PROJETO COMPARTILHAR

Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira

www.projetocompartilhar.org

 

 

Diogo Garcia Filho

(atualizado em 30-março-2013)

 

 

Moacyr Urbano Villela

 

 

Diogo Garcia, filho de Diogo Garcia e Julia Maria da Caridade (estudo “Diogo Garcia”), de acordo com o livro “As Três Ilhoas” de José Guimarães, teve filhos naturais. Aqui apresentamos os dados que foram possíveis coletar a partir de documentos- Recenseamentos, Testamentos, Inventários e Registros de Casamentos, da região de Aiuruoca e São João Del Rei referentes a alguns de seus descendentes.

 

Diogo Garcia Filho obteve sesmaria na “Paragem do Paiol da Serra” em 10 de novembro de 1773, (APM - sc 172 e medição MRSJdelRei cx5) no local foi construída uma estação de Estrada de Ferro no final do século XIX em torno da qual se formou a atual cidade de Minduri-MG.

 

Estas terras ficavam no vale formado pelo ribeirão das Pitangueiras tendo a Serra de Minduri ao fundo. Com sua moradia situada na estrada que vai para o Favacho, as terras da sesmaria confrontavam a Oeste com o Capitão Jose Vieira de Almeida e herdeiros de Luis Freire (sitio da Traituba). Ao Norte com a sesmaria de João Correia Pinto (1770 MRSJdelRei cx 26 e 31) e com Jerônimo de Andrade Brito. Ao lado estão as terras da sesmaria, (Patrimônio) de seu irmão, o Padre Manoel Gonçalves Correia ( 1776 MRsjdelRei cx 2) no sitio do “Xavier”.

 

Diogo casou-se, aos 23-09-1790 em Serranos, com Antonia Domingues da Ressurreição, filha natural de Ana, escrava que foi de Lourenço Leme de Brito.

Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG, casamentos - aos 23 setembro 1790 Serranos - Diogo Garcia e Antonia Domingues da Ressurreição.

Ele f.l. de Diogo Garcia e Julia Maria da Caridade, n. e b. freg. Sra. do Pillar da vila de S. João del Rei;  ela n. e b. vila de Taubaté, filha natural de Anna, escrava que foi de Lourenço Leme de Brito. Test.: Ten Julião da Costa Rezende, e João Garcia do Espirito Santo.

 

Encontramos em Aiuruoca o registro de casamento de uma filha de Ana Domingues da Ressureição, sem indicação de paternidade:

I- Teodozia Maria da Silva natural da Freguesia de São João Del Rei casou em 07-10-1783 na capela de São José do Favaxo com Francisco Barbosa (de Carvalho), filho de pais incognitos

Aiuruoca, MG - Aos 7 de Outubro de 1783 oficiado pelo padre Manoel Gonçalves Correia na capela de S;Jose filial de Baependie tendo por testemunhas Jose da Silva Cintra e Diogo Garcia. Casamento de Francisco Barbosa filho de pais incognitos natural da Freguesia de Aiuruoca com Teodozia Maria da Silva filha natural de Antonia Domingues da Co..ceiçam natural da Freguesia de São João Del Rei 

Tiveram os filhos, q.d.:

I-1 Francisco, batizado em 05-09-1784. Foram padrinhos Diogo Garcia e Antonia Domingas, ambos solteiros.

Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG - aos 05 set 1784 Porto do Turvo bat. a Francisco, f.l. de Francisco Barbosa de Carvalho e Theodosia Maria da Silva, padr.: Diogo Garcia, solteiro e Antonia Domingas, solteira.

I-2 Ana Barbosa de Carvalho, batizada em 01-11-1786. Aos 13-07-1807 casou com Mariano José de Toledo, natural de Taubaté-SP, filho de José Alves de Toleto e Quitéria Maria de Jesus.

Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG - batismos-. aos 01 nov 1786 cap. S. Jose do Favacho, filial de Baependi, Anna, f.l. de Francisco Barbosa de Carvalho e Theodozia Maria; padr.; Jose da Silva Coimbra e s/m Anna Garcia.

