PROJETO COMPARTILHAR

Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira

www.projetocompartilhar.org

 

 

Antonio da Costa e Silva, filho natural do Capitão José da Silva Santos e Joana Maria de São José, neto paterno de Domingos da Silva dos Santos e Antonia da Encarnação Xavier.

Família “Os Rodrigues Dantas e os Silva Xavier”, neste site.

 

ANTONIO DA COSTA SILVA

Testamento

 

Museu Regional de São João del Rei

Tipo de Documento: Testamento

Ano: 1841

Caixa: 123

Testador: Antonio da Costa Silva

Testamenteira: Clara Maria de Assunção

Local: São João del Rei

Nº de Páginas: 50

Transcrito por: Edriana Aparecida Nolasco a pedido de Regina Junqueira

 

fls. 05 - Testamento

 

Em nome de Deus. Amém.

Eu Antonio da Costa Silva, católico romano, estando doente de cama mas em meu perfeito juízo faço este meu Testamento na forma seguinte:

Sou natural desta Freguesia de São João del Rei, filho natural do falecido Capitão José da Silva Santos e Joana Maria de São José tambem falecida; sou casado com Clara Maria de Assunção da qual tenho uma filha ainda menor de nome Antonia.

Quero sejam meus Testamenteiros em primeiro lugar a dita minha mulher Clara, em segundo lugar a Manoel Lourenço de Mesquita, e em terceiro lugar a Justiniano José Florêncio (...).

Meu corpo será amortalhado em um lençol e sepultado no Cemitério da Matriz desta vila (...).

(..............)

No estado de solteiro tive um filho de nome Silvério que é escravo de Dona Joaquina de Lara, e mais assim como tenho uma filha de nome Rita, escrava que foi de Ignacio Ribeiro, e hoje se acha casada e mora na mesma casa de Ignacio Ribeiro, tanto esta como aquele dito Silvério entrarão na parte da minha meação por terem tidos antes do meu casamento.

Declaro que fui Feitor da Casa do Pombal muitos anos, consta dos meus assentos pela porção de cinquenta oitavas anual, e só recebi para esta conta duzentos e vinte mil réis entrando nesta quantia um crioulo de nome Anastácio, recebidos em cem mil réis e o mais que me restarem justas as contas minha Testamenteira cobrará sem contenda de justiça podendo ser seu herdeiro em igual parte com os filhos legítimos de meu pai em todos os bens partilhados; e só recebi o que me tocou em escravos o crioulo Anastácio, logo que me casei o dei a minha mulher e não entra na conta dos meus bens.

(........)

Declaro que depois de pagas as minhas dívidas e cumpridos os meus legados deixo os remanescentes de minha terça a minha mulher Don Clara por me ter feito muito boa companhia.

(.............)

(...) e por não poder escrever roguei ao Reverendo Joaquim José de Souza Lira que este por mim escrevesse (...).

(..........)

Vila de São João, 12 de Abril de 1831

Antonio da Costa Silva

 

fls. 07 - Abertura

Aos dez dias do mês de Maio de mil oitocentos e trinta e um nesta vila de São João del Rei (...) foi aberto o presente Testamento do Testador Antonio da Costa Silva (...).