PROJETO COMPARTILHAR

Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira

www.projetocompartilhar.org

 

 

Duarte Pacheco de Albuquerque

(atualizado em 20-outubro-2018)

 

 

Regina Moraes Junqueira

 

 

Duarte Pacheco de Albuquerque, tronco dos Albuquerques de São Paulo, natural de Lisboa-PT, conforme termo do segundo casamento de seu neto Duarte.

 

Seu nome nos lembra o célebre Duarte Pacheco Pereira, o “Grão Pacheco Aquiles Lusitano” nas palavras de Camões, casado com D Antonia de Albuquerque pelo ano de 1512 , seculo antes do nascimento do nosso Duarte. Deste, até hoje não se encontrou registro que sequer nomeasse seus pais e avós.

 

Enquanto alferes, Duarte serviu na fronteira do Alentejo. Em 1647 veio para a Bahia na armada real enviada para combater os holandeses e por aqui se deixou ficar.

 

Por volta de 1650 casou com Simoa de Siqueira, viúva de Manoel de Chaves, inventariado em São Paulo em 07-08-1646 (SAESP vol. 14º).

 

Em 1652 Duarte e Simoa batizaram seu filho Manoel em São Paulo, onde provavelmente se casaram. Nessa vila tinham casa vizinha a do vigário Mateus Nunes de Siqueira, irmão de Simoa, e possuiam sitio em Arujá.

 

Em 1667 Duarte recebeu carta patente de capitão de infantaria paga do Rio de Janeiro, e nesse documento vêm anotados seus feitos de soldado em Portugal e na Bahia.

 

Transcrição da carta patente, informações documentais e bibliográficas, transcrição de escritura de terras abaixo mencionada, e mais informações sobre Duarte, sua mulher Simoa, e seu filho Manoel in:

Bogaciovas, Marcelo Meira do Amaral- Arvore de Costado do Presidente Nereu Ramos- Revista Asbrap n.2. 1995

 

Duarte faleceu com inventario aberto em 01-02-1677. Simoa sobreviveu viúva por mais de 30 anos e faleceu aos 16-08-1709, com inventario aberto em 1711 por seu filho José Nunes de Albuquerque.

Arquivo do Estado de S Paulo

Inventarios não Publicados –

Inventariado Duarte Pacheco de Albuquerque

Abertura – Vila de São Paulo 01-02-1677, inventariante a viúva Simoa de Siqueira- assinou por ela seu filho Francisco Pacheco de Siqueira

Titolo dos filhos

Mel Pachequo de Albuquerque (idade ilegível)

Fr.co Pachequo de Albuquerque 23 anos

Maria de Siqueira casada com Fran.co de Camargo

Joseph Pachequo de Albuquerque de 20 annos

Salvador Nunes de Siqueira de 19 annos

Ines de Siqueira de 18 annos

Anna de Siqueira 17 annos

Duarte Pachequo de Albuquerque de 15 annos

 

Bens de Raiz, o sitio em Arujá e “Dois lanços de casas com seu coror e quintal de frente as casas do Rdo  Pe Matheus Nunes de Siqra” (avaliadas em 12$000)

 

Procurador da Viuva: Rvdo Matheus Nunes de Siqueira

Seguem partilhas e termos de dinheiro a ganhos

Seguem quitações assinadas por Manoel Pereira da Silva e Antonio Pacheco (ou de Siqueira) Albuquerque

Manoel Pereira de Padilha passa “clareza” que recebeu uma verba da partilha de sua mulher.

 

Certico eu Ant.o Pacheco de Albuquerqueque estou pago...

Confessou Ant.o de Siqur.a Albuquerque receber de Mathias Roiz da Silva 24$730 por conta sua e de seu irmão Joseph Nunes de Siqueira e fica Mathias Roiz da Silva desobrigado de tudo que deve neste inventario e não deve mais nada que o mais deu a seu irmão o Pe Fran.co Pacheco de Albuquerque. E por verdade passei esta quitação (...).

 

Arquivo de ESP – Inventarios não publicados

Vila de S Paulo – Juizo Ordinario

Ano 1711 - Inventariada: D. Simoa de Siqueira

Inventariante: Jose Nunes de Albuquerque

- declarou que sua mãe falecera aos 16-08-1709, que declararia os bens, que declararia os nomes dos filhos.

Manoel Pacheco, casado

Maria de Siqueira, casada

Joseph Nunes de mayor

Ignes da Silva de Siqueira, viúva

Anna de Siqueira, casada com Fr.co Buegno de Mendonssa

Antonio de Siqueira de Albuquerque, casado

Os filhos do defunto Antonio(sic) de Chaves que são João de Chaves, Antonio de Chaves, Salvador(sic) de Chaves.

 

Bens de Raiz

Um sitio na paragem chamada Ayuha (Arujá) com casas cobertas de telhas (metade das telhas pertencia ao Cap Francisco de Camargo).

Uma morada de casas na rua do Padre Vigario

 

Termo de Juramento que se deu ao Cap Francisco de Camargo Santa Maria

Pagamento das deixas

Pgto ao erdeiro Antonio de Siqueira de Albuquerque

Pagamento do erdeiros Manoel Pacheco de Albuquerque

Pagamento de Jose Nunes de Albuquerque

Pagamento de Anna de Siqueira

Pagamento de Ignes de Siqueira

assinatura de Duarte Pacheco de Albuquerque

 

Pagamennto ao herdeiro Jose Nunes de Albuquerque

Pagamento ao herdeiro Antonio Nunes de Albuquerque

Pagamento ao herdeiro Manoel Pacheco de Albuquerque

Pagamento a -----

(no final assinam):

Fran.co de Camargo Smª

Antonio de Siq.ra de Albuquerque

Como procurador D.os Frz Gigante

Diogo Alvares Pestana

Manoel Pacheco de Albuquerque

Duarte Pacheco de Albuquerque

Procuração que faz Ignes da Sylva de Siqueira

Aos (10?2?) dias do mês de outubro de 1710 neta villa de Sam Paulo em as pousadas de Ignes da Sylva de Siqueira (onde foi o tabelião) e por ella foi dito que pª uma causa que traz com Joseph Nunes seu irmão como administrador dos bens que ficarão de sua May Donna Simoa de Siqueira fazia constithuia por seu procurador a D.os Frz Gigante..... assino pela outorgante – Fran.co Belchior

 

Simoa teve três filhos de Manoel de Chaves, batizados na Sé de S Paulo. Vivos em 1711 (inventário materno), segundo Silva Leme, faleceram sem geração.

- Antonio, batizado aos 07-08-1642. Com 4 anos em 1646 (inventário paterno). Antonio de Chaves.

Sé de S Paulo- Batismos- Anto- Aos 07-08-(1642) ------ de Chaves e Simoa de Siqueira padrinhos (ilegível)

- João, aos 23-08-1643. Com 3 anos. João de Chaves,

Sé de S Paulo- Batismos- Aos 23-08-(1643) baptisei João filho de Mel de Chaves e de sua molher Simoa de Siqueira e lhe puz os santos óleos padrinhos Joseph de --- e (Maria?) de Siqueira

- Aleixo, no inicio de janeiro de 1645. Com 2 anos em 1646. Salvador de Chaves

Sé de S Paulo- Batismos- Aleixo bat e puz os santos óleos f. de Mel de Chaves (muito apagado)padr.: Aleixo Jorge e ------

 

Duarte e Simoa foram pais de:

1-  Manoel Pacheco de Albuquerque, que segue

2- Francisco Pacheco,

3- Maria de Siqueira e Albuquerque

4- José Pacheco de Albuquerque

5 Salvador Nunes de Siqueira ou Antonio de Siqueira de Albuquerque

6- Ines da Silva de Siqueira

7- Ana de Siqueira

8- Duarte Pacheco de Albuquerque

 

 

Cap 1º - Manoel Pacheco de Albuquerque

 

Manoel foi batizado na Sé de São Paulo aos  27-06-1652.

Sé de S Paulo- Batismos- Aos 27-06-1652 batizou e poz os S.tos Oleos o Rev.do Matheus Nunes. a M.el filho de Duarte Pacheco de Albuquerque e Simoa de Siq,ra padrinhos Aleixo Jorge e George Moreira.

Casou com Catarina de Godoy Moreira (ou Moreira de Godoy), batizada em São Paulo aos 06-08-1659, filha de João Ribeiro de Proença e Paula Moreira, SL Saavedras, 401, 1-6

Sé de S Paulo – Batismos- Catharina - Aos seis de agosto (apagado- corria o ano de 1659) –oleos a Catherina (apagado) e Paula Moreira  (leitura comprometida)

Manoel e Catarina por algum tempo foram fregueses de Santo Amaro, onde batizaram ao menos dois filhos. Mais tarde mudaram para o Ipiranga onde, em 1702, compraram um sitio vizinho as terras do Capitão Andre Cursino e do Padre Luiz Domingues, no atual distrito do Cursino e Vila das Merces.

Manoel faleceu com testamento escrito de próprio punho em 02-03-1725, que recebeu o “cumpra-se” aos 13-11-1730. Seu inventario foi aberto muitos anos depois pela viúva, em 03-05-1743, na paragem chamada Ipiranga.

Catarina faleceu aos 19-10-1748, com quase noventa anos de idade, e seu inventario juntou-se ao de seu falecido marido

Sé de S Paulo- óbitos- Aos 19-10-1748 com todos os sacramentos faleceu da vida presente Catharina de Godois Moreyra natural e moradora nesta freguesia filha de João Ribeyro de Proença e s/m Paula Moreyra e viúva que ficou de Duarte Pacheco de Albuquerque foi sepultada nesta Sé amortalhada no habito do Religiozos de Sam Francisco nam fez testamento...

 

Arquivo do Estado de S Paulo- inventários não publicados

Manoel Pacheco de Albuquerque e s/m Catarina de Godoy Moreira

Nota: parte superior de todas as folhas está rasurada com estragos por humidade e roedores ou traças

 

Aos 18-12-1748 neste bairro de Nossa Senhora das Merces termo da cidade de Sam Paulo no sitio que foi dos falecidos Manoel Pacheco de Albuquerque (rasuras)... Jeronimo Pacheco de Albuquerque filho destes defuntos em cujo poder estavam os bens.... (prestou juramento disse que pai falecera a mais de dezoito anos e a mãe há três meses) deixando ambos de seu matrimonio que outro não tiveram nenhuns (os filhos que declararia e também declararia os bens).

 

Herdeiros desta fazenda

1- Duarte Pacheco já de maior idader

2- Salvador de Albuquerque de maior idade morador em Curitiba

3- Francisco de Albuquerque de maior idade morador em Taubate

4- Miguel Pacheco de Albuquerque, de maior cazado

5- Antonio de Siqueira de Albuquerque falecido sem herdeiros depois do pai

6- Heronimo de Albuquerque, de maior cazado

7- Manoel Pacheco de Albuquerque, de maior assistente em Itu

8- Anna da Sylva cc João Lopes da Cunha

9- (corroído)

10- (corroído)---- defunta.

Maria de Siqueira casada com Manoel de Bastos assistente em Goyazes  na Meia Ponte

Ignes de Siqueira já falecida sem herdeiros depois da morte do defunto

Catarina de Siqueira solteira e falecida sem herdeyros depois da morte do defunto

Antonia de Siqueira solteira de mais de 25 annos

Angela de Siquera solteira de mais de 25 annos

Simoa de Siqueira cazada com Pedro Rodrigues

 

Orfãos

Dois filhos (cujos nomes se ignoram) do defunto José Pacheco de Albuquerque filho destes defuntos e que são netos assistentes em Curitiba

Termo de tutela e curadoria – A Pedro Rodrigues tio dos órfãos, filhos de seu cunhado Jose Pacheco

 

Diz Pedro Alexandrino e Paulo Moreira de Albuquerque, filhos de Jose de Albuquerquem ja defunto, que eles se acham habilitados herdeiros, por seu procurador bastante o Cap. Mor Manoel de Oliveira Cardoso, dos defuntos inventariados Manoel Pacheco de Albuquerque e de s/m Catatrina Moreira de Godoy, moradores na vila de Curitiba e naturais da mesma (...).

 

–19-04-1749 Diz Hieronimo de Albuquerque (que ele mora tem mulher e filhos em um sitio que entrou em inventario e ele quer ficar com dito sitio).

 

– Diz Manoel de Bastos de Mello cabeça de casal Maria de Siqueira que por falecimento de seu sogro Manoel Pacheco de Albquerque e sua sogra Catherina de Godoy Moreira (quer sua folha de partilha- passam procuração para varias pessoas para representa-los)

 

- Inventario de Manoel Pacheco de Albuquerque 03-05-1743 na paragem Ipiranga, prestou juramento como inventariante a viúva Catharina de Godoy Moreira. Declarou que seu marido falecera aos 13-11-1730.

Dezsette Filhos a saber

Duarte Pacheco de Albuquerque; Salvador de Albuquerque; Francisco de Albuquerque; Miguel Pacheco; Manoel Pacheco; Jeronimo Pacheco e Anna da Sylva; Maria da Sylva, Simoa de Siqueira; Luzia da Sylva; Antonia de Siqueira; Angela da Sylva; Jose de Albuquerque defunto que deixou dois filhos: Pedro e Paulo; Antonio de Siqueira; já defunto, Ignes de Siqueira já defunta; Clara de Siqueira cazada sem filhos já defunta; Catherina já defunta.

 

Rol dos filhos-

1- (nome em região corroída) casado levou nada de dote

2- Salvador de Albuquerque cazado em Paranagua morador em Curitiba

3- Francisco de Albuquerque morador em Taubate não levou nada

4- Miguel Pacheco cazado morador em Santo Amaro não levou nada

5- Manoel Pacheco cazado em Itu não levou nada

6- Jeronimo Pacheco solteiro 28 anos

7- Anna da Sylva cc o Alferes João Lopes não levou nada

8- Maria da Silva cc Manoel de Bastos.

9- Simoa de Siqueira cc Pedro Rodrigues

10- Luzia da Sylva solteira de idade de 45 anos

(corroído)

-ngela (corroído) de idade de 30 anos

 Jose de Albuquerque cazado em Curitiba já defunto deixou dois filhos menores a saber Pedro e Paulo

Antonio de Siqueira já defunto, solteiro

Ignes de Siqueira tb falecida solteira

Clara de Siqueira defunta cazada sem filhos

Catherina de Siqueira já defunta solteira

 

Escritura do sitio do Ipiranga

 

TESTAMENTO (primeiras linhas corroidas) 12-03-1735 eu Manoel Pacheco de Albuquerque estando em meu perfeito juízo.... faço este testamento da forma seguinte

Primeiramente (encomendou a alma)

Rogo a meos filhos Joseph Pacheco de Albuquerque e a meo compadre Antonio Branco e a meo filho Duarte Pacheco de Albuquerque ....queiram ser meos testamenteiros.

Meo corpo sera sepultado na Capella do Senhor bom Jesus sita na igreja matriz desta Cidade por ter nela sepultura erdada da minha avó Maria de Siqueira que fabricou e doou a dita Capella, em o habito dos religiosos de Sam Francisco (determinou acompanhamentos, deixou missas)

Declaro que sou natural desta cidade (borrado) filho de Duarte Pacheco de Albuquerque e sua mulher Simoa de Siqueira- Declaro que sou casado nesta Cidade com Catherina de Godoy Moreira (temos ) dezassete filhos a saber oito machos e nove femeas

Declaro que todo o monte desta fazenda a saber huas casas no bairro chamado Villa verde e um sitio em upiranga (partindo com o sitio do cap Andre Cursino e doutra parte com o Reverendo Luiz Domingues (do qual tinha escritura)- (declarou colheres e uma tamboladeira de prata, 19 cabeças de gado vacum, 2 escravos: Antonio e Manoel, 10 peças administradas- nada devia- )

Declarou que o filho Salvador devia 100$000 de um cavalo que ele vendeu nas minas por esse valor.

Declaro que tenho dois bastardos os quais me deram por meos e por tais os tenho a saber João e sua irmã Izabel (deixou a mulher e o filho Jose por tutores)

Declarou que casou por carta de ametade, e portanto só tinha metade da fazenda e dessa parte deixou a terça para a filha Luzia-

Deixo metade das casas da villa para meu filho Jose (para seu patrimônio caso se ordenasse)...

Me assigno aqui

Manoel Pacheco de Albuquerque

Cumpra-se como nele se contem Sam Paulo 13 de Novembro de 1730

 

Compareceram no inventario do pai os dezessete filhos:

1  - Duarte Pacheco de Albuquerque

2  - Ana da Silva

3  - Salvador de Albuquerque

4  - Clara de Siqueira 

5  - Luzia da Silva 

6  - Francisco de Albuquerque

7  - Miguel Pacheco de Albuquerque

8  - Antonio de Siqueira de Albuquerque

9  - Maria de Siqueira

10- Ines de Siqueira

11- Catarina de Siqueira

12- Manoel Pacheco de Albuquerque

13- Jose Pacheco de Albuquerque

14- Antonia de Siqueira

15- Jeronimo de Albuquerque

16- Angela de Siqueira

17- Simoa de Siqueira

 

 Alem dos filhos legítimos, em seu testamento Manoel declarou dois bastardos:

 

1-1b José, menor de idade em 1725. Em testamento Manoel pediu a mulher e ao filho José que fossem seus tutores.

1-2b Isabel, idem

 

Filhos legítimos de Manoel e sua mulher Catarina:

 

1-1 Duarte Pacheco de Albuquerque, primeiro filho nomeado no rol dos herdeiros dos pais.

SL, VII, 3-1 Duarte Pacheco de Albuquerque, que casou 1.º na Cotia com Marianna Machado da Silva (de quem foi 2.º marido), f.ª de Jeronimo Machado e de Maria Egypciaca de Arzam, V. 7.º pág. 340; 2.ª vez em 1754 em Sorocaba com Luzia Nunes, f.ª de Salvador Nunes de Mattos. V. 5.º pág. 73. Sem geração desta; porém teve: Da 1.ª mulher: 4-1 a-4-7

 

          Casou com Mariana Machado da Silva, batizada em Santo Amaro aos 06-06-1686, filha de Jeronimo Machado Silva e Maria Egipciaca de Arzão, família Amaro Domingues.

Santo Amaro – batismos- Marianna- Aos 03-06-1686 bat Marianna filha de Jeronimo Maxado Silva e sua m.er Mª de Arzão. PP o Cap.am Diogo Bueno e Marianna Bueno – João de Pontes

Duarte e Mariana foram moradores na Cotia onde Mariana faleceu aos 16-06-1752, com inventario aberto no ano seguinte pelo viuvo.

Nas primeiras declarações foi dito que Mariana tivera um único matrimonio, mas na relação dos filhos que deixou comparece em primeiro lugar Pedro Machado (da Silva) filho de Mariana e seu primeiro marido Estevão Pimenta das Neves, família Domingos da Rocha, com geração em SL. 7º, 339, 2-2. E a primeira das femeas, Maria Machado, também era filha de Mariana e Estevão Pimenta das Neves, com geração em SL VII, 342

N Sra de Monteserrate da Cotia- óbitos- Aos 16-06-1752 faleceo da vida presente Marianna Machada da Silva cc Duarte Pacheco de Albuquerque sem testamento com todos os sacramentos exceto o da Eucaristaria por estar actualmente com vômitos de idade de secenta anos mais ou menos freguesa e moradora desta freguesia de que fiz este assento foi enterrada dentro da igreja e encomendada por mim Antonio de Tolledo Lara

 

Arquivo do Estado de SP – Inventarios não publicados

Juizo dos órfão de São Paulo- Inventario

Inventariada- Marianna Machada da Silva

Inventariante- Duarte Pacheco de Albuquerque

Juiz- Dr Luiz de Campos

 

06-03-1753- vindo a casa do juiz Luiz de Campos Duarte Pacheco de Albuquerque viuvo de Marianna Machada da Silva....

Disse que sua mulher falecera aos 17-06-1752 sem testamento deixando vários filhos de seu único matrimonio que outro não tivera.(sic)..

Titulo dos erdeiros

Pedro Machado cazado (a margem: do 1º matrimônio)

Francisco de Albuquerque Machado cazado

Antonio de Albuquerque Machado cazado

Joseph de Albuquerque Machado 25 annos

Maria Michaela casada com Anto Lopes (a margem: do 1º matrimônio)

Angela de Albuquerque Machada casada com Manoel Vaz Domingues

Custodia de Albuquerque Machada casada com Manoel Jacinto e casada nas minas de Ribeyrão do Carmo

Ritta de Albuquerque Machada casada com Antonio Ferreira Homem

 

Duarte mudou-se para Sorocaba onde já moravam seus filhos primogênitos e também o enteado. Lá casou aos 05-11-1754 com Luzia Nunes, filha de Salvador Nunes de Mattos e Ines Dias Moreira - família Guiomar de Alvarenga.

N Sra da Ponte de Sorocaba- Matrimonios- Aos 05-11-1754 celebraram o sacramento do matrimonio sem impedimento algum Duarte Pacheco filho de Manoel Pacheco e s/m Catherina de Godoy já defuntos com Luzia Nunes filha de Slavador Nunes e s/m Ignez Morera ambos moradores nesta vila de Sorocaba ele contraente viuvo que ficou de Marianna Machada Silva o pay do dito contraente nat de S Paulo, np de Duarte Pacheco natural de Lisboa e por parte materna neto de Braz Rodrigues de Arzam; o pay da contraente nat de Mogi, np de João Nunes de Mattos nat de Itu, nm de Manoel de ????? nat de S Paulo test: João Nunes de Mattos cazado e Joam da Silva Franco cazado

Faleceu Duarte aos 28-02-1757 e foi sepultado na Matriz de N Sra da Ponte.

N Sra da Ponte de Sorocaba- óbitos- Aos 28-02-1757 faleceo da vida presente Duarte Pacheco de Albuquerque natural de Sam Paulo de idade de setenta anos mais ou menos casado com Luzia Nunes com todos os sacramentos. Foi sepultado nesta matriz.

 

Duarte e Mariana foram pais de:

1- Francisco de Albuquerque Machado

2- Antonio de Albuquerque Machado

3- Jose de Albuquerque Machado

4- Angela Machado de Albuquerque

5- Custodia de Albuquerque Machado

6- Rita de Albuquerque Machado

 

1-1-1 Francisco de Albuquerque Machado. Nascido na Cotia, seguiu para Sorocaba onde, aos 21-08-1748 casou com Maria de Oliveira, filha de João de Oliveira Falcão e Maria Valente. Com geração em SL VI, 370,4-1

N Sra da Ponte de Sorocaba- Matrimonios- Aos 21-08-1748 não havrndo impedimento algum celebraram o sacramento do matrimonio nesta Matriz Francisco de Albuquerque Machado nat da freg de Acutia, filho de Duarte Pacheco de Albuquerque e s/m Marianna Machada de Silva moradores da dita freguesia com Maria de Oliveira nat desta villa filha de João de Oliveira Falcão e s/m Maria Valente moradores desta villa.... sendo prezentes Pedro Machado da Silva, Pedro da Fonseca Ribeiro, Escolastica Leite e Maria Machada; eles assignarão ellas não por não saberem escrever.

1-1-2 Antonio de Albuquerque Machado, nascido na Cotia aos 09-12-1724. Tambem mudou-se para Sorocaba onde casou aos 22-08-1748 com Izabel de Oliveira, aí batizada aos 07-09-1731, irmã inteira de Maria do 1-1-1 supra. Com geração em SL VI, 370,4-2

ACMSP- Dispensas Matrimoniais – 30-07-1748

Quer cazar Antonio de Albuquerque Machado filho leg de Duarte Pacheco de Albuquerque e Marianna Machado da Silva nat da freg de N Sra de Monte Serrate da Cotia, com Izabel de Oliveira filha leg de João de Oliveira Falcão e s/m Maria Valente nat da freg de N Sra da Ponte de Sorocaba.

Certidão- Antonio filho leg de Duarte Pacheco de Albuquerque e s/m Marianna Machada- nasceo aos 09-12-1724 e foi bat aos 16 do mesmo mês. Padrinhos: Fernando Lopes de Camargo e Maria de Lima.cazados.

Aos 07-09-1731 bat Izabel filha leg de João de Oliveira Falcão e s/m Maria Valente Rodrigues. Padrinhos: Manoel da Cunha cazado e Maria Leme casada.

 

N Sra da Ponte de Sorocaba- Matrimonios- Aos 22-08-1748 ... sem impedimento celeraram o sacramento do matrimonio nesta Matriz Antonio de Albuquerque Machado nat da freg de Acutia, filho de Duarte Pacheco de Albuquerque e s/m Marianna Machada de Silva moradores da mesma freguesia com Izabel de Oliveira nat desta villa filha de João de Oliveira Falcão e s/m Maria Valente moradores desta villa....(assistiu sendo prezente) Pedro Domingues digo da Fonseca Rodrigues e Joze Alvares Rodrigues Angela de Albuquerque e Maria Leme.

 

1-1-3 José de Albuquerque Machado, natural da Cotia, com 25 anos em março de 1753. Casou aos 26-05-1754 com Vitoria Bueno da Costa, filha de Francisco Bueno de Figueiró e Ana Lopes da Costa, família Pinto Guedes Cap. 2º § 5º neste site

N Sra de Monte Serrate de Cotia- Matrimonios- Aos 26-05-1754 nesta Matriz da Freguesia da Cotia de manhã feitas as denunciações costumadas sem sahir impedimento algum....em minha presença e das testemunhas Procopio Pinto Guedes freguês de Sam Paulo e Joseph Ortiz de Camargo .... se receberão solemnemente por palavras de prezente face da Igreja Joseph de Albuquerque Machado filho de Duarte Pacheco de Albuquerque e e de Marianna Machado com Vitoria Bueno da Costa naturaes e fregueses desta freguesia...

          José e Vitoria seguiram morando na Cotia onde compareceram no censo de 1777 e seguintes (pesquisa Fabricio Gerin):

Mapa de População da freguesia da Cotia, 1777: José de Albuquerque, auxiliar de cavalo, de 48 anos, Vitória Bueno de Camargo, sua mulher, de 35 anos / Filhos: José, entrevado de um pé, de 14 anos; Joaquim, de 11 anos; Antonio, de 9 anos; Vicente, de 7 anos; Salvador, de 1 ano; Benta, de 19 anos; Rosa, de 15 anos; Rita, de 5 anos; Gertrudes, de 3 anos

 

Mapa de População de Cotia - Ano 1780 - Jose de Albuquerque 56 e Vitoria Buena sua mulher 42 (em 1780 ele com 54 anos e ela 41); filhos: Jose 29?; Joaquim 20; Antonio 16?; Vicente 13; Salvador 7; (em 1780 Benta 19) Roza 17; Ritta 12; Gertrudes 9; Anna 4.

-Lista geral do bairro e distrito da freguesia da Cotia, 1783: José de Albuquerque, de 55 anos, Vitória Bueno de Camargo, sua mulher, de 41 anos / Filhos: José, de 26 anos; Joaquim, auxiliar de cavalo, de 19 anos; Antonio, de 13 anos; Vicente, de 11 anos; Salvador, de 6 anos / Filhas: Benta, de 27 anos; Rosa, de 17 anos; Rita, de 9 anos; Gertrudes, de 7 anos; Ana, de 4 anos / Escravo: Domingos, de 33 anos / Escrava: Ana, de 26 anos.

 

Lista geral da freguesia da Cotia, 1785: José de Albuquerque, de 58 anos, Vitória Bueno, sua mulher, de 42 anos / Filhos: José, de 27 anos; Joaquim, auxiliar de cavalo, de 22 anos; Antonio, de 16 anos; Vicente, de 14 anos; Salvador, de 9 anos / Filhas: Rosa, de 19 anos; Rita, de 13 anos; Gertrudes, de 11 anos; Ana, de 6 anos / Escravas: Ana, de 27 anos; Maria, de 4 anos.

          Vitoria faleceu aos 15-04-1806 e José em 25-06-1809:

15/04/1806 – no bairro de Caucaia – fal. Vitória de Camargo, casada com José de Albuquerque, natural desta freguesia – sem testamento, de 70 anos – foi seu corpo sepultado dentro desta Matriz (pesq. Fabricio Gerin).

 

25/06/1809 – no bairro de Caucaia – fal. José de Albuquerque, viúvo de Vitória Bueno, natural desta freguesia, de 80 anos – sem testamento, e tinha bens – seu corpo foi sepultado dentro desta Matriz, em uma das sepulturas da Irmandade do Santíssimo Sacramento, de que era irmão (pesq. Fabricio Gerin).