 

Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG, cas. - aos 13 jul 1807 na Ermida do Sr. Bom Jesus das Boa Vista, desta freguesia; Marianno Joseph de Toledo, f.l. de Joseph Alvares de Toledo e Quiteria Maria de Jesus, n. e b. vila de Taubaté, SP; c/ Anna Barbosa de Carvalho, f.l. de Francisco Barbosa de Carvalho e Theodora Maria, n. e b. nesta freguesia.

I-3 Maria Antonia da Silva, batizada em 29-09-1789., Aos 29-11-1810 casou com Joaquim Pereira Guimarães, filho de Joaquim Pereira e Ana Maria

Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG - batismos- aos 29 set 1789 cap. S. Jose do Favacho - Maria, f.l. de Francisco Barbosa de Carvalho e Theodosia Maria da Silva; padr.: João Garcia e Maria Vilela.

 

Igreja da Conceição, Aiuruoca, MG, cas. aos 29 nov 1810 matriz - Joaquim Pereira Guimarães, f.l. de Joaquim Pereira e Anna Maria; c/ Maria Antonia da Silva, f.l. de Francisco Barbosa de Carvalho e Theodosia Maria. Ns. e bts. nesta freguesia.

 

Filhos de Diogo e Antonia, citados em “As Três Ilhoas”, dos quais encontramos documentos:

 

1- Ana Garcia da Assunção, nasceu por 1762. Aos 17-04-1780 casou com o Licenciado José da Silva Cintra, filho de Domingos da Silva Cintra e Antonia Maria da Cruz.

B7: Matriz de Nossa Senhora do Pilar SJDR e capelas filiadas, aos 17-04-1780 Cap. Madre de Deus, o Licenciado Jose da Silva Cintra, f.l. de Domingos da Silva Cintra e Antonia Maria da Cruz, n/b na freguesia de Santo Antonio da Itatiaia comarca da vila Rica; = cc. Ana Garcia da Açumpção, f. natural de Diogo Garcia e de Antonia Domingas da Reçurreição, n/b na Capela da Madre de Deus desta.

 

José recebeu sesmaria em 20/07/1785 (neste site), na “Paragem chamada Córrego da Prata, o qual deságua no ribeirão das Pitangueiras” cujas terras ocupava ha mais de 20 anos (confrontando com Diogo “Pereira”-sic).

          Ana Garcia faleceu em 1841 e seu marido aproximadamente em 1825 conforme se deduz de requerimento anexo ao inventário dele, feito somente em 1841(inventários neste site) “Requerimento que fazem a viúva e seus filhos em 21 de abril de 1836-Diz Ana Garcia de Assunção, viúva do Capitão Jose da Silva Cintra, falecido há onze anos e não tendo passado a segundo casamento, acha-se impossibilitada por suas enfermidades e avançada idade de 75 anos a bem administrar seus bens.”

Censo de Serranos . 1831, Quarteirão 2, fogo 8

Ana Garcia de Assunção, preta, livre, 69 anos, viúva, lavradora

30 escravos

 

          Era moradora na Fazenda do “Xavier” e se apresentaram nos inventários os filhos:

1-1 Ana da Silva Cintra, nascida por 1782, em 1834 estava casada com Francisco Rodrigues de Souza, falecido entre 1834 e 1836

Entre seus filhos:

1-1-1 José de Mattos Loures, assina pela mãe no inventário de Ana Garcia de Assunção. Em 1828 pediu dispensa para se casar com Ana Nicesia Silva Cintra (1-2-2).

Processo Matrimonial - Aiuruoca-MG, Livro Misto 1826-1829

Oradores: Jose de Mattos Loures e Ana Nicesia da Silva Cintra

Data: 1828 (16 de abril de)

Impedimento:

Q. João da Silva Cintra é irmão de Ana da Silva Cintra de quem provem o orador; daquele João a oradora ficando consanguineos em 2º grau da linha transversal igual.

Porque Capitão Jose da Silva Cintra era irmão de Ana Maria, daquele Jose proveio Ana da Silva e desta o orador; e desta Ana Maria proveio Ana Esmeria e desta a oradora, ficando 2ª vez consanguineos em 3º grau da linha transversal.

Testemunhas:

1ª - Ten. Jeronimo de Arantes Marques, homem branco, solteiro, natural e morador nesta freguesia aonde vive de negocio, de idade de 40 anos.

