PROJETO COMPARTILHAR

Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira

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Família “Paiva” Cap. 2º, § 6º, neste site.


JOSÉ FRANCISCO DE PAIVA E SILVA
, alferes

Testamento

 

CEMEC - Campanha – Livro de Testamentos de Baependi CPA 036

Testador: Alferes José Francisco de Paiva e Silva

Testamenteiro – Joaquim Vieira da Silveira

Data – 25/03/1828- data do falecimento

Local –Vila de Baependi.

Anotado por: Moacyr Villela.

Data da Transcrição: 2007

 

Registro do Testamento com que faleceu o Alferes Jose Francisco de Paiva e Silva:

 

TESTAMENTOtrechos

 

...Filho legitimo de Jose de Paiva e Silva e de Isabel Nunes de Siqueira batizado em São Gonçalo da Campanha e morador nesta Vila de Baependi. Casado com Maria de Jesus, estando gravemente enfermo...

Primeiro testamenteiro – Joaquim Vieira da Silveira;

Segundo – Capitão Antonio Jose de Carvalho;

Terceiro – meu irmão o Alferes Joaquim Severino de Paiva, todos moradores na Vila de Baependi ou seu Termo.

 

Deixo a minha irmã Escolástica Joaquina de Paiva, viúva – 400.000;

Deixo a meus irmãos Pedro Jose de Paiva, João Antonio de Paiva, Vicente Ferreira de Paiva e Antonia de Paiva – 200.000 a cada um;

Autorizo minha irmã Antonia de Paiva a receber esse legado não obstante ter casado com Joaquim Jose da Silveira que se ausentando para as partes do Sul não se tem dele a menor noticia a muitos anos;

Deixo mais a minha irmã Tomazia Antonia de Paiva casada com o Alferes Joaquim Mendes dos Santos – 100.000;

Deixo 200.000 a uma menina branca de nome Carolina que esta em casa do Alferes Francisco Inácio de Melo e que foi exposta em casa do Capitão Antonio Jose de Carvalho;

Declaro que me acho a muitos anos divorciado de minha mulher Maria de Jesus por sentença e fizemos nossa partilha ou separação nos poucos bens que então tínhamos, por escritura publica, no cartório do Capitão João Crisostomo da Fonseca Reis hoje falecido... Meu testamenteiro deve usar essa escritura se aquela minha mulher tentar participar nos bens deste inventario cujos foram adquiridos sem o concurso dela.

Não tenho herdeiro forçado e instituo por herdeiro depois de satisfeitos meus legados a um menino de nome Francisco Albino (?) de Paiva, branco que foi exposto em minha casa. Isso pelo amor que lhe tenho e não é meu filho, pois nunca o reconheci por tal.

 

Escrito a rogo pelo vigário Domingos Rodrigues Afonso na Vila de Baependi em 10 de março de 1828