Segundo os censos e assentos paroquiais, José e Vitória tiveram q.d:

1-1-3-1 Benta de Albuquerque, batizada na Cotia aos 02-12-1755. Casou aos 12-08-1783 com Francisco Correa Mendes (ou de Meira), batizado aos 02-06-1755, filho de Inacio Correa de Meira e Inacia Paes Collona, np de Daniel Colona e Anna Pimentel, nm de Francisco Correa e Izabel da Silva, familia Daniel Colona, neste site. (termos no genere de Serafim d’Oliveira Camargo de Albuquerque)

N Sra de Monteserrate da Cotia- Matrimonios- Francisco Correa de Meira e Benta de Albuequerque – Aos 12-08-1783 nesta Matriz sem impedimento na presença das test Bento Soares de Campos e Pedro Machado da Silva cazados este nat da Parnaiba se receberam em face a Igreja Francisco Correa de Meira filho de  Ignacio Correa de Meira e Ignacia Paes Collona, np de Daniel Colona e Anna Pimentel, nm de Francisco Correa e Izabel da Sylva. Com Benta de Albuquerque, filha de Jose de Albuquerque e Vitoria Buena, np de Francisco Bueno de Figueiró e Anna Lopes da Costa, nm de Salvador Nunes de Azevedo e Izabel da Costa

Benta e Francisco foram pais de q.d:

1-1-3-1-1 Antonio Correa de Albuquerque, batizado aos 27-03-1785 na Cotia, onde casou aos 25-01-1820 com Maria Claudina de Oliveira, exposta em casa de Antonio Mathias Leite. No processo sacerdotal de seu filho Serafim, apura-se que Maria Claudina era filha de Barbara de Oliveira Moraes, neta materna de Antonio d’Oliveira Lima e Rita de Moraes Paes (SL. 7º, 74, 7-4).

N Sra de Monteserrate da Cotia—Matrimonios aos 25-02-1820 se receberam Antonio Correa de Albuquerque e Maria Claudina de Oliveira – Ele filho de Francisco Correa Mendes e Benta de Albuquerque Buena , np de Ignacio Correa de Meira e Ignacia Paes Colona, nm de José de Albuquerque Machado e Vitória Buena de Camargo. Ela exposta em casa de Antonio Mathias Leite.

Pais ao menos de

1-3-1-1-1-1 Serafim de Oliveira Camargo de Albuquerque, batizado na Cotia aos 03-11-1820. Em 1845 habilitou-se ao sacerdócio.

ACMSP – Processos de Habilitação de Genere et Moribus- 28-08-1845

Serafim d’Oliveira Camargo e Albuquerque

Diz Serafim de Oliveira Camargo e Albuquerque bat na freg da Cotia filho leg de Antonio Correa de Albuquerque nat da Cotia e de Maria Claudina de Oliveira nat da villa de Parnahiba, np de Francisco Correa Mendes e Benta de Albuquerque Bueno,naturais da Cotia, nm de avô incógnito e de Barbara de Oliveira Morª da Cotia (que ele quer tomar o estado sacerdotal )

Certidões

Fl 79- Aos 02-06-1755 bat Francisco filho de Ignacio Correa de Meira e s/m Ignacia Paes Colona. Padrinhos: Thomaz Paes Colona casado e Anna Pimentel viúva.

Ms lv fl 85- Aos 02-12-1755 nesta freg da Cotia bat Benta fl de Jose Pacheco de Albuquerque da Silva e Vitoria Buena da Costa. Padrinhos: Francisco Bueno de Figueiro e Anna Lopes da Costa

Lv competente fl 37- 12-08-1783 ... na presença das test Bento Soares de Campos e Pedro Machado da Silva cazados este nat da Parnaiba se receberam em face a Igreja Francisco Correa de Meira filho de  Ignacio Correa de Meira e Ignacia Paes Collona, np de Daniel Colona e Anna Pimentel, nm de Francisco Correa e Izabel da Sylva. Com Benta de Albuquerque, filha de Jose de Albuquerque e Vitoria Buena, np de Francisco Bueno de Figueiró e Anna Lopes da Costa, nm de Salvador Nunes de Azevedo e Izabel da Costa

Outro lv fl 61- Aos 14-02-1765 nesta Matriz da freg da Cotia bat Barbara filha de Antonio d’Oliveira Lima e Rita de Moraes- Padrinhos Manoel d’Oliveira Garcia casado e freg de Araçariguama Josefa Paes solteira filha de Fco Xavier Paes

Noutro lv fl 115- Aos 27-03- 1785 nesta parochial Matriz de N Srta de Monteserrate da Cotia bat Antonio filho de Francisco Correa Mendes e s/m Benta de Albuquerque do bairro de Caucaia. Padrinhos: Jose de Albuquerque Machado e s/m Vitoria Buena

Casamento dos pais do habilitando – lv competente fls 64- Aos 25-01-1820 nesta Matriz (Cotia) , test Sargento Mor Salvador de Albuquerque Bueno casado e Rafael da Rocha Camargo solteiro, .. se receberam em Matrimonio Antonio de Correa de  Albuquerque, filho de Francisco Correa Mendes e Benta de Albuquerque Bueno, np de Ignacio Correa de meira e s/m Ignacia Pais Colona, nm de Jose de Albuquerque Machado e Vitoria Buena de Camargo- com Maria Claudina de Oliveira, nat de Parnaíba exposta em casa de Antonio Mathias Leite esta nat de Parnaiba e aquele nat desta.

Serafim- Aos 03-11-1820 (matriz da Cotia) bat Serafim de oito dias filho de Antonio Correa de Albuquerque e Maria Claudina de Oliveira- Padrinhos Padre Jose Manoel de Oliveira e D Barbara de Oliveira Moraes

 

1-1-3-1-2 Helena, batizada na Cotia aos 08-06-1788.

N Sra de Monteserrate da Cotia-batismos- Aos 08-09-1788 bat Ellena filha de Francisco Correa Mendes e Benta de Albuquerque.Foram padrinhos Francisco Cuelho filho do Capitão João Cuelho e Anna (ilegível) filha de Anna Paes viuva

1-1-3-1-3 Manoela, batizada na Cotia aos 17-06-1792.

N Sra de Monteserrate da Cotia-batismos- Aos 17-06-1792 bat Manuela filha Francisco Correa Mendes (sic) e Benta de Albuquerque. Padrinhos Jose e Gertrudes filhos solteiros de Jose de Albuquerque.

          Manoela Correa de Albuquerque casou na Cotia aos 15-02-1808 com Jeronimo Ribeiro de Oliveira, filho de Antonio Nunes Ribeiro e Gertrude Maria do Passo, np de Gaspar Nunes Sarmento e Maria de Jesus, nm de Thomas Pereira da Cunha e Anna de Oliveira - família Gaspar Nunes Sarmento.

RMJ) Cotia - Matrimonios - aos 15 de Fevereiro de 1808 pelo meio dia - Jeronimo Ribeiro com Manoela Corrêa. Ele filho de Antonio Nunes Ribeiro e Gertrude Maria do Passo, np de Gaspar Nunes Sarmento e Maria de Jesus, nm de Thomas Pereira da Cunha e Anna de Oliveira. Ela filha de Francisco Corrêa de Meira e de Benta de Albuquerque Bueno, np de Ignacio Correa  de Mira e sua mulher Ignacia Paes, nm de José de Albuquerque Machado e Vitoria Bueno

Pais de:

1-1-3-1-3-1 Prudente Ribeiro de Albuquerque que em 06-05-1842 casou com Gertrudes Pires de Albuquerque, filha de Joaquim Pires de Camargo e Joaquina Pereira de Albuquerque, 1-1-3-8-5-2 abaixo

N Sra de Monteserrate da Cotia-Matrimonios- Aos 06-05-1842 se receberam Prudente Ribeiro de Albuquerque filho de Jeronimo Ribeiro de Oliveira e Manoela Correa de Albuquerque, com Gertrudes Pires de Albuquerque filha de Joaquim Pires de Camargo e Joaquina Pereira de Albuquerque.

 

1-1-3-1-4 Maria Correa de Albuquerque, filha de Francisco Correa Mendes e Benta de Albuquerque, casou na Cotia aos 28-07-1807 com Miguel de Oliveira Prestes (ou Celestino de Oliveira) filho de Salvador Pereira de Oliveira e Angela Ribeira do Passo, np de Jeronimo Dias Ribeiro e Ursula Maria, nm de Antonio Bicudo Guerino; de Curitiba. e Maria Pereira da Cunha

N Sra de Monteserrate da Cotia—Matrimonios aos 28-07-1807 se receberam Miguel de Oliveira Prestes E Maria Correa de Albuquerque – ele f de Salvador Pereira de Oliveira e Angela Ribeira do Passo,  np de Jeronimo Dias Ribeiro e Ursula Maria, nm de Antonio Bicudo Guerino de Coritiba e Maria Pereira da Cunha. Ela filha de Francisco Correa Mendes e Benta de Albuquerqe Buena, np de Ignacio Correa Meira e Ignacia Paes Collona desta, nm de Jose de Albuquerque Machado e Vitoria Buena de Camargo

Tiveram ao menos:

1-1-3-1-4-1 José Selestino de Albuquerque, casou na Cotia aos 10-11-1835 com Antonia Domingues, nat de S Roque, filha de Jeronimo Domingues Paes e Joana Bueno de Camargo.

N Sra de Monteserrate da Cotia - Matrimonios aos 10-11-1835 casaram Jose Selestino de Albuquerque filho de Miguel Selestino de Oliveira e Maria Correa de Albuquerque, com  Antonia Domingues filha de Jeronimo Domingues Pais e Joana Buena de Camargo. Ele de Cotia e ela de São Roque.

1-1-3-1-4-2 Joaquim de Oliveira e Albuquerque. Em 10-2-1832 casou com Francisca Maria de Camargo, filha de Jeronimo Domingues e Joana Bueno de Camargo

N Sra de Monteserrate da Cotia—Matrimonios aos 10-02-1832  se casaram Joaquim de Oliveira e Albuquerque filho de Miguel Celestino de Oliveira e Maria Correa de Albuqueruqe, com  Francisca Maria de Camargo filha de Jeronimo Domingues Pais e Joana Buena de Camargo.

1-1-3-1-5 Inacio Correa de Albuquerque, casou na na Cotia aos 12-05-1817  com Maria de Albuquerque Leite filha de Joaquim de Albuquerque Bueno e Ana Leite de Arruda.

N Sra de Monteserrate da Cotia—Matrimonios aos 12-05-1817; Inacio Correa de Albuquerque, fo de Fco Correa Mendes e Benta de Albuquerque Buena, com Maria de Albuquerque Leite fa de Joaquim de Albuquerque Bueno e Anna Leite de Arruda.

1-1-3-2 José de Albuquerque “entrevado de um pé”

1-1-3-3 Joaquim de Albuquerque Bueno, batizado aos 23-11-1763. Em 1783 era auxiliar de cavalos. Em 1801 tirou provisão para casar com Ana de Arruda Leite, filha de Domingos Leite do Canto e Ana de Arruda Leme, viúva de José Leme de Oliveira (SL. 3º, 447, 5-4).

ACMSP – Dispensas Matrimoniais- 1801

Diz Joaquim de Albuquerque Bueno e Anna de Arruda Leite da Freg de Araçariguama

(parte superior da folha danificada) cazar Joaquim (rasura) ueno fº leg de Joz (razura)achado e s/m V—oria Buena de Camargo com Anna de Arruda Leite viúva q ficou por falecimento de Joze (  ) Leme de Siqueira fª leg de Domingos – Leite do Canto e s/m Anna de Arruda Leme o contraeste nat da Cotia e a contraente moradora e freguesa de N Sra da Penha de Araçariguama.

Certidão – Aos 28-04-(ilegível) faleceu Joze Leme de Oliveira de 53 anos mais ou menos cazado com (ilegível)...

Certidão – Aos 23-11-1763 bat Joaquim filh leg de Joze de Albuquerque Machado e s/m Vitoria da Costa. Padrinhos: Martinho Rodrigues e Monica --- de Camargo cazados fregueses desta.

Tiveram ao menos q.d

1-1-3-3-1 Joaquim, batizado na Cotia aos 16-10-1804

Cotia- Batismos- Aos 16-10-1804 bat Joaquim filho de Joaquim de Albuquerque e Ana Leite moradores no Bairro Aguasahi. Padrinmhos Jose de Albuquerque e sua mer Vitoria Buena.  Extrai este assento aos 06-12-1828

1-1-3-3-2 Maria de Albuquerque Leite, batizada na Cotia aos 15-12-1805. Casou com seu primo Inacio Correa de Albuquerque, 1-3-1-1-5  supra.

Cotia- Batismos- Aos 15-12-1805- bat Maria filha de Joaquim de Albuquerque e Anna Leite. Padrinhos: Salvador de Albuquerque e s/m Vitoria Alexandrina.

1-1-3-3-3 Ana Angelica de Albuquerque casou na Cotia aos 20-11-1821 com Manoel Bueno de Camargo filho de Salvador Bueno de Camargo e Maria Angelica de Oliveira.

Cotia- Matrimonios- Aos 20-11-1821 se receberam Manoel Bueno de Camargo filho de Salvador Bueno de Camargo e Maria Angelica de Oliveira, com Anna Angelica de Albuquerque filha de Joaquim de Albuquerque Bueno já falecido e Anna de Arruda Leite. Com dispensa de 3º grau mixto de 2º por parte de pais.

1-1-3-4 Rosa Bueno de Albuquerque natural da Cotia, com 17 anos em 1783. Casou em 11-10-1796 com Amaro Pires de Oliveira, filho de Bento Pires de Oliveira e Ana Maria Nunes, neto paterno de Salvador de Oliveira Pires e Josefa Paes, neto materno de Francisco Alvares Moreira e Maria Nunes Ribeiro. Geração na família “Gaspar Nunes Sarmento”, neste site.

1-1-3-5 Antonio de Albuquerque Bueno com 13 anos em 1783, casou em Sorocaba aos 19-05-1795 com Ana Rodrigues, f.ª de Salvador Nunes de Siqueira e de Maria Rodrigues de Sampaio.

N Sra da Ponte de Sorocaba- Matrimonios- Aos 19-05-1795.. na presençadas testemunhas Rodrigo Dias Aranha solteiro e Antonio [Mariano] Paes cazado... se receberão Antonio de Albuquerque Bueno com Anna Rodrigues esta nat e moradora desta villa fª leg de Salvador Nunes de Siqueira e de Maria Rodrigues de São Paio aquelle natural dest digo de Cutia filho leg de Jose de Albueuque Machado e Vitoria Buena de Camargo moradores da freg da Cutia e os mais desta.

1-1-3-6 Vicente, filho de José de Albuquerque e Vitoria Bueno de Camargo, com 11 anos em 1783.

 

1-1-3-7 Rita Bueno de Albuquerque com 9 anos em 1783, casou em 04-09-1792 com Francisco de Salles Moniz, filho de outro e de Rosa Ana Maria.

Cotia – Casamentos- Aos 04-09-1792 nesta Metriz de N Sra de Monteserrate da Cotia...na presença das testemunhas o Alferes Salvador Pires e Francisco Correa Mendes cazados... se cazarão Francisco de Salles Muniz filho de Francisco de Salles Muniz e de Roza Anna Maria; com Rita de Albuquerque Buena filha de Jose de Albuquerque Machado e de s/m Vitoria Buena da Costa ambos nat desta freg.

Moradores de Cotia onde encontramos o batismo de alguns filhos do casal:

1-1-3-7-1 Germana, batizada em 01-05-1795

Cotia- Batismos- Aos 01-05-1795 bat Germana filha de Francisco de Salles e Rita de Albuquerque Buena do bairro de Caocaya, Padrinos: Jose de Albuquerque Maxado e Roza Anna cazados.

1-1-3-7-2 Joaquim de Salles e Albuquerque, batizado em 30-04-1797. Em 03-08-1841 casou com Francisca Maria, viúva de Felisberto Antonio de Oliveira.

Cotia- Batismos- Aos 30-04-1797 bat Joaquim filho de Francisco de Salles e Rita de Albuquerque. P Jeronimo Vieira de Oliveira filho solteiro de Agueda Vieira Gonçalves e Jose de Albuquerque Machado.

 

Cotia – Casamentos- Aos 03-08-1841 casaram Joaquim de Salles e Albuquerque filho de Francisco de Salles e Rita de Albuquerque Buena com Francisca Maria viúva de Felisberto Antonio de Oliveira.

          Em 11-05-1858, Joaquim casou com Angelica Nunes, filha de Manoel de Lima e Maria Nunes.

Cotia – Matrimonios – Aos  11-05-1858 na presença das test Benedito Pedroso Ferraz e Manoel Joaquim Godinho ... se receberão em Matrimonio Joaquim de Salles e Albuquerque, filho de Francisco de Salles e Rita Buena de Albuquerque já falecidos, com  Angelica Nunes, filha de Manoel de Lima e Maria Nunes

1-1-3-7-3 José aos 15-08-1793.

Cotia- Batismos- Aos 15-08-1793 bat Joze filho de Francisco de Salles e Rita de Albuquerque. P Fco de Salles Monis casado e Vitoria Buena mulher de Jose de Albuquerque. Aos 21-02-1853 extrai certidão

1-1-3-7-4 Generoso, batizado aos 11-05-1800

Cotia- Batismos- Aos 11-05-1800 bat Generozo filho de Francisco Jose de Sales e Ritta de Albuquerque Bueno. P Cap Jose de ovais dias viúvo e Anna Maria de Albuquerque Buena solteira f de Salvador de Albuquerque.

1-1-3-7-5 Luzia batizada aos 19-04-1806

Cotia- Batismos- Aos 19-04-1806 bat Luzia filho de Francisco Jose de Salles e Ritta de Albuquerque Bueno. Padrinhos: Ajudante Salvador de Albuquerque Bueno e sua mulher Vitoria Alexandrina.

1-1-3-8 Gertrudes de Albuquerque Bueno, filha de José de Albuquerque Machado e Vitoria Bueno, batizada aos 16-06-1774. Em 1798 tirou provisão para casar com João Pereira Garcia, filho de Jose Pereira da Silva e Ana de Siqueira, batizado em Santo Amaro aos 25-10-1769. João e Gertrudes casaram na Cotia aos 16-10-1798

ACMSP- Dispensas Matrimoniais- Autos de Casamento a favor de João Prª Garcia e Gertrudes de Albuquerque Buena- 1798

Quer cazar João Prª Garcia filho lg de Joze Prª da Silva e s/m Ana de Siqrª- Com Gertrudes de Albuquerque filha leg de Joze de Albuquerque Machado e s/m Vitoria Bueno de Camargos o contraente nat e bat na frag de S Amaro e a contraente nat e bat na frag da Cotia.

Certidão – Aos 16-06-1774 nesta Parochial Igreja de N Sra de Monte Serrate da Cotia bat Gertrudes filha leg de Jose de Albuquerque Maxado e s/m Vitoria Buena de Camargo- Padrinhos: Severino Antonio de Almeida casado e Escoalastica Victoria de Camargo casada.

S Amaro – batismos fl 34- Aos 25-10-1769 bat Joam filho leg de Joze Pereira da Silva e s/m Anna de Siqueira. Padrinhos: Jose Pereira da Silva cazado e Izabel dos Santos mulher de Joam Manoel Damasceno.

 

N Sra de Monteserrate da Cotia- Matrimonios Aos 16-10-1798 casaram João Pereira Garcia filho de Jose Pereira Garcia alias da Silva e Ana Siqueira; com Gertrudes de Albuquerque Buena filha de Jose de Albuquerque Machado e de Vitoria Buena de Camargo;

Pais de, q.d:

1-1-3-8-1 Gertrudes Pereira de Albuquerque casou aos 23-01-1815 com João Leme Leite, filho de José Leme de Oliveira e Ana Leite de Arruda (ou de Arruda Leite).

N Sra de Monteserrate da Cotia- Matrimonios Aos 23-01-1815 casaram João Leme Leite, filho de Jose Leme de Oliveira e Anna Leite de Arruda; com Gertrudes Pereira de Albuquerque, filha de João Pereira Garcia e Gertrudes de Albuquerque Buena.

1-1-3-8-2 Felicia Pereira, natural da Cotia e batizada na Sé de São Paulo em 10-03-1818 Casou aos 03-09-1833 com Felicio José de Moraes, batizado em Santo Amaro em 22-11-1816, filho de João Manoel de Moraes e Rita Maria do Carmo.

ACMSP Dispensas Matrimoniais ano 1833

09-agosto-1833 - Auto de dispensa a favor de Felicio José de Moraes e Felicia Pereira, da freguesia da Cotia, impedimento do 4º grau de consanguinidade.

PQ os avós dos oradores são primo-irmãos

Autos de Casamento:

Felicio José de Moraes, f. de João Manoel de Moraes e de Rita Maria do Carmo = com Felicia Pereira de Albuquerque, f. de João Pereira Garcia, ja falecido e de Gertrudes de Albuquerque Buena. O contraente é natural de fregues da vila de Sto Amaro e a contraente é natural da freguesia da Cotia.

- Felicidade - aos 10-março-1818 na freguesia da Sé da cidade de S. Paulo, com licença, bat a Felicidade de idade de 20 dias, filha de João Pereira Garcia e Gertrudes de Albuquerque Bueno, foram padrinhos o Capitão Salvador de Albuquerque Bueno, viuvo e D. Joaquina Josefa d’Abelho, solteira, estes fregueses da Sé de S. Paulo e aqueles desta freguesia da Cutia.Freguesia da Coytia 21-agosto-1833

- aos 22-9bro-1816 nesta matriz de Santo Amaro bat a Felicio, de cinco dias, f. de João Manoel de Moraes e de s/m Rita Maria do Carmo; foram padrinhos eu e Gertrudes Maria, solteira filha de Joaquim Pereira Gonçalves, todos desta freguesia.

 

N Sra de Monteserrate da Cotia- Matrimonios Aos 03-09-1833 casaram Felicio Jose de Moraes filho de João Manoel de Moraes e Rita Maria.com Felicia Pereira filha de João Pereira já falecido e Gertrudes Buena de Albuquerque, dispensados de 4º grau de consanguinidade.

1-1-3-8-3 Maria do Rosario casou aos 30-11-1830 com José Maria, filho de pais incógnitos

N Sra de Monteserrate da Cotia- Matrimonios Aos 30-11-1830 casaram José Maria filho de pai incógnito com Maria do Rozario filha de João Pereira Garcia já falecido e Gertrudes de Albuquerque Buena

1-1-3-8-4 Ana Pereira de Albuquerque casou aos 25-01-1825 com Francisco Pereira Domingues (Pereira da Cunha ou tambem Pereira Godinho), filho de Pedro Pereira da Cunha e Ana Domingues.

N Sra de Monteserrate da Cotia- Matrimonios Aos 25-01-1825 casaram Francisco Pereira Domingues filho de Pedro Pereira da Cunha e Anna Domingues com Anna Pereira de Albuquerque, filha de João Pereira de Garcia e Gertrudes de Albuquerque, naturais e fregueses desta igreja. Testemunhas Sacristão Jose Ferreira de Campos, casado e Jose Joaquim Pedroso, solteiro.

Pais ao menos de:

1-1-3-8-4-1 Gertrudes Pereira de Albuquerque, batizada aos 10-06-1827 na Cotia onde casou em 27-08-1844 com seu primo irmão Francisco Pires de Albuquerque, 1-1-3-8-5-2 abaixo.

1-1-3-8-5 Joaquina Pereira de Oliveira (ou de Albuquerque) casou aos 15-02-1820 com Joaquim Pires de Camargo viúvo de Ignacia Micel

N Sra de Monteserrate da Cotia- Matrimonios Aos 15-02-1820 casaram Joaquim Pires de Camargo viúvo de Ignacia Micel, fregues de Santo Amaro com Joaquina Pereira de Oliveira, natural de Santo Amaro, filha de João Pereira Garcia e Gertrudes de Albuquerque Buena, fregueses desta matriz; dispensados de 3 grau de consanguinidade testemunhas o sacristão Manoel Joaquim da Luz e Inacio Vieira de Moraes, solteiro e fregues de Santo Amaro.

Pais ao menos de:

1-1-3-8-5-1 Gertrudes Pires de Albuquerque, que em 06-05-1842 casou com Prudente Ribeiro de Albuquerque, 1-1-3-1-3-1 acima

1-1-3-8-5-2 Francisco Pires de Albuquerque, batizado aos 28-03-1824 em Santo Amaro, casou na Cotia aos 27-08-1844 com Gertrudes Pereira de Albuquerque, batizada em 10-06-1827, filha de Francisco Pereira Godinho (ou Domingues ou da Cunha) e Ana Pereira de Albuquerque, 1-1-3-8-4-1 acima.

ACMSP Dispensas matrimoniais

Francisco Pires de Albuquerque e Gertrudes Pereira de Albuquerque

Autos de dispensa - 13-agosto-1844 - 2º grau misto de 1º de consanguinidade na linha transversal.

Pq as mães dos oradores são irmãs.

 

Autos de Casamento

Querem casar Francisco Pires de Albuquerque, f.l de Joaquim Pires de Camargo e s/m Joaquina Pereira de Albuquerque = com Gertrudes Pereira de Albuquerque, f. de Francisco Pereira Godinho e s/m Ana Pereira de Albuquerque. O contraente é batizado nesta vila de Sto. Amaro e a contraente na freguesia de N. Sra do Monserrate da Cotia onde ambos são fregueses.

- aos 28-março-1824 nesta matriz de Santo Amaro bat a Francisco, de sete dias, f. de Joaquim Pires e de s/m Joaquina de Albuquerque; foram padrinhos Manoel Joaquim Gonçalves, viuvo e Escolastica Joaquina, solteira filha de Francisco Xavier da Cunha, todos desta freguesia.

- aos 10-junho-1827 nesta matriz da Senhora de Monserrate da Cutia bat a Gertrudes, de oito dias, f. de Francisco Pereira da Cunha e Ana Pereira de Albuquerque, foram padrinhos Bento Pereira d’Oliveira e Gertrudes d’Albuquerque, ambos viuvos e todos desta freguesia.

 

N Sra de Monteserrate da Cotia-Matrimonios- Aos 27-08-1844 dispensados de 2 grau mixto de primeiro de consanguinidade em linha tranversal, se receberam Francisco Pires de Albuquerque filho de Joaquim Pires de Camargo e Joaquina Pereira de Albuquerque, com Gertrudes Pereira de Albuquerque filha de Francisco Pereira Godinho e Ana Pereira de Albuquerque, aquele natural da vila de Santo Amaro, os mais são fregueses desta matriz. Testemunhas Francisco Rodrigues e o Capitão João Pereira, casados.

1-1-3-9 Salvador de Albuquerque Bueno, filho de José de Albuquerque Machado e Vitoria Bueno, batizado aos 09-01-1776. Aos 09-06-1797 casou com Vitória Alexandrina de Jesus, filha de João de Villas Boas e de Josefa Maria de Jesus - família “Domingos Leme da Silva”, neste site.

N Sra de Monteserrate de Cotia- Batismos- Aos 09-01-1776 bat Salvador, filho de Jose de Albuquerque e Vitoria Buena. Padrinhos: Capitão Balthazar Rodrigues Borba , representado por Manoel Pédrozo e Anna Tavares casada. À margem: Extrahida em 08-04-1825 e outra certidão aos 10-12-1831.

1-1-3-10- Ana Maria de Albuquerque Bueno filha caçula de José de Albuquerque Machado e Vitoria Bueno da Costa, batizada em 21-12-1777. Em 1802 tirou provisão para casar com Francisco de Paula Barbosa, natural da Sé de S. Paulo, filho de Manoel Martins de Barcelos e Joana Maria de Jesus.

N Sra de Monteserrate de Cotia- Batismos- Anna aos 21-12-1777, filha de Jose de Albuquerque e Vitoria Buena da Costa. Padrinhos: Francisco Alvares de Figueiro solteiro filho de Marinho Alvares e Custodia Buena da Costa filha filha de Francisco Bueno, de São Paulo.

 

ACMSP - Dispensa Matrimonial-

Francisco de Paula Barbosa e Anna Maria de Albuquerque - fevereiro de 1802.

Querem cazar (rasurado) filho leg de Manoel (ilegível) e Joana Mª J.s, ja defuntos com ( )na Mª de Albuquerque Buena fª leg. de Joze de Albuquerque Mx.do e de Vitoria Buena de Camg.o o contratante natural e fregues da Sé de S. Paulo e a contratante natural e freguesa da Cotia.