2º - Antonio Teodoro de Araujo, branco, solteiro, natural da fregusia de Gurapiranga e morador nesta ha mais de vinte anos aonde vive de Farmacia e Medicina pratica, de idade de 42 anos

Em 1840 moravam em São José do Favacho, ele com 37 anos e ela 25.

Censo Favacho 1840, fogo 22

Jose de Matos Loires, branco, 37 anos, casado;lavoura

Ana Cintra, branca, 25 anos, casada

18 escravos

 

1-2 João da Silva Cintra, falecido com testamento aos 24-11-1834 e inventariado em 1835 (inventário neste site), casado com Ana Esméria de Jesus, filha de Ana Maria da Cruz irmã do Capitão José da Silva Cintra pai de João

Aiuruoca, MG Igreja N Sra da Conceição obitos - aos 24-11-1834 faleceu de idade maior de 40 anos com seu solene testamento abaixo transcrito, João da Silva Cintra casado com Ana Esmeria; no dia 25 se lhe disseram duas missas de corpo presente; jaz dentro desta matriz.

Copia do Testamento de João da Silva Cintra.

(...) eu João da Silva Cintra, f.l. do falecido Cap. Jose da Silva Cintra e D. Ana Gracia da Assunção, n/b e morador nesta freguesia de Aiuruoca  faço o meu testamento na forma seguinte:

Testamenteiros em 1º lugar a m/mulher Ana Esmeria, em 2º lugar a meu filho João da Silva, e em 3º a meu genro Jose de Mattos Loures.

Declaro que sou cc Ana Esmeria de quem tenho três filhos: João = Maria, cc Antonio Joaquim Pinheiro = e Ana cc Jose de Mattos; estesz são os herdeiros das duas partes da minha meação.

Encomenda missas. Legados: a meu filho João uma escrava crioula . Deixo o remanescente da minha terça para minha mulher.

Fazenda do Xavier 25 de Fevereiro de 1834 assino a rogo do testador João da Silva Cintra, Domingos Theodoro de Azevedo.

Segue-se aprovação.

Registro a 25-11-1834. 

      Censo Serranos, 1831, quarteirão 2, fogo 12

João da Silva Cintra. Preto , livre, 48 anos, casado, lavrador;

Ana Esmeria, preta livre, 36 anos, casada;

João da Silva Cintra, preto, livre, 21 anos, solteiro;

Maria Esmeria, preta, livre, 14 anos, solteira;

27 escravos

 

      Declarou em testamento os três filhos:

1-2-1 João da Silva Cintra, nascido por 1810. Morador em Ouro Fino quando pediu licença para se casar em 1839/1840 com Maria Ermelinda da Anunciação, filha de Antonia Maria do Carmo 1-5 abaixo, dispensados de duplo impedimento de consaguinidade.

Processo de dispensa de impedimentos - livro mixto de Aiuruoca, MG 1839-1840

Oradores: João da Silva Cintra e Maria Ermelinda da Anunciação

O Capitão Jose da Silva Cintra era irmão de Ana Maria da Cruz mãe de Ana Esmeria e esta do orador; e por isso primos em segundo grau

O falecido João da Silva Cintra pai do orador era irmão de Antonia Maria mãe da oradora e por esta parte primos em terceiro grau igual.

Testemunhas : Joaquim Manoel do Nascimento Villela/ Domingos Villela dos Reis

O orador natural de Aiuruoca possui terras de cultura e escravos na Freguesia de Ouro Fino. A oradora vive com seus pais em Aiuruoca, de idade 16 anos.

1-2-2 Ana Nicesia Silva Cintra, nascida por 1815, casada com José de Mattos Loures, 1-1-1 supra.

1-2-3 Maria Esméria de Jesus, nascida por 1817, casou com Antonio Joaquim Pinheiro.

 

1-3 Domingos da Silva Cintra, nasceu por 1789, casou com Iria (Moreira) Garcia do Espírito Santo.

