PROJETO COMPARTILHAR
Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira
Família “Bento da Costa Preto” Cap. 7º, neste site.
MANOEL MENDES DA SILVA
Testamento
Museu Regional de São João Del Rei – Livro de Testamento numero 21 fl 65
Testador: Manoel Mendes da Silva
Testamenteiro: Antonio Francisco da Silva
Data – escrito em 23/01/1816
Local – Paragem das Pitangueiras do pé do morro ;Freguesia de Pouso Alto Termo da Vila de Baependi .
Anotações: Moacyr Villela
TESTAMENTO – trechos
...sou filho legitimo de Antonio Mendes da Silva e de sua mulher Inácia Pedrosa de Brito já falecidos, natural e batizado na Freguesia de Pouso Alto, sou viúvo da minha falecida mulher Bárbara Vieira da Silva de cujo matrimonio tivemos 8 filhos a saber: Antonio, Ana, Maria, Jose, Francisca, João, Joaquim e Manoel, que todos se acham falecidos exceto Jose Vieira que se acha vivo em minha casa e um neto por nome Jose Antonio filho do falecido meu filho Manoel. Aos dois nomeio meus herdeiros legítimos e universais.
Quero ser sepultado na Capela do Capivari
Declaro que devo a Joaquim Gonçalves filho do Capitão Pedro Francisco Gonçalves 6 arrobas de açúcar e ¾
Devo ao Capitão Antonio Barroso 5 oitavas;
Tenho um credito do qual é devedor João Rodrigues da Fonseca;
Devo ao Guarda Mor Antonio Ribeiro de Carvalho 30.000 que tomei para comprar um pedaço de terra que verte para o Bonsucesso
Devo 4 missas na Capitania de São Paulo pela alma do falecido Francisco Gonçalves de Carvalho .
Aos herdeiros do falecido Francisco Rodrigues Lima, 23.300
A minha sobrinha Genoveva, 10.000;
A minha neta Maria filha de meu neto Jose Antonio – 60.000
Ao meu compadre Gregório Ribeiro de Carvalho devo duas doblas.
Meus bens são esse sitio das Pitangueiras e outro sitio no Sertão do Passa Quatro do qual metade pertence a meu neto. 5 escravos.
Deixa os remanescentes da terça a Senhora Santana do Capivari.
Primeiro Testamenteiro – Antonio Francisco da Silva Vieira,
Segundo – Meu filho Jose Vieira Mendes;
Terceiro – meu neto Jose Antonio da Silva
Escrito em 23 de janeiro de 1816, a rogo, por Manoel Antonio Teixeira Pinto, tendo por testemunhas Gabriel Tomas Vilela e Joaquim Jose de Santana Rego ,
Transcrito no livro de testamentos em 23 de março de 1816