Certidão - Aos 21-12-1777 bat (ilegível) filha de Joze de Albuquerque e s/m Vitoria Buena da Costa. Padrinhos: Francisco Alvares de Figueiro (representado por Francisco Bueno) solteiro filho de Martinho Alvares, e Custodia Buena da Costa filha do mesmo Francisco Bueno.

- aos 12-maio-1779(?) nesta Sé bat a Francisco, f. de Manoel Martins de Barcellos e de s/mulher Joana Maria de Jesus; foram padrinhos Manoel Francisco Vas(?) e s/m Gertrudes Maria de Castro, todos desta freguesia.

 

1-1-4 Angela Machado de Albuquerque, filha de Duarte Pacheco de Albuquerque e Mariana Machado da Silva, casou na Cotia aos 19-08-1738 com Manoel Vaz Domingues, filho de João Domingues Barreiros e Teresa Pedroso, família Clemente Alvares Cap. 1º.

N Sra de Monteserrate da Cotia- Matrimonios- Aos 19-08-1738 se receberam Angela Machado filha leg de Duarte Pacheco de Albuquerque e Marianna Machado com Manoel Vaz Domingues filho leg de Joam Domngues Barreiros e Thereza Pedroza. Testemunhas: o Capitam Miguel de Eyro Monteiro, Pedro Machado e Sylva, Paula da Costa e Maria Domingues todos desta freg exceto o Cap Miguel de Eyro que é de S Amaro.

Com geração de quatro filhos em SL 8º, 124, 5-3. Encontramos mais:

1-1-4-5 Antonio Domingues de Albuquerque, morador nas minas de Paranapanema onde em 1771 foi chamado para confirmar a promessa de casamento que fizera a Ana da Assunção Ferreira, filha de Manoel da Silva Ferreira e Inacia Borges.

ACMSP – Dispensas Matrimoniais- ano 1771

09-04-1771 Autuação de uma petição a favor de Anna da Assumpção Ferrª

Diz Anna da Assumpção Ferrª moradora nas minas de Pranap.ma que esta contratada com Antonio D.es de Albuquerque para estado de casamento (e saiu impedimento das denunciações q fez com Maria da Assumção Nardy...)

Depoimento do suplicado Antonio Domingues de Albuquerque (tomado na freguesia de N Sra de Conceição de Paranapanema)

Que era nat da freg de N Sra de Monteserrate da Cotia, 32 anos, solteiro, filho leg de Manoel Vaz Domingues e de Angela Machada de Albuquerque, vive de sua agencia,

Confirmou ter contratado casamento com Ana da Assunção Ferreira, filha solteira de Manoel da Silva Ferreira e s/m Ignacia Borges a mais de dois anos, com a condição de que casaria se não se ordenasse.. Que depois contratou com Maria da Conceição filha de Maria Nardy e pai incógnito sem condição alguma e que esta pronto a cumprir a promessa na forma em que foi feita com a suplicante Ana da Assunção Ferreira..

1-1-5 Custodia de Albuquerque Machada, filha de Duarte Pacheco de Albuquerque e Mariana Machado da Silva, batizada em Santana de Parnaiba aos 07-12-1719. Aos 31-01-1741 casou na Cotia com Francisco Luiz de Barros batizado na Se de S Paulo aos 23-12-1703, filho de João de Barros Rego e da falecida Izabel dos Anjos. O casal se mudou para Antonio Dias nas minas de Ouro Preto, onde Francisco Luiz faleceu aos 31-04-1745 e lá foi sepultado.

ACMSP – Dispensas matrimoniais – 27-01-1741-

Com o favor de Deus quer cazar Fran.co Luiz de Barros natural da Cidade de S Paulo filho do Alferes João de Barros e s/m Izabel dos Anjos já defuntos .... com Custodia de Albuquerque Machada, natural da villa de Parnahiba, filha leg de Duarte Pacheco de Albuquerque e s/m Marianna Machada da Silva.moradores e fregueses da freguesia de Acutia.

Batismo – Aos 23-12-1703 bat Francisco filho de João de Barros Rego e s/m Izabel dos Anjos já defunta. Padrinhos: Domingos Frazam Meirelles e s/m Sebastiana Rodrigues (rasura)

Certidão batismo emitida em Parnahiba aos 23-01-1741- lv competente fls 12v- Aos 07-12-1719 bat Custodia filha de Duarte Pacheco de Albuquerque e s/m Marianna Machada Sylva. Padrinhos: Euquerio de Aguiar e Maria da Rocha de q fiz este assento – Isidoro Pinto de Godoy

 

N Sra de Monteserrate de Cotia- Matrimonios- Aos 31-01-1741 se receberão Custodia de Albuquerque filha leg de Duarte Pacheco e Marianna Machada moradores e fregueses desta freguesia com Francisco Luiz de Barros filho leg de João de Barros e Izabel dos Anjos já defuntos. Testemunhas: Francisco Xavier Paes, Francisco da Sylva o velho Angela de Albuquerque e Angela da Sylva casados

          Custodia voltou para Cotia e casou em segundas aos 24-10-1746 com Manoel Jacinto Machado, natural da Freguesia de N Sra das Neves da Ilha de S Miguel- Açores- PT, filho de Andre Machado Pereira e Maria de Quadros.

ACMSP – Dispensas matrimoniais ano 1746

Justificante Manoel Jacinto Machado 13-10-1746. Natural da Ilha de S. Jorge Bispado da Ilha Terceira, f.l. de Andre Machado Pereira e de s/m Maria de Quadros de Siqueira, de idade 32 anos

Testemunhas

Termo de fiança.

 

– Justificação de Custodia de Albuquerque- 16-Outubro de 1746

13-10-1746- Justificação de estado desimpedido que fez Manoel Jacinto Machado, natural da Ilha de S Jorge

Diz Custodia de Albuquerque Machada filha leg de Duarte Pacheco de Albq.e e s/m Marianna Machada da Silva que ela foi cc Fran.co com o qual ( ) sytio na Vª de Ouro Preto  da Minas gerais o qual faleceo nas mesmas minas e foi sepultado na Igreja de Antonio Dias haverá oito meses e após o seu falecimento se transportou para sua terra a fregª da Acutia (não trouxe a certidão de óbito e agora quer tomar estado de matrimonio e precisa da certidão)

Testemunhas: Antonio Correa de Meira, nat da Cotia, casado , primo no 4º grau da justificante

Antonio Lopes, nat e bat na Cotia,, 50 anos, cunhado da Justificante – assinou Antonio Lopes de Azevedo

Pedro Machado Silva nat e bat na Cutia, 40 anos, irmão da Justificante

Depoimento da Justificante Custodia de Albuquerque Machada- nat e bat na cotia, viúva, 26 anos.

 

Esta casado com banhos a fiança Manoel Jacinto Machado filho leg de Andre Machado Prª e s/m Maria de Coadros de Siqueira já defunta nat da Ilha de S Jorge Bispado da Ilha Terceira bat na freg de N Sra das Neves e morador na Cotia com Custodia de Albuquerque filha leg de Duarte Pacheco de Albuquerque e s/m Marianna Machada Machada e Sylva, viúva q ficou por falecimento de Fran.co Luiz de Barris...

 

Freguesia de N. Sra. da Conceição de Vila Rica - Certidão: Aos 31-04-1745 fal nesta freg Francisco Luiz de Barros, cazado, com test, cc Custodia de Albuquerque, sepultado nesta Matriz

 

Contraentes Manoel Jacinto Machado e Custodia de Albuquerque Machado 16-Outubro de 1746

Desimpedido o contraente de Rita Tomasia com quem foi denunciado na vila de Santos

 

Cidade de Angra - certidão de banhos: Manoel Jacinto Machado, f. de Andre Machado Pereira e de Maria de Quadros, natural da freguesia de N. Sra das Neves do lugar do Norte Grande do termo da vila das VelasiIha de S. Jorge. O dito denunciado foi batizado em 13-outubro-1712

 

N Sra de Monteserrate de Cotia- Matrimonios- aos 24-outubro-1746 Manoel Machado, f.l. de Andre Machado e de s/m Maria de Quadros de Siqueira, n da Ilha de /s. Jorge = com Custodia de Albuquerque, viuva de Francisco Luiz de Barros, f.l. de Duarte Pacheco de Albuquerque e de s/m Mariana Machado, natural destqa freguesia. Test.: Francisco Xavier de Almeida, Manoel Vaz Dom.es, Angela Machado de Albuquerque, e Maria Machada das Neves.

1-1-6 Rita de Albuquerque Machado, batizada em Parnaiba. Casou na Cotia aos 07-08-1747 com Antonio Ferreira Homem, viandante no caminho dos Goiazes, natural da Ilha de S Miguel, filho de Manoel Homem de Andrade e Barbara Ferreira. Em seus autos de casamento declarou ter 26 anos de idade. Com geração em SL 8º, 372, 5-1 a 5-6

ACMSP - Dispensa Matrimonial - 14-julho-1747 Autos de Casamento

Com o favor de Deos quer cazar Antonio Ferreira Homem filho leg de Manoel Homem de Andrade já defunto e s/m Barbara Ferreira bat na Igreja de N Sra dos Anjos Ilha de Sam Miguel Bispado da Ilha terceira com Ritta de Albuquerque Machado filha leg de Duarte Pacheco de Albuquerque e s/m Marianna Machada de Sylva bat na Matriz de N Sra Santana da Vila de Parnahiba e hoje moradora na freguesia da Cotia...

Diz Antonio Frª Homem (que cumpriu os preceitos deste ano, embora seja “homem viandante no caminho das minas...”)

Termo de fiança de banhos: 19-07-1747

Justificação de estado livre de Antonio Ferreira Homem (apresentou testemunhas)

Depoimento do orador Antonio Ferreira Homem, 26 anos, confirmou filiação e naturalidade, que veio para o Rio de Janeiro onde esteve trez semanas e de lá para Santos e então para esta cidade (parte rasurada) e foi conduzindo tropas para Goyazes e mais caminhos até o presente só parando nos campos do Taboão distrito desta cidade, sempre solteiro

Justificação de batismo de Rita de Albuquerque, batizada em Parnahiba pelo Padre Jacinto de Albuquerque, hoje conego da Sé desta cidade, na era de 1722 na matriz e foi seu padrinho Estevão de Cubas

(...) deu fiança aos banhos da sua pátria os quais apresenta pela certidão junta:

(...) o contraente Antonio Ferreira Homem, f. de Manoel Homem de Andrade, já defunto e s/m Barbara Ferreira, naturais da sobredita freguesia  de N Sra dos Anjos do dito lugar onde o contraente foi batizado aos 17 dias do mes de maio de mil setecentos e tr[---] anos.

 

Cotia, SP - Aos 07-08-1747 ... nesta Igreja ... se receberão Antonio Ferrª Homem nat e bat na Matriz de N Sra dos Anjos da Ilha de S Miguel Bispado de Angra filho lig.mo de M.el Homem de Andrade e s/m Barbara Ferrª; com Ritta de Albuquerque Machado nat de Parnaiba e moradora desta fregª da Cutia, fª leg.ma de Duarte Pacheco de Albuquerque e s/m Marianna Machado e Sylva: forão test Ignacio Soares de Barros e Manoel Jacintho, Maria de Camargo e Syqrª e Custodia de Albuquerque

1-1-7 João, talvez o caçula de Duarte Pacheco de Albuquerque e Mariana Machado da Silva, nasceu aos 03-08-1733. Provavelmente falecido na infância, não foi mencionado no inventario da mãe.

N Sra de Monteserrate de Cotia- - Joam. Aos 03-08-1733 nasceo Joam filho de Duarte Pacheco e Marianna Machada batizado aos 13. Padrinhos: Phelipe Santiago e Anna de Bayrros casados.

 

1-2 Ana da Silva, filha de Manoel Pacheco de Albuquerque e Catarina de Godoy, casou com João Lopes da Cunha, natural da Freguesia de Campanhã, concelho do Porto-PT, filho de Antonio Lopes e Angela Ferreira. João migrou para o Brasil na primeira década do século XVIII, deixando em sua terra natal dois filhos, havido de sua primeira mulher Izabel de Souza:

– João, com um ano e meio. Em 1652 teria 47 anos, se vivo fosse.

– Maria da Conceição, que casou mais tarde com Caetano Jose Viegas, moradores em Campanhã. Dotada pelo pai com casas e terras.

          João viveu no Brasil cerca de quarenta e cinco anos e faleceu aos 06-03-1752, com testamento. Seu inventario foi aberto por sua viúva no mês seguinte. Não tiveram filhos.

Arquivo do ESP – Inventarios não publicados- Juizo dos orfãos de S Paulo

Inventario e testamento – 1752

Diz Anna da Sª viúva q ficou de João Lopes da Cunha (quer dar a inventario os bens de seu casal e ficar com a sua metade e quer saber o que fazer com a metade do defunto já que ele era nat da Cidade do Porto e lá deixou dois filhos da primeira mulher....

 

Abertura 10-04-1752 na Cidade de S Paulo- inventariante a viúva que declarou que seu marido falecera aos 06-03 proximo passado com testamento deixando herdeiros do primeiro matrimonio e que não sabe se são vivos

Titulo dos herdeiros

João auzente, se for vivo terá 47 anos

Maria cazada em Campanhã na cidade do Porto.

 

Testamento

Em nome da SSma trindade.... As 04-03-1752 eu João Lopes da Cunha estando em meu perfeito juízo... de cama gravemente enfermo.... faço este testamento da forma seguinte

Primeiramente (encomendou a alma, fez invocações pias) Rogo em primeiro lugar a Joseph da Sylva Brito em segundo lugar a Miguel --- e em terceiro a Jeronimo de Albuquerque (sejam testamenteiros). Nat e bat na freguesia da Senhora da Campanhã, filho leg de Antonio Lopes e s/m Angela Ferreyra, já defuntos. Declaro que fui casado primeiro com Izabel de Souza da qual tive dous filhos um por nome João outra por nome Maria da Conceição. Declaro que este meu filho João quando da Cidade do Porto vim para o Brazil teria anno e meio de idade pouco mais ou menos e a 45 annos .. não tenho noticia se he morto ou vivo. Declaro que a filha que tive por nome Maria está casada em Campanhã com Caetano Jose Viegas (disse ter dado casa e umas terras para essa filha).

Termo de abertura aos 6 de março de 1752 nesta cidade de S. Paulo

          Ana faleceu aos 14-09-1771, deixando por herdeira a irmã Antonia e a sobrinha Maria da Silva. Constou ter cento e um anos de idade, o que a faria nascida em 1670 (nesse ano sua mãe tinha 10 para 11 anos) . Descontados os exageros comuns nessas declarações, resta a impressão de que ela foi a primogênita, possivelmente mais velha que seu irmão Duarte acima, nascida por 1680, falecendo com seus 90 anos, mais ou menos.

Aos 14-09-1771 faleceo com todos os sacramentos Anna da Silva viúva de João Lopes da Cunha com idade de cento e hum anos segundo ouvi dizer. Foi amortalhada com o habito de S Francisco e sepultada na capela do mesmo Santo patriarca; fez seu testamento (em que ordenou acompanhamento, esmolas e missas) Deixou por herdeiras sua irmã Antonia da Silva e sua sobrinha Maria da Silva, e por testamenteiro: Joseph Antonio da Silva seu neto.

          Ana não teve filhos de seu legitimo matrimonio, mas deixou por testamenteiro José Antonio da Silva, “seu neto” na redação do padre que lavrou seu termo de óbito. Com base nesse comentário do Padre Vigario, Ana teria tido:

1-2-1 Filho/a, natural ou adulterino nunca reconhecido/a (seria a “sobrinha” Maria da Silva co-herdeira de sua fazenda? E seria a mesma Maria da Silva, a filha de pais incógnitos, que deixou por testamenteiro o mesmo José Antonio?).

ACMSP – Obitos- Aos 20-02-1774 faleceo da vida presente com todos os sacramentos digo a 75 annos faleceo da vida presente com todos os sacramentos Maria da Sylva filha de pais incógnitos nat desta cidade; fez testamento e codicilo (em q deixou missas, inclusive três pela alma de Angela de Siqueira) Testamenteiro: Jose Antonio da Sylva.

1-2-1-1 José Antonio da Silva batizado na Sé de S Paulo aos 03-08-1758 e exposto a Ana da Silva Pacheco. Nomeado testamenteiro de Ana da Silva, dito “seu neto” no termo de óbito dela, que no entanto não teve herdeiros necessários.

         Em maio de 1771 Antonio José pediu provisão para casar com Rita do Espirito Santo, viúva de Manoel Domingues Justo.

ACMSP – Dispensas Matrimoniais- Autos de Casamento de Jose Antonio da Silva- 23-05-1771- Com o favor de Deos querem cazar Joseph Antonio da Silva, filho de pais incógnitos (sobrescrito: exposto a Anna da Sª) baptizado na Se desta Cidade com Rita do Espir.to Santo viúva do defunto Manoel Domingues Justo ambos os oradores moradores nesta mesma Freguesia da Sé

Certidões:

Aos 29-01-1771 fal .....Manoel Domingues Justo cazado q era com Rita do Espirito Santo, s/test sepultado na Capella da Ordem Terceira de S Francisco...

Aos 03-08-1751 bat Joseph Exposto em casa de Anna da Silva Pacheco- Padrinhos: Antonio de Freitas Vieira e Applonia Maria Virª viúva todos desta freguesia

 

1-3 Salvador de Albuquerque, filho de Manoel Pacheco de Albuquerque e sua mulher Catarina de Godoy Moreira, batizado na Sé de São Paulo aos 06-05-1685.

Se de S Paulo- Batismos- Aos 06-05-(1685) bat Salvador fº de Mel Pacheco de A---querq-e e de sua mer ---- (padrinhos) Jeronimo Machado e Mª da Sil-

 

Curitiba- N Sra da Luz- Obitos - Aos 24-09-1756 faleceo da vida prezente Salvador de Albuquerque de idade de setenta anos pouco mais casado com Maria pereyra de Almeida natural de Paranagua; não fez testamento nem teve lugar para isso morreu sem os sacramentos por q se me nam  chamaram para lhos administrar nem doença deu lugar para isso porq morreo de repente; foi sepultado na capella de N Sra do Terço da ordem Terceyra de quem era irmam acompanhado pormim e da cruz da fabrica e da mesma ordem Terceyra... o Vigario Manoel Domingues Leitam.

          Foi morador em Curitiba onde casou e deixou geração pelo sul do pais. Entre seus descendentes, o Presidente Nereu Ramos, conforme artigo de Marcelo Meira do Amaral Bogacioavas, na Revista ASPRAP 2, já mencionada.

 

1-4 Clara de Siqueira e Albuquerque, batizada em Santo Amaro aos 08-10-1686. Casou em 1725 com Antonio Marques Pereira, natural da Freguesia de São Payo de Figueiredo da Vila de Guimarães, onde foi batizado aos 21-11-1700.

Santo Amaro - batismos- Aos -08-10-1686 bat Clara filha de Mel Paxeco de Albuq.e e Catharina de Godoy Mora.PP Mel Froys de Brito e o P.e João de Pontes

 

ACMSP – Dispensas Matrimoniais - 07-06-1725-

Petição de Antonio Marques Pereira, filho de João Marques e de s/m Heronima Pr.ª, naturais da Freguesia de Sam Payo de Figueredo termo da Vila de Guimarães,

Justificação de estado de solteiro

Testemunhas

Manoel Gonçalves da Cruz, Antonio Gomes Veloso, Antonio da Silva, João dos Santos atestaram que Antonio sempre foi solteiro

06-11-1725- Fiança de banhos que presta Antonio Marques Pereira

...casar Antonio Marques Pereira filho de João Marques e s/m Hrmª Prª da freg de Sampaio de Figrdº da vila de Guimarães com Clara de Siqrª filha de Manoel Pacheco de Albuquerque e s/m Catharina de Godoy da freg de S Paulo Arc do Rio de Janeiro sem impedimento ...O contraente foi batizado na dita freguesia em os 21-9bro-1700.

 

          Clara faleceu aos 10-03-1734 e foi sepultada na Capela de Bom Jesus, dentro da Sé de S Paulo, que foi “feita” e doada por sua avó Maria de Siqueira. Não foi representada no inventario do pai.

Sé de S Paulo – Obitos- Aos 10-03-1734 faleceu Clara de Siqrª de Albuquerque mulher de Antonio Marques (sepultada na Capela do Sr Bom Jesus desta Matriz, deixou missas) Testamenteiros: seu marido Antonio Marques e Antonio Blanco

 

1-5 Luzia de Silva, batizada em Santo Amaro aos 11-07-1688. Era solteira em 1743.

Santo Amaro- Batismos- Aos 11-07-1688 bat Luzia filha de Mel Paxeco de Albuq.e sua m.er Catharina Morª. PP Paulo Blanco e Eugenia Roiz

1-6 Francisco de Albuquerque, batizado aos 08-01-1689.

Sé de São Paulo- batismos- Aos 08-01-1689 bat Fran.co filho de M.el Pacheco de Albuquerque e sua m.er Ctr.a Moreira de Godoi. Padrinho Cap.am Diogo Bueno

          Francisco casou com Felicia Guedes (ou Feliciana Pedroso de Toledo), filha de Pantaleão Pedroso de Toledo e Antonia da Rosa, moradores em Taubaté. Com geração na família Gaspar Vaz Guedes, neste site

 

1-7 Miguel Pacheco de Albuquerque, batizado na Sé de São Paulo em 02-08-1691. Casou em Itu aos 22-07-1716 com Maria de Lara, filha de Serafino Correa e Maria de Lara. Em 1743 morava em Santo Amaro.

Sé de São Paulo- batismos- Aos 02-08-1691 bat Miguel filho de Menoel Pacheco de Albuquerque e Catherina Morª- forão padrinhos Martinho Ribrº e Maria de Azevedo

 

N Sra da Candelaria de Itu- Matrimonios- Anno de 1916- Miguel Pacheco de Albuquerque, filho de Manoel Pacheco de Albuquerque e s/m Cathª de Godoy se casou por palavras com Maria de Lara filha do defunto Serafino Correa e s/m Maria de Lara sendo o contrahente tem seus pais moradores na Cidade de S Paulo e a contrahente desta villa... aos 22-07-1716.

1-8 Antonio de Siqueira de Albuquerque batizado aos 20-05-1693. Sobreviveu ao pai, mas faleceu antes de 1743, sem descendência.

Sé de S Paulo- Batismos- Aos 20-05-1693 bat Antonio filho de Manoel Pachequo e sua m.er Catherina Moraeisa. Forão padrinhos Luiz Barroso e Joana Barboza.

1-9 Maria de Siqueira, batizada aos 24-10-1694.

Sé de S Paulo – batismos- Aos 24-10-1694 bat Maria filha de Mel Pachequo e s/m Catherina de Godoi Moreira. Forão pafrinhos João de Souza e Anna de Morais.

          Casou com Manoel de Bastos Mello que, em 1731, precisou justificar seu estado de solteiro pois nascera em Celorico de Basto, Comarca de Guimarães-PT. Manoel pediu a folha de partilhas de sua mulher no inventario dos sogros e o casal deixou procuradores para representa-los no processo.

ACMSP -  Dispensas Matrimoniais 1730-1731

Justificação de Manoel de Bastos Mello- 20-07-1731

Diz Manoel de Bastos Mello filho legº de Fran.co Mello e s/m Maria de Araujo moradores na freg de S Andre de Painzalha Cebecera de Basto Comarca de Guimarães morador e freguês da Cidade de S Paulo, esta contratado p cazar com Maria da Sylva (e precisa justificar seu estado de solteiro)

Quer cazar Manoel de Basto de Mello... com Maria da Sylva filha leg de Manoel Pacheco de Albq.e já defunto e s/m Catherina Moreira de Godoy todos moradores e fregueses desta cid.e de Sam Paulo

Manoel e Maria batizaram em São Paulo ao menos:

1-9-1 Joana, batizada aos 25-08-1732.

Sé de SP- Batismos- Aos 25-08-1732 bat Joanna filha de Manoel de Basto e s/m Maria da Silva. Padrinhos: João Francisco Lustosa e Catharina de Godoy

1-9-2 Rosa, aos 18-05-1740.

Sé de SP- Batismos- Aos 18-05-1740 o Pe Antonio Nunes de Siqueira bat Roza filha legitima de Manoel de Basto e s/m Maria da Silva. Padrinhos:Domingos da Fonseca solteiro e Dona Caetana Maria da Sylva cazada.

 

1-10 Ines de Siqueira batizada em 1696. Faleceu antes de 1743, sem ser representada no inventario dos pais.

Sé de S Paulo – batismos- (1696) Bautizei e puz os santos (ilegível) Ignes filha de Mel Pacheco ---querque e s/m C--herina de Godoi. Padrinhos Mathias Roiz da (  ) e Izabel da Costa.

 

1-11 Catarina de Siqueira, provavelmente a filha de Manoel e Catarina que foi batizada em agosto de 1697. Tambem faleceu antes de 1743, sem representação nos inventários dos pais.

Sé de S Paulo- Batismos (temo apagado, leitura prejudicada - o termo anterior é de 11-08-1697) ---dias do mês de –gos------ óleos a -–he—rina fª de Mel Pachequo e s/m -------ina Moreira.

 

1-12 Manoel Pacheco de Albuquerque batizado aos 16-07-1699. Casou em Itu em 03-02-1732 com Maria da Costa filha de Antonio Alves Maciel e Maria da Costa. Em 1743 ainda morava em Itu.

Sé de S Paulo- Batismos- Aos 16-07-1699 bat Manoel filho de Manoel Pacheco de Albuquerque e de sua m.er Catharina Morª. Padrinhos eu (Padre Bento Curvelo Maciel) e Vitoria Ribeiro

 

ITU-SP- N Sra da Candelaria- Casaentos- Aos 03-02-1732.. se receberam matrimonialmente Manoel Pacheco de Albuquerque, filho de Manoel Pacheco de Albuquerque já defunto e de s/m Catherina de Godoy naturais e moradores da Cidade de S Paulo, com Maria da Costa filha de Antonio Alvres Maciel e s/m Maria da Costa da vila da N Sra da Candelaria de Otu. Testemunhas: Manoel Antunes de Carvalho homem solteiro e seu irmão homem casado, moradores nesta vila (assinam Manoel Antunes de Carvalho e Braz Carvº Pais)

 

1-13 José Pacheco de Albuquerque, batizado aos 30-01-1700.

Sé de S Paulo- Batismos- Aos 30-01-1700 bat Joseph filho de Mel Pacheco e de s/m Catherina Moreira. Padrinhos: Antonio de Siqueira de Albuquerque e Marianna Pires viúva

          Em Curitiba aos 10-08-1734 casou com Joana Leme da Silva, filha de Gaspar Carrasco dos Reis e de s/m Ana da Silva Leme.

Curitiba, PR aos 10-agosto-1734 nesta paroquial igreja de N. Sra da Luz dos Pinhais de Curitiba onde os contraentes são moradores e testemunhas Cap. Antonio Luiz Tigre e Sebastião Gonçalves Lopes se receberam Joseph nde Albuquerque n. da cidade de S. Paulo, f. de Manoel Pacheco de Albuquerque, ja defunto e de s/m Catarina Moreira de Godoy naturais e moradores da dita cidade = com Joana Leme da Silva, f. de Gaspar Carrasco dos Reis e de s/m Ana da Silva Leme, naturais e moradores desta vila de Curitiba.

            Pedro faleceu em Curitiba aos 13-06-1738 e foi representado no inventário paterno por seus dois filhos:

Curitiba, PR aos 13-junho-1738 faleceu Joseph de Alquerque, n. da cidade de S. Paulo, casado nesta freguesia com Joana Leme da Silva, de idade 30 anos pouco mais ou menos; não fez testamento. Foi sepultado dentro desta igreja matriz de N. Sra da Luz doode era fregues e morador

1-13-1 Pedro Alexandrino

1-13-2 Paulo Moreira de Albuquerque

 

1-14 Antonia de Siqueira batizada em março de 1703. Solteira em 1743, vivia em 1771 quando foi nomeada uma das herdeiras de sua irmã Ana, 1-2 supra.

Sé de S Paulo- Batismos- Aos 02-03-1703 bat Antonia filha de Mel Pachequo de Albuquerque e de sua mulher Catherina Moreira. Forão Padrinhos Jose Dias da Silva e Na.ta Correa.

1-15 Jeronimo Pacheco de Albuquerque, batizado na Sé de São Paulo aos 25-04-1704.

Sé de S Paulo- Batismos- Aos 25-04-1704 bat Hieronymo filho de Mel Pa(ilegivel) e Catherina de Godoy Mor- forão padrinhos Mel Ribrº Maria de Lima s/mer.