Censo São Vicente 1831, fogo 116

Domingos da Silva Cintra, branco, 41 anos, casado, lavrador,

Iria Moreira Garcia, branca, 33 anos, costureira;

Ana, branca, 10 anos,

Iria, branca, 9 anos;

Jose, 7 anos;

Pedro, 5 anos;

Teresa, branca, 1 ano

23 escravos

 

Censo São Vicente 1838, quarteirão 5, fogo 13;

Domingos Silva Cintra, 50 anos, Fazendeiro;

Iria Maria Garcia, 40 anos;

Pedro de Alcântara, 8 anos;

Domingos Silva Junior, 5 anos;

Teresa da Silva, 6 anos;

Maria Umbelina, 4 anos;

Francisca da Silva, 3 anos

29 escravos

 

          Entre seus filhos:

1-3-1 Ana Teresa Silva Cintra, nascida por 1818, casou em 19-09-1838 com Lucindo Silva Braga, filho natural de Luzia Moreira. Ana Tereza foi afilhada de Tereza Romana da Silva e recebeu desta doações por escritura pública. (testamento de Tereza Romana)

 

Censo São Vicente 1838, quarteirão 5, fogo 14

Lucindo Silva Braga, branco, 30 anos, casado, ferreiro

Ana Teresa, branca, 20 anos, casada, costureira.

2escravos

 

(digitação e revisão de Sergio Lane de Mello disponib. por Marcos Paulo Souza Miranda) Igreja Matriz de Nossa Senhora do Porto - Andrelândia MG, Lv. 1º de Casamentos, fls 39 A 19 de 7br.o 1838 em Caza de Dom.os da S.a Cintra as tres horas da tarde, preced.as as formalid.es legais, e em prezença das Testem.as Domingos Theodoro d'Azevedo, e Fran.co Joze Guim~ recebi em Matr.o os Contrahentes Lucinda da S.a Braga, f.o n.al de Luzia Mor.a, natural do Rio das mortes, freg.a do Cajurú: com Anna Thereza da S.a Cintra, f.a leg.a de Dom.os da S.a Cintra, e Iría Garcia do Sp.to S.to de q~ p.a constar fis este assento.

O Vig. Fran.co J.e de Sz.a Montr.o

 

Foram pais de, e.o.:

1-3-1-1 Eleuteria Lucinda da Silva Cintra aos 31-08-1857 casou com Bernardo Pereira da Silva, filho de Jose Joaquim Pereira e Maria Jacinta

S. Vicente de Minas, MG - Igreja S. Vicente Ferrer - aos 31-08-1857 em casa de D. Teresa Romana da Silva e test.: Antonio da Silva Cintra e Pedro de Alcantara da Silva Cintra. Bernardo Pereira da Silva, f. Jose Joaquim Pereira e Maria Jacinta = cc Eleuteria Lucinda da Silva Cintra, f. Lucindo da Silva Braga e Ana Teresa da Silva Cintra,

1-3-2 Iria Silva Cintra, nascida por 1822, casou em 19-09-1838 com João Evangelista da Silva Cintra.(1-6-7 abaixo). Ali a geração.

 

1-3-3 Domingos, batizado aos 16-05-1829

Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG -- batismos - aos 16 maio 1829 oratorio Boa Vista, DOMINGOS, f.l. de Domingos da Silva Cintra e Iria Maria Garcia, padr.: João Garcia do Espirito Sancto e Theresa Romana da Silva.

 

1-4 Teresa Maria de Jesus, nasceu por 1787. Casou com Antonio Joaquim Pereira, filho do Alferes Bento José Pereira e Teresa Umbelina de Jesus. Família “Bento José Pereira”.

          Antonio faleceu em 23-09-1822 com testamento e foi sepultado em Aiuroca, sem geração:

B7: Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG, matriz - aos 23 setembro 1822, c/test., quadragenario, Antonio Joaquim Pereira cc. Theresa Maria de Jesus.

F. leg. de Bento Jose Pereira e The--- Umbelina de Jesus, n. e bat. na freg. da Conceição de Prados. Cc. Theresa Maria de Jesus, f.leg. do cap. Jose da Silva Cintra e Anna Garcia da Assunção; não temos filhos.

testamenteiros: 1- m/mulher Theresa Maria de Jesus; 2- meu sogro, dito cap. Jose da Silva Cintra; 3-m/irmão Luis Jose Pereira.

