PROJETO COMPARTILHAR
Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira
MANOEL NUNES DA COSTA
Testamento
Museu Regional de São João del Rei
Tipo de Documento: Testamento
Ano: 1828
Caixa: 34
Testador: Manoel Nunes da Costa
Testamenteiro: Manoel de Sousa Resende
Local: São João del Rei
Transcrito por: Edriana Aparecida Nolasco a pedido de Alda Câmara Bueno de Moraes
fls. 03
Diz o Capitão Manoel de Souza Resende, testamenteiro de Manoel Nunes da Costa do Termo de Tamanduá, que para dar conta da testamentária (...).
fls. 04 - Testamento
Eu Manoel Nunes da Costa estando em meu perfeito juízo e entendimento determino fazer o meu solene TEstamento na forma seguinte:
(................)
Sou natural da Aplicação de São João Batista Termo da Vila de São José Freguesia de Santo Antonio da mesma Vila, filho legítimo do falecido Manoel Nunes da Costa e Ana Maria do Nascimento.
No estado de solteiro tive uma filha natural de nome Severina, filha natural de Benedita de Tal, solteira, a qual filha se acha casada com Felis Moreira e Maia, e hoje assistente no Sacramento Freguesia e Julgado do Desemboque, e por isso a constituo herdeira das duas partes de meus bens junto com os meus herdeiros que hei de declarar.
Fui casado a face eclesia com Ana Francisca da Conceição de cujo matrimônio tivemos os filhos seguintes: Camilo = Maria, falecida, casada com Manoel José Ferreira de que lhe ficaram seus filhos Maria e Felícia; = Felícia, casada com o Alferes Antonio Lopes de Araújo; = Serafim = Luís = Manoel Nunes = Manoel Luís = Francisco = Ana = Josefa = aquela casada com Joaquim Antonio de Araújo e esta com Jose Joaquim da Silva, os quais instituo por meus herdeiros com aquela primeira nomeada,
Instituo por meus Testamenteiros em primeiro lugar a minha mulher Ana Francisca da Conceição, segundo o Capitão Manoel de Souza Resende, meu compadre; em terceiro a meu filho Camillo Nunes da Costa (...).
Sou professo na Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora do Monte do Carmo da Imperial cidade do Ouro Preto, em cujo Hábito serei amortalhado e sepultado na Matriz desta vila onde sou morador ou onde for o meu falecimento (...)
(................)
Meu testamenteiro dará de esmola a minha enjeitada Efigênia, parda, cinquenta mil réis (...).
Deixo de esmola a minha afilhada Ana, filha de minha filha Felícia, vinte mil réis.
Deixo ao meu afilhado Hilário, filho de meu filho Camilo, vinte mil réis de esmola (...).
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22 de Setembro de 1825
fls. 06
Aos 28 dias do mês de SEtembro de 1825 anos, foi aberto este Testamento com que faleceu da vida presente o Alferes Manoel da Costa Nunes (...).
fls. 11
Diz José Joaquim da Silva por cabeça de sua mulher Josefa Nunes da Conceição que no Testamento com que faleceu o Alferes Manoel Nunes da Costa, pai da mesma (...).
fls. 12
Diz Camilo Nunes da Costa que o falecido Manoel Nunes da Costa deixou em verba de seu testamento para um seu filho de nome Ilário (...).
fls. 13
Diz Serafim Nunes da Costa, que o falecido seu pai Manoel Nunes da Costa (...).
fls. 16
Diz o Aferes Antonio Lopes que o falecido Manoel Nunes da Costa, deixou em verba de seu Testamento a quantia de vinte mil réis para uma filha do Suplicante por nome Maria (...).
fls. 17
Diz Dona Ana Francisca da Conceição que o falecido seu marido (...) deixou em seu Testamento uma esmola (...) para uma enjeitada por nome Efigênia, de idade de treze anos, que tem em sua companhia (...).