          Em abril de 1742, entre a Pascoa e Pentecostes, Jeronimo, então com 38 anos de idade, prometeu casamento a Nicacia Pedrosa, de 15 anos, natural de Santo Amaro, filha de José Colasso Nogueira e Maria Garcia Bernardes, família Miguel Fernandes Nogueira, neste site. Sob promessa de casamento, tiveram relações sexuais. Para esclarecer o caso e obrigar Jeronimo a honrar a promessa, Nicacia entrou com processo que confirmou os esponsais. Jeronimo foi levado a cadeia da cidade enquanto corriam os banhos e os proclamas para que eles se casassem.

ACMSP – Dispensas Matrimoniais

09-11-1742 – Jeronimo Pacheco e Nicacia Pedrosa

Diz Nicasia Pedroza legitima f. de Joseph Collasso nascida de pais honrados e creada com toda omnestidade e Sancto temor a Deuz .... se introduziu Hieronimo Pacheco de Albqrª com grande amizade com o dº Joseph Collasso... e logo por todos os meios de perturbar a sua omnestidade (prometendo ampara-le e casar, o que era fingimento como trem mostrado e ela pobre sem poder casar com outro... Testemunhas:

Izabel Pedroza, nat de S Amaro, filha de Joseph Colaço e Maria Garcia, solteira, 24 anos. Disse que o suplicado Hieronimo Pacheco de Albuquerque andava de amores com a justificante desde abril deste ano e no mesmo mês fez promessa de casamento e a justificante aceitou. Ela testemunhou o fato, seria meio dia mais ou menos. E o justificado deflorou a justificante conforme ele mesmo disse a ela testemunha e depois negou cumprimento das promessas.

 

Esperança escrava de Joseph Collaço, solteira bat em Sto Amaro, solteira, 18 ou 20 anos- Disse que era verdade tratarem de amores a justificante Nicacia Pedroza e o suplicado Hieronimo Pacheco – que o suplicado prometera casamento logo depois da Pascoa e deshonrara a justificada em hua noite da qual se não lembra em qual foi mas que foi fora da casa e que se podia ouvir alvoroço de cães junto de uma pedra ( e ele renovou as promessas de casamento)

 

Joseph Pires do Prado nat de S Amaro, 34 annos, parente da oradora por consanguinidade em 3º grau – confirmou as afirmações que ouviu dizer de duas irmãs da suplicante, Izabel Pedroza e Anna Pedroza, e uma escrava do pai delas.

10-11-1742- O juiz de casamentos Manoel Abranches da Costa que se “notifique Hieronimo Pacheco de Albuquerque em qualquer parte que estiver pª q comp pena de excomunhão venha dentro de trez horas para este juízo perante mi.....”

 

Depoimento de Hieronimo Pacheco de Albuquerque, moço solteiro filho de Manoel Pacheco de Albuquerque e de Catheriba Morª de Godoy nat e bat nesta Cidade de S Paulo e morador na mesma em sua parage N Sra das Merces, 34 ou 35 annos- disse que prometeu casamento a requerente e que a deforara e depois tornou a ter copula com ela, sempre debaixo das mesmas promessas de casamento.

 

Nicacia Pedroza moça solteira filha leg de Joseph Collaço e s/m Mª Garcia, nat de S Amaro, 15 para 16 anos- disse que se tratava de amores com Hieronimo Pacheco de Albuquerque desde o tempo das oitavas do Espirito Santo próximo passado que ele prometeu casamento e isso muitas vezes, a deflorou e levou sua virgindade e ela aceitou as peromessas e também as fez e ele aceitou.

Os esposais foram julgados validos

 

Doutor Manoel Abranches da Costa.... (mandou prender Jeronimo na cadeia da Cidade)

Diz Hieronimo Pacheco de Albuquerque preso desta cidade (que estão correndo os banhos)

Quer cazar Hieronimo Pacheco de Albuquerque filho leg de Manoel Pacheco de Albuquerque já defunto e s/m Catherina de Goidois moradores em hu Piranga fregueses da Cidade de S Paulo Com Nicacia Pedroza filha leg de Joseph Collaço Nogueira e de s/m Maria Garcia Bernardes moradores e fregueses do bairro de S Amaro

          Jeronimo faleceu aos 09-11-1756:

Sé de S Paulo- óbitos- aos 09-11-1756 fal da vida presente com todos os Sacramentos Jeronimo Pacheco de Albuquerque nat desta cidade e nela casado com Nicacia Pedroza .... testamenteiros Manoel Jose da Silva, Jose da Silva e s/m Nicacia Pedroza

Jeronimo e Nicacia tiveram filhos que batizaram na Sé de São Paulo

1-15-1 Ana batizada aos 07-01-1744

Sé de São Paulo- Batismos- Aos 07-01-1744 bat Pe Antonio Muniz Marianno na Igreja de Santo Amaro Anna filha leg de Jeronimo Pacheco de Albuquerque e s/m Nicacia Pedroza. Padrinhos o mesmo Padre Antonio Munis Marianno e Maria da Neves solteira ambos de Sto Amaro.

1-15-2 João, aos 17-11-1745.

Sé de São Paulo- Batismos- Aos 17-11-1745 bat Joam filho leg de Jeronimo Pacheco de Albuquerque e s/m Nicacia Pedroza. Padrinhos Antonio Rodrigues Ayres e Maria Pedroza de --- casada, ambos desta freguesia.

1-15-3 José Pedroso Pacheco, batizado aos 05-12-1747. Em 1771 tirou provisão para casar com Maria Tereza de Jesus, filha de Salvador Soares de Siqueira e Ana Maria de Jesus.

ACMSP – Dispensas Matrimoniais- 20-08-1771

Diz Joze Pedrozo Pacheco filho leg de Jeronimo Pacheco já defunto e de s/m Nicacia Pedosa que ele se acha contratado para cc Maria Thereza de Jesus, filha leg de Salvador Soares de Siqrª e s/m Anna Maria de Jesus...

Certidão – Aos 05-12-1747 bat Joze filho de Hieronimo Pacheco de Albuquerque e s/m Nicacia Pedrosa. Foram padrinhos Pedrozo de Barros solteiro e Roza Maria da Silva cazada todos desta freguesia.

Aos 17-03-1752 bat Maria fiha de Salvador Soares de Siqueira e s/m Anna Maria de Jesus. Padrinhos: Alexandre Barreto de [Lima?] solteiro e Anna Pedroza de Almeida mulher de Salvador Cardoso todos desta freguesia.

 

1-16. Angela de Siqueira, em 1743 maior de 25 anos de idade.

 

1-17. Simoa de Siqueira, ultima filha arrolada nos inventarios de Manoel Pacheco de Albuquerque e Catarina de Godoy. Casou com Pedro Rodrigues da Costa, filho de Nicolau da Costa e Domingas Antunes, natural da freguesia de Cosme e Damião, concelho de Sernancelhe, bispado de Vizeu-PT.

          Simoa faleceu por volta de 1758, segundo testemunhas que depuseram no processo de justificação promovido por seu viuvo que, em 1766, estava contratado para se casar com Maria Jose da Conceição, filha de Manoel Martins do Prado e Ines Pedroso (SL. 8º, 397, 4-1).

ACMSP- Dispensas Matrimoniais ano 1766

Auto de Justificação de óbito de Simoa de Siqueira Albuquerque a favor de Pedro Rodrigues Costa- 1766-

Diz Pedro Roiz da Costa viuvo que ficou de Simoa de Siqrª Albuquerque. (que está contratado para casar e não o pode fazer sem justificar o falecimento de sua mulher)- Ofereceu testemunhas que afirmaram que ela falecera a oito anos pouco mais ou menos e foi sepultada na ordem da Penitencia, com habito de S Francisco- obteve o certificado.

Quer casar Pedro Rodrigues da Costa viuvo que ficou de Simoa de Siqueira e Albuquerque morador desta Cidade com Maria Joseph da Conceição filha leg de Manoel Martins do Prado e s/m Ignes Pedroza de Siqueira, de Sto Amaro

S Amaro- Cert de Batismos: Aos 14-08-1644 bat Maria fl leg de Manoel do Espirito Santo e s/m Ignes Pedroza. Padrinhos: Jose Pires do Prado, casado, e Anna Maria Garcia filha do defunto Manoel Alves Tenorio.-

(O padre garante que embora o sobrenome do pai seja diferente na petição e no termo de batismo, não há duvida de que é a mesma pessoa)

          Pedro faleceu aos 26-04-1778, deixando geração apenas de seu segundo matrimonio: Belchior de 11 anos, Sebastião de 7, José de 4, Gertrudes de 1,5 e um por nascer.

Arquivo do ESP – Inventarios não Publicados- Juizado dos Orfãos- Ano 1778

Testamento:

23-04-1778, eu Pedro Rodrigues da Costa estando enfermo... faço este meu testamento da forma seguinte: Primeiramente (encomendou a alma, fez invocações pias)- Pesso aos senhores Padre Ignacio de Azevedo em primeiro lugar e em segundo a Lazaro Rodrigues [Piques?], em terceiro a meu afilhado Joaquim de Siqueira em quarto a Domingos Ferreyra (serem testamenteiros)

(Determinou providencias para o enterro de seu corpo, encomendou missas)

Declaro que sou natural e batizado na freguesia de São Cosme e Damião lugar de Germil concelho de Sena--lha? Bispado de Vizeu filho de Nicolau da Costa e s/m Domingas Antunes, já defuntos. Fui casado primeiramente nesta cidade com Simoa de Siqueira (sem filhos e fez partilhas da meação na forma do testamento de Simoa) Sou casado com Maria Joseph da Conceição temos quatro filhos a saber Belchior, Sebastião, Joze e Gertrudes, todos menores e meus erdeiros forçados.

Possuo os bens seguites (uma casa na Rua de S Bento, um sitio no bairro, um sitio, gado, poltros, cavalos de sela, escravos da nação benguella, mulatos e crioulos, inclusive “Gertrudes mulata branca”, mobiliário, “uma capa de seda de camarista”  e outras peças de vestuario)

Declaro que tenho na freguesia de Santo Amaro uma sociedade com Pedro Domingues Pires...

Deixo a Anna Maria irmam de Joaquim da Silva de Siqueira

 

29-05-1778 -Auto de inventario ... dos bens que ficaram de Pedro Rodrigues da Costa com a viúva inventariante Maria Joze da Conceição

Disse que seu marido faleceu aos 26-04 passado com seu solene testamento deixando quatro filhos de seu segundo casamento com ela inventariante e que do primeiro com Simoa de Siqueira não teve filhos.

Erdeiros do segundo matrimonio

Belchior 11 annos - Sebastião 7 annos - Joze 4 annos - Gertrudes 1 e meio anno- Hu ainda no ventre

 

 

 

Cap 2º Francisco Pacheco

 

Francisco, filho de Duarte Pacheco de Albuquerque e Simoa de Siqueira, foi batizado na Sé de S Paulo aos 20-03-1654.

Sé de SP Batismos- Fr.co – Aos 20-03-1654 baptizei e puz os Santos óleos a Fr.co filho de Duarte Pacheco de Albuquerque e de Simoa de (  )eira. Padrinhos An.to de Madureira e Maria Lima de -------

Francisco Pacheco (de Siqueira ou de Albuquerque) compareceu no rol dos filhos herdeiros do pai no inventario corrido em 1677, mas não foi citado nem representado no da mãe em 1711. Em uma quitação no inventario paterno, seu irmão Antonio se referiu a ele como Padre Francisco Pacheco de Albuquerque.

 

 

Cap 3º Maria de Siqueira e Albuquerque

 

Maria, filha de Duarte e Simoa, foi batizada na Sé de S Paulo aos 21-11-1655.

SP, SP bat aos 21-novembro-1655 bat Maria, f. de Duarte Pacheco de Albuquerque e [-----] de Siqueira, foram padrinhos Manoel de [----] e Ana de [-----].

Casou com Francisco de Camargo Santa Maria, filho de Fernão de Camargo e Mariana do Prado, com geração descrita em SL,1º, 291 e seguintes. Francisco teve seu inventario corrido no ano de 1715 em São Paulo, hoje sob guarda do Arquivo Publico do Estado de São Paulo, serie Inventarios não Publicados, caixa C00724

Em 20-02-2018 fomos ao Arquivo para consultar esse inventario mas a atendente se recusou a permitir o acesso ao documento. Como a mesma atendente nos disse que desse inventario também não fariam as trinta digitalizações que podemos pedir ficam as informações inacessíveis.

 

Maria faleceu aos 25-04-1734 com testamento, conforme seu termo de óbito (muito danificado)

ACMSP- N Sra da Assunção- óbitos – Maria de Siqrª– 25 [Abril] de [1734] (termo muito danificado) testamenteirois: Francisco de Camargo Ortiz e Claudio Furquim de Abreu e Salvador Rodrigues do Prado e o Rev Francisco da Cunha

 

Encontramos alguns documentos dos seguintes filhos de Francisco e Maria (na ordem apresentada por Silva Leme, que teve acesso ao inventario supra citado):

3-1 Antonio de Camargo Ortiz de Albuquerque

3-2 Ana Maria de Camargo

3-3 Felipa de Siqueira

3-4 Leonor de Siqueira e Albuquerque

3-5 João de Camargo Santa Maria

3-6 Francisco de Camargo Ortiz

3-7 Manoel

 

3-1 Antonio de Camargo Ortiz de Albuquerque batizado na Se de São Paulo aos 21-10-1687.

ACMSP- N Sra da Assunção- Batismos – Aos21-10-1687 bat An.to fº de fran.co de Camargo de Santa Mª e de s/m Mª de Siqueira forão padrinhos An.to Ribrº de Lima e Dona Simoa de Siqueira

SL 1º, 291, 2-1 O mestre de campo Antonio de Camargo Ortiz e Albuquerque casou-se com Maria Bueno f.ª do capitão Francisco Cubas de Mendonça e de Anna de Ribeira da Luz. Tit. Buenos da Ribeira Cap. 1.º § 8.º. E teve q. d.:3-1 a 3-4

errata vol. 1: em vez de Maria Bueno leia-se Marianna Bueno, fa. do cap. Francisco Cubas de Mendonça.

 

Filhos de Antonio e Mariana que se encontrou:

3-1-1 Leonor de Siqueira e Albuquerque Camargo, citada por Silva Leme, s.m.n.

3-1-2 Ana Bueno de Camargo, batizada em 29-06-1719. Em 1740 tirou provisão para casar com Salvador Pires Monteiro, batizado em 13-03-1697, filho de José Pires Monteiro e de Maria Luiz - família Antonio Nunes e s/m Maria Maciel.

ACMSP – Dispensas Matrimoniais- 23-04-1740- Quer cazar o Alferes Salvador Pires Monteiro filho leg de [Jose Pires Monteiro] e Mª Luiz com Anna Buena de Camargo filha do Guarda Mor Antonio de Camargo Ortiz de Albuquerque e Marianna Buena naturais e moradores desta cidade....

Certificado: Aos 13-03-169? Anos bat Salvador filho de Joseph Pires e s/m Mª Luiz padrinhos (  )to  Luiz e Maria Pires

Aos 29-06-[17]19 bat Anna fª de Anto de Camargo e s/m Marianna Buena- Padrinhos Salvador Roiz ---- Pe Antonio Nunes de Siqueira

Diz Salvador Pires Montrº morador desta Cidade que está contratado para cazar com Anna Buena de Camargo fª leg de Antº de Camargo Ortiz e Albuquerque e s/m Marianna Buena de Moraes (e porque o contraente esteve dois anos nas minas de Goiases precisa justificar que é solteiro)-

Depoimento do orador- Salvador Pires Monteiro filho leg de Jose Pires Monteiro e s/m Maria Luiz, foi para o Arraial de N Sra de Santa Anna nas minas dos Goyazes onde assistiu solteiro e desimpedido e de onde veio para esta cidade.

 

SP, SP aos [--] de março de 1697 bat a Salvador, f. de Joseph Pires e s/m Maria Luiz; foram padrinhos Fran.co Luiz e Maria Pires

          Ana faleceu em Mogi das Cruzes aos 01-02-1787, viúva, com geração de cinco filhos descritos em SL VIII, 31, 3-1

Paroquia de Sant'Ana de Mogi ds Cruzes-SP, imagem 196 fls. 188v aos 01-02-1787 faleceu Ana Bueno da Lux, natural da cidade de S. Paulo, viuva de Salvador Pires Monteiro, de idade de 68 anos pouco mais ou menos

3-1-3 Escholastica Bueno batizada na Sé de São Paulo aos 29-09-1721. Em 1738 habilitou-se para casar com João Leite de Oliveira filho de Antonio Pedroso Leite e de Maria Paes Domingues.

ACMSP – Dispensas Matrimoniais – 05-08-1739- Com o favor de Deus querem cazar João Pedroso de Oliveira filho leg de Antonio Pedroso de Oliveira e s/m Maria Paes Domingues com Escoalastica Buena fª leg do Cap Antonio de Camargo Ortiz e s/m Marianna Buena todos nat desta cidade.

Certidão- Aos 29-09-1721 bat Escolastica filha Anto de Camargo Ortiz e s/m Marianna Bueno. Foram padrinhos Claudio Furquime Leonor de Siqrª

Diz João Leite de Oliveira (que foi bat na Igreja de Santana da Aldeia do padres da Companhia pelo padre Salvador Garcia Pontes e teve por padrinhos Antonio Pereira (do Faro?) e Thereza Pinta e não se registrou nos livros) Precisa justificar seu batismo.

 

3-1-4 Bento de Camargo Ortiz e Albuquerque, também citado por Silva Leme, s.m.n.

 

3-2 Ana Maria Ortiz de Camargo, filha de Francisco de Camargo Santa Maria e Maria de Siqueira Albuquerque, casou com Cosme Duarte Ferreira. Faleceu viúva aos 26-09-1764 sem herdeiros necessários. Deixou legados a algumas pessoas e por herdeira sua alma.

Sé de S Paulo – óbitos- Aos 26-09-1764 faleceo da vida presente Anna Maria natural desta Cidade filha de Francisco de Camargo Santa Maria e Maria (ilegível) viúva por falecimento de Cosme Duarte Ferreyra com todos os sacramentos; seo corpo foy amortalhado em o habito da religião de Sam Francisco (acompanhamentos e missas determinadas em testamento) e assim mais as esmolas seguintes (a Maria Duarte, a Inacia Maria Leite sua afilhada filha do finado Francisco da Fonseca, a Escolastica e Mariana de Camargo, filhas de seu irmão João de Camargo Santa Maria) e todo mais que se achar a sua sobrinha Maria do Rosario mulher de João Gualberio e que tudo consta de seu testamento e codicilio (e u que sobrou de sua fazenda depois de pagos seus funerais doou para as igrejas do Pilar e S Bento e sua alma por herdeira). Testamenteiro: Antonio Francisco de Moraes.

 

3-3 Felipa, batizada em São Paulo aos 17-02-1695.

ACMSP- N Sra da Assunção- Batismos – Phelippa filha de Fran.co de Camargo de Santa Mª e de s/m Mª de Siqrª.foi bat por mim nesta matriz aos 17-02 era acima (1695)  Padrinhos o Cap.am Thomas da Costa Barbosa e Phelippa de Camargo.

          Felipa de Siqueira da Silva (ou de Camargo) casou com Salvador Rodrigues do Prado, filho de Domingos Rodrigues do Prado e Violante Cardoso - família Sebastião Gil, Cap. 4º.

          Salvador foi para Goias e por lá se deixou ficar. Faleceu por volta de 1752, sem testamento e foi inventariado por Felipa em 1762.

Arquivo do ESP – Inventarios não Publicados

Juizo dos Orfãos da Cidade de S Paulo

Inventario dos bens do casal do defunto Salvador Roiz do Prado inventariante a cabeça de casal Phelipa de Siqueira da Silva

Juiz Dr João de São Payo Peyxoto

28-08-1762 nesta Cidade de S Paulo em casa da viúva inventariante Fhelipa Siqueira de Camargo da Silva viúva q ficou por falecimento de seu marido Salvador Rodrigues do Prado- disse que seu marido esteve ausente dela inventariante nos goyazes por vinte e tantos anos e haverá coisa de nove ou dez anos que não haja inventario logo depois de sua morte porquanto não tinha mais que um erdeiro seu filho o tenente Francisco Rodrigues da Silva para o qual dava tudo quanto pedice (e agora ele faleceu e ficou sua mulher Maria Clara da Anunciação e uma filha órfã neta dela inventariante por nome Anna de nove anos pouco mais ou menos) e que não tivera outro matrimonio..

 

Diz Maria Clara da Anunciação viúva q  ficou do Ten.te Fr.co Roiz da Sª (pede vista ao inventario do sogro)

Feitas as avaliações foram feitos pagamentos a Viuva Inventariante (sua meação e a tercinha do inventariado)

Pagamento feito a viúva de Francisco Rodrigues da Silva, que entra com ação se dizendo prejudicada pela sogra- na petição cita o “Sitio de Tremembé” que a inventariante estava desfrutando a mais de 30 anos. Tambem impugna a partilha dos escravos fugidos.

 

          Felipa faleceu aos 13-08-1772. Tinha setenta e sete anos de idade, mas constou ter noventa.

ACMSP – N Sra da Assunção – óbitos- Aos 13-08-1772 fal de idade de noventa anos mais ou menos Felipa de Siqueira da Silva freguesa desta cidade e viúva que ficou do defunto Salvador Rodrigues do Prado foi confessada e ungida e não comungou por morrer estuporada- fez testamento, testamenteiro Manoel Jose de São Payo.

Felipa e Salvador tiveram o filho unico:

3-3-1 Francisco Rodrigues da Silva. Casou com Maria Clara da Anunciação, filha de Alexandre Monteiro de Sampaio e Petronilha da Anunciação. Francisco morreu instantaneamente de um tiro certeiro aos 15-02-1761. Maria Clara casou em segundas com José da Piedade Soares, natural do Lamego-PT, filho de Manoel Dias Soares e Maria Antunes.

ACMSP- Dispensas Matrimoniais-

Diz Joze da Piedade Soares n.al e bat na Freg do Espirito Santo no lugar de Carregal Bipado de Lamego filho leg de Manoel Dias Soares e s/m Maria Antunes que para efeito de se cazar com Maria Clara da Aunciação viúva de Francisco Roiz da Silva (deve justificar ser livre e desimpedido)

Autos de casamento: 19-12-1764

Obito de Francisco – Aos 15-02-1761 fal Francisco Roiz da Sª cc Maria Clara da Anunciação nat desta cidade filho de Salvador Roiz do Prado e s/m Phelicia de Siqrª da Sª sem sacramento algum por morrer instantaneamente de um tiro.....

Com o favor de Does qurem cazar Jose da Piedade Soares nat do lugar de Carregal Freg do Espirito Santo bispado do Lamego filho leg de Manoel Dias Soares e s/m Maria Antunes com Maria Clara da Anunciação filha leh de Alexandre Monteiro de Sam Payo e s/m Petronilha da Anunciação já defuntos nat da Cidade de S paulo viúva q ficou de Francisco Roiz da Sª nal da Cidade

Foram apregoados em Curitiba pelo padre Manoel Domingues Leitão e em São Paulo- (Jose prestou caução de seus banhos que chegaram mais tarde, quando estava já casado com Maria Clara)

          Maria Clara faleceu em Conceição dos Guarulhos em 07-11-1769:

Guarulhos, SP obitos 1746-1759 imagem 42 aos 07-11-1769 fal. no bairro das Lavras Velhas Maria Clara da Anunciação n. da cidade de S. Paulo e moradora nesta freguesia, teria 33 anos, cc Jose da Piedade.

Francisco e Maria Clara foram pais de:

3-3-1-1 Ana Francisca da Anunciação, batizada na Sé de S Paulo aos 13-12-1753. Em 1776 tirou provisão para se casar com José Joaquim Mariano da Silva Cesar, filho de Inacio Xavier Cesar e Escolastica da Silva Bueno.

ACMSP- N Sra da Assunção- Batismos- Aos 13-12-1753 bat Anna filha de Francisco Rodrigues da Sylva e s/m Maria Clara da Anunciação. Padrinhos:Alexandre Monteiro de Sam Payo casado e Escolastica de Camargo casada. 

 

ACMSP- Dispensas Matrimoniais- 1776- Com o favor de Deos quer cazar o Ten.te Jose Joaquim Marianno da Sª Cezar filho leg do Cap Ignacio Xavier Cezar e s/m Escolastica Buena com D. Anna Fran,ca da Anunciação filha leg do Tem.te Fran.co Rodrigues da Sª e de s/m D. Maria Clara da Anunciação, ambos os contraentes bat na Catedral de São Paulo.

 

3-4 Leonor de Siqueira e Albuquerque casou com Claudio Furquim de Abreu, filho de Estevão da Cunha de Abreu e Messia da Silva e Castro - família “Claudio Furquim Frances”.

Com 3 filhas em SL 6º, 240, 3-2, duas das quais falecidas sem geração e:

3-4-1 Maria da Silva Furquim casou com João da Cunha de Almeida, filho de Miguel de Almeida Prado e Maria de Camargo. Maria faleceu viúva aos 10-08-1775.

Sé de S Paulo- óbitos- Aos 10-08-1775 faleceo da vida presente com todos os sacramentos Maria Furquim da Sylva viúva que foy do defunto João da Cunha de Almeida fez testamento (deixou missas, foi encomendada, seu corpo envolto do habito de S Francisco, sepultada na Matriz na capela do Sacramento) Testamenteiro: Claudio Furquiim de Almeida

Pais de:

3-4-1-1 Claudio Furquim de Almeida, testamenteiro de sua mãe, com geração em SL V, 31, 5-1.

3-4-1-2 Lourenço de Almeida Prado, filho de João da Cunha de Almeida e Maria Furquim da Silva np de Miguel de Almeida Prado e s/m Maria de Camargo, nm de Claudio Furquim de Abreo e s/m Leonor de Siqueira todos nat da cidade de S Paulo. Em Itu aos 12-08-1756 casou com Maria de Arruda, filha de Antonio Ferraz de Arruda e de D. Maria Pacheco de Arruda, esta e seus pais naturais de Itu; np de Pedro Dias Leite e D. Antonia de Arruda,natural da cidade de São Paulo, nm de Manoel de Sampaio Pacheco natural da vila de Ribeira Grande da Ilha de S Miguel e s/m Barbara de Souza Meneses natural de Itu.

N Sra da Candelaria de Itu- Matrimonios 1742 a 1763- Lourenço de Alm.da Prado e Mªde Arruda

Aos 12-08-1756 pelas 10h do dia na Matriz desta vila Matriz... não resultando impedimento....na presença de mim e de Manoel Antunes Costa e do licenseado João Martins Barros ambos solteiros se receberão por palvra de prezente Lourenço de Almeida Prado filho legitomo de João da Cunha de Almeida e Maria Furquim da Silva np de Miguel de Almeida Prado e s/m Maria de Camargo, nm de Claudio Furquim de Almeida digo de Abreo e s/m Leonor de Siqueira todos nat da cidade de S Paulo, e Maria de Arruda filha leg de Antonio Ferraz de Arruda e de D. Maria Pacheco de Arruda, esta  e seus pais nat de Itu; np de Pedro Dias Leite e D. Antonia de Arruda,nat da cidade de São Paulo, nm de Manoel de Sampaio Pacheco nat da vila de Ribeira Grande da Ilha de S Miguel e s/m Barbara de Souza Meneses nat de Itu... o Vigrº Na.to de Med.ros Prª 

         Maria faleceu em 29-01-1794 e Lourenço em 10-02-1798, ambos com testamento. Lourenço declarou cinco filhos de seu casal:

Itu, SP aos 29-janeiro-1794 faleceu Maria de Arruda, de idade de cincoenta anos, casada com Lourenço de Almeida Prado, com testamento. Foi seu corpo sepultado na igreja de N. Sra do Carmo desta vila.

 

Arquivo do Estado de S Paulo, acervo textual, juízo dos resíduos- Testamentaria

Testador: Lourenço de Almeida Prado

Testamenteiro: João de Alm.da Prado

07-08-1701- nesta vila de Nossa Senhora da Candelaria de Itu Comarca de São Paulo: diz o Tenente João de Almeida Prado testamenteiro de seu falecido pai Lourenço de Almeida Prado que ele suplicante precisa dar contas do testamento....