 

          Em 1831 morava em Serranos com seu segundo marido João Pedro da Costa Guimarães, já com dois filhos. Teresa foi inventariada em 1856 no Engenho da Prata por seu viúvo deixando entre seus bens terras na Fazenda Xavier e do Paiol (inventário neste site).

Censo Serranos 1831. quarteirão 2, fogo 10

João Pedro da Costa Guimarães, branco, 37 anos, lavrador;

Teresa Maria. Preta, livre, 43 anos, casada;

Jose, preto livre, 5 anos;

João, preto livre, 2 anos;

Ana, preta livre, 23, viúva;

Francisca, preta livre, 50 anos, viúva

26 escravos

 

          Filhos que se apresentaram:

1-4-1 Jose Miguel, casado com Belizandra Ambrozina de Guimarães; (comparar com 1-5-3 abaixo).

1-4-2 João Pedro, batizado em maio de 1829. Casado com Bárbara Virginia da Silva Cintra. No testamento de Teresa Romana da Silva Miranda, de quem foi legatário, comparece como João Pedro Celestino da Costa.

Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG --  batismos fls. 433 aos --- maio 1829 oratorio da Boa Vista, JOÃO, f.l. de João Pedro da Costa Guimarães e Theresa Maria de Jesus, bat. em perigo por Francisco Jose de Guimarães o qual assistiu como padrinho e Anna Garcia da Assumpção.

 

1-5 Antonia Maria do Carmo, nascida por 1791, casou com Francisco José Guimarães;

Censo Serranos 1831 quarteirão 2, fogo 7

Francisco Jose Guimarães, branco, 40 anos, casado, lavrador;

Antonia Maria do Carmo, preta livre, 40 anos, casada, costureira;

Jose Francisco, preto livre, 21 anos, solteiro, tropeiro;

Ana Francisca, preta livre, 18 anos, solteira;

Maria, preta livre, 6 anos;

15 escravos

Entre seus filhos:

1-5-1 Ana, batizada aos 07-02-1815 na Capela do Favaxo.

Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG - batismos - aos 07 fev 1815 cap. Favacho, f. Baependi, Anna, f.l. de Francisco Jose Guimarães e de Antonia Maria do Carmo, padr.: Joze Antonio Dinis Junqueira e Michela Emerenciana, o padrinho da freg. de Carrancas e os mais desta.

1-5-2 Cândida, batizada aos 07-09-1822

Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG - fls. 197v., aos 07 set 1822 oratorio do Bom Fim da Boa Vista, desta freguesia, Candida, f.l. de Francisco Jose Guimarães e Antonia Maria do Carmo; padar.: cap. Jose da Silva Cintra e s/m Anna Garcia da Assumpção.

1-5-3 Belizandra, aos 08-01-1832

Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG --  batismos -. aos 8-1-1832 BELIZANDRA, f.l. de Francisco Jose Guimarães e d. antonia Maria do Carmo, padr.: João Pedro Denis Junqueira e d Helena Constança Junqueira.

1-5-4 Maria Ermelinda da Anunciação, em 1839, com 16 anos, obteve dispensa para se casar com João da Silva Cintra 1-2-1 acima

 

1-6 Antonio da Silva Cintra, nascido por 1797, sepultado em 13-01-1862, com testamento redigido aos 27-11-1861 na Fazenda Cafundão. Casou com Maria Jacinta do Nascimento falecida com testamento redigido na mesma fazenda aos 21-9-1859 e inventariada em 1861 (inventário neste site). Em seu testamento Antonio declarou ter tido diversos filhos com diferentes mulheres, aos quais legou sua terça, no caso de serem excluídos da herança.

Censo Serranos, 1831, quarteirão 2, fogo 9

209-Antonio da Silva Cintra, preto, livre, 34 anos, solteiro, lavrador

18 escravos

 

Maria Jacinta do Nascimento. Nascida e bat em Baependi, filha natural de Jacinta Mª já falecida, hoje c.c. Antonio da Silva Cintra com quem em solteira tive um filho de nome João, que vive ainda e que ficou legitimado pelo casamento.

Meu corpo será sepultado na Capela do favaxo.

Testamenteiros em 1º meu filho João Evangelista da Silva Cintra, em 2º meu marido Antonio da Silva Cintra, em 3º a Pedro de Alcantara da Silva Cintra.

