bat Sé 3, 22 a 4.8.1635 e fal. Cand. 3, 117 aos 26.4.1709, filho de João Alvares Pereira, o velho e de Isabel de Montarroio, Pais de II-1 e 2

3- Ana bat a 25.3.1648 Cand. 1º, 86

 

          Cap. Antonio faleceu com testamento em 23-05-1674. Declarou dois filhos de seu casal:

RJ, RJ, Candelaria - em 23-05-1674 faleceu Antonio de Azeredo Coutinho, deixou por seus testamenteiros a sua mulher Dona Maria de Gallegos, a seu filho o Cap. João de Azeredo Coutinho e o L,do João de Moura. Mandou que fosse sepultado no Convento de N. Sra do Carmo. Encomendou missas. Instituiu por si e sua mulher uma capela perpetua de missas em suas casas terreas q tem na Rua de Pedro da Costa da qual capela sera administradora sua mulher Dona Maria e por morte dela seus filhos; a saber por morte da mulher, João de Azeredo ----- e por sua morte D. Paula sua filha, e por morte dela os netos, e por morte deles nos parentes mais chegados. Deixa forro um mulato por nome Antonio, filho de sua mulata Catarina, com beneplácito de sua mulher (...)

5-1 João de Azeredo.

5-2 Paula, batizada em 05-07-1643.

RJ, RJ, Candelaria - aos 05-07-1643 bat Paula, f. de Antonio de Azeredo e s/m D. Maria Cotinha, foram padrinhos Jorge de Souza [-----] e s/mulher Maria Gallegos.

          Paula Galegos casou com João Alvares Pereira, batizado em 04-08-1636, filho de outro e de Izabel de Montarroio falecida em 21-08-1656.

RJ, RJ, Sé aos 04-08-1636 bat a João, f. de João Alz Pereira e de Izabel de Monterroio sua mulher, foram padrinhos João Roiz ----- e Maria da Conceição, moça donzela filha de B.eu Pinh.ro.

 

RJ, RJ, Sé aos 21-08-1656 faleceu Isabel de Montarroio mulher de João Alz Pereira. Deixou como administradores seu marido João Alz Pereira e seu genro Agostinho Barbalho. (...)

João Alvares Pereira, o filho, faleceu em 26-04-1709. Declarou dois filhos de seu casal.

RJ, RJ, Candelaria aos 26-04-1709 faleceu João Alz Pereira, n. desta cidade, casado com D. Paula de Gallegos. Nomeou por testamenteiros a seu filho Antonio de Azeredo Coutinho e a Luiz de Souza, e a Jose de Souza Barros. Mandou seu corpo seja sepultado no mosteiro de S. Francisco. Encomendou missas. Declarou tinha dois filhos: um por nome Antonio de Azeredo e outra D. Izabel casada com Luiz de Souza, os quais eram seus herdeiros e por tais os nomeava. Deixou o remanescente de sua terça a seu filho Antonio de Azeredo Coutinho e a sua filha D. Izabel para q ambos repartissem entre si igual parte.

5-2-1 Antonio de Azeredo Coutinho, testamenteiro paterno.

5-2-2 D. Isabel de Azeredo Coutinho, batizada em 27-02-1661. Aos 28-06-1689, dispensados do impedimento de consanguinidade em 3º grau, casou com Luiz de Souza Coutinho, filho de Jorge de Souza Coutinho e de s/m D. Izabel 2-1-1 supra.

RJ, RJ, Candelaria aos 27-02-1661 bat a Isabel, f. de João Alvares Pr.ª e de s/m Paula [danificado], foram padrinhos o [---------------] e Dona Brites mulher do F. [-----------].

 

RJ, RJ, Candelaria aos 28-06-1689 nesta igreja de N. Sra da Candelaria se receberam Luiz de Souza Coutinho, f.l. de Jorge de Souza Coutinho e de s/m D. Izabel = com D. Isabel, f.l. de João Alvares Pereira e de s/m D. Paula, naturais todos desta cidade. Foram dispensados no impedimento de sanguinidade em 3º grau simples por linha lateral.

5-2-2-1 Paula batizada aos 10-08-1692 na Candelaria (segundo PFRJ vol. 1º).

5-2-2-2 Maria de Souza Coutinho aos 13-06-1725 casou com Dr. José de Faria Magalhães, natural da freguesia de S. Pedro de Porto de Moz Bispado de Leiria, filho de Pedro de Faria de Magalhães e de s/m Ana Maria da Fonseca

RJ, RJ, Candelaria aos 13-06-1725 na capela de S. Francisco da cidade se receberam o Dr. Jose de Faria Magalhães, n/b na freguesia de S. Pedro de Porto de Moz Bispado de Leiria, f.l. de Pedro de Faria de Magalhães e de s/m Ana Maria da Fonseca = com D. Maria de Souza Coutinho, n/b nesta freguesia de N. Sra da Candelaria, f.l. de Luiz de Souza Coutinho e de s/m D. Izabel de Azeredo Coutinho. Os quais foram dispensados das certidões de banhos corridos desta cidade e das mais partes donde são obrigados, e do batismo do contraente tudo debaixo de fiança e q tudo se fez por Provisão. Testemunas o Dr. R.mo Deam Gaspar Gonçalves de Araujo e o Provedor Bartolomeu de Siqueira Cordovil, D. Teresa de Moura mulher de Jacinto Pereira.

5-3 Ana, batizada em 25-03-1648. Não é mencionada no testamento paterno.

RJ, RJ, Candelaria - aos 25-03-1648 bat a Ana, f. do Cap. Antonio de Azeredo Cout.º e de s/m Dona M.ª de Souza, foram padrinhos Domm.os Pr.ª de Souza Coutinho e Maria de Gallegos.