Testamento (primeiras linhas corroídas) faço meu testamento da forma seguinte: Primeiramente (encomendou a alma)

Declaro que sou natural da Cidade de S Paulo filho legitimo de João da Cunha de Almeida e de Maria Furquim de Camargo, legitimo e que tenho erdeiros necessários; declaro quem sou viuvo e tenho cinco filhos a saber: Maria Furquim casada com o Capitão Ignacio Leite já falecida, Antonia de Arruda Pacheco, João de Almeida, Leonor de Siqueira Pacheco, Anna de Jesus Maria, freira no Recolhimento de Santa Thereza.

Aprovação – 1798 (dia e mês ilegível)

Abertura 10-02-1798

Aceito esta testamentaria com o protesto de levar a vintena que a lei determina – João de Almeida Prado- testamenteiro

Seguem recibos de diversas missas de corpo presente e outras pela alma de Lourenço de Almeida Prado, pagas pelo filho e testamenteiro João de Almeida Prado.

Certidão: Livro competente fls 129- Aos 10-02-1798 faleceo da vida presente Lourenço de Almeida Prado viuvo de Dona Maria de Arruda de idade de sessenta e oito anos com todos os sacramentos- (foi acompanhado, disseram um oficio por sua alma) foi acompanhado até o Hospicio do Carmo onde foi interrado por irmão terceiro da Senhora do Carmo.....

 

         Entre os filhos de Lourenço e Maria de Arruda citados no testamento do pai e descritos em SL 5º, 32, 6-1 a 6- 7:

3-4-1-2-1 Maria Furquim Pacheco casou aos 16-02-1765 em Itu com o Cap. Inácio Leite Penteado, batizado em 09-04-1747, filho de João Leite Penteado e Ana de Arruda, casados em 14-06-1746, neto paterno de Andre de Sampaio e Maria Leite, neto materno de José Pompeu Paes e Francisca de Arruda. Maria já era falecida quando do testamento do pai. Inacio casou em segundas aos 27-04-1800 com Irene Custodia de Cerqueira, filha do Guarda Mor Rodrigo Pedroso de Barros e Ana Perpetua de Serqueira.

Itu, SP matr 1790-1804 im 143 = Cap. Inacio Leite Penteado e D. Irene Custodia de Serqueira = aos 27-abril-1800 nesta matriz da vila de Itu dispensados do impedimento de consanguinidade de 3º grau e testemunhas Cap. Mor Vicente da Costa F. Aranha e o Sarg. Mor Felipe de Campos Bicudo se receberam o Cap. Inacio Leite Penteado, viuvo de D. Maria Furquim = e Dona Irene Custodia de Serqueira, n/b em Araçariguama, f.l. do Guarda Mor Rodrigo Pedroso de Barros e de s/m D. Ana Perpetua de Serqueira, neta paterna de Bernardo Bicudo e os mais não souberam dizer.

Entre os filhos de Maria e Inácio, citados em SL. 4º, 77, 3-1:

3-4-1-2-1-1 Joaquim de Almeida Leite, natural de Itu. Habilitou-se as ordens sacras em 1800.

ACMSP- Habilitação sacerdotal 1800,

Habilitando Joaquim de Almeida Leite, n. de Itu, f.l. de Inacio Leite Penteado, e de Maria Furquim, da vila de Itu, neto paterno de João Leite Penteado, n. de Araçariguama e Ana de Arruda n. de [danificado], neto materno de Lourenço de Almeida Prado, e Maria de Arruda Pacheco.

Certidões:

- Batismo do habilitando [danificado] f. de Inacio Leite Penteado e [danificado], foram padrinhos Jose Manoel da Fonseca e s/m [danificado].

- Batismo do pai do habilitando: aos 04-abril-1747 nasceu Ignacio, f. de João Leite Penteado e Ana de Arruda, e aos nove dias do dito mes foi batizado; foram padrinhos Jose de Sa de Arruda, casado e Ignacia de Goes, viuva, moradores desta vila.

- o assento de batismo de D. Maria Furquim, mãe do habilitando, não se cha nesta igreja porque foi batizada em S. Ana e se lançou na Sé dessa ciade, pelo que foi natural da cidade de S. Paulo e não desta vila.

- batismo da vó paterna: aos 19-maio-1743 bat. a Ana Maria, f. de Jose Pompeu Paes e de s/m Francisca de Arruda, foram padrinhos Antonio Paes de Almeida, casado morador da vila de Sorocaba e Izabel de Arruda mulher de Felipe de Campos Bicudo, moradores desta vila..

- batismo da vó materna: aos 03-junho-1722 bat a Maria, f. de Antonio Ferraz de Arruda e de s/m Maria Pacheca de Arruda, foram padrinhos Francisco Ribeiro de Moraes, fiho solteiro do Cap. Diogo de Lara, e Ana de Arruda mulher do Cap. Mor, moradores desta vila

- casamento: aos 16-??-1775 nesta matriz e testemunhas [danificado] se receberam [muito danificado e apagado]

- casamento = aos 14-junho-1746 na matriz desta vila de N. Sra da Candelaria de Itu, dispensados do impedimento de consanguinidade e de 4º grau misto com 3º, se casaram João Leite Penteado, n. da freguesia da Sra da Penha de Araçariguama, f. de Andre de Sampaio e de s/m Maria Leite, ja defunta = com Ana de Proença de Arruda, n/moradora desta vila, f. de Joseph Pompeu Paes e de s/m Francisca de Arruda. Testemunhas Pedro Vaz Celestino, casado morador da freguesia de Araritaguaba e João Gago Paes, casado morador desta vil.

- casamento avós maternos = Aos 12-08-1756 nesta matriz se receberam Lourenço de Almeida Prado filho legitimo de João da Cunha de Almeida e Maria Furquim da Silva np de Miguel de Almeida Prado e s/m Maria de Camargo, nm de Claudio Furquim de Abreo e s/m Leonor de Siqueira todos nat da cidade de S Paulo, e Maria de Arruda filha leg de Antonio Ferraz de Arruda e de D. Maria Pacheco de Arruda, esta  e seus pais nat de Itu; np de Pedro Dias Leite e D. Antonia de Arruda,nat da cidade de São Paulo, nm de Manoel de Sampaio Pacheco nat da vila de Ribeira Grande da Ilha de S Miguel e s/m Barbara de Souza Meneses nat de Itu.

3-4-1-2-2 Antonia Pacheco de Almeida (ou Antonia de Arruda Pacheco), batizada aos 09-09-1765 em Itu onde casou aos 23-05-1782 com Inacio Xavier Paes, batizado em 13-12-1759. Primos em terceiro grau, pediram e obtiveram a necessária dispensa de consanguinidade.

ACMSP- Dispensas Matrimoniais – 26-10-1781 dizem os oradores Ignacio Chavier Paes e Antonia Pacheco de Almeida nat e moradores da vª de Itu deste Bispado (contrataram casamento mas precisam da dispenda de 3º grau de consanguinidade)

- Antonio Ferraz de Arruda e Francisca de Arruda forão irmaons

- De Antonio Ferraz procedeo a Maria P---ca de Arruda e desta nasceo Antonia Pacheca de Arruda a oradora

- Da sobredita Francisca de Arruda (pro)cedeo Antonio Pompeu Pais e deste procedeo Ignacio Chavier Pais orador (nota: faltou palavras: pai do orador)

- Que os oradores são pessoas nobres e principais famílias daquela vª de Itu....

- Que a oradora não vai achar outro seu igual....

-Quq a oradora não foi raptada (vive em casa dos pais, não houve trato ilícito)

Depoimento da oradora – Antonia Pacheca de Almeyda, 17 anos, vive em companhia de seu pai, .....

Quer cazar Ignacio X.er Pais nat e mora nesta vª (Itu) filho leg de Antonio Pompeo Pais e sua m.er Rita de Campos; com Antonia Pacheca de Alm.da nat e moradora nesta vª filha leg de Lourenço de Alm.da Prado e sua m.er Maria pacheca de Arruda..

Certidão: Aos 13 dezembro de 1759 bat Ignacio Xavier filho de An.to Pompeu Paes e s/m Rita de Campos. Padrinhos Joaquim (ilegível) casado e Maria filha solteira de Felipe de Campos.

Aos nove dias do mes de Setembro de 1765 bat Antonia filha de (ilegível) e s/m D. Maria de Arruda Pacheco foram padrinhos Fran.co de Almeida  Pais cazado fregues da vila de Sorocaba, e D Barbara Dias Leite, casada

 

N Sra da Candelaria de Itu – Matrimonios – Aos 23-05-1782 ... dispensados do impedimento de 3º grau ... em minha presença e das testemunhas Guarda Mor Estanislau de Campos Arruda  e Cap Manoel Alves de Castro, casados aquele desta vila este de Sorocaba se receberão por marido e mulher Ignacio Xavier Paes desta Villa filho leg de Antonio Paes Pompeo e s/m Rita de Campos np de Jose Pompeu e Francisca de Arruda, nm de Felipe de Campos e de Izabel de Arruda, todos desta vila; = e Antonia Pacheca de Almeida, n. dessta vila, f. de Lourenço de Almeida Prado, de S. Paulo e de s/m Maria de Arrueda, desta vila, neta paterna de João da Cunha de Almeida e de Maria Furquim da Silva, ambos de S. Paulo, neta materna de Antonio Ferraz de Arruda e de s/m Maria Pacheca, todos desta vila

          Inacio Xavier Paes e Antonia Pacheco de Almeida tiveram dez filhos descritos em SL 6º, 494, 6-1 a 6-10, entre eles:

3-4-1-2-2-1 Maria Xavier de Almeida Paes (ou Campos), nasceu em Itu onde foi batizada em julho de 1785. Casou aos 14-10-1802 com Antonio Correa Pacheco e Silva, filho de Felipe Correa da Silva e Maria Correa da Silva, batizado no mesmo lugar aos 22-11-1785. Tinham ambos dezessete anos de idade.

ACMSP – Dispensas matrimoniais- 16-08-1802

Dizem Antonio Correa Pacheco da Silva e Maria X.er de Campos Pacheco, nat e moradores da Vª de Ytu (querem casar mas precisam de dispensa de 4º grau de consanguinidade)

- Que Francisco Ferraz de Arruda, Francisca de Arruda e Josefa de Arruda foram irmãos

- que de Josefa de Arruda procedeu Ignacia de Goes e  Arruda e desta Maria Pacheco da Silva e dela Antonio Correa Pacheco e Silva o orador

- que de Francisca de Arruda procedeo Antonio Pompeo Paes e desta Ignacia X.er Paes de Campos e dela Maria X.er de Campos Pacheco a oradora

- Que de Antonio Ferraz procedeo Maria de Arruda e desta Antonia Pacheco de Almeida e dela Maria X.er de Campos Pacheco a oradora

Que são das principais famílias da vila e que a oradora não encontrara alguém “da sua nobreza” que seu pai tem família grande e não pode dar dote a altura “som,te seis escravos” e a oradora tem mais 500$00 que lhe deixou a avó (Maria de Arruda) “de sorte que não casando com o orador ficara inrupta”

Depoimento do orador Antonio Correa Pacheco e Silva, 17 anos, Confirmou o parentesco e disse que embora o pai da oradora tenha muitos bens contudo deve muito e tem sete filhas para casar e hum filho...

Depoimento da oradora Maria Xavier de Campos Pacheco, 17 anos

Certidões

Aos 22-11-1785 bat Antonio filho do Alferes Felippe (apagado) e s/m Maria Pacheca. Padrinhos: Reverendo (apagado)ario de Arari---- Antonio Pacheco da Silva e Josepha -------

Aos [12]-07-1785 bat Maria filha de Ignacio X.er Paes e s/m Antonia Pacheca. Padrinhos: Antonio Pompeo Paes e Leonor Pacheca solteiros fregueses desta villa.

 

N Sra da Candelaria de Itu – Matrimonios – Aos 14-10-1802 nesta Matriz da Villa de Ytu (com dispensa de impedimento de 4º grau de consanguinidade) ... em minha presença e na das testemunhas Ajudante Antonio Pompeo Paes cazados se receberão solenemente por marido e mulher Antonio Correa Pacheco da Silva natural desta Villa filho de Felippe Correa da Silva e s/m Maria Pacheca da Sª, np de Antonio Correa e s/m cujo nome ignorão,naturais de Braga, nm de Antonio digo do Sargento Mor Antonio Pacheco da Silva natural desta e de s/m Dona Ignacia de Goes de Arruda nat desta villa; e Maria Xavier de Campos Pacheca nat desta villa filha do Tenente Ignacio Xavier Paes de Campos e s/m Dona Antonia Pacheca de Almeida nat desta villa, np do Alferes Antonio Pompeo Paes e s/m Dona Rita de Campos, nat desta villa, nm de Lourenço de Almeida Prado nat da Cidade de S Paulo e s/m Maria de Arruda Pacheca nat desta villa e todos fregueses da mesma.

Entre os 13 filhos descritos em SL IV, 476, 6-3:

3-4-1-2-2-7 Inacia Joaquina Correa Pacheco casou aos 19-06-1838 com Francisco Galvão de Almeida, filho de Antonio Galvão de França e Ana Gertrudes de Almeida

N Sra da Candelaria de Itu – Matrimonios – Aos 19-06-1838 im casa de residência de D. Maria Xavier de Campos com provisão.......na presença das testemunhas Manoel de Mesquita e Francisco Xavier de Almeida se receberão por marido e mulher Francisco Galvão de Almeida com Dona Ignacia Joaquina Correa ele filho leg do Alferes Antonio Galvão de França e D Anna Gertrudes de Almeida ella filha leg do falecido capitão Antonio Correa Paxeco e D. Maria Xavier de Campos, dispensados de parentesco de 4º grau de consanguinidade

Entre os filhos de Francisco e Inacia:

3-4-1-2-2-7-1 Carlos Correa Galvão casou na Igreja da Consolação em São Paulo aos 26-06-1886 com Rachel Bressane da Silva, nascida aos 28-04-1868, filha de Luiz Henrique da Silva e Rita Adelaide Bressane, família Bressane, neste site. Carlos faleceu aos 03-06-1919 e foi sepultado no cemitério da Consolação.

Igreja de N Sra da Consolação – SP

Carlos Correa Galvão e Rachel Bressane da Silva

Aos vinte e seis de Junho de 1886 nesta Parochia na residência de D. Ritta Bressane da Silva por Provisão do Exmº Snr Bispo Diocesano e licença do Dr. Juiz de Orphams Antonio de Anhaia Mello pelas oito horas da noite em presença do Conego Augusto Cavalheiro e Silva de licença minha e das testemunhas Jorge Correa Galvão e Antonio Augusto Correa se receberam em matrimonio Carlos Correa Galvão e Rachel Bressane da Silva fregueses ele da Parochia de Santos e ella desta Parochia; filhos legítimos aquelle de Francisco Galvão de Almeida e Ignacia Joaquina Correa Galvão e esta de Luiz Henrique da Silva já falecido e de Rita Braulia Bressane. O Vigº Eugenio Dias Leite.

 

Sepultamentos – Cemitério da Consolação

Aos três dias de Junho de mil novecentos e dezenove sepultou-se na sepultura perpetua numero vinte e três do lado direito da rua dezessete o cadáver de Carlos Correa Galvão natural de Porto Feliz deste Estado com cincoenta e nove anos de edade falecido hontem as quatro horas na casa numero 30 da Avenida Paulista victima de laringite chronica conforme atestado do Douctor A Fajardo é o que certificou pelo official interino do registro civil do districto da Consolação José Duram Junior.

 

3-4-1-2-3 João de Almeida Prado testamenteiro paterno. Com geração de vinte filhos em SL 5º,33, 6-7

3-4-1-2-4 Leonor de Siqueira Pacheco, citada no testamento do pai Lourenço de Almeida Prado

3-4-1-2-5 Ana de Jesus Maria, freira no Recolhimento de Santa Teresa

3-4-2 Francisca da Silva de Abreu, filha de Claudio Furquim de Abreu e Leonor de Siqueira e Albuquerque, batizada na Sé de S Paulo aos 11-10-1722. Em 1747 obteve provisão para casar com Francisco Alvares de Crasto, batizado em Mogi das Cruzes aos 12-01-1712, filho do Cap. Tome Alvares de Crasto e Brigida Sobrinha de Vasconcelos.

ACMSP- Dispensas Matrimoniais- ano 1747- Com o favor de D’s quer cazar Francisco Alz de Crasto fl leg do Cap.am Thome Alz de Crasto e s/m Brizida Sobrª de Vasconcellos o contraente bat na Vila de Mogi com Frcª da Sylva de Abreu filha leg do S Mor Claudio Furquim de Abreu e s/m Leonor de Siqrª nat. E moradores da Cid.e de S Paulo

Santana de Mogy das Cruzes- Bat- Aos 12-01-1712 bat a Francisco fl de Thome Alvres e s/m Brizida Sobrinha. Padrinhos o batizante e Messia da Paixam = Frei Carmello do Monte Carmello

Se de SP lv de Bat fls 95- Aos 11-10-1722 bat a Francisca  filha do Cap.am Claudio Furquim de Abreu e s/m Leonor de Siqueira- Padrinhos: O dr Ouvidor G.al Manuel de Mello Godinho Manso e Izabel Pires de Almeyda

Diz Francisco Al’z de Crasto (que ele vai viajar e não poderá casar então pede licença para nomear procurador)

 

3-5 João de Camargo Santa Maria, batizado na Sé de São Paulo em abril de 1672. Casou com Maria de Oliveira, filha de Matias de Oliveira e Ana Gonçalves de Meira.

ACMSP- N Sra da Assunção- Batismos - Aos (  )ete de Abril de [16]72 bat João filho de F--------argo e s/m Dona Ma -----eira (assento com partes apagadas))

 

ACMSP – Sé de S Paulo – óbitos- Aos 22-07-1749 fal Maria de Oliveira cc João de Camargo Santa Maria nat desta Cidade filha leg de Mathias de Oliveira e s/m Anna Gonçalves de Meyra já defuntos fez testamento.... deixou o filho Antonio por herdeiro do remanescente de sua terça.

 

          Maria faleceu em 27-07-1749, com testamento. Nessa época João contava 77 anos de idade, mas não pode ser o inventariante dos bens do casal “tanto pela velhice como por ser homem caduco”: Moravam em seu sitio na Freguesia do Ó, com sua filha Escolastica de Camargo, que assumiu a inventariança.

Arquivo do ESP – Inventarios não Publicados- Juizo dos órfãos de S Paulo- 1749

Inventariada: Maria de Oliveira

Inventariante: Escoalastica de Camargo

Abertura: 29-12-1759 neste bairro de N Sra do O termo da Cidade de S Paulo no sitio de João de Camargo Santa Maria ... e sendo ahi Escolastica de Camargo (...)

- Sob juramento disse que sua mãe falecera havia cinco meses com testamento que se acha em poder do Cura da Sé, deixando vários filhos deste matrimonio (...)  e se assignam comigo Manoel Isidoro Paes e Phelipe de Abreu Albuquerque

Herdeiros

1- Antonio Soares do Canto cc Izabel de Camargo, dotado

2- Mathias da Costa Figueiredo cc Anna de Camargo , dotado

3- João Guabelto de Souza cc Maria do Rozario de Camargo

4- João Leme da Sylva cc Leonor de Camargo, dotado

5- Manoel Izidoro de Souza cc Gertrudes de Camargo, dotado

6- Escolastica de Camargo mayor de 25 annos

7- Marianna de Camargo de idade de 20 anos pouco mais ou menos

8- Antonio de Camargo de idade de 15 annos pouco mais ou menos

 

Curador Capitão Mathias da Costa (Figueiredo na assinatura)

Diz Manoel Isidoro de Souza e mais herdeiros da defunta Mª de Oliveyra ... e como por direita razão deve ser inventariante o marido da dita defunta o que lhe emcapaz tanto pela velhice como por ser homem caduco sem governo algum (requerem seja inventariante a herdeira Escolastica de Camargo por se achar de posse de todos os bens do casal). Como pede, 20-12-1749

Diz Antonio Soares do Canto e mais herdeiros (que não se faz inventario porque um dos herdeiros Manoel Isidoro de Souza se acha em Goiazes, e pedem que seja citado.)

 

          Segundo o inventario de Maria de Oliveira, ela e João de Camargo Santa Maria foram pais de:

3-5-1 Izabel de Camargo casada com Antonio Soares do Canto (não do Couto como está na GP). Pais ao menos de:

3-5-1-1 Jeronimo Soares de Camargo, batizado na Sé de S. Paulo em 26-11-1727. Em 1757 pediu provisão para casar com Maria Guedes de Brito, batizada em Araçariguama, filha de Antonio Guedes Pinto e Maria Leme de Brito (SL. 7º, 500, 4-5)

ACMSP, Processo Matrimonial 4-64-431 Jerônimo Soares de Camargo e Maria Guedes de Brito, 1757 –

Autos de Justificação de Batismo de Maria Guedes de Brito

Diz Jeronimo Soares de Camargo e Maria Guedes de Brito....

(não se achou o termo de batismo da contraente batizada em Araçariguama)

testemunhas: João Pinto Guedes, homem casado, natural desta cidade de São Paulo, e morador na vila de Jundiaí, que vive de suas lavouras, de 65 anos, tio em segundo grau de afinidade da justificante, conhecia a justificante filha de Antonio Guedes Pinto e Maria Leme de Brito.

Francisca Cubas, mulher do Capitão João Pinto Guedes, natural e batizada na freguesia de Nossa Senhora da Penha da Araçariguama, e moradora nesta vila de Jundiaí, de 66 anos, parenta por consanguinidade da justificante).

Francisco Alves da Cunha, 70 anos, casado nat de Santos

Querem cazar Jeronimo Soares de Camargo filho leg de Antonio Soares do Canto e s/m Izabel de Camargo Ortiz nat e bat na Se de S Paulo com Maria Guedes de Brito filha de Antonio Guedes Pinto e s/m Maria Leme de Brito já defuntos, nat e bat na freg da Penha de Araçariguama, ambos moradores na vila de Jundihy.

Certidão- Se de S Paulo – Aos 26-11-1727 bat Jeronimo filho de Antonio Soares e s/m Izabel de Camargo. Padrinhos: Pedro Gonçalves Meira e Maria de Oliveira

Passada a provisão em 19-07-1757

3-5-1-2 Antonio, batizado na Sé de S Paulo aos 06-08-1738.

Sé de S Paulo – Batismos- Aos 06-08-1738 bat o Reverendo João Gonçalves da Costa nesta Matriz a Antonio filho leg de Antonio Soares do Canto e s/m  Izabel de Camargo. Padrinhos: Amaro Nunes da Mota e Ana ----- Padilha

3-5-2 Ana Maria de Camargo, filha de João de Camargo Santa Maria e Maria de Oliveira. Em 1739 seu pai pediu justificação de seu batismo para casar com o viúvo Matias da Costa Figueiredo, filho de Manoel da Costa e Ana de Figueiredo, nascido no lugar de Beijos, comarca do Viseu-PT. Com geração em SL 1º, 292, 3-2.

ACMSP- Dispensas matrimoniais- 12-10-1739

Quer cazar Mathias da Costa Figrdº filho leg de Mel da Costa e s/m Anna de Figr.do já defunto nat do lugar de Beijos com.ca do Vizeu o qual foi prº cazado com Margarida da ( )nha já defunta filha leg de Gorge Fr( ) e s/m Izabel da Cunha Maciel e de prezente quer cazar com Anna Maria fª leg de João de Camargo e s/m Maria de Oliveira

Diz João de Camargo m.or desta Cidade que ele quer dar estado a sua filha Anna Maria de Oliveira a qual foi bat em N Sra do Ó e foram padrinhos Domingos dos ouros e Maria Cardozp pelo Padre Ignacio de Camargo ( e não se acha o batizado)

Testemunhas- Domingos da Cunha Ferreyra, Felipe Gomes da Silva,

          Matias foi primeira vez casado, com provisão de 1733, com Margarida da Cunha, filha de Izabel da Cunha Maciel e Jorge Ferreira Leme, este falecido viúvo em Mogi das Cruzes aos 12-09-1766.

ACMSP- Dispensas matrimoniais ano 1733

Matias da Costa de Figueiredo e Margarida da Cunha 09-fevereiro-1733

Matias da Costa de Figueiredo, n. da freguesia de S. João Batista de Bejos Bispado de Viseu, f.l. de Manoel da Costa e s/m Ana de Figueiredo, quer casar com Margarida da Cunha, f.l. de George Fr.ª Leme e s/m Izabel da Cunha Massiel, moradores nesta cidade e S. Paulo.

Testemunhas

Depoimento do Justificante

Termo de fiança a banhos.

Acostamento dos banhos 17-agosto-1739.

Bispado de Viseu (...) não lhes saiu impedimento algum. Filho dos pais nomeados, do dito lugar de Bejos, fora batizado na dita igreja de S. João Batista do dito lugar aos três dias do mes de março de mil setecentos e [-----] anos.

 

Mogi das Cruzes, SP obitos - Paroquia de Sant'Ana de Mogi ds Cruzes-SP, aos 12-09-1766 faleceu Jorge Ferreira Leme, viuvo de Izabel da Cunha, natural da cidade do Porto e morador nesta vila, de idade de 80 anos pouco mais ou menos.

 

          Entre os filhos de Ana Maria e Matias:

3-5-2-1 Francisco Xavier de Figueiredo, batizado na Sé de S. Paulo em 16-07-1740. Em 1769, com dispensa do impedimento em 4º grau, casou com Ana Joaquina de Maria Jose, com 20 anos natural da vila Boa de Goiases, filha de Jose Inocencio de Aguirre e Rosa da Silva Padilha, neta materna de Ana da Silva Padilha esta filha de Ignez da Silva Siqueira Cap. 6º 6-6-1-1, nesta família.

ACMSP- Dispensas matrimoniais ano 1769

Francisco Xavier de Figueiredo e Ana Joaquina de Maria Jose

Autos de justificação de menoridade a favor de Ana Joaquina de Maria Jose - 19-janeiro-1769

Filha leg. de Jose Inocencio de Aguirre e Rosa da Silva Padilha, n/b no areal e minas de Nossa Senhora do Pilar Comarca de Vila Boa de Goiases Bispado do Rio de Janeiro. Tinha de idade 20 anos.

Testemunhas.

 

Autos de casamento 03-fevereiro-1769

Francisco Xavier de Figueiredo e Ana Joaquina de Maria Jose moradores na freguesia da Sé - impedimento de consanguinidade no 4º grau.

Ele f.l. do Capitão Matias da Costa de Figueiredo e de s/m Ana Maria de Camargo, n/b na Sé desta cidade. Ana Joaquina de Maria Jose, f.l. de Jose Inocencio de Aguirre e Rosa da Silva Padilha, n/b no arraial das minas de Nossa Senhora do Pilar Comarca de Vila Boa de Goiases Bispado do Rio de Janeiro e moradores desta cidade.

 

Batismo do contraente: aos 16-julho-1740 bat nesta igreja matriz a Francisco, f.l. de Matias da Costa de Figueiredo e de s/m Ana Maria de Camargo; foram padrinhos Francisco Rodrigues Souto, solteiro e Leonor de Siqueira, casada, ambos moradores nesta cidade. S. Paulo 02-fevereiro-1769

 

Maria de Siqueira e Albuquerque e Ignez da Silva Siqueira foram irmãs. Que da dita Maria de Siqueira nasceu João de Camargo do qual procedeu Ana Maria de Camargo e desta o orador.

Que de Ignez da Silva Siqueira nasceu Ana da Silva Padilha, e desta Rosa da Silva Padilha mãe da oradora.

3-5-3 Leonor de Camargo, batizada em outubro de 1710, filha de João de Camargo Santa Maria e Maria de Oliveira. Em 1748 tirou provisão para casar com João Simião Leme da Silva, filho de Domingos Leme da Silva e de Izabel Pires Machado, batizado em Santo Amaro aos 13-01-1700.

ACMSP- Dispensas matrimoniais- 09-05-1748 – Diz João Simião Leme da Silva fº leg de Domingos Leme da Silva já defunto e s/m Izabel Pires Machada nat e fregueses de S Amaro que ele está contratado para cazar com Leonor de Camargo fª leg de João de Camargo Santa Maria e Maria de Oliveira nat e fregueses desta Se de S Paulo...

Certidão- Batismos- 13-01-1700 bat João filho de Domingos Leme da Silva e Izabel Pires Padrinhos: Antonio Furtado e (  )gela Machada.