Legados:

- a meu irmão Feliciano 400$000 rs

-  a meu irmão Joaquim Antonio 100$000 rs

- a minha afilha da Maria, filha de Jose Fran.co Gui--- 200$000 rs.

- a minha neta Ilidia mulher de Pedro de Alcantara uma escrava...

Deixo á minha neta Maria filha de meu filho João Evangelista...

Ao meu neto Antonio...

Fazenda do Cafundão, 21-9-1859

 

S. Vicente de Minas - Igreja S. Vicente Ferrer aos 29-11-1859 sep dentro da capela S. Jose do Favaxo D. Maria Jacinta do Nascimento mulher de Antonio da Silva Cintra, de um cancro, de idade 52 anos.

 

Antonio da Silva Cintra, natural de São Vicente Ferrer e meus pais falecidos.

Fui c.c. Maria Jacinta do Nascimento, já falecida. Com um filho, João Evangelista da Silva, legitimado pelo matrimonio subsequante.

Deixou 500$000 ao irmão Domingos da Silva Cintra.

Testamenteiros pela ordem:

Francisco Gonçalves Penha

Casemiro Villela de Andrade

O filho João Evangelista da Silva

“Declaro que no estado de solteiro e antes do meo casamento, tive alguns filhos e de mulheres solteiras os quais entraram em herança com meo herdeiro ... se o Direito os excluir os nomeio herdeiros de minha terça que são:

-Isméria Fortunata m--- (canto dobrado da folha, deve ser mulher) de Joaquim Antº de Almeida e filha de Joana de Tal

- Porcina e Gabriel, irmãos, filhos de Venancia Garcia, aquela c.c. Francisco Braga e este com Cândida de Tal

- José Joaquim c.c. Paula de tal e filho de Joana Felipa

- Alexandre Antonio da Sª c.c. Maximiniana de tal e filho de Felipa

- Honório Antonio da Silva c.c. Leocadia Deolinda da Sª.

Cafundão, 27-11-1861

 

S. Vicente de Minas - Igreja S. Vicente Ferrer aos 13-01-1862 sep. na capela de S. Jose do Favaxo Antonio da Silva Cintra; morreu hidrofico.

 

Filhos de Antonio segundo seu testamento:

1-6-1 Isméria Fortunata (mulher) de Joaquim Antonio de Almeida

1-6-2 Porcina (ou Policena?), filha de Venância Garcia, casada com Francisco Antonio Braga, filho natural de Ana Garcia

A vinte oito de novbr.o 1835 na Capela do Sp.to S.to de Carr.as recebi em Matr.o as duas e meia horas da tarde, e abençoei os Contrahentes Fran.co An.to Braga f.o n.al de Anna Garcia da Freg.a do Cajurú, e Policena Maria Garcia, filha n.al de Venancia Maria desta Freguesia, em prez.ca das Testem.as Joze Garcia do Sp.to S.to, e Miguel Garcia Duarte, do Cajurú, cujo casam.to foi celebrado p.r palavras de prezente.

 

Francisco Antonio Braga faleceu em 1865 na Fazenda do Cafundão, foi inventariante a viúva. Compareceram em seu inventário (neste site) nove filhos.

1-6-2-1 Francisco Braga do Espírito Santo, casado e morador no termo.

1-6-2-2 José Braga da Silva, solteiro com 24 anos, no Termo.

1-6-2-3 Antonio Gabriel Braga, casado, no termo. Antonio Braga da Silva aos 08-02-1864 casou com Ana Cândida de Jesus, filha do falecido Gabriel da Silva e Prudenciana da Conceição.

S. Vicente de Minas, MG - Igreja S. Vicente Ferrer - aos 08-02-1864 Antonio Braga da Silva, f.l. Francisco Antonio Braga e Porcina da Silva Cintra = cc Ana Candida de Jesus, f.l. Gabriel da Silva, falecido e Prudenciana da Conceição. Ambos todos desta freguesia

1-6-2-4 Cândido da Silva Braga, solteiro, com 17 anos; Em 1867 estava casado.

1-6-2-5 Carolina ...(?)... da Silva, solteira com 22 anos em 1871.

1-6-2-6 Maria Venância da Silva, casada com Jose Joaquim de Almeida, no termo.

1-6-2-7 Demetildes Purcina da Silva, solteira, com 18 anos em 1871.

1-6-2-8 Pedro, com 11 anos em 1871.

1-6-2-9 José, com 9 anos em 1871.

 

1-6-3 Gabriel Silva Cintra, casado com Cândida de Tal, também filho de Venância.

1-6-4 José Joaquim da Silva Cintra, casado com Paula de Tal, filho de Joana Felipa.

1-6-5 Alexandre Antonio (ou Alexandre José da Silva como aparece em declaração no inventario de Francisco Correa Nunes), casado com Maximiniana de Tal, filho de Felipa.

1-6-6 Honório Antonio da Silva, casado com Leocadia Deolinda da Silva.

1-6-7 João Evangelista da Silva Cintra, nascido em São Vicente Ferrer, filho natural de Antonio e Maria Jacinta, legitimado mais tarde pelo casamento dos pais. Casou-se aos 19-09-1838 com Iria da Silva Cintra (1-3-2 acima),

(digitação e revisão de Sergio Lane de Mello disponib. por Marcos Paulo Souza Miranda) Igreja Matriz de Nossa Senhora do Porto - Andrelândia MG, Lv. 1º de Casamentos, fls 39 A 19 de 7br.o 1838 em Caza de Domingos Cintra as tres horas da tarde, e em prezença das Testemunhas Fran.co Machado de Azevedo da Freg.a de Carr.as, e Fran.co Joze Guim~ da de Aiuruoca, preced.as as formalid.es legais, recebi em Matr.o os Contrah.es João Evangelino da S.a Cintra, filho natural de Maria Jacinta, e Iria da S.a Cintra, f.a leg.a de Dom.os da S.a Cintra, e Iria Garcia do Spirito Sancto, e lhes dei as bençãos de que para constar fis este assento.

O Vig. Fran.co J.e de Sz.a Montr.o

 

         João Evangelista faleceu aos 21-02-1878 com testamento redigido em maio de 1878, onde declarou seis filhos, sendo três já falecidos: Maria, Pedro e José e vivos os três abaixo (inventário neste site)

1-6-7-1 Maria Jacinta da Silva, falecida antes da abertura do inventário paterno, foi casada com João Fernandes Costa (ou da Silva), deixou o filho José, com 7 anos em 1878.

1-6-7-2 Ilidia Evangelina da Silva, (Iidia da Silva Cintra) casou com Pedro de Alcântara da Silva Cintra. Tiveram pelo menos a filha Hermengarda, legatária do avô materno.

1-6-7-3 Antonio Canuto da Silva.

 

2- João Garcia do Espírito Santo, filho legitimado. Recebeu sesmaria em 20 de julho de 1785, nas “Cabeceiras do Córrego da Prata” confrontando com Luis Alves Esteves, Jerônimo de Andrade Brito e Domingos Carvalho da Cunha (concessão da sesmaria neste site)

          Casou com Teresa Romana da Silva, filha natural de Luiza da Silva Miranda e Antonio Pereira Lopes, dispensados do impedimento de afinidade ilícita:

www.familysearch.org (record search pilot)

Dispensas matrimonias livro misto 1802-1861 Aiuruoca

João Gracia do Espirito Santo e Teresa Romana da Silva

Aos 16-11-1815 neste arraial de S. Vicente de Aiuruoca petição dos oradores: João Gracia do Espirito Santo, f. legitimado de Diogo Garcia e Antonia Domingas da Ressurreição, e Teresa Romana da Silva f. natural de Antonio Pereira Lopes [cortado] de Luiza da Silva de Miranda. Batizados na vila de S. João del Rei onde mora a contraente e o contraente nesta freguesia

Querem casar João Garcia do Espirito Santo, f.l. Diogo Garcia e Antonia Domingas da Ressurreição, n/b na cap. da Madre de Deus filial da matriz de S. João del Rei e de presente assistente na freg. da Aiuruoca = e Teresa Romana da Silva, filha de Luiza da Silva de Miranda, n/b na apela de Santo Antonio do Rio das Mortes pequeno filial da matriz de S. João del Rei onde é moradora (...).