Aos vinte e (  ) de outubro de 1710 bat Leonor filha de João de Camargo Santa Maria e s/m Maria de Oliveira. Padrinhos Claudio F(  ) de Abreu e Leonor de Siqueira

3-5-4 Maria do Rosario de Camargo, batizada na Sé de São Paulo em 04-02-1719. Casou com João Gualberto de Sousa, natural da Freguesia da Anunciada da Vila de Setubal onde foi batizado aos 11-08-1726, filho do Tenente Coronel Braz de Souza e Ana Tereza de Vilhana. Maria do Rosario foi designada pela tia Ana Maria como herdeira do restante de seus bens.

ACMSP- Dispensas matrimoniais- 09-setembro-1744-

Quer cazar João Gualberto de Souza filho leg de Tenente Coronel Braz de Souza e s/m D. Ana Thereza de Vilhana, naturais da Villa de Setubal, com Maria do Rosario de Camargo filha leg de João de Camargo e s/m Maria de Olivrª naturais da Cidade de S Paulo.

Proclamados em três dias festivos sem impedimentos- RJ 05-05-1745

Justificando o Suplicante em como foi batizado na freguesia da Anunciada da Vila de Setubal...

- aos 04-março-1719 bat a Maria, f. de João de Camargo Santa Maria e de Maria de Oliveira, foram padrinhos Luiz de Abreu e Maria Pinh.ª. S. Paulo 4-janeiro-1744

Testemunhas:aos 09-setembro-1744

- Cap. Matias da Cossta Figueiredo, natural do lugar de Beijos, assistente na cidade de S. Paulo, homem casado, vive de seus negócios de idade 64 anos. Conhece o mesmo justificante João Gualberto de Souza ha 21 anos na cidade de S. Paulo em cujo tempo foi seu cadero, não lhe conhece seus pais, porem sabe, por ver cartas do reino, que é natural de Setubal de cuja patria veio a poucos anos porem não sabe quantos nemk a idade quando se partiu da dita sua patria para esta America. Somente sabe, a vista do corpo, que poderia ter 16 anos quando o justificante veio para casa dele testemunha.(...)

- Pedro Rodrigues da Costa, casado, vive de lavouras, n. da vila de Mangoal de Bispado da cidade de Vizeu, de idade 36 anos.

- Geraldo Clemente Christianis n. da cidade de Lisboa, casado, vive de seus negocios, de idade 29 anos

 

Depoimento dos contraentes: João Gualberto de Souza, n. da vila de Setubal, filho leg de Braz de Souza e s/m D. Ana Thereza de Vilhana.

Maria do Rosario, n. da cidade de S. Paulo, f. de João de Camargo Santa Maria e de Maria de Oliveira, de idade 25 anos.

 

Acostamento dos banhos do contraente:

im 90) L.ª de batizados da freguesia de N. Sra Anunciada:=  aos 11-agosto-1726 bat a João, f. de Bras de Souza e de s/m Ana Teresa, foram padrinhos Antonio Lopes de Mesquita e Catarina Senhorinha de Miranda. Setubal 27-outubro-1750

3-5-4-1 Francisco batizado aos 10-11-1745

Sé de S Paulo – Batismos- Aos 10-11-1745 bat Francisco filho de João Guaberto de Souza e s/m Maria do Rosario de Camargo. Foram padrinhos Mathias da Costa Figueiredo casado e Escolastica de Camargo solteira.

3-5-4-2 Manoel batizado aos 10-11-1745

Sé de S Paulo – Batismos- Aos 10-11-1745 Manoel filho de João Guaberto de Souza e s/m Maria do Rosario de Camargo. Foram padrinhos Agostinho da Sylva e s/m Maria Pedroza de Jesus.

3-5-5 Gertrudes de Camargo Ortiz, casou em 1748 com Manoel Izidoro de Sousa. Em 1750 Manoel Izidoro estava ausente nas minas dos Goyazes, mas pouco depois encontramos o casal batizando filhos na Sé de S Paulo:

3-5-5-1 Antonio de Souza, em 21-06-1753. Faleceu “de repente” aos 06-05-1775, solteiro

Sé de S Paulo – Batismos- Aos 21-06-1753 bat Antonio filho de Manuel Isidoro e s/m Gertrudes de Camargo. Padrinhos Manoel de Oliveira Cardoso e Maria Thereza de Araujo mulher de Agostinho Delgado Arouche.

 

Sé de S Paulo – obitos- Aos 06-05-1775 faleceu da vida prezente de repente e por isso sem os sacramentos Antonio de Souza filho de Manoel Izidoro de Souza e Gertrudes de Camargo

3-5-5-2 Felix batizado em 22-01-1756

Sé de S Paulo – Batismos- Aos 22-01-1756 bat filho de Manoel Izidoro e s/m Gertrudes de Camargo. Padrihos: Joam Dias de Serqueyra e s/m Anna Maria da Silva.

3-5-6 Escholastica de Camargo recebeu uma deixa de sua tia Ana Maria de Camargo. Inventariante materna.

3-5-7 Mariana de Camargo batizada na Sé de S Paulo aos 28-10-1724. Em 1764, ainda solteira, recebeu uma deixa da tia Ana Maria. Em 1775, com cincoenta anos de idade, pediu dispensa de parentesco espiritual para poder casar com Joaquim José de Oliveira, batizado aos 27-03-1743, filho de Jeronimo Pinheiro Dias e Francisca Xavier de Oliveira. Mariana era madrinha de uma menina filha de Joana, mulata forra de “vida airosa”, e Joaquim seria o suposto pai da criança. Nessa ocasião Mariana vivia na mesma casa com uma sua irmã e com o dito Joaquim, vinte anos mais moço que ela, com quem teve “copula ilícita”. Muito pouco ficaram casados porque Joaquim faleceu aos 15-03-1776.

ACMSP- Auto de dispensa de cognição espiritual – 1775

Joaquim Jose de Oliveira e Marianna de Camargo

Que o orador teve copula ilícita com Joana parda forra (texto muito apagado e com falhas)

Depoimento da oradora Mariana de Camargo (partes com leitura comprometida, fala sobre a mulher parda com filhos de outros homens)- Ao terceiro disse que ela oradora era órfã de pai e mãe e descendente das principais famílias desta Cidade mas que por fragilidade humana tivera copula ilícita com o orador mas que ocultara com justo receio de seu irmão porque se acha infamada não poderá casar com outro

Depoimento do orador Joaquim Jose de Oliveira- que teve copula ilícita com Joana parda forra que também andava com outros homens pelos caminhos e que apareceu com uma criança que ele não podia saber se era sua filha senão pelo que dizia a parda forra e a oradora era madrinha da tal criança que ele não sabia se era sua filha. Que tivera copula com a oradora e nada disseram “pelo receio” que tinham dos parentes

Seguem outros depoimentos de difícil leitura, e os abaixo:

Guilherme de Toledo casado, nat da Se de S Paulo, 43 anos, casado, parente dos oradores não sabe em que grau.

Que o orador tivera copula com Joana parda forra que andava pelos caminhos “tratando ilicitamente conseguir outra parceria como sucedeu com o orador do qual pariu uma criança que só pela dita Joana ouviu dizer que era sua filha porem que tão bém a dita Joana tem mais filhos sem pay certo porque ao mesmo tempo tratava com outros homens ao mesmo tempo que o orador...” (trecho rasurado) “que a oradora tinha sido madrinha da sobredita criança” o que ele sabia por ser  vizinho. Que a oradora é órfã de pai e mãe e vive na mesma casa com o orador e está enfamada...

Manoel Joaquim de Camargo, casado, 30 anos, vive de suas lavouras, sobrinho da oradora. Confirmou as afirmações e disse que a oradora vive na mesma casa com uma irmã e com o orador.

Com o favor de Deus quer cazar Joaq(rasura) filho leg de Geronimo Pinheiro Dias e de Fran (rasura) livrª com Marianna de Camarg[o filha leg de João de Camargo Santa Maria e de Mª de Oliveira já defuntos. Todos naturais e fregueses da Se de S Paulo

Certidão- Aos 27-03-1743 bat Joaquim filho de Jeronimo Pinheiro e s/m Francisca Xavier de Oliveira. Padrinhos Bacharel João Dias do Valle casado e Luzia de Oliveira solteira

Aos 28-10-1724 bat Marianna filha de João de (rasura) Santa Maria e s/m Maria de Oliveira. Padrinhos(rasura) Machado da Silva e Maria Garcia

 

Se de S Paulo- óbitos- Aos 15-03-1778 faleceu Joaquim Jose de Oliveira morador desta freguesia e nela cc Marianna de Camargo tinha de idade 34 annos

3-5-8 Antonio de Camargo e Albuquerque, batizado na Sé de São Paulo em Fevereiro de 1734. Em junho de 1761 tirou provisão para casar com Maria Barbosa do Prado, filha de José do Prado da Cunha e de Ana Barbosa, tendo antes que formalizar o rompimento de compromisso anterior que tivera com Maria Ventura, a quem prometera casamento.

ACMSP- Dispensas Matrimoniais- 1761 Quer cazar com o favor de D.s Antonio de Camargo e Albuquerque filho leg de João de Camargo S Mª e de Maria de Olivrª com aria Barbosa do Prado filha leg de Jose do Prado e de Anna Barbosa já falecidos todos nat e bat nesta freguesia.

Sé de S Paulo- Certidão- Em um lv de batizados fl 79 – Aos [12] de fevrº 1734 nesta Matriz bat Antonio filho de João de Camargo e Maria de Oliveira. Padrinhos:Joseph Alvres solteiro e Mª de Camargo viúva- fls 161v- Aos 11-04-39 bat o Pe João Glz da Costa nesta Igreja Matriz a Mª filha de Joseph do Prado da Cunha e s/m Anna Barbosa. Padrinhos:Domingos Barreto de Lima viuvo e Maria de Jesus beata solteira.

Diz Antonio de Camargo e Albuquerque (que sendo apregoado na Se o seu casamento com Maria Barbosa do Prado saiu impedimento de Maria Ventura dizendo que ele lhe prometera casamento)

Depoimento de Maria Ventura de livre vontade disse que os esponsais que havia tomado com Antonio dava por desfeito e lhe dava quitação.

3-6 Francisco de Camargo Ortiz, último filho de Maria de Siqueira e Albuquerque e Francisco de Camargo Santa Maria relacionado por Silva Leme que dele diz:

“ casou com Maria da Cunha Lobo f.ª de Francisco da Cunha Lobo e de Leonor de Siqueira, n. p. de Salvador da Cunha Lobo e de Catharina de Mendonça. Tit. Cunhas Gagos Cap. 4.º § 1.º, n.º 2-8, 3-6, 4-5. Faleceu assassinado em 1738, e teve pelo seu inventário (C. O. S. Paulo) os 6 f.ºs seguintes:”

3-1 Theobaldo de Camargo

3-2 Leonor de Camargo

3-3 Escholastica de Camargo

3-4 Anna Maria de Camargo

3-5 Vicencia de Camargo

3-6 Gertrudes Maria de Camargo

 

          Francisco de fato casou com Maria da Cunha Lobo, dela teve quatro filhas, seguiu para as minas (de Cuyaba) onde estava quando nasceu sua filha caçula, e onde ficou por anos. Ainda estava nas minas em 1735 quando fez seu testamento. Nele declarou sua naturalidade, filiação e cinco filhas femeas. Faleceu aos 07-01-1738, de um tiro que lhe deram e foi inventariado pela viúva no mesmo ano. Seus herdeiros foram tão somente as cinco filhas legitimas havidas com sua mulher Maria da Cunha Lobo:

Arquivo do ESP - Inventarios não Publicados

18-junho-1738 Autos do inventario dos bens que ficaram por falecimento do Capitão Francisco de Camargo Ortiz, morador que foi desta freguesia de Nossa Senhora da Conceição termo da cidade de São Paulo.

Inventariante Maria da Cunha, dona viúva que ficou do dito. Seu marido o Cap. Francisco de Camargo Ortiz falecera aos sete de janeiro deste presente ano de 1738 de morte subita de um tiro que se lhe deu e havia feito testamento, e que fora casado somente com ela inventariante de cujo matrimonio lhe ficaram cinco filhas, todas femeas, a saber: Leonor, de 18 anos = Escolastica, de 15 anos = Ana de 14 anos = Vicencia de 12 anos = e Gertrudes de 8 anos, todas pouco mais ou menos e solterias.

 

Titulo dos filhos herdeiros deste defunto:

1- Leonor de 18 anos. a margem (casou com Miguel Franco).

2- Escolastica, de 15 anos.

3- Ana, de 14 anos.  (casou com Francisco Fr.ª)

4- Vicencia de 12 anos.

5- Gertrudes de 8 anos.

 

Tutoria aos orfãos deste inventário a Salvador da Cunha Lobo.

 

Diz Leonor da Cunha de Camargo, moradora na freguesia de Nossa Senhora da Conceição do termo desta cidade, f.l. de Francisco de Camargo Ortiz, já defunto e de s/m Maria da Cunha (...)

 

Diz Miguel Franco Pedroso, morador no termo desta cidade (...) seu sogro o Cap. Francisco de Camargo Ortiz; e o suplicante como primeiro dotado (...).

 

Diz o Alferes Pedro da Cunha Lobo, morador no termo desta cidade, que por morte de seu cunhado o C. Francisco de Camargo Ortiz, no testamento com que faleceu o nomeou por seu testamenteiro (...).

Treslado do testamento do defunto o Capitão Francisco de Camargo Ortiz.

(...) aos 28-novembro-1735 anos eu Francisco de Camargo Ortiz (...) faço este meu testamento: encomenda a alma.

Testamenteiros: a meu irmão Antonio de Camargo Ortiz de Albuquerque, Miguel Franco Pedroso, o Cap. Bartolomeu Bueno da Cunha, o Alferes Bartolomeu da Rocha Pimentel, e na cidade de São Paulo a minha mulher Maria da Cunha Lobo, Fancisco da Cunha Lobo, e Pedro da Cunha Lobo; encomenda o sepultamento e missas.

Sou natural da cidade de São Paulo, f.l. de Francisco de Camargo de Santa Maria e de Maria de Siqueira e Albuquerque, ja defuntos. Sou casado na mesma cidade com Maria da Cunha Lobo de quem tenho cinco filhas chamadas Leonor, Escolastica, Ana, Vicencia, e outra que nasceu depois de minha partida para as minas, que pelo nome não perca, as quais são minhas legitimas e universais herdeiras.

Declara bens, dividas e devedores.

Declaro que tenho ajustado com Miguel Franco Pedroso receber se com uma de minhas filhas para o que lhe prometi dar mil oitavas de ouro (...).

Devo a minha irmã Ana Maria de Camargo (...); a Leonor de Siqueira minha irmã (...); a Felipa de Siqueira Silva e a Maria Furquim (...).

Instituo por herdeiras do remanescente de minha terça as minhas filhas igualmente.

Legados: deixo por esmola a um rapaz que criei em minha casa, chamado Theobaldo, um cavalo selado e enfreado no caso que se ache na companhia de minha mulher. (...)

Pedi e roguei a Matias de Aguiar e Silva me escrevesse - Francisco de Camargo Ortiz = Assino a rogo do testador como testemunha que o escrevi = Mateus de Aguiar e Silva.

Aprovação = 29-novembro-1735 nestas minas dos Crixas em casas de morada do Capitão Antonio de Camargo Ortiz de Albuquerque

Cumpra-se: como nele se contem São Paulo 08-janeiro-1738

 

Diz Maria da Cunha Lobo, viúva de Francisco de Camargo Ortiz, que ela tem em sua companhia uma filha por nome Vicencia de Camargo a qual pretende casar com Francisco Andre, homem capaz (...).

3-6-1 Leonor de Camargo, com 18 anos em 1638, casou com Miguel Franco Pedroso (ou do Prado), em arranjos feitos ainda em vida de seu pai nas minas.

ACMSP Dispensas Matrimoniais ano 1741 im 35

Miguel Franco e Leonor da Cunha de Camargo 23-janeiro-1741

Diz Leonor da Cunha de Camargo, moradora e freguesa de N. Sra da Conceição deste termo, filha de Francisco de Camargo Ortiz, ja defunto e de s/m Maria da Cunha, (...) que lhe é necessário certidão de sua idade.

Freguesia da Conceição - aos 28-agosto-1719 bat a Leonor, f. do Cap. Francisco de Camargo e de s/m Maria da Cunha, foram padrinhos o Cap. Francisco da Cunha Lobo e Maria de Siqueira. Paroquia da Conceição 20-dezembro-1740.

 

Certifico que revendo o inventário do defunto Francisco de Camargo Ortiz e fazendo a conta da importancia dos bens e dividas que nele se acham lançadas, achei por suas adições acima a quantia de dois contos e duzentos e quarenta e quatro mil e seiscentos e hum reis (...) consta do dito inventario deixar o dito defunto cinco filhos a saber: Leonor = Escolastica = Anna = Vicencia = Gertrudes. S. Paulo 16-dezembro-1740.

 

Miguel Franco, morador na freguesia de S. João de Atibaia e Leonor da Cunha de Camargo moradora na freguesia de N. Sra da Conceição dos Guarulhos que eles se acham contratados (...) impedimento no parentesco de 4º grau porque:

Joana do Prado era irmã legitima de Mariama do Prado, e desta Joana do Prado nasceu Izabel da Costa da qual nasceu Lourenço Franco pai do orador.

De Mariana do Prado nasceu Francisco de Camargo o qual gerou a Francisco de Camargo pai da oradora.

 

Diz Miguel Franco Pedroso morador em a Conceição dos Guarulhos termo desta cidade (...) foi batizado em a pia batismal da igreja matriz de S. João de Atibaia e foram seus padrinhos Bartolomeu da Rocha Pimentel e Maria Peres, ambos ja defuntos.

Testemunhas, entre elas:

- Antonio de Moraes e Aguiar, morador e natural desta cidade, casado, vive de suas lavouras. Disse que sabia ser o justificante Miguel Franco Pedroso ser batizado, por ver e presenciar o dito batismo, e assistir com seu irmão defunto o Pe. Francisco Barbosa sendo paroco na freguesia de S. João e tambem serem padrinhos o defunto Bartolomeu da Rocha e a defunta sua avó Maria Peres, e que sabe ter o justificante seus trinta e tantos anos de idade.

3-6-2 Escolastica de Camargo, com 15 anos em 1738. Em Guarulhos aos 25-05-1751 casou com João Pimenta de Abreu, f.l. Tome Pimenta de Abreu e Josefa de Araujo Ferraz

Guarulhos, SP Igreja N. Sra da Conceição aos 25-05-1751 nesta igreja onde a contraente é natural e moradora e freguesa sendo ele morador e fregues da vila de Santa Ana das Cruzes. João Pimenta de Abreu, f.l. Tome Pimenta de Abreu e Josefa de Araujo Ferraz = cc Escolastica de Camargo, f.l. Francisco de Camargo Ortiz e Maria da Cunha.

3-6-3 Ana Maria de Camargo, com 14 anos em 1738. Em 14-02-1741 casou com Francisco Ferreira de Araujo, natural de Itu, filho de João de Araujo Cabral e Izabel da Silva Ferreira, casados em Itu em 1708, neto paterno de Jeronimo Ferraz de Araujo e Maria de Gusmão, neto materno de Sebastião Gi de Godoy e Maria Soares Ferreira.

Guarulhos, SP aos 14-02-1741 Francisco Ferreira de Araujo, n. da vila de Itu, f.l. João de Araujo Cabral e Izabel da Silva Ferreira = cc Ana Maria de Camargo, n. desta freguesia, f. de Francisco de Camargo Ortiz, falecido e Maria da Cunha. Testemunhas Miguel Franco do Prado e Ignacio Rodrigues Pinto

 

Itu, SP matr - na era de 1708 João de Araujo Cabral, f. de Hieronimo Ferras de Araujo e de s/m Maria de Gusmão, ja defunta, moradores de N. Sra da Ponte da vila de Sorocaba se recebeu com Izabel da Silva, f. de Sebastião Gil de Godoy e s/m Maria Soares Ferreira. Test.: Francisco de Arruda e o Cap. Miguel Soares Ferreira, Antonia de Arruda e Ana Maria Soares, aos 10 de julho da sobredita era.

Leonor faleceu aos 23-01-1770. Em 1776 Miguel tirou provisão para se casar com Claudia Brigida de Jesus, viúva de Domingos Francisco do Monte falecido em 27-08-1773, filha de Antonio do Prado Leme e Maria Antunes de Miranda - família Sebastião Gil Cap. 5º Amaro.

ACMSP Dispensas Matrimoniais ano 1776

Autos de Casamento de Miguel Franco do Prado e Claudia Brigida de Jesus 22-maio-1776

Certidões:

Sé de S. Paulo: - (f.176v) aos 27-agosto-1773 faleceu com todos os sacramentos,de idade de sessenta anos mais ou menos, Domingos Francisco do Monte, casado com Claudia Brigida de Jesus e não fez testamento. S. Paulo -- de maio de 1776

Freg. N. Sra da Conceição - (f.31) aos 23-01-1770 fal. no bairro das Lavras Velhas, Leonor de Camargo natural e moradora nesta, teria 50 anos, f. Francisco de Camargo Ortiz, falecido e Maria da Cunha. Cc. Miguel Franco do Prado

 

Quer casar Miguel Franco do Prado, viuvo de Leonor de Camargo = com Claudia Brigida de Jesus, viuva de Domingos Francisco do Monte, Ele fregues de N. Sra da Conceição dos Guarulhos e ela freguesa da Sé da cidade de S. Paulo.

 

Autos conclusos 29 de novembro

3-6-4 Vicencia de Camargo, com 12 anos em 1738, casou duas vezes. Primeiro em Conceição dos Guarulhos aos 25-10-1757, casou com o viúvo Francisco Andre, filho de Andre Pires e Domingas Manoel naturais do Bispado de Viseu, neto paterno de Mateus Andre e s/mulher. Francisco foi primeira vez casado com Ana Domingues da Rosa.

Guarulhos, SP Igreja N. Sra da Conceição aos 25-10-1757 Francisco Andre viuvo de Ana Domingues da Rosa(sic) e f.l. Andre Pires e Domingas Manoel naturais do Bispado de Viseu, npaterno de Mateus Andre e s/mulher = cc Vicencia de Camargo, f.l. Cap. Francisco de Camargo Ortiz, falecido e Maria da Cunha Lobo, npaterna de Francisco de Camargo e Maria de Siqueira e pela materna de Francisco da Cunha Lobo e Leonor de Siqueira todos naturais desta freguesia

          Francisco Andre faleceu em 19-05-1760. Deixou filha única de seu casal com Vicencia: Ana.

Se de S Paulo- obitos- Aos 19 de Maio de 1760 faleceu Francisco Andre casado segunda vez com Vicencia de Camargo filho de Andre Pires e s/m Dom(  ) Manoel, nat da Freguesia de Sam João Batista do (  ) Bispado de [Viseu] comarca da Esg(  ) com todos os sacramentos (sepultamento, missas que deixou).Fez testamento

Declarou que deve a (  ) neta Quiteria do recolhimento de Sta Tereza, ...seu irmão Manoel Andre ... deixou a sua mulher e a sua filha Anna....  Testamenteiros:  João Pimenta de Abreu, Miguel Franco do Prado e Hieronimo de Freitas Guimarães.

          Vicencia casou segunda vez em 1767 com Antonio José Dias, natural da freguesia de S João Batista da Vila do Conde, Arc de Braga, filho de Francisco Dias e Maria Antonia;

ACMSP- Dispensas Matrimoniais 1767

Com o favor de Deus quer cazar Antonio Joze Dias filho filho leg de Francisco Dias e s/m Maria Antonia nat e bat na Freg de S João Batista da Vila do Conde Arc de Braga, com Vicencia de Camargo viúva q ficou de Francisco Andre, filha leg de Fran.co de Camargo defunto e s/m Maria da Cunha

18-11-1770- Diz Antonio Jose Dias casado com Vicencia de Camargo viúva q ficou de Fr.co Andre q ele deo fiança a banhos

3-6-5 Gertrudes, com 8 anos em 1738, nasceu na ausência de seu pai que não chegou a conhece-la. Em Conceição dos Guarulhos aos 02-08-1765, Gertrudes Maria de Jesus casou com Antonio Bueno da Silva, natural de Juqueri, filho de João Bueno da Silva e Mecia Ferreira Franca, np Antonio Bueno da Silva e s/m Bernarda Ortiz de Camargo, nm João de Camargo Pimentel e s/m Maria Francisca de Oliveira. Geração em SL. 1º, 505, 4-1

Guarulhos, SP Igreja N. Sra da Conceição aos 02-08-1765 Antonio Bueno da Silva, n. da freg. de Juqueri, f.l. João Bueno da Silva e Mecia Ferreira Franca, np Antonio Bueno da Silva e s/m Bernarda Ortiz de Camargo, nm João de Camargo Pimentel e s/m Maria Francisca de Oliveira = cc Gertrudes Maria de Jesus, natural desta, f.l. Francisco de Camargo Ortiz e Maria da Cunha Lobo, np Francisco de Camargo Ortiz e Maria de Siqueira de Albuquerque, nm Francisco da Cunha Lobo e s/m Leonor de Siqueira, natural desta freguesia e Francisco de Camargo n. de S. Paulo

3-7 Manoel filho de Francisco de Camargo Santa Maria e Maria de Siqueira e Albuquerque, batizado na Sé de S Paulo em 01-01-1692. Não vem na GP, provavelmente porque não constou do inventario do pai.

Se de S Paulo- N Sra da Assunção- Batismos – Ao primeiro de Janrº de 1692 bat Manoel filho de Fran.co de Camargo e s/m Maria de Siqueira . Forão padrinhos Pedro Tinoco e Maria de Siqrª

 

Cap 4º José Pacheco de Albuquerque

 

José Pacheco de Albuquerque, filho de Duarte Pacheco de Albuquerque, com 20 anos declarados em 1677. Em 1711 foi inventariante dos bens de sua mãe e compareceu no rol dos herdeiros com o nome de Jose Nunes de Albuquerque.

 

 

Cap 5º Salvador Nunes de Siqueira

ou

Antonio de Siqueira de Albuquerque

 

Salvador Nunes de Siqueira, filho de Duarte Pacheco de Albuquerque e Simoa de Siqueira, foi batizado na Sé de S Paulo em 1658.

Se de S Paulo- N Sra da Assunção- Batismos –(termo muito comprometido, faltando partes). Corria o ano de 1658) bat a Salvador (    ) f. de Duarte Pacheco (   )  Simoa de Siqueira foram (    ) Gonçalves e Maria de Siq.ra.

Na abertura do inventario de Duarte Pacheco, Salvador compareceu no rol dos herdeiros com 19 anos de idade declarados. Não mais foi citado.

No mesmo inventario apareceu Antonio de Siqueira de Albuquerque, como filho e herdeiro. No rol dos filhos herdeiros de Duarte não há Antonio algum. Já em 1711 no inventario de Simoa, não há menção a Salvador. E Antonio aparece claramente como filho/herdeiro e casado.

Podemos concluir que depois do falecimento do pai e ainda no decorrer do inventario, Salvador mudou o nome para Antonio?

De qualquer modo existiu Antonio de Siqueira de Albuquerque filho de Duarte e Simoa. Antonio teve um sobrinho homônimo, 1-8 supra, batizado em 1693, Esse sobrinho faleceu antes de 1743.

 

Comparar com Antonio de Siqueira e Albuquerque que:

- em 1695 requereu uma deixa no inventario de Jeronimo Bueno, filho de Clara Parente e tio de sua mulher Ana Maria de Camargo, filha de José Ortiz de Camargo, SAESP vol 23º, neste site e família Claudio Furquim Frances.

- em novembro de 1743 (o mesmo ou homônimo) casado com Gracia da Cunha.

- faleceu aos 06-05-1750 – não pode ser o sobrinho já falecido em 1743

Sé de S Paulo, N Sra da Assunção:- Batismos- Aos 02-10-1702 bat Miguel exposto em casa de Antº de Siqrª de Albuquerque. Forão padrinhos o mesmo Antº de Siqrª e Anna Maria de Camargo mulher do sobredito Antº de Siqrª.

 

Sé de S Paulo N Sra da Assunção- Batismos- Aos 03-11-1743 bat João ... filho leg de Martinho e de s/m Thereza carijó ambos da casa de Manoel Dias de Abreu casado foram padrinhos Antonio de Siqueira de Albuquerque e sua mulher Gracia da Cunha.

 

Sé de São Paulo – óbitos- Aos 06-05-1750 faleceo da vida prezente com os sacramentos da penitencia e extrema unção (a enfermidade não permitiu a comunhão) Antonio de Siqueira de Albuquerque natural que se disse ser desta Cidade (sepultado na Igreja de N Sra da Penha) e não fez testamento por ser pobre.