No Livro de batizados desta freguesia, digo Livro dos Suplementos a f 21: Aos 22-05-1816 em minha casa me apresentou uma atestação do Reverendo Vigario de Aiuruoca Jose de Abreu Silva que dizia ter ouvido o Cap. João Luiz Gonçalves que lhe disse debaixo de juramento fora padrinho de João Garcia, f.l. de Diogo Garcia e de Antonia Domingas da Ressurreição, batizado na capela da Madre de Deus filial desta matriz de S. João el Rei, pelo Padre Matias a cincoenta e seis anos mais ou menos e que foi madrinha Julia Maria da Carid.e e por não se achar este assento o lancei neste suplemento.

No Livro da capela de Santo Antonio do Rio das Mortes [----] aos 21 dias [sem continuação]

 

Testemunhas:

O Cap. Jose da Silva Cin[cortado] me depos que seu filho João e sobrinho carnal do contraente teve copula com a contraente Teresa Romana (...) Aiuruoca 07-02-1816

 

Depoimento dos oradores:

João Gracia do Espirito Santo, f.l. Diogo Garcia e Antonia da Ressurreição, n/b na freg. de S. João del Rei e assistente nesta da Aiuruoca - impedimento de copula ilicita.

Teresa Romana da Silva

 

          Viúva, Teresa comparece no censo de 1831 com 50 anos declarados e no censo de 1839 com 60 anos:

Censo São Vicente 1831, fogo 121

Teresa Romana da Silva, branca, 50 anos, viúva, lavoura;

Ana Garcia, branca, 34 anos, solteira

17 escravos

 

censo S. Vicente (Turvo) 28-01-1839- 5º Quarteirão, 12

Tereza Romana de Silva, Branco,60 viuva,lavoura

16 cativos

 

          Teresa Romana faleceu em 26-06-1864 com Testamento redigido na Fazenda do Paiol aos 14-05-1862 e foi inventariada no mesmo ano (inventário neste site). Declarou não ter tido filhos deste casamento e fez legados a sobrinhos e afilhados:

Lucindo da Silva Braga, casado com Ana Teresa (afilhada) 1-3-1 supra.

João Pedro Celestino da Costa casado com Bárbara Eugenia da Silva Cintra 1-4-2 supra

Pedro de Alcântara Silva Cintra, casado com Elidia da Silva Cintra 1-6-1-4 supra.

Maria Joaquina da Silva (sobrinha), casada com João Garcia.

Eleuteria Silva Cintra,( sobrinha) casada com Bernardo José Pereira.

Fortunata e Bárbara (afilhadas) e filhas de “meu irmão Antonio da Silva Couto”- família “Cunha Viegas”.

 

(RMJ) Igreja  São Vicente de Ferrer (São Vicente de Minas, Minas Gerais), Tereza Romana da Silva test.

Filha natural de ----za da Silva de Miranda.

Natural da capela do Rio das Mortes pequeno.

Foi c.c. João Garcia do Espírito Santo já falecido, sem filhos.

Deixou por herdeiro Pedro de Alcântara da Silva Cintra, c.c. Ilidia da Silva Cintra.

Testamenteiros: - Pedro de Alcântara da Silva Cintra - Francisco Antonio Villela - Felisberto Luiz Gonçalves

Confirmou as doações que havia feito por escritura pública a Lucindo da Silva Braga, c.c. Ana Tereza, sua afilhada.

Idem a João Pedro Celestino da Costa, c.c. Bárbara Eugenea da Silva Cintra

À sobrinha e afilhada Maria Joaquina da Silva, c.c. João Garcia

Deixa a Eleutéria (?) c.c. Benvindo José Pereira a escrava Tereza.

Às afilhadas Barbara e Fortunata, filhas de meu irmão Antonio da Silva Couto, 400$000 a cada.

"Declaro que a doação de onze alqueires e meio de campo e mato que fiz à minha sobrinha e afilhada Maria Joaquina da Silva foi com a condição de não v--------- de necessidade os obrigarem a vender seja ---- meo afilhado Pedro de Alcântara da Silva Cintra ou a Bernardo José da Silva Cintra ou a Lucindo da Silva Braga"

Deixou legados a Tereza e a --- filhos de João Celestino da Costa e Bárbara Eugenea da Silva Cintra.

Fazenda Paiol, 14-05-1862