 

 

Cap 6º Ines da Silva de Siqueira

 

Ines casou com Manoel Pereira Padilha, falecido com inventario aberto pela viúva em 1701. Ines já era falecida em 1718 quando seu filho Manoel pediu sua emancipação.

Arquivo do Estado de SP - Inventarios não Publicados- 1701

Inventariado: Manoel Pereira Padilha

Inventariante: Ignes da Silva de Siqrª

Filhos:

Simoa Perera de Padilha cc Manoel João - Bonifacia Perera de Padilha cc Francisco Barbosa de Lima - Domingos 16 annos -Manoel 9 anos -Anna Maria 7 anos -Antonio 5 anos -Theodora 2 annos -Joseph 10 meses.

 

Seguem avaliações

Termo de juramento dado a Francisco Barbosa de Lima

(declarou os bens que levou)

Pagamento das dividas

Pagamento a cabeça de casal

Pagamento de legados

Pagamentos aos herdeiros: Francisco Barbosa de Lima, Manoel João de Olivrª, (dois em local rasurado), órfã Anna Maria, órfão Antonio, órfã Theodora, órfão Joseph.

 

Seguem termos de dinheiro a ganhos

Quitação que dá Manoel Pereira Padilha erdeiro do defunto seu pay a João Alvres Rocha

Diz Manoel Pereira Padilha filho legitimo do defunto Manoel (  ) Padilha e s/m Ignes da Silva de Siqueira (que tem idade para se emancipar e receber a legitima que tem por morte de seus pais) (jan 1718).

28-01-1718- Testemunhas são ouvidas para justificar a emancipação do orador.

João Franco Moreira, 45 anos- disse conhecer o rador filho de Manoel Pereira Padilha e Ignes da Silva de Siqueira já defuntos...

Manoel João de Oliveira, 37 para 38 annos, morador desta cidade, cunhado do justificante

Francisco de Camargo Ortiz, 34 para 35 annos, morador desta cidade primo irmão por sanguinidade do justificante

 

Manoel e Ines tiveram:

 

6-1 Simoa Pereira de Padilha (ou de Siqueira) casada com Manoel João de Oliveira, que em 1718 declarou ter 37 para 38 anos. Simoa faleceu em Guarulhos aos 19-09-1760, c.g em SL SL. 7º, 133, 3-8.

Guarulhos, SP aos 19-09-1760 fal. Simoa Pereira de Siqueira mulher de Manoel João de Oliveira de idade de setenta anos,

 

6-2 Bonifacia Perera casada com Francisco Barbosa de Lima.

 

6-3 Domingos 16 anos declarados em 1701.

 

6-4 Maria batizada na Se de São Paulo aos 22-08-1688. Não compareceu no inventario do pai, provavelmente falecida na infância.

Sé de São Paulo – N Sra da Assunção- Batismos- Aos 22-08-2688 bat Maria filha de Manoel Pereira de Padilha e s/m Ignes da Silva. Forão padrinhos Fr.co de Camargo e Mª de Siqueira

6-5 Manoel Pereira de Padilha, batizado em 01-01-1692. Em 1718 pediu sua emancipação para poder receber sua legitima de pai e mãe.

Sé de São Paulo – N Sra da Assunção- Batismos- Logoe no mesmo dia (primeiro de janeiro de 1692) bat Manoel filho de Manoel Pereira Padilha e s/m Ignes de Siqueira. Padrinhos: Anto de Siqrª e Izabel da Costa

 

6-6 Ana Maria batizada em 09-04-1694, com 7 anos em 1701. Casou com Lourenço de Siqueira.

Sé de São Paulo – N Sra da Assunção- Batismos- Aos 09-04-1694 bat Anna filha de Mel Prª Padilha e s/m Ignes de Siqurª. Padrinhos: Luiz Pedrozo e Izabel Garcia

Entre os filhos do casal, citados em SL. 1º, 461, 3-3:

6-6-1 Rosa da Silva Padilha casou com José Inocencio de Aguirre. Pais de, pelo menos.

6-6-1-1 Ana Joaquina de Maria Jose, com 20 anos em 1769 natural da vila Boa de Goiases, com dispensa do impedimento de consanguinidade em 4º grau casou com Francisco Xavier de Figueiredo 3-5-2-1 Cap., 3º supra.

 

6-7 Antonio Pereira batizado em 07-11-1695. Com 5 anos em 1701.

Sé de São Paulo – N Sra da Assunção- Batismos- Aos sete (rasura) Nov---bro de 1695 bat Antonio fº de Mel Prª Padilha e de Ignes de Siqrª. Padrinhos: -------- --ques e (ilegível) de Siqrª.

 

6-8 Teodora da Silva Padilha batizada em 25-05-1698 Casou com Braz Esteves Leme com geração em SL 6º, 300, 5-2.

Sé de São Paulo – N Sra da Assunção- Batismos- Aos 25-05-1698 bat Theodora filha de Ma.nel Prª Padilha e s/m Ignes de Siqrª. Padrinhos: Antonio Barreto de Lima e Maria da Costa

 

6-9 José Pereira Padilha batizado aos 17-06-1700. Em 1748 residia em N Sra do Pilar nas minas dos Goyazes quando pediu provisão para casar com Ana Cardoso Bueno, filha de Gabriel Ortiz de Camargo e Maria Ribeiro Bueno, batizada na Sé de S Paulo aos 21-12-1724.

Sé de São Paulo – N Sra da Assunção- Batismos- Aos 17-06-1700 bat Joseph filho de Mel Prª Padilha e s/m D. Ignes de Siqrª. Padrinhos: M.el João de Olivrª e Mª Correa m.er de João Miz Bonilha.

 

ACMSP- Dispensas Matrimoniais- 16-01-1748- Autos de justificação de desobrigação de Quaresma a favor de Joze Pereira de Padilha

Diz Joseph Prª Padilha ausente nas minas de N Sra do Pilar filho leg de Manoel P(rª) Padilha e de Ignes da Sª de Siqrª (para casar) com Anna Cardoza Bu(  )  filha leg de Grabiel (sic) Ortiz de Camargo e de Maria Ribeira Buena (precisa da certidão de cumprimento dos preceitos de quaresma passado pelo vigário de vara de Goiazes)

Ouvidas testemunhas: Aleixo (Lima de ) de Faro, solteiro, 25 anos; Jose Inocencio de Aguirre, solteiro 38 anos, do bairro de Santan desta cidade; João Gualberto de Souza, cazado, vive de seus negócios viandante nat de Setubal patriarcado de Lisboa, 20 anos- Nicolau Dias Cardoso, solteiro, viandante, nat de S Paulo, 28 anos;

Certidões (Sé de S Paulo)

- Aos 21-12-1724 bat Anna filha de Gabriel Ortiz de Camargo e s/m Maria Ribeira. Padrinhos Lourenço de Siqueira Preto e Anna Ribeira.

 

Cap 7º Ana de Siqueira

 

Ana de Siqueira, filha de Duarte Pacheco de Albuquerque e Simoa de Siqueira, com 17 anos em 1677. No inventário materno (1711) Ana de Siqueira estava casada com Francisco Bueno de Mendonça.

Comparar com Ana de Siqueira de Albuquerque, que segundo Silva Leme casou com Francisco Bueno de Mendonça, s.m.n.

SL 1º, 420,2-3 Francisco Bueno de Mendonça casado com Anna de Siqueira de Albuquerque.

 

Francisco Bueno de Mendonça e Ana de Siqueira foram pais ao menos de:

7-1 Ana Bueno de Albuquerque, batizada na Sé de São Paulo em julho de 1695.

Sé de S Paulo – N Sra da Assunção- Batismos- julho-1695 bat Anna fª de Fran.co Bueno de Md.ça e s/m Anna de Siqueira. Padrinhos: Izidoro Tinoco de Saa e Phelipa de Camargo.

 

          Casou com José da Costa de Camargo, natural de Juqueri-SP (atual Mairiporã), filho do Capitão Manoel da Costa Duarte e Ana Maria de Camargo.

SL. 1, 314, 2-3 José da Costa de Camargo, falecido em 1763 em São Paulo, foi C.c. Ana Bueno de Albuquerque, f.a de Francisco Bueno de Mendonça e de Ana de Siqueira de Albuquerque, n. p. de Amador Bueno e de Margarida de Mendonça, bisneta de Amador Bueno (o aclamado) e de Bernarda Luís; foi morador no Bairro da Penha, de S. Paulo, e teve 10 f.os:

 

          Ana faleceu aos 30-10-1747 e José aos 09-05-1763, ambos sepultados na Capela de N Sra da Penha.

SP, SP aos 30-outubro-1747 faleceu Ana Buena, casada com Joseph da Costa do bairro da Penha desta freguesia; foi sepultada na capela da Senhora da Penha.

 

SP, SP aos 09-maio-1763 faleceu Jose da Costa de Camargo, natural da freguesia do Juqueri, filho de Manoel da Costa Duarte e Maria do Prado de Camargo; viuvo de Ana Buena de Albuquerque, de idade de cem anos mais ou menos. Foi sepultado na capela de N. Sra da Pen ha.

 

Arquivo do ESP- Inventarios não Publicados

Inventarios dos bens que ficaram por morte de Anna Bueno de Albuquerque - ano 1749

Autos aos 15-janeiro-1749

Inventariante José da Costa de Camargo, cabeça de casal. Declarou que a dita sua mulher falecera em outubro de 1747, sem testamento, deixando filhos de entre eles.

Filhos:

Jose Bueno de Camargo cazado morador em Para???

Maria Buena cazada com João do Prado de Azevedo, dotado

Marianna Bueno cc Antonio de Moraes morador em N Sra do Ó, dotado

Francisco Bueno Xavier 25 anos, pouco mais ou menos

Catharina Duarte cc Luiz Mendes assistentes no arraial de Sta Luzia minas dos Goyazes, dotada

Bernardino de Camargo 23 anos pouco mais ou menos

Anna Buena solteira 20 anos pouco mais ou menos.

Mecia Buena cc Ignacio Dias da Sylva, morador em N Sra do Ó

Bartholomeu Bueno, 15 anos pouco mais ou menos

Gertrudes falecida cinco dias depois da mãe

Diz Antonio de Moraes Madureira, por cabeça de sua mulher Mariana Buena de Camargo, foi citado para a fatura e das partilhas de sua sogra Ana Buena de Albuquerque (...).

Diz Joseph de Camargo Bueno que no inventário q se fez da defunta sua mãe Ana Buena de Albuquerque, (...).

Diz Ignacio Dias da Sylva, por cabeça de sua mulher Mecia Buena de Camargo (...).

Diz Ana Buena de Camargo, f.l. de Jose da Costa de Camargo e da defunta Ana Buena de Albuquerque(...).

Diz Bernardino de Camargo Bueno (...).

 

          Foram dez os filhos do casal:

7-1-1 José de Camargo Bueno, batizado em maio de 1712 em Juqueri-SP, filho de Jose da Costa Camargo e Ana Bueno de Albuquerque. Em 1748 tirou provisão para casar com Ana Barbosa de Lima, filha de Salvador Jorge de Lima e Francisca Cubas de Lima, viúva de José do Prado da Cunha falecido em 03-06-1747. Familia "Gaspar João Barreto", o filho, neste site

ACMSP Dispensas Matrimoniais ano 1748

Autos de Casamento Jose de Camargo Bueno e Ana Barbosa de Lima 28-junho-1748

Jose de Camargo Bueno, natural da cidade de S. Paulo e batizado na freguesia de N. Sra do Desterro do Juqueri e assistente no bairro da Penha do termo desta cidade, f.l. de Jose da Costa de Camargo e de Ana Bueno de Albuquerque, todos desta cidade = Ana Barbosa de Lima, viuva de Jose do Prado, f.l. de Salvador Jorge de Lima e Francisca Cubas de Lima, ja defuntos.

- aos 03-junho-1747 faleceu Jose do prado da Cunha, marido de Ana Barbosa, do bairro de S. Miguel desta freguesia; foi sepultado na igreja matriz. Fez seu testamento. S. Paulo 28-junho-1748.

- Freguesia de N. Sra do Desterro de Juqueri - aos vinte de maio bat. a Jose, f. de [danificado] Costa e de s/m Ana Buena, foram padrinhos Fernande de [danificado] e Jose de Camargo, no ano de 1712 nesta igreja da Senhora do [danificado]. Juqueri 25-junho-1748

7-1-2 Maria Buena de Albuquerque, casada com João do Prado de Azevedo, filho de Bartolomeu Bueno de Azevedo, com inventario aberto aos 07-04-1790, mas falecido cerca de dez anos antes.

Arquivo do Estado de S Paulo - Inventarios não Publicados

Inventario dos bens do falecido João do Prado de Azevedo- inventariante sua molher Maria Buena de Albuquerque

07-04-1790 na Cidade de S Paulo, a viúva prestou juramento. Declarou que seu marido tinha falecido a nove para dez anos que não lembrava o dia e mês, que não fizera testamento, que declararia os filhos erdeiros.

Titulo dos erdeiros

João Bueno de Azevedo cazado

Francisco Bueno- cazado

Antonio Bueno cazado

Josefa Buena cazada

Anna Buena viúva

Traslado de escrituras de escravas dadas de dotes para as filhas

..dizemos nós João do Prado de Azevedo e Anna Buena (que deram uma mulata escrava de dote para a filha Josepha Buena se casar com Joaquim Antonio de Siqueira)

Diz o Alferes Joaquim Antonio de Siqueira por cabeça de sua mulher Josefa Buena do Prado (que se acha prejudicado)

Diz Maria Bueno de Albuquerque viúva do falecido João do Prado de Azevedo (que está dando a inventario todos os bens de seu casal para serem pertilhados, mas antes precisa fazer todas as devidas declarações) e que as declarações das herdeiras Josefa Bueno mulher de Joaquim Antonio e Anna Maria Bueno viúva de João Garcia “foram feitas com grave prejuízo da supp.te e dos mays erdeiros”)

Diz Anna Maria Buena desta cidade (relata o que recebeu de dote “para bem se casar”)

(Segue um processo para esmiuçar o que cada uma das filhas levou de dote ou doação com agravos de ambas as partes)

 

Foram filhos do casal:

7-1-2-1 João Bueno de Azevedo, batizado aos 25-07-1730. Em 1766 pediu e obteve dispensa de 4º grau mixto de 3º para se casar com Ana Maria Buena, batizada em 1749, filha de Antonio Pereira de Barros e Mariana Bueno de Camargo, por esta neta de Lucrecia Bueno, irmã de Bartolomeu Bueno de Azevedo, avô paterno de João.

ACMSP- Dispensas Matrimoniais- ano 1766

Autos de dispensa de 4º grão mixto com 3º de consangiuinidade com o qual estão ligados João Bueno de Azevedo e Anna Maria Buena, ambos fregueses desta Sé e moradores no Bairro de N Sra da Penha- 08-06-1766

- B.meu Bueno de Azevedo foy leg.mo irmão de Lucrecia Buena

- B.meu Bueno de Azevedo gerou a João do Prado pai do orador

- De Lucrecia Buena nasceu Fr.co Bueno de Camargo que gerou a Marianna Buena de Camargo e desta nasceo Anna Mª Buena a oradora

Depoimento do Orador- nat desta Cidade (folha rasurada)

Depoimento da oradora- natural da freg da Sé desta cidade, moradora no bairro da Penha em casa de sua mãe Marianna Buena filha leg da mesma com Antonio Pereira de (rasurado)

Com o favor de Deos quer cazar João Bueno de Azevedo flho leg de João do Prado de Azevedo e s/m Maria Buena de Albuquerque nat de Conceição dos Guarulhos Com Anna Maria Buena filha leg de Antonio Pereira de Barros já defunto e s/m Marianna Buena de Camargo, nat e bat nesta Sé, ambos fregueses desta mesma Sé....

Batismo: aos 07- (rasurado)-1749 bat Anna filha de Antonio de Barros e s/m Marianna Buena padrinhos: Jose Rodrigues da Silva solteiro e Mª da Assumpção solteira. S. Paulo 14-agosto-1766

Batismo- Aos 25-07-1730 bat João filho de João do Prado de Azevedo  e s/m Maria Buena. Padrinhos: Gaspar de Sunica e Anna Buena de Albuquerque. Guarulhos 9-agosto-1766

 

7-1-2-2 Francisco Bueno, citado como sacerdote na GP. Em 1780 estava casado.

 

7-1-2-3 Antonio Bueno de Azevedo, natural de Guarulhos. Em 1775, morador em N Sra do Bom Sucesso do Rio Pardo (Caconde-SP), pediu dispensa de consanguinidade em 4º grau para casar com Maria Bueno da Silveira, viúva de Inacio de Souza Pereira (SL. 7º, 285, 5-3).

ACMSP- Dispensas Matrimoniais- ano 1775

20-12-1775 Autos de dispensa de 4º grau de consanguinidade que se acham ligados Antonio Bueno de Azevedo e Maria Buena da Silveira

Querem cazar Antonio Bueno de Azevedo filho leg de João do Prado de Azevedo e Maria Buena de Albuquerque, nat e bar na freg de Conceição dos Guarulhos, e D. Maria Buena da Silv.ra viúva q ficou do defunto Cap.am Ignacio de Souza Prª freguesa e moradora da freguesia nova de N.Sra da Conceição do Bom Sucesso do Rio Pardo..

- Que Frco Bueno de Mendonsa erão irmãos legítimos com Maria Buena de Mendonça –

- Que deste Francisco Bueno de Mendonça procedeo Anna Buena e desta procedeo Maria Buena e desta Antonio Bueno de Azevedo, o orador.

- Que de Maria Buena de Mendonsa procedeu Bathazar da Veiga Bueno e deste procedeo Escolastica Buena da Sylva e desta procedeu Maria Buena da Silveira a oradora.

 

         Em 1780 Maria Buena da Silveira já era falecida:

Igreja Nossa Senhora da Conceição do Bom Sucesso do Rio Pardo (Caconde-SP), aos 20-05-1780 matriz, Jose, f.l. do Alf. Antonio Pedrozo e D. Ana Joaquina da Cunha, padr.: Antonio Bueno de Azevedo, viuvo de D. Maria Buena da Silveira, e Rosa Maria Pedrosa mulher de Antonio de Siqueira Pontes, todos moradores e fregueses desta.

         Segunda vez Antonio casou com Ana Xavier de Arruda n/b na freguesia do Juqueri, filha do Cap. Lourenço Castanho natural de Santos-SP e D. Maria de Almeida natural de Curitiba (SL. 4º, 234, 3-1)

         Pais de, q.d., batizados em Caconde-SP:

7-1-2-3-1 Maria em 25-12-1780.

Igreja Nossa Senhora da Conceição do Bom Sucesso do Rio Pardo (Caconde-SP), aos 25-12-1780 matriz, bat Maria, f.l. Antonio Bueno de Azevedo e Ana Xavier de Arruda, padr.: Frutuoso Tavares Machado da Silva, casado.

7-1-2-3-2 Ana em 13-07-1782.

Igreja Nossa Senhora da Conceição do Bom Sucesso do Rio Pardo (Caconde-SP), aos 13-07-1782 matriz, bat Ana, f.l. Antonio Bueno de Azevedo e D. Ana Xavier de Arruda, padr.: Salvador Martins, solteiro e f.l. do defunto Cap. Lourenço Castanho de Araujo e de Maria de Almeida de Siqueira já defunta.

7-1-2-3-3 Francisco em 02-03-1787.

Igreja Nossa Senhora da Conceição do Bom Sucesso do Rio Pardo (Caconde-SP),  batismos aos 02-03-1787 matriz, Francisco n. 22-02 do dito ano, f.l. Antonio Bueno de Azevedo n. da Sé da cidade de S. Paulo e Ana Xavier de Arruda n/b na freg. do Juqueri, moradores no bairro da Conceição perto da igreja, np de João do Prado de Azevedo n/b na freg. do Juqueri e Maria Buena de Albuquerque n/b na Sé da cidade de S. Paulo, nm do Cap. Lourenço Castanho n/b na freg. e vila de Santos e D. Maria de Almeida n/b em a vila de Curitiba, padr.: Pe. Francisco Bueno de Azevedo e D. Maria de Araujo Pais, viuva de Antonio Gonçalves Lara, estes moradores de Cabo Verde

 

7-1-2-4 Josefa Bueno de Azevedo, natural de Guarulhos onde foi batizada aos 09-01-1734. Em 1764 tirou provisão para casar com Joaquim Antonio de Siqueira (Martins), filho de Manoel Martins Gomes e Maria de Siqueira.Paes, batizado na Capela de S. Gonçalo do Brumado-MG aos 20-01-1751- familia Maria de Siqueira Paes, aportes e correções à Genealogia Paulistana.

ACMSP Dispensas Matrimoniais ano 1774

Joaquim Antonio de Siqueira e Josefa Bueno de Azevedo - 22-maio-1764

Ele f.l. de Manoel Martins, ja defunto e de s/m D. Maria de Siqueira, n/b na vila de S. João del Rei e de presente fregues desta cidade de S. Paulo.

Josefa Buena de Azevedo, f.l. de João do Prado de Azevedo e de s/m Maria Buena de Albuquerque, n/b na freguesia da Conceição dos Guarulhos e fregues desta Sé.

- aos 09-janeiro-1734 bat a Josefa, f. de João do Prado e de s/m Maria Buena; padrinhos Ignacio da Rocha e Catarina Duarte.

Termo de fiança.

 

SJDR - Matriz de Nossa Senhora do Pilar e Capelas Filiadas, cap. S. Gonçalo do Brumado aos 20-01-1751 bat Joaquim, f.l. Manoel Martins Gomes e D. Maria de Siqueira Paes, padr.: Marcos de Souza Magalhães, solteiro, todos desta freguesia.

7-1-2-5 Ana Maria Bueno, batizada na Sé de S Paulo aos 18-07-1743.  Em 1770 tirou provisão para casar com João Garcia de Andrade, filho de Bartolomeu Fernandes e Ana de Vargas, nascido aos 24-06-1735 e batizado aos 26 do mesmo mês e ano na paroquial da Santíssima Trindade do lugar do Capelo da Ilha do Fayal. Em 1790 era viúva.

ACMSP Dispensas Matrimoniais ano 1770

Diz João Garcia de Andrade filho leg de Bartholomeu Frz e s/m Anna de Vargues nat e bat na Freg de S Matheus lugar do Capello villa do Fayal Bisp de Angra, (que está contratado para cazar mas precisa dar fiança de banhos)

Justificou sua naturalidade e filiação com testemunhos

07-06-1770- Dizem João Garcia de Andrade e Anna Mª Buena de Azevedo (que estão ajustados para casar)

Com o favor de Deos querem cazar João Garcia de Andrade fl leg de Bartholomeu Frz e s/m Anna de Vargues e Anna Mª Buena de Azevedo filha leg de João do Prado de Azevedo e s/m Maria Buena de Albuquerque nat e bat nesta Sé

Batismos- Aos 18-07-1743 a Anna filha de João do Prado de Azevedo e s/m Maria Buena. Padrinhos: Domingos Pereira Guedes solteiro e Thereza Vieira tb solteira.

 

Matriz do Sr. Salvador desta vila da Horta Ilha do Faial - certidão de banhos - João Garcia de Andrade, f.l.. de Bartolomeu Fernandes e de s/m Ana de Vargas, defuntos, natural e batizado na dita paroquial da Sant.ª Trindade do lugar de Capelo desta dita ilha do Faial Bispado de Angra(...) João Garcia de Andrade nascera em 24 de junho de 1735 e fora batizado em 26 do dito mês e ano na dita paroquial.

7-1-3 Mariana Bueno de Camargo foi a segunda mulher de Antonio de Moraes Madureira, filho de João Sobrinho de Moraes e Maria Gonçalves Cabral. Geração na família Sebastião Gil, Cap. 7º

          Em 1761, Mariana tirou provisão para se casar com Antonio Alvares, natural da freguesia de São Tome de Maside de Galiza Bispado de Ourense-Espanha, filho de Alexandre Alvares e Catarina Gonçalves.

ACMSP Dispensas Matrimoniais ano 1761

Antonio Alz e Marianna Buena de Camargo

Autos de Casamento aos 11-fevereiro-1761 .

Antonio Alz, f.l. de Alexandre Alz e de s/m Catarina Glz, natural da freguesia de S. Tome de Maside de Galiza Bispado da cidade de Ourense = com Mariana Buena de Camargo viuva de Antonio de Moraes de Madureira natural desta cidade

7-1-4 Francisco Bueno Xavier, com 25 anos em 1749. Segundo Silva Leme casou com Escolastica Pires, filha de João Miranda de Godoy e Catarina de Siqueira, família Gaspar Ribeiro Salvago.

Encontramos um filho do casal:

7-1-4-1 José, batizado na Se de São Paulo aos 28-01-1754

Se de S Paulo- Batismos- Aos 28-01-1754 bat Joseph filho de Francisco Bueno e s/m Escolastica Pires de Siqueira. Padrinhos: Antonio Monterio e s/m Monica dos Passos, todos desta freguesia.

 

7-1-5 Catarina Duarte (ou Buena) casada com Luiz Mendes, assistentes no arraial de Sta Luzia minas dos Goyazes. Luiz era natural de Jacarei, filho de Diogo de Araujo Ferraz e Joana Ribeira Bicuda (SL. 6º, 89, 2-2)

          Pais de, alem de José de Araujo Ferraz citado em SL. 1º, 315, 4-1:

7-1-5-2 Manoel Mendes de Vasconcellos, natural de Santa Luzia de Goiases casou com Ana Joaquina, natural do Serro Frio, filha do Alf. Manoel José Barbosa natural da cidade de Braga e de Ignacia do Rego natural da cidade de S. Paulo. Deixaram geração em Cabo Verde-MG, entre eles:

7-1-5-2-1 Ana, batizada em 26-09-1790.

Cabo Verde, MG Igreja N Sra da Assunção aos 26-09-1790 nesta matriz bat a Ana, de idade oito dias, f.l. de Manuel Mendes de Vasconcelos natural de Santa Luzia de Guayases e de Ana Joaquina natural da Gouvea do Serro Frio moradores neste arraial, np de Luiz Mendes de Vasconcelos nat da vila de Jacarei e Catarina Buena(sic) nat da cidade de S. Paulo, nm do Alf. Manuel Jose Barbosa nat da cidade de Braga e de Ignacia do Rego nat da cidade de S. Paulo; foi madrinha Maria de Godoy Morera, viuva, todos desta freguesia.

 

7-1-6 Bernardino de Camargo Bueno, com 23 anos em 1749.

7-1-7 Ana Bueno de Camargo, com 20 anos em 1749. Faleceu solteira em 01-06-1804 com oitenta anos de idade.

Se de SP- Obitos – Ao 01-06-1804 fal na idade de 80 anos...Anna Buena de Camargo solteira nat desta Cid.e fl leg de Jose da Costa Camargo e de Anna Buena de Albuquerque. Fez testemento em que dispo o seguinte (disposições para seu funeral, missas, dadivas pias) Testamenteiro: seu filho o Padre Bento Manoel dos Passos.

Deixou o filho:

7-1-7-1 Bento Manoel dos Passos, batizado na Sé de S Paulo, exposto em casa de Antonio Alvares Ayrão. Em 1795 habilitou-se ao sacerdócio. No longo processo “de genere et moribus” apurou-se que Bento era filho do Padre Frei Domingos de S João, e de Ana Bueno da Camargo. Frei Domingos foi um órfão criado no Colegio de N Sra das Graças da Cidade do Porto, filho de Antonio Fernandes e Maria Jorge da Aldea da freguesia de S Verissimo de Paranhos np de Pantaleão Fernandes e Madalena Antonia da mesma aldeia, nm de Manoel Jorge e Maria Martins da Aldea do Ouro, freg de S Martinho de Lordelle bispado do Porto. Em 1726 habilitou-se as ordens maiores de S Francisco. Veio para o Brasil e radicou-se no Rio de Janeiro onde faleceu. Por algum tempo esteve em S Paulo onde esmolava entre os irmãos terceiros, entre eles Ana Bueno, de que resultou o filho Bento.

ACMSP – Aplicação Sacerdotal- 14-06-1797

Diz Bento Manoel dos Passos desta Cidade batizado na Freguesia desta Se exposto em casa do Alferes Antonio Alz do Ó (que quer servir a Deus no estado sacerdotal)

Mando o Meirinho Geral ... notifique o Alferes Antonio Alvres Ayrão- Manoel Antonio dos Santos (q venhão a minha presença para serem inquiridos)

Aos 03-02-1795 (inquirição das Tetemunhas)

- Manoel Antonio dos Santos disse que ouviu dizer de Antonio Ayres Airão que os pais do habilitando eram de bom sangue e geração

- Pedro Nunes de Siqueira, casado 53 anos disse que não sabia porque foi chamado. Sabia que o habilitando foi bat nesta cidade foi exposto mas sempre o encontrou em companhia de Anna Buena e quanto ao pai não tem certeza mas ouviu dizer “ser o habilitando filho de hum religioso Franciscano Frei Domingos não sabe de que. Que conheceu muito de vista o religioso chamado de Frei Dominguinhos e não sabe dos avó paternos do habilitando mas os maternos sabe que foram das principais famílias desta cidade e que tem sacerdotes seculares como o Padre Francisco Bueno de Azevedo que he sobrinho carnal daquela que supõe ser a mãe do habilitando.”

O Cap Estevão Franco da Rocha, casado, 57 anos- que o habilitando foi bat na Catedral desta cidade, exposto em casa do Alf Antonio Alvares Ayrão, sabe q e filho de um religioso franciscano Frei Domingos .--------- uma mulher chamada Anna Buena de Camargo parente do Padre Francisco Bueno de Azevedo- que conheceu o rei e tb conhece a mãe que supõe ser do habilitando

- Antonio Allvares Ayrão nat da freg de S Thome do Bispado de Orens Reino da Galiza cazado, -disse q o habilitando foi exposto em casa dele no bairro de N Sra do Ó- sabe por ouvir dizer q é filho de um Religioso Franciscano, frei Domingos, e de Anna Buena de Albuquerque, solteira- Que o dito Frei Domingos era de Portugal e conhece muito bem a dita Anna Buena de Albuquerque, que era batizada nesta freg da Se. Disse que o pai do habilitando cobrava as esmolas que deviam os Irmãos e era presbítero – e ela tem vivido de suas lavouras e de suas costuras. Não sabia dos avós paternos e que os maternos eram Jose da Costa Camargo e Anna Siqueira de Albuquerque- que o habilitando he tido e havido por filho dos pais que nomeara.- que é parente por afinidade mas não tem amozade intima com o habilitando.-

Demais testemunhas repetem alguns ou todos os itens

04-março- Que o habilitando apresente a certidão de bat de Anna Buena

Diz Anna Buena de Camargo q ella necessita da certidão de seu batismo...

02-09-1796- O habilitando diz que “tem noticia q seu pai foi um Religioso Franciscano filho do Porto chamado Frei Domingos da Graça ou de Jesus Maria da Provincia do Rio de Janeiro onde também faleceu e ignora quem foram seus pais”

Que sua may he Anna Buena nat desta cidade filha de Jose da Costa e de Anna Buena de Albuquerque.

Pediu-se copia do processo de admissão de Domingos na ordem, em Portugal.

Resumo da transcrição do processo de genere et moribus  do Frei Domingos de S João

- inquirição sobre Domingos de S João menino órfão do Colegio de N Sra da Graça da Cidade do Porto, filho leg de Antonio Fernandes e s/m Maria Jorge  da Aldea e freguesia de ..S Verissimo de Paranhos np de Pantaleão Fernandes e s/m Madalena Antonia da Aldea e freg de Paranhos e nm de Manoel Jorge e s/m Maria Martins da Aldea do Ouro, freg de S Martinho de Lordelle bispado do Porto – para saber se eram cristãos velhos sem raça de judeu ou mouro...

08-02-1726- inicio da Inquirição de genere et moribus de Domingos de S João....

Entre os depoimentos disseram que Domingos era musico e organista muito conveniente para a ordem, que seus pais eram “abundantes de fazendas” que desde menino se criou (no clegio para meninos órfãos da ordem de S Francisco), limpos de sangue

Transcreveu-se as certidões dos avós maternos do processo de genere do Padre Alexandre Dias Bueno e de Francisco Bueno de Azevedo

- Aos 03-07-1695 bat Anna Filha de Francisco Bueno de Mendonça e s/m Anna de Siqueira. Padrinhos:Izidoro Tinoco de Sa e Felipa de Camargo

Patrimonio: dois lanços de casas doadas por D Anna Buena de Camargo, solteira

 

7-1-8 Mecia Bueno de Camargo, natural de Conceição dos Guarulhos. Na Sé de São Paulo aos 13-02-1747 casou com Ignacio Dias da Silva, batizado em 1724, filho de Manoel Dias de Abreu e de Izabel Bueno da Silva, batizada na Parnaiba em 24-11-1703 e aí casados em 04-02-1720 com provisão.

Entre os irmãos de Ignacio Dias da Silva, citados em SL. 6º, 247, 3-6:

- Firmiano Dias Xavier, batizado na Sé de S.Paulo em 09-10-1730. Habilitou-se as ordens sacras em 1751:

ACMSP - Aplicação Sacerdotal (genere et moribus)

Habilitando Firmiano Dias Xavier 06-dezembro-1751.

Natural e batizado nesta cidade de S. Paulo, f.l. de Manoel Dias de Abreu, n. da mesma cidade e de s/m Izabel Buena n. da vila de Parnaiba deste bispado. Neto paterno de Estevão da Cunha de Abreu e de s/m Messia da Silva naturais desta cidade, neto materno de Antonio Bueno da Silva n. da Parnaiba e de s/m Bernarda Ortiz de Camargo n. desta cidade.

 

Certidões - Vila de Parnaiba:

- aos 04-fevereiro-1720 e testemunhas Estevão Ortiz e Bartolomeu Bueno se receberam Manoel Dias de Abreu n. de S. Paulo, f. de Estevão da Cunha de Abreu e de s/m Mecia dda Silva = com Izabel Buena, f. de Antonio Bueno, ja defunto e de s/m Bernarda Ortiz,

- [danificado] bat a Antonio, f. de Bartolomeu Bueno e de s/m Izabel Cardosa, foram padrinhos Antonio Pedroso de Alvarenga e Jeronima de Mendonça. Ano de 1664 e o mes Dezembro segundo o assento imediato que esta acima deste em o mesmo livro.

- aos 24-novembro-1703 bat Izabel, f. de Antonio Bueno e de s/m Bernarda Ortiz, foram padrinhos o Cap. Bartolomeu Bueno e Maria Pires.

 

Catedral de São Paulo: aos 08-outubro-1730 bat a Firmiano, f. de Manoel Dias de Abreu e de s/m Izabel Buena da Silva. Foram padrinhos o L.do Angelo de Siqueira e Potencia Izabel.

 

Mecia e Inacio tiveram geração de seis filhos descritos em SL. 6º, 247, 4-3, onde não consta o filho Manoel Dias Bueno 7-2-8-6 abaixo:.

7-1-8-1 Ana Dias Buena (ou Ana Maria Dias da Silva) batizada na Sé de S. Paulo em 27-01-1748. Em 1768 tirou provisão para se casar com José Marcelino Fróes, batizado em Mogi das Cruzes em 07-07-1743, filho do Cap. Marcelino Correa de Mattos e Maria Rodrigues Froes - família Manoel da Cunha.

ACMSP - Dispensas Matrimoniais - ano 1768

Jose Marcelino Froes e Ana Dias Buena

Autos de Casamento aos 31-janeiro-1768

Com o favor de D.s quer casar Jose Marcelino Froiz, f.l. do Cap. Marcelinoo Correa de Mattos, já defunto e de s/m D. Maria Froes = com Ana Maria Dias da Silva, f.l. de Ignacio Dias da Silva e Cunha e de s/m Messia Buena de Camargo, freguesa desta cidade e nela batizada, e ele contraente fregues e morador da vila de Mogi das Cruzes Bispado de S. Paulo.

im 41) Certidões: aos 27-01-1748 nesta Sé bat a Ana, f. de Ignacio Dias da Silva e de s/m Mecia Boena de Camargo; foram padrinhos o Cap. D.os Pereira Guedes e Mariana Leme da Silva.

im 42) Mogi das Cruzes = Aos 07-07-1743 bat a Jose, f. do Cap. Marcelino Correa de Mattos e de s/m Maria Rodrigues Froes; padrinho o mesmo batizante (Padre Domingos Coelho de Santa Rosa), todos desta freguesia.

         Em 1799 seus filhos Ildefonso Froes Dias, Jeremias, Josafá, Tobias, Brithavaldo e Estolano fizeram justificação de fraternidade:

ACMSP - Aplicação Sacerdotal - ano 1799

Auto de Justificação de Fraternidade = 12-fevereiro-1799.

Ildefonso Froes Dias e seus irmãos, Jeremias, Josafá, Tobias, Brithavaldo, e Estolano.

Naturais de Mogi das Cruzes, filhos de José Marcelino Froes, e de Ana Maria Dias. NP de Marcelino Correa de Matos e Maria Rodrigues Froes; NM de Inácio Dias da Silva e Cunha, e Mecia Bueno de Camargo.

Certidão de batismo de Ildefonso Froes Dias, clerigo diacono: aos 12-janeiro-1769 nesta matriz de Santa Ana de Mogi das Cruzes bat a Ildefonso, f. de Jose Marcelino Froes e s/m Maria(sic) Dias da Silva e Cunha; foi padrinho Joaquim Froes de Meneses e Carassa, filho solteiro do Capitão Marcelino Correa de Mattos e s/m Maria Rodrigues Froes, todos desta freguesia e nela moradores.

Certidões vila Mogi das Cruzes:

-Aos 12-janeiro-1769 nesta matriz de Santa Ana de Mogi das Cruzes bat a Ildefonso, f. de Jose Marcelino Froes e s/m Maria(sic) Dias da Silva e Cunha; foi padrinho Joaquim Froes de Meneses e Carassa, filho solteiro do Capitão Marcelino Correa de Mattos e s/m Maria Rodrigues Froes, todos desta freguesia e nela moradores.

- Aos 18-setembro-1770 nesta matriz de Santa Ana de Mogi das Cruzes bat a Geremias, f. de Jose Marcelino Froes e s/m Ana Maria Dias da Silva. Padrinho o Licecnciado Bartolomeu Pinto de Carvalho, filho de Manoel de Carvalho Pinto, ja defunto, e de s/m Escolastica de Godoy, todos desta freguesia.

- Aos 29-maio-1775 nesta matriz de Santa Ana de Mogi das Cruzes bat a Josapha, f. de Jose Marcelino Froes e s/m Ana Maria Dias da Silva. Padrinhos o Reverendo Padre Jose Joaquim Monteiro de Mattos e Dona Maria da Anunciação Pinto de Moraes, solteira filha do defunto Coronel Francisco Pinto do Rego, por procuração, assistentes em S. Paulo e os pais da criança desta vila.

- Aos 11-novembro-1777 nesta matriz de Santa Ana de Mogi das Cruzes bat a Tobias, f. de Jose Marcelino Froes e s/m Ana Maria de Jesus (sic). Foram padrinhos por pp o Padre Bartolomeu de Carvaslho Pinto e Ana de Godois Ferras, solteira filha do defunto Manoel de Carvalho Pinto e de Escolastica de Godois Ferraz, todos desta freguesia.

- Aos 09-julho-1780 nesta matriz de Santa Ana de Mogi das Cruzes bat a Brithavaldo, f. de Jose Marcelino Froes e s/m D. Ana Maria Dias. Padrinhos Bento Dias, solteiro filho de Ignacio Dias e de s/m Maria Buena, e Mariana Dias mulher de Salvador da Cunha, todos desta freguesia

- Aos 23-março-1783 nesta matriz de Santa Ana de Mogi das Cruzes bat a Estolano, f. de Jose Marcelino Froes e s/m Ana Maria Dias. Padrinhos Joaquim Froes, solteiro, todos do bairro da capela desta freguesia.

- Aos 07-07-1743 bat a Jose, f. do Cap. Marcelino Correa de Mattos e de s/m Maria Rodrigues Froes; padrinho o mesmo batizante (Padre Domingos Coelho de Santa Rosa), todos desta freguesia.

- Aos dezoito de abril de 1713 baptizei e pus os Santos Óleos ao innocente Marcelino, filho legitimo de Marcelino Correa e de s/m. Maria da Cunha Caraça, forão padrinhos : Antonio  Delgado da Silva e Maria de Cª. da Veiga = Pe. Francisco de S. Anna

- Aos 23(sic) de janeiro de 1713, baptizei e puz os Santos Óleos a innocente Maria, filha de Pedro Roiz Frois e de s/m. Isabel Barbosa de Moraes: padrinhos, José de Mattos e Anna Moreira  = Pe. Bernardo de Jesus Maria =

- aos 26-06-1742 Marcelino Correa de Mattos, f.l Marcelino Correa de Mattos e de s/m Maria da Cunha = cc Maria Rodrigues Froes, f.l. Pedro Rodrigues Froes e de s/m Izabel Barbosa de Moraes, todos nts e moradores desta freguesia. Mogi das Cruzes 17-maio-1799.

Freguesia da Sé:

- aos 27-01-1748 nesta Sé bat a Ana, f. de Ignacio Dias da Silva e de s/m Mecia Boena de Camargo; foram padrinhos o Cap. D.os Pereira Guedes e Mariana Leme da Silva.

- aos 09-fevereiro-1768 e as testemunhas Manoel Jose de Sampaio, casado e Manoel Joaquim de Toledo Piza se receberam Jose Marcelino Froes, f.l. do Cap. Marcelino Correa de Mattos, ja defunto e de s/m D. Maria Rodrigues Fróes da Silva, natural da freguesia de Mogi das Cruzes, neto paterno de Marcelino Correa de Mattos e de Maria da Cunha Carassa, ele natural da vila de Mogi das Cruzes e ela desta Sé; neto materno do Coronel Pedro Rodrigues e de Iabel Barbosa de Moraes, naturais ele de Portugal e ela desta cidade de São Paulo = com Ana Dias da Silva, f.l. de Ignacio Dias da Silva e Cunha e de s/m Mecia Buena de Camargo, natural desta cidade, neta paterna de Manoel Dias e de Izabel Buena da Silva naturais de São Paulo, nmaterna de Jose da Costa e de Ana Buena de Albuquerque, naturais desta cidade de São Paulo. São Paulo 21-maio-1799

 

Autos de Vita e Moribus a favor de Ildefonso Froes Dias, clerigo subdiacono 04-junho-1799.

Consta-me que a mãe dos habilitandos retro mencionados é irmã legitima dos Reverendos Manoel Dias Bueno e Alexandre Dias Bueno.

Autos de deligencias de Parimonio a favor de Ildefonso Froes Dias

 

7-1-8-2 Leonor Buena Dias, batizada na Sé de São Paulo aos 14-09-1750. Primeira vez com povisão de 1772, casou com o Cabo de Esquadra Manoel Affonso Taborda batizado em Jundiai aos 07-03-1751, filho de Manoel Affonso Taborda e de s/m Escolastica Pedrosa de Moraes (ou Cordeiro de Abreu) (SL. 7º, 298, 5-8).

ACMSP Dispensas Matrimoniaias

Manoel Affonso Taborda e Leonor Buena Dias 10-junho-1772

Cabo de Esquadra Manoel Affonso Taborda, f.l. de Manoel Affonso Taborda e de s/m Escolastica Pedrosa de Moraes, naturais da vila de Jundiai onde ele contraente é batizado = Leonor Buena Dias, f.l. de Inacio Dias da Silva e Cunha e de s/m Messia Buena de Camargo, e batizada na freguesia desta C[----].

- Certidões:

- Sé, Catedral desta cidade de S. Paulo: aos 14-setembro-1750 anos, nesta Sé, bat a Leonor, f. de Ignacio Dias e de s/m Mecia Buena, foram padrinhos Claudio Furquim de Abreu e sua filha Mecia da Silva, solteira, todos desta freguesia.

- Igreja N. Sra do Desterro da vila de Jundiai - Manoel, filho de Manoel Afonso Taborda e de s/m Escolastica Cordeira, nasceu aos 28 de fevereiro de 1751(?) e foi batizado aos 7 de março da mesma era, foram padrinhos Diogo da Costa Ferreira, casado e Rosa Dias Ferreira, mulher de [----]io dre Abreu Magalhães. Jundiai 8-junho-1772

         Segunda vez Leonor casou com Antonio Correa Cardoso, batizado em Jundiai em 13-02-1756, filho de Bento Cardoso Correa, natural da freguesia da Conceição da cidade de Angra Ilha Terceira e de Maria Pinta Pereira, batizada na Parnaiba em 17-05-1728 e aí casados em 13-02-1747, neto paterno de Domingos Correa e Joana Inácia, ja falecida em 1747, neto materno de José Pinto Pereira, natural da freguewsia de São João do Souto da cidade de Braga (filho de João Pinto e de Ana Pereira), e de Teresa Pinta, (filha natural de Maria Pereira e do falecido Domingos Pinto Coelho naturais da Parnaiba) casados em 07-08-1725..

ACMSP Dispensas Matrimoniais ano 1781

Antonio Cardoso Correa e Leonor Dias Bueno 22-janeiro-1781

Ele f.l. de Bento Cardoso Correa e de Maria Pinto, n/b na vila de Santa Ana [danificado]. Ela viuva de Manoel Afonso [danificado], batizada na Sé de São Paulo.

 

- Aos 13-fevereiro-1755 bat Antonio, f. de Bento Cardoso Correa e de Maria Pinta, foram padrinhos Pedro Cardoso Ferreira e s/m Ignez Pinta, motadores na cidade de São Paulo. Parnaiba 18-janeiro-1781

 

ACMSP Dispensas Matrimoniais ano 1747

Bento Cardoso Correa e Maria Pinta 1747 (5-fevereiro)

Quer casar Bento Cardoso Correa, natural da freguesia de N. Sra da Conceição da cidade de Angra Bispado dre [danificado], homem viandante, f.l. de Domingos Correa e de Joana Inasia, ja defunta = com Maria Pinta Pr.ª, fregues da vila de Santa Ana da Parnaiba e nela moradora, f.l. de [danificado]se Pinto Pr.ª e de s/m Teresa Pires Coelha.

- aos 17-maio-1728 bat a Maria, f.l. de Jose Pinto Per.ª e de s/m Teresa Pinta, foram padrinhos o Cap. Jose de Macedo Castro e Maria Pinta, mulher de João Leite de Miranda todos moradores e fregueses desta vila. A dita inocente faz hoje oito dias que nasceu. Parnaiba 5-fevereiro-1747

 

Santa Ana de Parnaiba-SP - Bento Cardoso Correa com Maria Pinta = aos 13-fevereiro-1747 nsta igreja matriz da vila da Parnaiba se receberam Bento Cardoso Correa, natural da freguesia de N. Sra. da Conceição da cidade de Angra da Ilha Terceira, f.l. de Domingos Correa e de Joana Ignacia = com Maria Pinta Pereira, f.l. de Jose Pinto Pereira e de Teresa Pinta, n. desta vila da Parnaiba onde os contraentes ambos são moradores. Testemunhas Pedro Caetano, casado, Ignez Pinta, dona viuva, Antonio Rodrigues Jardim e s/m Ana dos Reis moradores desta vila.

 

ACMSP Dispensas Matrimoniais

Jose Pinto e Teresa Pinta

Autuação de um mandado por parte de Jose Pinto - 23-julho-1725 nesta vila de Santa Ana da Parnaiba.

Jose Pinto, natural da cidade de Braga, freguesia de São João de Souto, f.l. de João Pinto e de s/m [danificado] Per.ª = que ele esta contratado para se casar com Teresa Pinta, f. natural de Domingos Pinto Coelho, ja falecido e de Maria [danificado] bastarda, precisa justificar como é solteiro e desimpedido.

 

Fiança a banhos que da Joseph Pinto Pereira -

 

Santa Ana de Parnaiba-SP aos 07-agosto-1725 e testemunhas Cap. Jose de Macedo Cardoso e o Alf. P.º de Macedo Soto Mayor, Maria de Siqueira e Rosa Pinta se receberam Jose Pinto, f. de João Pinto e de s/m Ana Pereira, natural da cidade de Braga, freguesia de São João do Souto = com Teresa Pinta, filha natural de Domingos Pinto Coelho, ja defunto, e de Maria Pereira, naturais desta vila.

7-1-8-3 Mariana Buena de Camargo, em Mogi das Cruzes aos 30-04-1776, casou com Salvador da Cunha de Moraes, filho de Antonio da Cunha Gago e Maria de Moraes de Godoy, np Valerio de Mendonça Gago e Maria Vaz Moniz, nm João de Godoy Moreira e Catarina Correa de Lemos.

Paroquia de Sant'Ana de Mogi das Cruzes-SP, aos 30-04-1776 Salvador da Cunha de Moraes, n. desta, f.l. Antonio da Cunha Gago e Maria de Moraes de Godoy, np Valerio de Mendonça Gago e Maria Vaz Moniz, nm João de Godoy Moreira e Catarina Correa de Lemos = cc Mariana Buena de Camargo, n. da cidade de S. Paulo e moradora nesta, f.l. Inacio Dias da Silva e Cunha e Mecia Buena de Camargo, np Manoel Dias de Abreu e Izabel Buena da Silva, nm Jose da Costa de Camargo e Ana Buena de Albuquerque.

7-1-8-4 Firmiano Dias Xavier, em Mogi das Cruzes aos 12-06-1792, casou com Maria Gertrudes, daí natural filha de João Correa Furtado e da falecida Gertrudes Paes de Camargo, np de Miguel Pereira Furtado e Micaela Correa Pinta, nm do Sarg. Mor João Lopes da Cunha e Maria Paes de Camargo (SL. 1º, 182, 5-1)

Paroquia de Sant'Ana de Mogi das Cruzes-SP, aos 12-06-1792 Firmiano Dias Xavier, n/b na cidade de S. Paulo, f.l. Inacio Dias Xavier e Messia de Camargo, np Manoel Dias de Abreu e Izabel Buena, nm Jose da Costa e Ana Buena de Albuquerque = cc Maria Gertrudes, n. desta, f.l. João Correa Furtado e de [espaço] já falecida, np Miguel Pereira Furtado e Micaela Correa Pinta, nm do Sarg. Mor João Lopes da Cunha e Maria Paes de Camargo.

7-1-8-5 Bento, batizado em 08-03-1755.

SP, SP aos 08-março-1755 nesta Sé bat a Bento, f. de Inacio Dias da Silva e de s/m Mecia Buena, foram padrinhos Coronel Bartolomeu Bueno e Maria Franca da Rocha, todos desta freguesia.

7-1-8-6 Padre Alexandre Dias Bueno, batizado em 21--03-1766. Juntamente com o irmão Manoel Dias Bueno, habilitou-se as ordens sacras em 1790.

ACMSP - Aplicação Sacerdotal (genere et moribus) ano 1790

Habilitandos: Alexandre Dias Bueno, e Manoel Dias Bueno. São Paulo 10-março-1790

Batizados na Sé desta cidade, filhos legitimos de Inácio Dias da Silva, batizado nesta mesma Sé, e de D. Mecia Buena de Camargo, bat. na freguesia de N. Sra da Conceição dos Guarulhos, netos paternos de Manoel Dias de Abrteu, batizado nesta cidade e de Izabel Buena da Silva natizada na vila da Parnaiba,, netos maternos de Jose da Costa de Camargo batizado na freguesia de Juqueri e de Ana Buena de Albuquerque bat. nesta cidade.

 

Apresentem as certidões dos batismos de sua mãe, de seus avós maternos Jose da Costa e Ana Buena de Albuquerque e cetidão de casamento dos ditos seus avós maternos:

Dizem Alexandre Dias Bueno e Manoel Dias Bueno necessitam que o escrivão da Camera Capitular lhes passe uma certidão do batismo de sua mãe Messia Buena de Camargo, f.l. de Jose da Costa de Camargo e s/m Ana Buena de Albuquerque, a qual se acha justificada no dito cartório por não se achar na freguesia de N. Sra da Conceição dos Guarulhos onde foi batizada.

Certifico (...) autos de justificação do batismo de Mecia Buena de Camargo, n/b na freguesia de N. Sra da Conceição dos Guarulhos deste bispado,f.l. de Jose da Costa de Camargo e s/m Ana Buena de Albuquerque, foram seus padrinhos Matias de Castro e Maria Leite (...).

 

Dizem os habilitandos que as certidões dos batismos e casamento de seus avós maternos Jose da Costa de Camargo e s/m Ana Buena de Albuquerque, todas estão declaradas no inquerito de genere a favor do Padre Francisco Bueno de Azevedo, primo-irmão dos suplicantes (...).

 

Certifico que, revendo os autos do genere do R.do Francisco Bueno de Azevedo (...).

Certidão de batismo de Ana Buena de Albuquerque: aos 13-julho-1695 bat a Ana, f. de Francisco Bueno de Mendonça e s/m Ana de Siqueira, foram padrinhos Izidoro Tinoco de Sa e Felipa de Camargo

 

Autos de justificação de fraternidade de Alexandre Dias Bueno e Manoel Dias Bueno. Pela parte paterna, em inquirições de genere, estão na habilitação de genere do R.do Conego Firmino Dias Xavier, tio dos suplicamtes.

Pq Inacio Dias da Silva é irmão legitimo do Revdo Conego Firmiano Dias Xavier por serem ambos filhos de Manoel Dias de Abreu e Izabel Buena da Silva.

 

Sé:

- aos 21-março-1766 bat a Alexandre, f. de Ignacio Dias da Silva e de s/m Mecia Buena de Camargo, foram padrinhos o Sargento Mot Pedro Taques de Almeida Pas Leme, viuvo e Ignez Correa Buena, casada, todos desta freguesia.

- aos 28-janeiro-1769 me constou por certidão jurada que aos 22 do pre dito mes e ano, de licença minha, bat a Manoel na capela da Penha, f. de Ignacio Dias e de s/m Mecia Buena, foi madrinha Izabel de Souza Buena filha de Antonio Corra Pires, todos desta freguesia,

- aos 16 dias do mes de [danificado]bro de 1724 bat a Inacio, f. de Manoel Dias da Silva e de s/m Izabel Buena da Silva, foram padrinhos o Tenente General Antonio Cardoso dos Santos e Felipa de Siqueira da Silva.

- aos 13-fevereiro-1747 se receberam nesta Sé Catedral Ignacio Dias da Silva, f.l.; de Manoel Dias de Abreu e de Izabel Buena da Silva = e Mecia Buena de Camargo, f.l. de Jos da Silva de Camargo e de Ana Buena de Siqueira(sic), fregueses ambos desta mesma freguesia. Testemunhas Pedro da Rocha, casado desta fregusia, e Antonio de Moraes Madureira, casado e fregues desta cidade. S. Paulo 7-abril-1791

 

Auto de deligencias de Patrimonio a favor de Manoel Dias Bueno

 

Auto de deligencias de Patrimonio a favor de Alexandre Dias Bueno

 

7-1-8-7 Manoel Dias Bueno, batizado na Sé de São Paulo em 22-01-1769. Em 1790, juntamente com o irmão Alexandre, habilitou-se as ordens sacras. Não consta no rol de seus irmãos em SL. 6º, 247, 4-3.

 

7-1-9 Bartolomeu Bueno de Camargo, com 15 anos em 1749. Casou em 12-08-1760 em Mogi das Cruzes com Angela Rodrigues Barbosa filha de Baptista Maciel e de Maria Rodrigues Barbosa, neta materna de Antonio Rodrigues Lopes e de Maria da Luz Barbosa (ou Maciel) (SL. 5º, 30, 6-2).

Paroquia de Sant'Ana de Mogi ds Cruzes-SP, aos 12-08-1760 Bartolomeu Bueno de Camargo, f.l. Jose da Costa de Camargo e Ana Buena de Albuquerque, n. da freg, N. Sra da Conceição dos Guarulhos, np Manoel da Costa Duarte e Ana Maria de Camargo nts da freguesia de Jaguari, nm Francisco Bueno e Ana de Siqueira nts da cidade de S. Paulo = cc Angela Rodrigues Barbosa, f.l. Batista Maciel da Veiga e Maria Rodrigues n. da cidade de S. Paulo, np Manoel(sic) da Veiga e Maria da Cunha nts de Nazare e nm Antonio Rodrigues Lopes e Maria da Luz Barbosa nts da freguesia de Mogi das Cruzes.

7-1-10 Gertrudes faleceu aos 04-11-1747, cinco dias depois de sua mãe.

SP, SP, aos 04-novembro-1747 faleceu Gertrudes, solteira, filha de Jose da Costa de Camargo, do bairro da Penha desta freguesia. Foi sepultada na capela da Sra da Penha, não fez testamento

 

 

Cap 8 Duarte Pacheco de Albuquerque

 

Ultimo filho de Duarte Pacheco de Albuquerque e Simoa de Siqueira, com 15 anos em 1701.